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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE FÍSICA FIS 122 – FISICA GERAL E EXPERIMENTAL II – E / LABORATÓRIO TURMA – T08/P16 PROFESSOR – Derick Gabriel RELATÓRIO FÍSICA PRÁTICA EXPERIMENTO 2 – PENDULO FISICO SALVADOR 2018 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: O procedimento experimental realizado foi o pêndulo físico. A haste de metal foi utilizada onde sua massa e seu comprimento foram medidos. A haste possuía furos de modo que a distância do eixo de rotação variava em relação ao centro de massa. A medida de cada furo em relação ao centro de massa está registrada na folha de dados. Em seguida a haste foi presa ao raio da roda da bicicleta, fazendo-a oscilar, medindo com um cronômetro o tempo de 10 oscilações. O período obtido com essas 10 oscilações foi dividido por 10 para obter o período equivalente a uma oscilação. OBJETIVO: executar medidas de frequências de um pêndulo físico de modo a relacioná-la com a geometria e distribuição de massa que o caracteriza TRATAMENTO DE DADOS: Os dados abaixo são referentes à haste (Pêndulo): L (Comprimento do pêndulo) = 20cm; m (Massa do pêndulo) = 128,8g; Icm (Momento de inércia do pêndulo em relação ao centro de massa) = 4,29.10³gcm. A tabela a seguir mostra os valores obtidos da distância do ponto fixo ao centro de massa do pêndulo (s), Frequência (f), Período de oscilação (T) s(cm) f (Hz) T(s) 19,0 0,91 1,10 17,0 0,93 1,08 15,0 0,96 1,04 13,0 0,98 1,02 11,0 0,99 1,01 9,0 1,01 0,99 7,0 0,95 1,05 5,0 0,86 1,16 3,0 0,70 1,43 2,0 0,58 1,71 1,0 0,42 2,40 0,0 0,00 ∞ Com os dados obtidos no experimento é possível traçar em gráficos das relações: o período de oscilação T em função da distância s (Papel milimetrado) 4 menores valores de s (que corresponde aproximadamente ao limite em que s->0). Determine, a partir do gráfico, a dependência funcional entre T e s neste limite. o valor de T² s /(4π²) em função de s² (Papel milimetrado) 1) O gráfico em papel milimetrado do período de oscilação T em função da distância s mostra que a função tem um valor mínimo e cresce quando s0 e s 2) O segundo gráfico foi feito em papel log-log e refere-se aos 4 menores valores de s e é preciso determinar a dependência em função exponencial entre T e s. 3) É possível determinar a dependência do momento de inércia do pêndulo físico em função da distância s usando o método dos mínimos quadrados. a = (∑ x)( ∑ y) - n(∑xy) (∑ x)2 - n(∑x2) b = (∑xy)( ∑x) - (∑x2)( ∑y) (∑x)2 - n (∑x2) a = b= Logo, a equação da reta da forma y=ax+b é: Agora vamos determinar a dependência do momento de inércia do pêndulo físico (Icm) em função da distância (s) e verificar se ela satisfaz o teorema dos eixos paralelos A equação geral é escrita como = as² + b , no formato de y = ax+b. Substituindo os valores de a e b, ficamos com: = O período é dado como T=2π que ao elevar ao quadrado fica: = I = (as² +b)mg Para verificar se ela satisfaz o teorema dos eixos paralelos temos que calcular o momento de inercia teórico (Ic) e o experimental (Ie). Ic = Ie = (as² +b) mg O raio de giração K é a distância do eixo a um ponto tal que, se toda a massa do corpo estivesse ali concentrada, o seu momento de inercia em relação ao eixo seria igual ao do corpo que constitui o pêndulo físico. Podemos obter K da seguinte forma: K = Assim: CONCLUSÃO Enquanto que no pêndulo simples o período é influenciado pelo comprimento do fio, no pêndulo físico a distância entre o eixo de oscilação e o centro de massa é que interfere significativamente no período de oscilação do pêndulo. Assim o pêndulo físico é um sistema mais complexo, o que pode ser constatado pela equação que relaciona o período e a distância. Verificamos que a dependência entre o período de oscilação e a distância não é linear, mas exponencial.
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