Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CICLO DE WILSON: Estagio rift: fase de tafrogênese, adelgaçamento da litosfera, presença ou não de soerguimento, com alojamento da pluma mantélica, se o rifteamento for do tipo ativo. O trecho soerguido é formado por quebras em três direções - junções tríplices, onde, se o processo seguir, duas direções preferênciais permanecem em abertura e um braço dessa junção é abortado - aulacógeno. Se o rifteamento for do tipo passivo, onde os esforço litosféricos que permitem o estiramento da crosta, ocorre a descompressão sobre o material mais profundo que, em resposta, funde parcialmente e ascende, prosseguindo no rifteamento. Grábens simétricos e assimétricos são formados, e a participação de vulcanismo alcalino e intrusões nas fissuras formadas são característicos dessa fase. Estágio drift - mar juvenil: início da deriva das massas continentais, formação da dorsal mesoceânica e expansão da crosta oceânica por acresção de material mantélico - vulcanismo rico em máficos e magmatismo bimodal, por participação do material fundido crustal continental das bordas do rift. Geração de falhas normais e zonas transformantes por conta da não uniformidade da velocidade de abertura das placas litosféricas. Estágio mar maduro: Marcada pela expansão do assoalho oceânico (magmatismo basaltico e toleitico, pillow lavas característica) e sedimentação continental atuante, com sequencias que marcam o momento de abertura (sedimentação fina, lacustre) e avanço da expansão (Sedimentação caracteristica de águas rasas até de mar profundo). Estágio Sênior: Verifica-se a expansão máxima do assoalho e começa a formação de fossas oceânicas e zonas de subducção (placa oceanica com placa oceanica), ou seja, primeiro estágio de orogenia. Formação de arcos insulares ou magmáticos e bacias caracteristicas desses ambientes (retroarco, antearco), metamorfismo regional atuante nas regiões de subdução e nas bacias; Estágio de fechamento e sutura: Fechamento do oceano, com choque e sutura das massas litosféricas anteriormente abertas, nunca na mesma configuração que se deu a quebra inicial. Na sutura temos a formação de falhas de empurrão e transcorrentes, e a zona de subducção (agora placa oceanica x continental) avança até chegar a colisão de continente x continente, constituindo altas cadeias de montanha (estabilização isostática leva a alturas muito elevadas de montanha) e platôs, que tendem a ser posteriormente erodidos. Há intensa deformação e metamorfismo dos sedimentos acumulados entre as massas continentais, além da possibilidade de ocorrência de cavalgamentos e escapes laterais. O magmatismo característico dessa fase é o granítico, gerando os conhecidos granitos pós e tardi-colisionais.
Compartilhar