Buscar

Aula_U2S4_26_09_18.pdf

Prévia do material em texto

Centro Educacional Anhanguera
Prof. Diogo de A. Meireles, PhD
Cursos 
Biomedicina/Enfermagem/Farmácia/Nutrição
Disciplina: Ciências Morfofuncionais do Sistema 
Nervoso e Cardiorrespiratório
http://www.clinicaintensiva.com.br/ave-pediatria/
Patologias que acometem o sistema nervoso
Meningites
O que é?
É uma inflamação nas membranas que
envolvem o cérebro (leptomeninges), transmitida
via respiratória.
Faixas etárias mais sensíveis são crianças nos
primeiros anos de vida e os idosos.
Meningites
Definição:
As meningites bacterianas são mais graves e precisam ser tratadas imediatamente. Os principais agentes
causadores da doença são as bactérias meningococos (Neisseria meningitidis), pneumococos (Streptococcus
pneumoniae) e hemófilos (Haemophilus influenzae), transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros
infecciosos.
Tratamento:
• Deve ser feito o mais rapidamente possível, através da antibioticoterapia, pois a doença pode ser letal ou
deixar sequelas, como surdez, dificuldade de aprendizagem, comprometimento cerebral. Os medicamentos
antitérmicos e analgésicos que são úteis para aliviar os sintomas.
Sintomas:
• Febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no
peito. No caso de aparecer manchas vermelhas espalhadas pelo corpo, esse é um sinal de que a infecção
está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de septicemia aumenta bastante.
Meningites
Meningites
As meningites virais apresentam um quadro mais leve.
Sintomas:
• São parecidos com os das gripes e resfriados, acometendo, principalmente, as crianças,
que vão apresentar febre, dor de cabeça, rigidez na nuca e inapetência.
Tratamento:
Não existe tratamento específico para as meningites virais.
Acidente vascular encefálico (AVE) ou acidente vascular cerebral (AVC)
• O AVC ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue
ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação
sanguínea adequada.
O AVC pode ser de dois tipos:
• Isquêmico (85% dos casos) e hemorrágico (15% dos casos)
1- World Health Organization. (WHO). Health statistics and information systems – Projections of mortality and causes of death, 2015 and 2030. [Internet]. Geneva; 2013. [Cited in 2016 Nov 22]. Available from: http://
www.who.int/healthinfo/global_burden_disease/projections/em
O que é?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que até 
2030, o AVC continue sendo a segunda maior causa de 
mortes no mundo, sendo responsável por 12,2% dos óbitos 
previstos para o ano1
Acidente vascular encefálico (AVE) ou acidente vascular cerebral (AVC)
Causas do AVC isquêmico:
• trombose cerebral ocorre devido à formação de um
trombo no interior de um vaso cerebral;
• a embolia cerebral destaca-se de outro local e se aloja
numa artéria cerebral;
• aterosclerose que acarreta estreitamento e lesão de
uma artéria cerebral.
Sintomas:
• O AVCI apresenta fraqueza de um lado do corpo, dificuldade para falar, perda de visão e da
sensibilidade de um lado do corpo.
https://institutoneurologiacf.com.br/acidente-vascular-cerebral/
Acidente vascular encefálico (AVE) ou acidente vascular cerebral (AVC)
Causas do AVC hemorrágico:
• Está ligado a quadros de hipertensão arterial que uma
hemorragia cerebral, em que uma das artérias
cerebrais rompe no interior do cérebro (aneurismas, p
ex.);
• Hemorragia subaracnóide em que um dos vasos da
superfície do cérebro rompe, desviando sangue para o
espaço localizado entre as meninges aracnóide-mater
e pia-máter (também chamadas de leptomeninges).
Sintomas:
• Alteração motora, paralisia de um lado do corpo, distúrbios da fala e sensitivo, além de
alteração no nível de consciência, mas todos os sinais dependem do local do cérebro que
foi acometido.
https://institutoneurologiacf.com.br/acidente-vascular-cerebral/
http://anatpat.unicamp.br/nptasper1a.html#fresco
Hemorragia subaracnóide
Traumatismo crânio encefálico
Definição:
• O traumatismo crânio encefálico é considerado considerado como uma das principais causas de
morte e de invalidez no mundo, principalmente em crianças e jovens adultos, sendo que os homens
sofrem lesões cerebrais traumáticas com mais frequência do que as mulheres.
• Ocorre quando uma força externa causa um ferimento traumático no cérebro, podendo ser
classificado de acordo com a severidade, mecanismo ou ainda outras características.
O traumatismo pode acontecer devido a um trauma na 
cabeça através de uma súbita aceleração e desaceleração 
dentro do crânio, ou por uma combinação complexa tanto 
do movimento quanto do impacto súbito. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Concussão
Traumatismo crânio encefálico
Consequências:
• Além dos danos que são causados no momento da lesão, existe uma variedade de eventos que
pode ocorrer nos minutos e dias após a lesão, como alterações no fluxo sanguíneo cerebral e na
pressão intracraniana.
• O traumatismo crânio encefálico pode causar uma série de efeitos físicos, cognitivos, sociais,
emocionais e comportamentais, e o resultado pode variar de recuperação completa para
deficiência permanente ou morte.
Prevenção:
• A utilização de dispositivos de segurança como cintos e capacetes, bem como os esforços para
reduzir o número de acidentes de trânsito, tais como programas de educação de segurança e
aplicação das leis de trânsito, podem ajudar a diminuir a incidência desses acidentes.
Doença de Alzheimer
• A doença de Alzheimer é uma forma de demência de causa desconhecida, cuja incidência aumenta
sensivelmente após os 65 anos, atingindo quase a metade dos indivíduos acima de 85 anos.
• Cerca de 5 a 10% dos casos são familiais, o restante esporádicos.
• Ao microscópio são observadas alterações como: placas senis e os
emaranhados neurofibrilares.
• A formação das placas senis ocorre em função do depósito de uma
proteína (beta-amiloide), no espaço existente entre os neurônios,
enquanto os emaranhados neurofibrilares são formados por uma
proteína que se deposita no interior dos neurônios.
• Geralmente, as alterações cerebrais ocorrem de 20 a 40 anos
antes das manifestações clínicas.
Patogênese.
Ocorre perda gradual e irreversível dos neurônios, levando a atrofia cerebral difusa. A diminuição numérica
dos neurônios e a formação de placas senis no neurópilo levam à redução das conexões interneuronais
(perda de sinapses), resultando em demência progressiva e irreversível.
Doença de Alzheimer
• A doença instala-se de forma insidiosa, com queixas de dificuldade de memorização e desinteresse
pelos acontecimentos diários, sintomas que geralmente não são observados pelo paciente e por
sua família.
De acordo com a intensidade degenerativa, o quadro clínico pode ser dividido em quatro estágios
clínicos:
1. estágio 1 (forma inicial): alterações na memória de curto prazo, personalidade e nas habilidades
visuais e espaciais;
2. estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar
movimentos. Agitação e insônia;
3. estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal,
dificuldade para comer, deficiência motora progressiva;
4. estágio 4 (forma terminal): restrição ao leito; mutismo; dor à deglutição; infecções intercorrentes.
Tratamento:
• A doença de Alzheimer vai levar à deficiência de vários neurotransmissores, sendo que a 
acetilcolina está envolvida nos mecanismos de memória e aprendizagem.
• Atualmente, o tratamento medicamentoso é baseado em dois grupos: os inibidores das 
colinesterases e os antagonistas dos receptores de glutamato.
• O principal objetivo do tratamento medicamentoso é retardar a evolução e preservar por 
um maior tempoas funções intelectuais. 
Doença de Alzheimer
O tempo médio de sobrevida dos primeiros sintomas até o óbito é de 6 a 
9 anos. 
Etiologia:
• O vírus pólio, um enterovírus, é um dos vírus menores e mais simples, sendo constituído por
uma única cadeia de RNA e uma nucleocápside proteica.
• O vírus tem alta resistência e permanece muito tempo no ambiente, sendo transmitido por
água e alimentos contaminados.
• Há três sorotipos; anticorpos contra um tipo não protegem contra os outros. Uma doença
paralisante essencialmente semelhante à poliomielite pode ser causada por alguns
sorotipos dos vírus Coxsackie e ECHO.
Poliomielite
Um dos flagelos da humanidade, a poliomielite anterior aguda 
(paralisia infantil, doença de Heine-Medin) foi praticamente abolida 
pela vacinação.
• O agente, contido nas fezes e introduzido por via oral, penetra pela mucosa orofaríngea ou intestinal,
atingindo respectivamente as amígdalas ou as placas de Peyer, onde se multiplica. Daí passa aos linfonodos
regionais e ganha a circulação sanguínea (viremia), de onde pode raramente penetrar no SNC.
• A patogenicidade do vírus é baixa e, na grande maioria dos casos, a infecção é assintomática.
• Nos casos sintomáticos, a maioria limita-se a manifestações gripais, associadas ou não a gastroenterite, que
se resolvem em poucos dias (forma abortiva ou doença menor).
• A forma paralítica ou doença maior ocorre em apenas 0,5 a 1% dos casos.
Poliomielite
Um dos flagelos da humanidade, a poliomielite anterior aguda (paralisia infantil, 
doença de Heine-Medin) foi praticamente abolida pela vacinação.
Patogênese
• O vírus tem notável tropismo por neurônios motores do corno anterior da medula espinal (daí o nome
poliomielite; polio em grego quer dizer cinzento). Pode atingir ainda neurônios motores ou de centros
reguladores no tronco cerebral (p.ex., centro respiratório) e neurônios motores no giro pré-central.
Poliomielite
Observe a necrose extensa de neurônios do corno anterior da medula espinhal 
podendo chegar à cavitação. Contudo, a localização das lesões no corno anterior 
é característica .
Patogênese
Disautonomia
É uma disfunção do sistema nervoso autônomo, caracterizada por um conjunto de 
manifestações clínicas com uma grande variedade de sinais e sintomas.
Sinais e sintomas:
Fadiga excessiva, sede excessiva, vertigem associada à hipotensão ortostática, aumento da frequência cardíaca, alterações na
pressão arterial, dispneia, incontinência urinária, refluxo e vômitos, transpiração excessiva ou falta de sudorese e problemas
sexuais, como a disfunção erétil em homens, e em mulheres secura vaginal e dificuldades de orgasmo.
Causas:
fatores genéticos e hereditariedade, doenças virais, autoimunes, como diabetes, cardiovasculares e neurológicas, como
Parkinson, fibromialgia e traumatismos na cabeça.
A síndrome de taquicardia ortostática postural é um dos tipos de disautonomia observada na mudança de posição supino
(deitada) para a posição vertical, promovendo um aumento anormal do ritmo cardíaco, provocando uma taquicardia, uma
queda na pressão arterial e uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro.

Continue navegando