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DIREITO PROCESSUAL CIVIL III RESPONDIDO

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 01 
 
Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos Tribunais. (art. 929 e seguintes 
 
Questão discursiva: 
 
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada no Diário 
Oficial. Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi 
transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo recurso, o advogado de Manoel 
requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia 
posterior à data previamente designada. Assiste razão ao patrono de Manoel? 
 
SIM. Assiste razão ao advogado de Manoel Carlos, segundo a inteligência do artigo 935/CP C que estabelece entre 
publicação da data da sessão e a sessão de julgamento, deve haver um lapso temporal de, no mínimo de 5 dias. 
 
Questões objetivas: 
 
2) Incumbe ao relator, exceto: 
a) negar provimento à recurso que for contrário a súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça 
ou do próprio tribunal. 
b) não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos 
da decisão recorrida. 
c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, 
homologar autocomposição das partes. 
d) decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado em sede de 
primeiro grau de jurisdição. 
 
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do respectivo 
órgão fracionário do respectivo Tribunal: 
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes; 
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal Federal; 
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso; 
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 02 
 
Teoria Geral dos Recursos: Disposições Gerais, conceitos e princípios. Classificação dos recursos. R 
 
Questão discursiva: 
 
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a retomada de seu 
imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente 
para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação para o respectivo 
Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o 
recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta 
pedido de reconsideração no prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-
se: 
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal? 
 
NÃO. A reconsideração não tem caráter de natureza recursal, não está expresso no rol taxativo do Art. 
994 do CPC, é um meio, definido como um requerimento apresentado pela parte ao juizado, e o tema 
obedece ao princípio da taxatividade. 
 
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso? 
 
NÃO. Pois não se trata de um recurso, ade mais inexiste dúvida objetiva. 
 
Questões objetivas: 
 
2) São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo Civil (Promotor de Justiça/SP-2006): 
a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in peius. 
b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a singularidade, a fungibilidade e a proibição do 
reformatio in peius. 
c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e a garantia do reformatio in 
peius. 
d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do 
reformatio in peius. 
e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a proibição do reformatio 
in peius. 
 
3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção correta (OAB Nacional – 2009/1). 
a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a interposição de recurso 
adesivo pela outra parte. 
b) A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, habilita o advogado a desistir do recurso. 
c) O MP tem legitimidade para recorrer somente no processo em que é parte. 
d) A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende da concordância do recorrido. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 03 
 
Teoria Geral dos Recursos. Requisitos de admissibilidade. Efeitos dos recursos. 
 
Questão discursiva: 
 
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, responsável por 
atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento da abusividade de determinada 
cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas. Diante da repercussão social do 
julgado, a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente 
autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se: 
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse? 
 
Depende da decisão judicial irrecorrível, QUE IRÁ DEFINIR A ATUAÇÃO NO PROCESSO, conforme no art. 138 do 
CPC. 
 
Não poderá atuar como se parte fosse, ingressando como AMICUS CURIAE tendo em vista que vem a 
juízo para dar mais amplitude a discussão, assim com o representatividade. Conforme entende o STF no 
informativo 656 e na ADI 3615, relatora Carmen Lúcia. Vem apenas para auxiliar o julgador com 
informações das quais possui domínio em virtude de sua formação técnica . 
 
De forma alguma confunde-se c om a figura do Assistente, que demonstra interesse jurídico e comparece ao 
processo para auxiliar uma das partes. 
 
ATENÇÃO: o CPC redimensionou esta figura, inserindo-a no capítulo destinado a Intervenção de Terceiros 
e aumentando sua aplicação até então reservada às ações constitucionais. 
 
Questões objetivas: 
 
2) Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de admissibilidade dos recurso em geral (Promotor de 
Justiça/ MG – 2005): 
a) cabimento. 
b) legitimação para recorrer. 
c) interesse para recorrer. 
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer. 
 
3) De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz de Direito – SC – 2009): 
a) A insuficiência no valor do preparo implicará deserção independentemente de intimação; 
b) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite apelação; 
c) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo imediatamente, na 
forma retida ou por instrumento no prazo de dez dias, quando se tratar de decisão suscetível de causar lesão grave 
ou de difícil reparação; 
d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso; 
e) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de embargos de declaração apenas quando resultar 
contradição. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 04 
 
Recursos em Espécie. Apelação. 
 
Questão discursiva: 
 
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter indenização pela 
demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades 
irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de 
plano pelo juiz. Terminada a instrução, ojuiz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, 
devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando 
reformar a decisão interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor 
fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se: 
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? 
 
NÃO. Da decisão que rejeita o incidente de desconsideração da personalidade jurídica caberá AGRAVO 
POR INSTRUMENTO, conforme art. 101 5 do CPC. 
 
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? 
 
NÃO. O sistema afasta a verificação dos requisitos pelo magistrado (juízo a quo), sendo realizada 
diretamente pelo tribunal, juízo (ad quem). 
 
Sobretudo por tratar-se do RECURSO DE AGRAVO POR INSTRUMENTO. Art. 1010, § 3º do CPC: Após as 
formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente 
de juízo de admissibilidade o exame do agravo de instrumento é feito no juízo de admissibilidade ad quem . 
 
Questões objetivas: 
 
2) O recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo quando interposto conta sentença que julgar 
ação (Promotor de Justiça – RO – 2006): 
a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a posse nova; 
b) condenatória de prestação alimentícia; Art.1012, II do CPC; 
c) de reparação de danos causados em acidente de veículos processada pelo rito sumário; 
d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial, fundamentada no Código de Defesa do Consumidor; 
e) não confirmando os efeitos da tutela. 
 
3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes hipóteses (XLIV Concurso 
para ingresso da Magistratura do TJ/RJ): 
a) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja antecipada ou cautelar. 
b) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no efeito suspensivo. 
c) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de indeferimento da inicial. Arts.331 
e 332, §3° do NCPC 
d) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o procedimento ordinário ou sumário, cautelar ou execução. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 05 
 
Recursos em Espécie. Agravo de Instrumento. Agravo interno. 
 
Questão discursiva: 
 
1) Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração na Guarda 
Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da municipalidade. O juiz excluiu 
José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, após a 
devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que contra a referida decisão o recurso cabível é a apelação. 
Agiu adequadamente o Relator? 
 
NÃO. Em virtude da revogação do Art. 945 do CPC, o relator não agiu adequadamente (lei 13.256/16) – 
que altera a Lei nº 13.10 5, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), para disciplinar o processo e 
o julgamento do recurso extraordinário e do recurso especial, e dá outras providências 
 
Questões objetivas: 
 
2) Da decisão que julgar a liquidação de sentença caberá (MPE-SP - 2011 - MPE-SP - Promotor de Justiça): 
a) embargos do devedor, seguro o juízo. 
b) recurso de apelação. 
c) recurso especial. 
d) objeção de pré-executividade. 
e) recurso de agravo de instrumento. Art.1015, PU do CPC. 
 
3) Em um processo que observa o rito comum ordinário, o juiz profere decisão interlocutória contrária aos interesses 
do réu. É certo que, se a decisão em questão não for rapidamente apreciada e revertida, sofrerá a parte dano grave, 
de difícil ou impossível reparação. Assim sendo, o advogado do réu prepara o recurso de agravo de instrumento, cuja 
petição de interposição contém a exposição dos fundamentos de fato e de direito, as razões do pedido de reforma da 
decisão agravada, além do nome e endereço dos advogados que atuam no processo. A petição está, ainda, instruída 
com todas as peças obrigatórias que irão formar o instrumento do agravo. Contudo, o agravante deixou de requerer 
a juntada, no prazo legal, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento e do comprovante de 
sua interposição, assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso, fato que foi arguido e provado pelo 
agravado. 
Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta a respeito da consequência processual decorrente ( FGV - 
2011 - OAB - Exame de Ordem Unificado - III – Primeira Fase). 
a) Haverá prosseguimento normal do recurso, pois tal juntada caracteriza mera faculdade do agravante. 
b) Não será admitido o agravo de instrumento. Arts.1016 a 1018, §3ºdo CPC 
c) O agravo de instrumento será julgado pelo tribunal, inviabilizando-se, apenas, o exercício do juízo de retratação 
pelo magistrado. 
d) Estará caracterizada a litigância de má-fé, por força de prática de ato processual manifestamente protelatório, 
devendo a parte agravante ser sancionada, e o feito, extinto sem resolução do mérito. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 06 
 
Recursos em Espécie. Embargos de Declaração. Recurso Ordinário Constitucional. 
 
Questão discursiva: 
 
1) Márcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no I Juizado Especial 
da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando 
procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erro material e 
omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que julgou os 
embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz 
por intempestividade, considerando a regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz? 
 
NÃO. Considerando que o Art.1065 do CPC, que alterou o Art. 50 da Lei 9.099/95. O EMBARGOS DE 
DECLARAÇÃO interrompem o prazo, não mais o suspendem em hipótese alguma. 
 
Questões objetivas: 
 
2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico Judiciário do TJ/RJ – Prova 1 – Concurso 2014): 
a) têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração da decisão judicial. 
b) devem ser interpostos no prazo de cinco dias. 
c) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das partes. Art.1026 do CPC 
d) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão jurisdicional os reconheça como manifestamente protelatórios. 
e) não estão sujeitos a preparo. 
 
3) O TRF da 2a Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua competência originária. Nesse 
caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão? 
a) Recurso Extraordinário ao STF, se a decisão contrariar dispositivo constitucional. 
b) Recurso Especial ao STJ, se a decisão contrariar lei federal. 
c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contrariar lei federal. 
d) Recurso Ordinário ao STF, independentemente do conteúdo da decisão. 
e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão. Art.1027, II,”a”, NCPC 
 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 07 
 
Recursos excepcionais. Recurso Especial e Recurso Extraordinário. 
 
Questão discursiva: 
 
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo federal no sentido de negar a 
equiparação de soldos entre militares das forças armadas. Inconformado, o recorrente interpôs recurso 
extraordinário, que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator entendeu que a violação ao 
texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de leifederal, e inadmitiu o recurso extraordinário. Agiu 
adequadamente o relator? 
 
NÃO. O relator deveria converter o recurso extraordinário (RExt) em recurso especial (REsp), conforme 
Art.1033 do CPC, por entender que a questão diz respeito a norma federal. 
 
Questões objetivas: 
 
2) Em sede de recurso extraordinário, a questão constitucional nele versada deverá oferecer repercussão geral sob 
pena de (OAB/SP – 2007) 
a) não ser provido pelo STJ. 
b) não ser provido perante o juízo a quo. 
c) não ser conhecido pelo juízo ad quem. Art. 1035 do CPC 
d) não ser provido pelo juízo ad quem. 
 
3) Em relação ao recurso extraordinário, a decisão do Supremo Tribunal Federal que não admite a repercussão geral 
é (OAB/RS – 2007) 
a) irrecorrível. 
b) passível de embargos infringentes. 
c) passível de reclamação. 
d) agravável. 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 08 
 
Recursos excepcionais. Recursos Repetitivos. Julgamento por amostragem. Embargos de Divergência. 
 
Questão discursiva: 
 
1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito em face da União, 
o Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) selecionou dois 
recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o Superior Tribunal de Justiça para o julgamento 
repetitivo. O relator no STJ determinou a suspensão de todos os processos afetados pendentes em tramitação no 
território nacional. Diante dessa circunstância indaga-se: 
 
a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível a desistência da ação? Em que fase 
processual? 
 
SIM É POSSÍVEL . A desistência da Ação até a prolação da sentença, conforme dispõe o art. 485, §5º e 
art. 1040, §1° do CPC, é possível a desistência quando o processo esta suspensos, discorrendo que, antes 
da citação do réu, a desistência é livre, após a citação somente com anuência do réu e após o saneamento 
não poderá haver a desistência . 
 
b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no julgamento repetitivo diverge da controvérsia existente 
em seu processo, como deverá proceder? 
 
A parte deverá realizar o INSTITUTO DO DISTINGUISH, ou seja, fazer a distinção entre o seu caso e os 
demais, buscando desafetá-lo e assim dar prosseguimento ao seu processo. Art.103 7, parágrafo 9º. 
 
Questões objetivas: 
 
2) Cabe o recurso de Embargos de Divergência o acórdão de órgão fracionário que: 
I. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo 
tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao juízo de admissibilidade. 
II. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo 
tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito. 
III. Nos processos de competência originária, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal. 
a) Apenas o item II está correto. 
b) Os itens I e II estão corretos. 
c) Apenas o item III está correto. 
d) Os itens II e III estão corretos. 
e) Apenas o item I está correto. 
 
3) Está incorreta a seguinte assertiva: 
a) No recurso de Embargos de Divergência, será observado o procedimento estabelecido no regimento interno do 
respectivo tribunal superior. 
b) Cabe o recurso de Embargos de Divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que proferiu a 
decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de seus membros. 
c) Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso 
extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de 
repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos. 
d) O prazo para interpor Embargos de Divergência é de 05 dias. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 09 
 
Incidente de Assunção de competência. Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade. Incidente de R 
 
Questão discursiva: 
 
1) Antônio Silva, funcionário público, ajuizou ação em face do município de Jacarezinho, alegando que o Plano de 
Cargos e Salários de sua categoria profissional, estabelece como critério de progressão, níveis de escolaridade 
diferenciados e isso violaria o princípio da isonomia e o artigo 39, §1° da CRFB, eis que para o exercício do cargo exige-
se apenas nível médio. Diante dos fatos, requereu seu reenquadramento na forma da Lei Municipal n. 388/2011, 
realizando de forma imediata a majoração de seu salário-base. O magistrado em sentença julgou procedente o pedido 
de Antônio. 
Inconformado, o ente público recorreu alegando, dentre outros motivos, que os requisitos estabelecidos na lei 
municipal são constitucionalmente válidos. O órgão colegiado, por unanimidade, acordou em suscitar o incidente 
processual cabível. Indaga-se: Qual incidente processual enquadra-se na hipótese? Explique e fundamente a sua 
resposta. 
Trata-se de Incidente de Assunção de Competência, uma vez que há um questionamento 
de lei municipal divergindo de lei constitucional, envolvendo ente públ ico como parte. O caso versa 
ainda sobre relevante questão de direito e grau de repercussão social . Art. 947, CPC 
 
 
Questões objetivas: 
 
2) Na hipótese é cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando houver: 
I - simultaneamente efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão unicamente 
de direito e risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 
II - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão de fato e de direito. 
III - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. 
a) Apenas o item I está correto. 
b) Apenas o item III está correto. 
c) Os itens II e III estão correto. 
d) Apenas o item II está correto. 
 
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do respectivo 
órgão fracionário do respectivo Tribunal: 
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes; 
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal Federal; 
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso; 
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 10 
 
Precedentes Judiciais. Modulação temporal. Reclamação. 
 
Questão discursiva: 
 
1) Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou o entendimento pacificado através do precedente judicial 
extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a constitucionalidade das cotas raciais nas universidades públicas, 
determinando que a partir da data da referida sessão o único critério a ser utilizado para ingresso nas universidades 
deve ter como base a meritocracia. Considerando a sistemática de aplicação dos precedentes judiciais podemos 
afirmar que o Supremo Tribunal Federal agiu adequadamente? 
 
NÃO. O sistema de prece dentes exposto no CPC determina que haja a modulação temporal nos casos em 
que se revele a necessidade de manutenção da segurança jurídica e em atenção aos interesses sociais 
conforme dispõe o artigo 927, §3º do CPC, o tema tratado no precedente alterado possui ampla 
repercussão social , o que torna a modulação temporal imprescindível. 
 
Questões objetivas: 
 
2) Com o objetivo de expandir a prestação jurisdicional e aperfeiçoar a legislação outrora em vigor, promulgou-se a 
Lei nº 9.099/95, criando os “Juizados Especiais Cíveis e Criminais”. A sentença proferida em processo seguindo este 
rito está sujeita a recurso ao próprio Juizado, sendo julgado porturma composta por 3 (três) juízes togados, em 
exercício no primeiro grau de jurisdição. No âmbito civil, o acórdão prolatado pela turma recursal está sujeito (XLV 
Concurso para ingresso na Magistratura do TJRJ): 
a) à reclamação ao Superior Tribunal de Justiça, desde que o acórdão contrarie jurisprudência firmada na Corte 
Superior, versando sobre direito material. 
b) à interposição de recurso extraordinário, dispensando- -se o prequestionamento em razão da informalidade e 
simplicidade que regem a lei. 
c) à interposição de recurso especial, nas hipóteses constitucionalmente previstas. 
d) à oposição de embargos infringentes, para casos em que a decisão tenha sido não unânime. 
 
3) A autoridade federal competente para julgar processo administrativo de imposição de multa decidiu por aplicar a 
pena de multa ao administrado, impondo-lhe, ainda, o ônus de depositar o respectivo valor como condição de 
admissibilidade do recurso administrativo cabível. 
Sabendo que a exigência da autoridade administrativa contraria teor da súmula vinculante 21 (segundo a qual é 
inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade de recurso 
administrativo), o administrado pretende propor reclamação constitucional para que não seja obrigado a depositar o 
valor da multa como condição de admissibilidade do recurso administrativo. 
De acordo com a Constituição Federal, a reclamação constitucional é, em tese: 
a) incabível. 
b) cabível, devendo ser proposta perante o Supremo Tribunal Federal. 
c) cabível, devendo ser proposta perante o Superior Tribunal de Justiça. 
d) cabível, devendo ser proposta perante o Tribunal Regional Federal competente. 
e) cabível, devendo ser proposta perante a autoridade administrativa superior. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 11 
 
Procedimentos Especiais Voluntários: Conceito. Procedimentos Especiais Contenciosos: Conceito. Ação 
 
Questão discursiva: 
 
1) Arlete celebrou com José um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel cujo pagamento do valor do 
bem foi parcelado em 50 parcelas de R$10.000.00. José, diante da necessidade financeira, realizou contrato de mútuo 
com o Banco XZV onde ofereceu o referido imóvel em garantia, sem comunicar previamente a Arlete. Diante do 
descumprimento do contrato de mútuo por José, o Banco instaurou processo judicial visando a execução da garantia. 
Considerando que José está em local incerto e Arlete não mais vem recebendo os boletos para pagamento das 
parcelas, a compradora propôs ação de consignação em pagamento, nos termos do art. 547 do CPC, em face de José 
e do Banco XZV, pois teve dúvida acerca da titularidade do crédito. O juiz extinguiu o feito, sem resolução do mérito, 
por entender que inexiste, nesse caso, interesse de agir vez que não há dúvida acerca de quem é o titular do crédito. 
O juiz agiu corretamente? 
 
NÃO. Ela “Arlete – autora ” terá o direito de agir, e p ode fazer o deposito em nome dos dois credores e 
estes decidirão judicialmente quem é o verdadeiro e legitimo credor, com base no art. 547 do CPC . 
 
Questões objetivas: 
 
2) Na ação de consignação em pagamento o réu, em contestação, poderá alegar, exceto: 
a) que foi justa a recusa. 
b) que não houve recusa ou mora em receber a quantia ou a coisa devida. 
c) que o depósito não é integral. 
d) que o depósito apesar de efetuado dentro do prazo pactuado não foi no lugar onde deveria ocorrer o pagamento. 
 
3) Na ação interposta por aquele que pretende exigir a prestação de contas, conforme a disposição do CPC, se o réu 
não negar a obrigação de prestar contas, é incorreto afirmar que, em consequência: 
a) o Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença. 
b) a sentença que julgar procedente a ação condenará o réu a prestar as contas no prazo de quarenta e oito (48) horas. 
c) as contas serão, desde logo, apresentadas pelo autor, em dez (15) dias, sendo julgadas segundo o prudente 
arbítrio do Juiz. 
d) a sentença que julgar procedente a ação, condenando o réu a prestar as contas, também, imporá a este a pena de 
não lhe ser lícito impugnar as que o autor apresentar, caso não cumpra a condenação no prazo fixado. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 12 
 
Procedimentos Especiais Contenciosos. Ações Possessórias. Ação de Divisão e demarcação. Usucapião. J 
 
Questão discursiva: 
 
1) Lindalva, após preencher todos os requisitos legais pertinentes, peticionou ao 10° cartório de Notas da cidade do 
Rio de Janeiro pleiteando o reconhecimento extrajudicial de usucapião do imóvel localizado no município de Juiz de 
Fora, Minas Gerais. Sobre o tema, indaga-se: Lindalva agiu corretamente? Fundamente a sua resposta. 
 
SIM. Uma vez atendendo os requisitos do art. 1.071 do CPC, e se não for necessária a diligência no local 
do imóvel para certificar o tempo de posse, a ATA NOTARIAL PODERÁ SER LAVRADA POR QUALQUER 
TABELIÃO DE NOTAS, segundo o artigo 8º, da Lei nº 8935/94, sendo exigido, nesse caso, o 
comparecimento do solicitante do usucapião e de eventuais testemunhas, se for o caso, no Cartório onde 
será lavrada a respectiva ata notarial. 
 
“Art. 8 º É livre a escolha do tabelião de notas, qualquer que seja o domicílio das partes ou o lugar de 
situação dos bens objeto do ato ou negócio”. 
 
Questões objetivas: 
 
2) Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta no que tange às ações possessórias no Código de Processo 
Civil (Analista Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – 2012 - ). 
a) A propositura de uma ação possessória em vez de outra obsta a que o juiz outorgue a proteção legal correspondente 
àquela. 
b) A pendência do processo possessório não obsta a propositura de ação de reconhecimento do domínio. 
c) O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de esbulho e reintegrado no caso de turbação. 
d) Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, desde que ouvido o réu, a expedição do mandado 
liminar de manutenção ou de reintegração. 
e) Contra as pessoas jurídicas de direito público, não se defere a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia 
audiência dos respectivos representantes judiciais. 
 
3) Sobre a usucapião, marque a alternativa correta: 
a) Trata-se de Procedimento especial de Jurisdição contenciosa previsto no CPC. 
b) O artigo 1.071 do CPC trouxe inovação para a lei de Registros Públicos que passou a admitir o pedido de 
reconhecimento extrajudicial de usucapião. 
c) Trata-se de Procedimento especial de Jurisdição voluntária previsto no CPC. 
d) O Código de Processo Civil não previu a ação de usucapião dentre os procedimentos especiais, por esta razão esse 
procedimento deixou de existir no CPC. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 13 
 
Procedimentos Especiais Contenciosos. Embargos de Terceiro. Ação Monitória. Restauração de Autos. 
 
Questão discursiva: 
 
1) Fernando José propôs ação de Reintegração de Posse em face de Pedro Feijó sob o fundamento de que o réu 
praticou esbulho possessório. A demanda tramitou regularmente e, ao final, o juiz julgou procedente o pedido 
possessório para determinar a retomada da posse do imóvel em favor de Fernando. Após o trânsito em julgado e a 
consequente expedição do competente mandado de Reintegração, Diego de Sá e sua esposa Marieta opuseram 
embargos de terceiros, nos termos do art. 674 do CPC, para defesa de sua propriedade alegando, para tanto, que têm 
a posse mansa e pacífica do imóvel há mais de 12 anos. Por outro lado, argumentaram, também, que adquiriram a 
posse do imóvel antes mesmo do bem se tornar litigioso. Agiu corretamente o advogado de Diego e Marieta ao opor 
embargos de terceiros para a defesa da posse de seus clientes? 
 
SIM. O recurso embargos de terceiro é a via própria para adefesa da posse nesse caso, considerando 
que adquiriu a posse antes mesmo da coisa tornar-se litigiosa. Por outro lado, a coisa julgada operada na 
ação de reintegração de posse não produz efeitos em relação a terceiros, conforme arts. 674 e 675 do CPC. 
 
Questões objetivas: 
 
2) A ação monitória (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário – Área Judiciária): 
a) segue o mesmo rito da ação de execução. 
b) admite prova exclusivamente testemunhal. 
c) demanda a existência de prova escrita sem eficácia de título executivo e pode ter como objeto a entrega de bem 
fungível. 
d) permite que o réu ofereça embargos ao mandado monitório, desde que deposite o valor integral do débito ou 
preste caução idônea. 
e) leva, quando da rejeição dos embargos, à constituição de título executivo extrajudicial. 
 
3) Em relação à ação monitória é correto afirmar: 
a) Não se admite o procedimento monitório para adimplemento de obrigação de fazer ou não fazer. 
b) Não cabe ação rescisória contra decisão proferida no procedimento monitório quando o devedor não oferecer 
embargos. 
c) O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é bienal. 
d) Admite-se a condenação do réu por litigância de má-fé. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 14 
 
Procedimentos Especiais Contenciosos. Inventário e Partilha. 
 
Questão discursiva: 
 
1) Maria de Souza propôs ação de inventário judicial para partilha de bens de seu falecido marido Carlos Otávio. Além 
da inventariante foram incluídos, também, nas primeiras declarações Othon Souza e Maurício Souza, herdeiros do de 
cujus. Considerando que Carlos era sócio da Empresa de Transportes Via Jato, a inventariante propôs Apuração de 
Haveres para viabilizar, através da respectiva perícia, o valor do saldo devido ao de cujus pela sociedade empresária. 
O juiz instaurou o incidente em apartado e, após a perícia contábil, homologou o valor do saldo credor fixado na 
apuração de haveres em favor do Espólio de Carlos Otávio. A Empresa Via Jato interpôs recurso de apelação sob o 
argumento de que a apuração de haveres, por se tratar de matéria de alta indagação, deveria ter sido processada pelo 
juízo cível razão pela qual o juízo orfanológico é absolutamente incompetente, nos termos do art. 612 do CPC. O 
Tribunal de Justiça confirmou a decisão proferida pelo juízo orfanológico. Os argumentos da Empresa procedem? 
 
NÃO. Considerando que a necessidade de realização da apuração de haveres de perícia contábil para identificação 
do saldo devido ao “decujus”, não afasta a incidência do juízo orfanológico (juízo que advém a ação de 
inventário), conforme art. 610 e ss. do CPC. 
 
JUÍZO ORFANOLÓGICO = "O falecido ou (de cujus) deixou descendentes sujeitos à jurisdição orfanológica " 
significa que, dentre os herdeiros, existiam menores de idade ou, mais rara mente, incapazes ou ausentes em 
parte incerta. Este averbamento implicava que a Conservatória do Registo Civil comunicava, necessariamente, ao 
Ministério Público junto do respectivo tribunal da com arca o óbito, a fim de instaurar o, outrora, denominado 
inventário obrigatório. Deste constam, no auto de declarações de cabeça de casal, entre outros elementos, a 
identificação dos descendentes da pessoa falecida (inventariado). 
 
Questões objetivas: 
 
2) Lindalva faleceu em Minas Gerais, em um acidente durante a prática de montanhismo. Não tinha feito testamento, 
mas deixou dois filhos maiores que residem em dois estados da Federação. Apesar de não ter domicílio certo, deixou 
bens situados nos estados da Bahia e de Mato Grosso. 
A respeito da ação de inventário, de acordo com o que dispõe o Código de Processo Civil, assinale a afirmativa correta. 
a) A ação de inventário deve ser ajuizada no foro do domicílio dos filhos de Lindalva, pois são eles os inventariantes. 
b) O foro competente para o inventário é o da situação dos bens, de forma que o inventário deverá ser aberto na 
Bahia, local onde a maioria dos bens está localizada. 
c) A ação de inventário poderá ser ajuizada no foro da situação de qualquer dos bens, uma vez que o autor da 
herança possui bens em lugares diferentes. 
d) O inventário deverá ser aberto pelos herdeiros no estado de Minas Gerais, uma vez que Lindalva não tinha domicílio 
certo e seus bens estavam em lugares diferentes. 
 
3) O requerimento de inventário e de partilha incumbe a quem estiver na posse e na administração do espólio, contudo 
possui legitimidade concorrente, exceto: 
a) o cônjuge ou companheiro supérstite. 
b) o cessionário do herdeiro ou do legatário. 
c) o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes. 
d) a União, quando tiver interesse público. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 15 
 
Procedimentos especiais de jurisdição contenciosa: Ação de família: Divórcio judicial. 
 
Questão discursiva: 
 
1) Deise Lucia e Álvaro ingressaram com uma ação de separação judicial consensual perante o Juízo de Família da 
Comarca de Recife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o argumento de que a separação judicial consensual foi extinta 
após a Emenda Constitucional nº66/2010. O juiz agiu adequadamente? 
 
NÃO. Porque não foi extinto o procedimento de separação judicial pela EC nº 6 6/2010. É possível 
promover separação judicial consensual, quando tiverem intenção de romper apenas a convivência em 
comum e não o vínculo conjugal, conforme art. 731 e ss. do CPC , em especial o art. 733 do CPC 
 
Questões objetivas: 
 
2) Sobre a jurisdição voluntária, é correto afirmar que (Analista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro – 
2011): 
a) assim como na contenciosa, o juiz é obrigado na jurisdição voluntária a observar a legalidade estrita. 
b) o Ministério Público pode atuar como órgão interveniente na jurisdição voluntária, mas não como órgão agente. 
c) o interditando não pode constituir advogado, devendo ser nomeado curador especial para sua defesa; 
d) cessando as funções do tutor ou curador pelo decurso do prazo em que era obrigado a servir, ser-lhe-á lícito 
requerer a exoneração do encargo; 
e) o tutor ou curador poderá eximir-se do encargo, apresentando escusa ao juiz a qualquer tempo. 
 
3) A interdição daqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiveram o necessário discernimento para os 
atos da vida civil será declarada em procedimento de jurisdição: 
a) contenciosa, sendo dispensada a intervenção do Ministério Público se o interditando constituir advogado para 
defendê-lo, mas é o Ministério Público também legitimado para promover a interdição em casos especificados em lei. 
b) contenciosa, com intervenção obrigatória do Ministério Público que, entretanto, em nenhuma hipótese tem 
legitimidade para promover a interdição. 
c) voluntária, se o interditando concordar com o pedido e contenciosa, se o interditando resistir ao pedido de 
interdição. 
d) voluntária, não sendo obrigatória a intervenção do Ministério Público, nem sendo o Ministério Público legitimado 
em qualquer hipótese para requerer a interdição. 
e) voluntária, com intervenção obrigatória do Ministério Público, o qual, também, tem legitimidade para promover 
a interdição em casos especificados na lei. 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III – SEMANA 16 
 
Aula de Revisão: Procedimentos Especiais de Jurisdição voluntária. Procedimentos Especiais de Jurisd 
 
Questão discursiva: 
 
1) Maria alugou de Mauro imóvel residencial urbano. Ocorre que a locatária está desempregada há 5 meses, razão 
pela qual encontra-se inadimplente com sua obrigação contratual. Mauro, inconformado com o atraso de Maria, 
aproveitou que esta não se encontrava no referido imóvel, adentrou no mesmo, retirou todos os pertences pessoais 
de Maria e trocou a fechadura. Diante dos fatos narrados, indaga-se: 
a) Qual ação possessória é cabível a defesa dos interessesde Maria? 
 
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE , combinado com perdas e danos, pelo esbulho configurado 
 
b) Qual remédio processual caberia a Mauro para reaver o seu imóvel e receber os encargos da locação em atraso? 
Fundamente a sua resposta. 
 
AÇÃO DE DESPEJO, conforme art. 59 e ss. da Lei nº 8245/91, com fundamentação no art. 9, III da mesma 
lei. 
 
Questões objetivas: 
 
2) Analise as seguintes assertivas: 
I. Cabe ao proprietário a ação de demarcação, para obrigar o seu confinante a estremar os respectivos prédios, fixando-
se novos limites entre eles ou aviventando-se os já apagados. 
II. A demarcação e a divisão jamais poderão ser realizadas por escritura pública. 
III. Cabe ao condômino a ação de divisão, para obrigar os demais consortes a estremar os quinhões. 
a) Apenas o item II está correto. 
b) Os itens I e III estão corretos. Art. 946, I e II do CPC 
c) Apenas o item III está correto. 
d) Os itens I e II estão corretos. 
 
3) Sobre as ações possessórias é incorreto afirmar: 
a) É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de condenação em perdas e danos. 
b) A ação de manutenção e de reintegração de posse possuirá sempre o procedimento comum. 
c) O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de esbulho. 
d) É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de indenização dos frutos.

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