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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA - UAF DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA EXPERIMENTO FÍSICA EXPERIMENTAL I PENDULO FÍSICO Professor: Jossyl Amorim Turma: 10 Aluno: Matheus Weslley Galdino de Sena Matrícula: 121110768 CAMPINA GRANDE - PB AGOSTO – 2022 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO 5 2- MATERIAIS E MÉTODOS 6 2.1 MATERIAIS 6 2.2 MÉTODOS 6 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO 9 4- CONCLUSÃO 9 5 1- INTRODUÇÃO O pêndulo físico é um corpo rígido suspenso por um ponto, onde ele pode girar livremente em torno deste. Este experimento tem como objetivo, realizar o estudo do movimento harmônico simples de um pêndulo físico e através desse estudo, determinar o seu momento de inércia em relação ao eixo em torno do qual ocorrem as oscilações. 6 2- MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 MATERIAIS Os materiais utilizados no experimento foram: Corpo Básico; Armadores; Manivela; Pêndulo Físico; Suporte; Balança; Massas Padronizadas; Escala Milimetrada; Cronômetro; Cordão; Alfinete. Na figura 1 é visto a imagem da montagem original do experimento. Figura 1 – Montagem original do experimento. 2.2 MÉTODOS Foi medida a massa m do pêndulo físico, usando uma balança digital, e obteve-se m = 42,10 g. Em seguida, mediu-se a distância L do centro de massa do pêndulo até a sua extremidade e obteve-se o valor, L = 33,05 cm. Foi dado um leve impulso na parte inferior do pêndulo físico, que começou a oscilar e, com um cronômetro, mediu-se o tempo de 10 oscilações, e depois dividiu esta medida por 10, obtendo o período T do pêndulo físico. Esse procedimento foi realizado seis vezes. Os resultados foram anotados na Tabela I. 7 Tabela I 1 2 3 4 5 6 T(s) 1,335 1,316 1,340 1,346 1,322 1,331 O diagrama de corpo livre do pêndulo físico é o seguinte: Figura 2 – Diagrama de corpo livre. Aplicando a segunda lei de Newton ao movimento harmônico de um corpo rígido, obtém-se a equação diferencial que resulta em sua aceleração angular: −𝑚 ∙ 𝑔 ∙ 𝐿 ∙ sin 𝜃 = 𝐼0 𝑑2𝜃 𝑑𝑡 É igual a: 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 + 𝑚𝑔𝐿 𝐼 sin 𝜃 = 0 Encontrando a relação teórica entre o comprimento do pêndulo e o seu período: 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 + 𝑚𝑔𝐿 𝐼 sin 𝜃 = 0 Devido o 𝜃 ser muito pequeno, podemos considerar sin 𝜃 = 𝜃 (em radianos). Então podemos reescrever como: 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 + 𝑚𝑔𝐿 𝐼 𝜃 = 0 Cuja solução é: 𝜃 = 𝜃0 cos(𝜔𝑡 + 𝜑) Onde: 𝜃0 é o deslocamento angular máximo em relação à posição de equilíbrio; 8 𝜔 é a frequência angular do movimento periódico; 𝜑 é o ângulo de fase. Lembrando que: 𝜔2 = 𝑚𝑔𝐿 4𝜋2 𝑇2 Temos: 𝐼 = 𝑚𝑔𝐿 4𝜋2 𝑇2 9 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS A partir da Tabela I, podemos obter o desvio médio, 𝑇 = (1,332 ± 0,009)𝑠. Considerando a incerteza sobre a massa do pêndulo físico como 0,5% do valor medido, ou seja, 0,205 g e a incerteza sobre L como 0,10 cm, podemos obter, no CGS: 𝑚 = (42,10 ± 0,21)𝑔 𝐿 = (33,05 ± 0,10)𝑐𝑚. Podemos também calcular o valor do momento da inércia: 𝐼 = 𝑚𝑔𝐿 4𝜋2 𝑇2 = 42,10 × 980 × 33,05 4𝜋2 = 61250,682𝑔 × 𝑐𝑚2 Utilizando a teoria do desvio máximo: 𝐼𝑒𝑥𝑝 = (61,3 ± 1,0) × 10 3𝑔 × 𝑐𝑚2 Utilizando a teoria do desvio padrão: 𝐼𝑒𝑥𝑝 = (61,3 ± 0,6) × 10 3𝑔 × 𝑐𝑚2 𝐼𝑡𝑒𝑜 = 𝑚(2𝐿)2 3 = 61314,5803𝑔 × 𝑐𝑚2 10 4- CONCLUSÃO O objetivo do experimento foi alcançado, visto que foi determinado o valor do período do pêndulo físico e o momento de inercia do pêndulo físico. Podemos concluir também que os valores do momento de inércia teórico e experimental foram bem próximos. Se toda a massa do pêndulo físico estivesse concentrada em um único ponto, a distância do alfinete poderia ser calculada através da equação de raio de giração: 𝐼𝑡𝑒𝑜 = 𝑚𝐾 2 𝐾 = √ 𝐼𝑡𝑒𝑜 𝑚 = √ 61314,5803 42,10 = 38,1628527 𝑐𝑚 Possuindo os valores de massa, da gravidade, do momento de inércia e utilizando um cronômetro, para determinar o período, o comprimento de uma barra poderá ser medido. Se o centro de massa fosse utilizado como apoio as forças abaixo e acima do ponto de apoio iriam se anular, pois seriam iguais em módulo. Então o experimento não poderia ser realizado tendo o centro de massa como ponto de apoio Os procedimentos deste experimento não poderiam ser utilizados para determinar o momento de inércia de corpos com outras formas, pois o momento de inércia depende não só da estrutura do corpo de massa. A unidade apropriada para o momento de inércia é o 𝑔𝑐𝑚2.
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