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Tarefa 4.2 Envio de arquivo

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Disciplina: PRR - Citopatologia não Ginecológica. 
 
Identificação da tarefa: Tarefa 4.2 - Envio de Arquivo. 
 
Pontuação: 05 Pontos. 
 
 
TAREFA 4.2 
 
 
De acordo com o material disponibilizado na Unidade IV, responda. 
 
1. Quais são os parâmetros que devem ser avaliados na execução do 
espermograma. 
R:Avaliação de Espermograma 
O espermograma ou análise do sêmen é, até hoje, o mais importante exame para 
averiguar a capacidade reprodutiva dos homens, pois avalia de uma só vez a quantidade 
e, de certa forma, a qualidade do espermatozoide para fertilizar um óvulo. 
Sua execução é muito simples e a Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou 
alguns critérios no ano de 2010 para uma correta análise. A coleta do sêmen é realizada 
por masturbação e recomenda-se que o homem fique de 03 a 05 dias em abstinência 
sexual, embora diversos estudos já tenham demonstrado que a variação na concentração 
dos espermatozoides ou de sua motilidade e/ou forma varie pouco, se este período não 
for adequadamente seguido. 
O sêmen passará por dois tipos de análise: uma a “olho nu” (macroscópica) e a outra 
feita por meio de microscópios (microscópica). Os dados encontrados podem, inclusive, 
ajudar a diagnosticar as possíveis causas da infertilidade masculina e trabalhar como 
complemento em determinar a infertilidade do casal. Os parâmetros utilizados pelo 
Grupo Huntington são os mesmos recomendados pela OMS. 
Abaixo, um quadro informativo com os parâmetros analisados no espermograma e os 
valores de referência com descrições explicativas sobre cada item: 
Análise Macroscópica 
Parâmetros analisados Descrição Valores de referência 
Cor e aspecto Apresentação da amostra 
pode variar de acordo 
com a concentração e 
elementos presentes na 
amostra. 
Branco opalescente 
Tempo de liquefação Tempo gasto para a 
amostra do material se 
tornar líquida completa. 
≤ 60 minutos 
Análise Macroscópica 
Volume em mililitros 
(ml) 
Volume total ejaculado. ≥ 1,5 ml 
Viscosidade Este parâmetro pode 
variar entre normal ou 
aumentada. 
Normal 
pH pH do líquido seminal 
apresenta-se básico. 
≥ 7,2 
Análise Microscópica 
Parâmetros analisados Descrição Valores de referência 
Concentração por ml Quantidade de 
espermatozoides por ml. 
≥ 15,0 milhões por ml 
Concentração total Quantidade de 
espermatozoides no 
volume total do ejaculado. 
≥ 39,0 milhões no 
ejaculado 
Motilidade progressiva 
(MP) 
Espermatozoides que se 
movem em sentido 
direcional (deslocam em 
uma direção). 
≥ 32 % MP 
Motilidade não 
progressiva (NP) 
Espermatozoides que 
movem a cauda, mas não 
se deslocam. 
40% MP + NP 
Imóvel Espermatozoides sem 
motilidade. 
 
Morfologia (ou forma): 
critérios estabelecidos 
por Kruger, chamados de 
morfologia estrita 
Análise do formato, do 
tamanho do 
espermatozoide, de sua 
cauda e a peça 
intermediária que liga estas 
porções. 
≥ 4% de ovais normais 
Vitalidade Teste utilizado para os 
pacientes que possuem 40 
% de espermatozoides 
imóveis e que nos dá a 
porcentagem de 
espermatozóides vivos na 
amostra. 
≥ 58% de 
espermatozoides vivos 
Concentração de células 
redondas 
Células indiferenciadas 
presentes na amostra e, em 
geral, representam as 
células da 
espermatogênese. 
≤ 1,0×106/ml 
Concentração de 
leucócitos 
Concentração de 
leucócitos por ml na 
amostra 
≤ 1,0×106/ml 
Ao final do exame, com a avaliação destes parâmetros, os homens são classificados 
dentro dos padrões normais ou fora deles. Na medicina reprodutiva existem 
nomenclaturas específicas para rotular a presença ou não de alterações. Assim, o 
homem cujo espermograma é normal recebe o nome de normospermia. A seguir, 
elucidamos as principais alterações mencionadas ao final de um espermograma. Vale 
lembrar que um homem pode se enquadrar em mais de uma delas. 
Dicionário Reprodutivo do Espermograma 
Hipospermia: volume de sêmen ejaculado abaixo de 1,5 ml. 
Oligozoospermia: concentração de espermatozoides abaixo de 15 milhões/ml. 
Para fins de tratamento, é subdividida em: 
Oligozoospermia leve: quando a concentração varia de 5,0 milhões/ml até 14,9 
milhões/ml. 
Oligozoospermia moderada: concentração de espermatozoides de 1,0 milhões/ml até 
4,9 milhões/ml. 
Oligozoospermia grave: concentração de espermatozoides de 0,1 milhões/ml até 0,9 
milhões/ml. 
Astenozoospermia: motilidade progressiva espermática abaixo de 32%. 
Necrozoospermia: porcentagem de espermatozoides vivos abaixo de 58%. 
Leucocitospermia: alta concentração de leucócitos na amostra seminal. 
Teratozoospermia: espermatozoides com formato perfeito abaixo de 4%. 
Azoospermia: ausência de espermatozoides no sêmen ejaculado. 
Criptozoospermia: após centrifugação de todo volume ejaculado, são encontrados 
raros espermatozoides. 
Normozoospermia: paciente sem nenhuma alteração nos parâmetros acima. 
A partir da conclusão do exame, o médico poderá prescrever exames complementares 
ao espermograma. Entre os mais frequentes, estão: 
Fragmentação de DNA – permite a identificação de áreas fragmentadas dentro do 
DNA espermático. Essa fragmentação, se alterada, pode trazer ao casal abortos de 
repetição, má qualidade embrionária ou a não gravidez. 
Espermograma sob magnificação – o espermograma pode ser realizado por 
microscópios específicos que aumentam em até 1.000 vezes a visualização do 
espermatozoide, daí o nome sob magnificação. Estes microscópios são normalmente 
utilizados para realizar o chamado super-ICSI. Através desta análise, identificamos 
outros parâmetros, sendo o principal deles a presença de vacúolos ou buracos dentro do 
espermatozoide que estão associados à piora da fertilização ou do sucesso reprodutivo. 
Nos casos de oligospermia severa, é interessante contar com este tipo de análise prévia, 
pois se pode recomendar a fertilização pela técnica do super-ICSI. 
FISH – analisa alterações no número de cromossomos presentes nos espermatozoides, 
como as dissomias (quando existem alguns cromossomos a mais) ou as diploidias 
(duplicação de todos os cromossomos no espermatozoide). 
Carga viral – utilizada para pacientes com sorologias alteradas, como HIV, Hepatite, 
HTLV, para que no dia da fertilização seja utilizado um sêmen testado previamente e 
livre de quaisquer contaminações. Este sêmen passa por um processo de centrifugação e 
lavagem, na qual é retirado todo o líquido seminal contaminado, restando apenas os 
espermatozoides. Uma vez comprovada a não infecção dos espermatozoides, elas já 
podem ser utilizadas para a fertilização. 
Congelamento seminal – utilizado para preservar a fertilidade de pacientes pré-
quimioterápicos ou de pacientes com baixa concentração de espermatozoides – neste 
caso, para garantir o material reprodutivo, caso as células eventualmente deixem de ser 
produzidas pelo organismo durante o tratamento de fertilidade. 
 
Fonte:http://www.huntington.com.br/infertilidade/infertilidade-
masculina/espermograma/

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