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Direito e Legislacao em Engenharia apostila

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DIREITO E LEGISLAÇÃO EM ENGENHARIA
Frederico Cordeiro Martins Frederico Cordeiro Martins 
Prof. do Centro Universitário UNI-BH
Advogado na áreas Penal e Ambiental
Mestre em Turismo e Meio Ambiente – UNA
frederico.cordeiro.martins@gmail.com
Celular: 9915-2111
A Introdução ao Estudo do Direito é matéria de iniciação que fornece ao 
aluno as noções básicas para compreender os fenômenos jurídicos. 
Não se trata de uma ciência propriamente dita, apesar de abordar conteúdo 
científico. 
É um sistema de ideias gerais.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Fornecer uma visão global do direito, para que o aluno se familiarize com
a linguagem jurídica.
Visa conhecer temas comuns a diversas áreas, como:
• Direito;
• Fato jurídico;
Objeto da disciplina
• Fato jurídico;
• Relação jurídica;
• Lei;
• Justiça;
• Segurança jurídica.
É a disciplina que fornece um elo entre a cultura geral adquirida no ensino
médio e a especifica do direito. É uma espécie de adaptação cultural no
iniciante na ciência jurídica.
É comum ao aluno iniciante ver muitas dificuldades na terminologia
Importância
É comum ao aluno iniciante ver muitas dificuldades na terminologia
jurídica, nos conceitos e no próprio sistema, motivo pelo qual a IED se
apresenta extremamente importante.
Para alcançar a realização de seus projetos de vida (individuais ou sociais
e da humanidade) o homem tem que se submeter às leis da natureza e às
normas culturais, criadas por ele mesmo.
Esta é a realidade humana, que pode ser vista sob duas formas distintas,
Natureza e cultura – Realidade humana
Esta é a realidade humana, que pode ser vista sob duas formas distintas,
quais sejam: o Mundo da Natureza e o Mundo da Cultura.
MUNDO DA NATUREZA
Princípio da causalidade
MUNDO DA CULTURA
Direito Princípio da causalidade Direito 
Humanização da 
natureza
É tudo aquilo que nos foi dado. Existe independente da atividade humana.
Trata-se de realidade natural.
Aqui existem as leis físico-matemáticas que são regidas pelo princípio da
causalidade, ou seja, são leis cegas aos valores. São meramente
indicativas.
Ex: a Terra é um planeta.
Mundo da natureza
Ex: a Terra é um planeta.
Princípio da causalidade: na natureza nada ocorre por acaso. Cada
fenômeno tem sua explicação em uma causa determinante. Esse princípio
corresponde ao nexo existente entre a causa e o efeito de um fenômeno.
É tudo aquilo que vem sendo construído pelo homem ao longo da história.
Trata-se de realidade humano-cultural-histórica.
É aqui que se situa o DIREITO.
O homem produz as leis culturais, que são normas imperativas – “dever
ser”.
Ex: O homem deve ser honesto. O pai e a mãe devem alimentar seus
Mundo da cultura
Ex: O homem deve ser honesto. O pai e a mãe devem alimentar seus
filhos. O devedor deve pagar o credor. Não se deve matar ninguém.
Conceito 01: “Conjunto de normas/leis estabelecidas por um poder
soberano, que disciplinam a vida social de um povo” (DicionárioAurélio)
Conceito 02: “O Direito é processo de adaptação social, que consiste em
se estabelecerem regras de conduta, cuja incidência é independente da
adesão daqueles a que a incidência da regra jurídica possa interessar”.
Conceito de direito
adesão daqueles a que a incidência da regra jurídica possa interessar”.
(Pontes de Miranda)
Conceito 03: “Conjunto de regras princípios e instituições destinado a 
regular a vida humana em sociedade” (Sérgio Pinto Martins) 
O direito é um conjunto porque é composto por várias partes organizadas
formando um sistema
Possui inúmeras regras como Código Civil, Código Tributário, Código
Penal, Código de Trânsito.
Tem princípios próprios, como qualquer ciência.
Está ligado a diversas instituições, como os Tribunais de Justiça, as
Conceito de direito
Está ligado a diversas instituições, como os Tribunais de Justiça, as
Câmaras Legislativas e os Órgãos Executivos.
Visa regular a vida humana em sociedade através de normas que devem
ser seguidas.
Direito Natural - não é escrito, não é criado pela sociedade e nem é
formulado pelo Estado.
É um Direito espontâneo que se origina na natureza social do homem e
que é revelado pela experiência e razão.
Ex: direito à vida, direito à liberdade.
Ramos do direito
Direito Positivo - Direito institucionalizado pelo Estado.
É a ordem jurídica obrigatória em determinado tempo e lugar.
Ex: Código Civil, Código Penal.
Divide-se em Internacional (público e privado) e Nacional (público e
privado)
Envolve a organização do Estado, em que são estabelecidas normas de
ordem pública, que não podem ser mudadas pela vontade das partes.
Ex: Pagamento de tributos.
Direito NacionalPúblico
Divide-se em Constitucional, Econômico, Administrativo, Penal,
Financeiro, Tributário, Processual e da Seguridade Social
Diz respeito aos interesses dos particulares, às normas contratuais que são
estabelecidas pelos particulares, decorrentes da manifestação da vontade
dos interessados.
Ex: Contrato de Compra e Venda
Direito Nacional Privado
Divide-se em Civil, Comercial e Trabalhista.
Regula as questões internacionais de ordem pública que devem ser
respeitadas em relação a cada país.
Ex: Tratados internacionais, declarações de direito, convenções
internacionais.
Direito Internacional Público
Disciplina as relações das pessoas no espaço quando há mais de uma
norma que trata do mesmo assunto.
Ex: Empregado transferido de um país estrangeiro para o Brasil. Efeitos
do casamento de uma pessoa realizado no exterior perante o direito
brasileiro.
Direito Internacional Privado
brasileiro.
Fonte é tudo aquilo de onde emana, jorra alguma coisa. É fonte do 
direito tudo quanto possa jorrar regras ou normas, que disciplinem 
uma atividade ou comportamento humano.
Fontes do direito
Fontes materiais – são os elementos que 
concorrem para a criação das leis.concorrem para a criação das leis.
Fontes formais – é a forma externa de 
manifestar-se o direito positivo, enfim, as 
leis em sentido lato.
• A lei – principal fonte do direito. O Estado impõe condutas que 
devem ser seguidas por todos;
• Os usos e costumes - consiste em uma regra de conduta criada pela 
consciência comum da coletividade, representando uma necessidade 
jurídica ;
• A jurisprudência – são as decisões reiteradas dos tribunais sobre um 
Fontes formais clássicas
• A jurisprudência – são as decisões reiteradas dos tribunais sobre um 
mesmo tema;
• A doutrina jurídica – é representada na forma de manuais que 
orientam a interpretação do direito.
Normas constitucionais - ocupam o grau mais elevado da hierarquia das 
normas jurídicas. Todas as demais devem subordinar-se às normas 
presentes na Constituição Federal. Não podem contrariar os preceitos 
constitucionais.
Normas complementares - são as leis que complementam o texto 
constitucional. 
Hierarquia das leis
Normas ordinárias - são as normas elaboradas pelo Poder Legislativo em 
sua função típica de legislar. 
Ex.: Código Civil, Penal, Tributário.
Normas regulamentares - são os regulamentos estabelecidos pelas 
autoridades administrativas em desenvolvimento da lei. 
Ex.: decretos, portarias.
Normas individuais - são as normas que representam a aplicação concreta 
das demais normas do Direito à conduta social das pessoas.
Hierarquia das leis
Ex.: sentença, contratos.
Poder Legislativo
O Congresso Nacional é representado pela Câmara dos Deputados e pelo
Senado Federal. Nos Estados, há as Assembleias Legislativas e nos
municípios, as Câmaras dos Vereadores.
O sistema brasileiro é bicameral, em que há uma Câmara baixa
Divisão de poderes
O sistema brasileiro é bicameral, em que há uma Câmara baixa
(Deputados) e uma alta (Senado).
A Câmara dos Deputados é representantedos interesses do povo e o
Senado representa os Estados e o DF.
Poder Executivo
É exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de
Estado.
São órgãos do Poder Executivo, os Governos de Estado, auxiliados pelos
Secretários de Estado, e as Prefeituras Municipais, auxiliadas pelas
Divisão de poderes
Secretários de Estado, e as Prefeituras Municipais, auxiliadas pelas
Secretarias Municipais.
Poder Judiciário 
Tem a função de julgar, dizendo o direito aplicável ao caso 
concreto.
STF (Supremo Tribunal Federal) – É o guardião da Constituição Federal. Julga
matéria constitucional, inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou
estadual.
STJ (Superior Tribunal de Justiça) – Julga questões que contrariam lei federal ou
ato de governo local.
TST (Tribunal Superior do Trabalho) – Julga questões trabalhistas.
Poder Judiciário - composição
STM (Superior Tribunal Militar) – Julga os crimes militares.
TSE (Tribunal Superior Eleitoral) – Julga matéria eleitoral.
CNJ (Conselho Nacional de Justiça) – Controla a atuação administrativa e
financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos
Juízes.
Ministério Público – Realiza a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e
dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Advocacia Pública – Representa a União, judicial e extrajudicialmente, nas
atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo
(Advogado Geral da União). Nos Estados é exercida pelos Procuradores de Estado
e do DF.
Advocacia – Indispensável à administração da Justiça, sendo garantida a
Funções essenciais à justiça
Advocacia – Indispensável à administração da Justiça, sendo garantida a
inviolabilidade do advogado por manifestações no exercício da profissão.
Defensoria Pública – Presta assistência jurídica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos.
Conceito de pessoa jurídica
Ficção jurídica estabelecida pelo Estado.
É a entidade constituída por pessoas, bens, direitos, obrigações e 
Noções de direito empresarial
É a entidade constituída por pessoas, bens, direitos, obrigações e 
patrimônio.
Pode ser de direito público (interno ou externo) e de direito privado.
Pessoas jurídicas de direito público interno: União, estados, DF, 
municípios, autarquias e fundações públicas;
Classificações da pessoa jurídica
Pessoas jurídicas de direito público externo: 1 - Estados estrangeiros, 
representados pelas embaixadas e consulados; 2 – Pessoas regidas pelo 
direito internacional público, como ONU, OEA, Mercosul, etc.
Pessoas jurídicas de direto privado: Associações de classe, sindicatos, 
centros acadêmicos, sociedades em geral, organizações religiosas, partidos 
políticos.
A pessoa jurídica começa a existir a partir da inscrição do contrato, ato 
constitutivo ou estatuto no seu competente registro e termina por 
dissolução ou extinção.
Existência da pessoa jurídica
Não personificadas – São as sociedades que não possuem personalidade 
jurídica, ou seja não foram devidamente inscritas no registro competente.
Personificadas – São as sociedades que adquiriram personalidade jurídica, 
ou seja tiveram a inscrição do contrato, ato constitutivo ou estatuto no seu 
Tipos de sociedade
ou seja tiveram a inscrição do contrato, ato constitutivo ou estatuto no seu 
competente registro.
Sociedade em comum – é a designação de uma sociedade em situação 
irregular. Os sócios são os titulares dos bens e das dívidas sociais em 
conjunto. Possuem responsabilidade ilimitada e não podem contratar com 
o poder público, emitir nota fiscal, participar de licitação, etc.
Sociedades não personificadas
Sociedade em conta de participação – é dotada de natureza secreta. Não 
possui personalidade jurídica.
Tem dois tipos de sócios:
- um ostensivo (exerce a atividade e se obriga perante terceiros – responde 
ilimitadamente pelas obrigações sociais e tem direito regresso contra os 
sócios) 
- e outro participativo – é o sócio oculto.
Sociedade simples – é a prestadora de serviços. É a sociedade civil de 
profissão regulamentada, como a de advogados, engenheiros e contadores. 
Possui registro no cartório de registro civil de pessoas jurídicas. Tem 
caracteristica “intuitu personae” (em função de determinada pessoa)
Sociedades personificadas
Sociedade em nome coletivo – é a sociedade de pessoas. Exemplo da firma 
ou razão social: Frederico Martins e cia. Possui responsabilidade 
illimitada.
Sociedade em comandita simples – possui dois tipos de sócios, 
comanditários e comaditados. Os comanditados são pessoas físicas e 
respondem ilimitadamente pelas obrigações sociais. O comaditário 
participa das deliberações da sociedade e fiscaliza as operações, mas não 
pratica atos de gestão nem pode ter o nome na firma ou razão social.
Sociedade limitada – a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor 
de suas cotas, mas todos respondem solidariamente pelo capital social. A 
limitação da responsabilidade tem o objetivo de estimular a exploração 
das atividades econômicas.
Sociedades personificadas
das atividades econômicas.
Sociedade de capitais – sociedade onde se considera a contribuição 
financeira para o ingresso no quadro de sócios da empresa. O capital é 
formado por ações e não existe vínculo entre os sócios. A responsabilidade 
é limitada ao valor das ações no momento da sua emissão.
DIREITO CIVIL E TRABALHISTA
Contrato – é o negócio jurídico entre duas ou mais pessoas sobre obrigação de 
dar, fazer ou não fazer, visando criar, extinguir ou midificar um direito.
O contrato tem força de lei entre as partes, sendo que os acordos devem ser 
crumpridos (pacta sunt servanda).
Os contratos tem previsão legal, mas é licito às partes celebrar contratos 
Teoria geral do contrato
Os contratos tem previsão legal, mas é licito às partes celebrar contratos 
atípicos.
Elementos do contrato:
• Agente capaz – a capacidade tem que ser plena.
• Objeto lícito - tráfico, jogo do bicho, contrabando, casamento para obtenção 
de vantagem pecuniária, são exemplos de objetos ilícitos.
• Objeto possível – é o materialmente realizável (impossibilidade de entrega do 
Teoria geral do contrato
• Objeto possível – é o materialmente realizável (impossibilidade de entrega do 
cristo redentor ).
• Objeto determinado ou determinável – determinado seria um certo modelo 
de carro e determinável suas prestações. 
• Forma prescrita ou não proibida em lei (casamento). 
Elementos do contrato:
• Agente capaz – a capacidade tem que ser plena.
Teoria geral do contrato
O contrato de prestação de serviços é o negócio jurídico em que uma das 
partes obriga-se a prestar uma atividade à outra, mediante remuneração e 
sem subordinação. 
O contrato de prestação de serviços é um pacto de atividade. Não interessa o 
resultado do trabalho, mas o próprio serviço prestado.
Toda espécie de trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada 
Contratos de prestação de serviços
Toda espécie de trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada 
mediante remuneração.
Se não estiver sujeita às leis trabalhistas ou ao Código de Defesa do 
Consumidor, a prestação de serviço deve ser regida pelos artigos 593 a 609 
do Código Civil.
Responsabilidade é a capacidade que a pessoa tem de responder pelos 
próprios atos e de seus subordinados.
Para que haja responsabilidade civil é necessário a ocorrência de um dano 
(material, moral, estético, etc).
Para configuração da responsabilidade civil é necessário o ato de violação de 
um dever jurídico, dolo ou culpa, o dano e o nexo causal.
Noções de responsabilidade civil
um dever jurídico, dolo ou culpa, o dano e o nexo causal.
• Objetiva – não depende da existência de doloou culpa, bastando o nexo de 
causalidade.
• Subjetiva - decorre da negligência, imprudência ou imperícia.
Tipos de responsabilidade civil
Aquele que causar dano a outrem tem a obrigação de repará-lo.
Os danos podem ser:
Contratuais - violação de uma obrigação contratual , como o inadimplemento 
das obrigações - art. 389 do CC.
Consequências ao causador do dano
Extracontratuais - contrariedade a um dispositivo legal – ato ilícito decorrente 
de ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência (art. 186 do CC).
• Teoria do risco proveito – aquele que tem proveito de uma atividade suporta 
o ônus dela decorrente, mesmo que não tenha culpa.
• Teoria do risco criado – é quando alguem cria ou acentua riscos em 
decorrência do exercício das suas atividades.
• Teoria do risco profissional – é aquela que se verifica apenas a atividade da 
vítima.
Teorias do risco
• Teoria do rsico excepcional – compreende a atividade perigosa desenvolvida 
pela vítima, como em atividades insalubres, com eletricidade, explosivos e 
inflamáveis.
• Teoria do risco integral – basta existir o dano para que haja obirgação de 
indenizar.
• Caso fortuito – evento inevitável, imprevisível (queda de avião em uma 
fábrica – repare-se que é inevitável, imprevisível apenas para o dono da 
fábrica).
• Força maior – evento inevitável, mas previsível (tempestades, enchentes)
Causas excludentes
Conceito – Direito do trabalho é o conjunto de princípios, regras e instituições 
atinentes à relação de trabalho subordinado e situações análogas (trabalhador 
avulso, sindicatos).
O direito trabalho surgiu como forma de proteger o empregado contra os 
abusos praticados pelo empregador.
Noções de direito do trabalho
Os direitos trabalhistas estão previstos na Contituição Federal (art. 7º a 11 e na 
CLT – Consolidação das leis trabalhistas).
• Proteção ao trabalhador – visa compensar a superioridade econômica do 
empregador em relação ao empregado. Na dúvida, as normas de direito do 
trabalho são interpretadas em favor do empregado.
• Irrenunciabilidade de direitos – o trabalhador não pode renunciar, por 
exemplo ao recebimento de férias ou 13º salário.
Princípios
• Continuidade da relação de emprego– os contratos de trabalho vigoram por 
tempo indeterminado (comporta exceção).
• Primazia da realidade – no direito do trabalho os fatos valem mais que a 
forma utillizada pelas partes. Ex.: ocultar a relação de emprego com contrato 
de emprego autônomo.
O direito do trabalho divide-se em :
• Direito individual do trabalho – onde estão previstas as regras atinentes aos 
contratos individuais do trabalho.
• Direito coletivo do trabalho – relativo às organizações sindicais, greve e 
representação dos trabalhadores.
Direito do trabalho
representação dos trabalhadores.
É a pessoa física que presta serviços contínuos ao empregador, sob a 
subordinação deste e mediante pagamento de salário (art. 3º da CLT).
Condições para ser empregado:
� Pessoa física
�Continuidade
Empregado
�Continuidade
� Subordinação
� Salário
� Pessoalidade (em função de determinada pessoa) 
É a pessoa física ou jurídica (direito público ou privado) que, assumindo os 
riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de 
serviços (art. 2º da CLT).
O empregador pode ser, ainda, doméstico ou rural.
São equiparados a empregador o profissional autônomo, as associações 
Empregador
São equiparados a empregador o profissional autônomo, as associações 
recreativas, o condomínio e os sindicatos. 
É o conjunto das prestações recebidas habitualmente pelo empregado em 
decorrência do contrato de trabalho, que visam satisfazer suas necessidades 
básicas e de sua família.
A remuneração é composta pelo salário (em dinheiro, parte in natura 
(utilidades) – máximo 70% -, pago pelo empregador) e pela gorjeta (pago pelo 
cliente)
Remuneração
O salário in natura não pode ser pago com bebidas alcoólicas, drogas e 
cigarros. 
Não são considerados salário in natura: Vestuário e equipamentos para uso no 
trabalho, educação, transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e 
retorno, assistência médica e previdência privada. 
Noções de direito do trabalho
Contrato individual do trabalho – é o acordo, tácito ou expresso, 
correspondente à relação de emprego.
No contrato de trabalho contrata-se a atividade e não o resultado.
São requisitos do contrato de trabalho:
Contratos de trabalho
• Continuidade – é contrato de trato sucessivo.
• Onerosidade – estabelece obrigações recíprocas.
• Pessoablidade – é estabelecido em razão de certa pessoa.
• Alteridade – a pessoa trabalha por conta alheia. 
Contratos de trabalho
LEGISLAÇÃO DE ENGENHARIA
Histórico
29/08/1828 - Decreto Imperial fixando as primeiras exigências para
elaboração de projetos e trabalhos de construtores, então
conhecidos como "empreiteiros", estabelecendo regras para a
construção de obras públicas relativas à navegação fluvial, abertura
de canais, construção de estradas, pontes e aquedutos, prevendo a
participação, nessas atividades, de engenheiros ou na falta desses,
"de pessoas inteligentes"
Regulamentações profissionais
"de pessoas inteligentes"
Decreto nº 4.696, de 1871, aprovou o novo regulamento do Corpo
de Engenheiros Civis, revigorando a exigência do respectivo
diploma para o exercício dos cargos, bem como de certo número
de anos de prática profissional.
Histórico
Decreto nº 3.001, de 1880, baixado pelo Poder Legislativo do
Império, passou a exigir dos engenheiros civis, geógrafos,
agrimensores e bacharéis em Matemática, a apresentação de seus
títulos ou carta de habilitação científica para que pudessem ser
empossados em empregos ou comissões por nomeação do governo.
1ª Constituição da República, de 24 de fevereiro de 1891, previa no
Regulamentações profissionais
1ª Constituição da República, de 24 de fevereiro de 1891, previa no
§ 24 de seu artigo 72: "É garantido o livre exercício de qualquer
profissão, moral, intelectual e industrial".
Com o advento da República, os Estados e o Distrito Federal
passaram a legislar sobre os trabalhos de engenharia, agrimensura
e arquitetura sem qualquer orientação ou supervisão federal.
Histórico
Em 1921 estabeleceu-se a " liberdade de ensino ". Com isso,
surgiram numerosas pseudo-academias que, mediante pagamento,
passaram a conceder diplomas de toda ordem de engenheiros,
arquitetos e agrimensores.
O Decreto nº 23.196, de 12/10/1933, foi a primeira regulamentação
do Agrônomo ou Engenheiro Agrônomo.
Regulamentações profissionais
do Agrônomo ou Engenheiro Agrônomo.
Dois meses após editado o Decreto anterior foi baixado o Decreto nº
23.569 regulamentando o exercício das profissões do engenheiro
(civil, industrial, mecânico-eletricista, geógrafo e de minas), bem
como as do engenheiro-arquiteto ou arquiteto e do agrimensor.
Histórico
Por fim, surgiu a Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que
manteve as entidades fiscalizadoras, CONFEA e CREAs, instituídas
pelo Decreto nº 23.569 de 1933, e aglutinou os engenheiros,
arquitetos e engenheiros agrônomos sob a égide de um mesmo
estatuto profissional, o qual prevalece até os dias atuais.
Regulamentações profissionais
Caracterização
As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são
caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que
importem na realização dos seguintes empreendimentos:
a) aproveitamento e utilização de recursos naturais;
b) meios de locomoção e comunicações;
c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais,
nos seus
Lei 5.194/66
nos seus
aspectos técnicos e artísticos;
d) instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água
e extensões
terrestres;
e) desenvolvimentoindustrial e agropecuário.
a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades
estatais,
paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades,
obras,
estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e
desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;
c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias,
Atividades e atribuições profissionais do engenheiro e arquiteto
c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias,
pareceres e
divulgação técnica;
d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;
e) fiscalização de obras e serviços técnicos;
f) direção de obras e serviços técnicos;
g) execução de obras e serviços técnicos;
h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
a) Direitos de autoria de um plano ou projeto de Engenharia,
Arquitetura ou Agronomia.
b) Alterações do projeto ou plano original apenas pelo profissional
que o tenha elaborado.
c) Coautoria.
d) Direito de acompanhar a execução da obra, de modo a garantir
a sua realização, de acordo com as condições, especificações e
Autoria
a sua realização, de acordo com as condições, especificações e
demais pormenores técnicos nele estabelecidos.
As denominações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo,
acrescidas, obrigatoriamente, das características de sua formação
básica são privativas destes profissionais, que deverão estar
devidamente habilitados.
As qualificações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo
só podem ser acrescidas à denominação de pessoa jurídica
composta exclusivamente de profissionais que possuam tais títulos.
Uso do título profissional 
composta exclusivamente de profissionais que possuam tais títulos.
Só poderá ter em sua denominação as palavras engenharia,
arquitetura ou agronomia a firma comercial ou industrial cuja diretoria
for composta, em sua maioria, de profissionais registrados nos
Conselhos Regionais..
Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou
engenheiro agrônomo:
a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços,
públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta
Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais.
b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às
atribuições discriminadas em seu registro;
Exercício ilegal da profissão
atribuições discriminadas em seu registro;
c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas,
organizações ou empresas executoras de obras e serviços sem sua
real participação nos trabalhos delas;
d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em
atividade;
e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa
jurídica, exercer atribuições reservadas aos profissionais da
Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia
Titulo apoio
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natoque penatibus et magnis dis parturient montes, nascetur ridiculus mus.
Visões básicas da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no
planejamento nacional:
�Desenvolvimento econômico
�Diminuição das desigualdades sociais
Ciência, tecnologia e inovação
Introdução 
�Preservação do meio ambiente.
As soluções para os problemas de emprego, educação, habitação,
saúde, saneamento, crescimento demográfico, migrações estão, em
grande parte, vinculadas a inovações em produtos e serviços, por sua
vez dependentes de pesquisa.
�Constituição Imperial de 1824 – Período marcado pelo liberalismo, que
tem por ponto central colocar o homem, individualmente considerado,
como alicerce de todo o sistema social.
É omissa quanto ao tema, abordando apenas a questão da educação.
�Constituição Republicana de 1891 – Promulgada após a proclamação da
Ciência, tecnologia e inovação nas constituições 
Histórico 
�Constituição Republicana de 1891 – Promulgada após a proclamação da
república e destituição do imperador, mediante golpe de Estado.
Apesar de ser omissa quanto ao tema, permitiu a criação de vários
institutos responsáveis por grande parte da produção científica da época: o
Agronômico de Campinas (1887), o Instituto Vacinogênico de São Paulo
(1892), o Bacteriológico de São Paulo (1893) e o Butantã (1899) e o de
Manguinhos (1900)
�Constituição Republicana de 1934 – de pouca relevância histórica, deu
início à primeira onde de direitos sociais.
É também omissa quanto ao tema, mas reforça as diretrizes da educação e
cultura.
�Constituição Republicana de 1937 – primeiro tratado de Ciência e
Tecnologia: A ciência é livre, sendo dever do Estado contribuir, direta ou
Ciência, tecnologia e inovação nas constituições
Tecnologia: A ciência é livre, sendo dever do Estado contribuir, direta ou
indiretamente, para o seu desenvolvimento, favorecendo ou fundando
instituições científicas e de ensino.
�Constituição Republicana de 1946 - A carta de 1946 trouxe uma redação
mais simplista e reduzida do que sua antecessora de 1937, versando que
“as ciências, as letras e as artes são livres” – não estabeleceu
compromisso do Estado com progresso científico.
�Constituição Republicana de 1967 – manteve a liberdade das ciências,
letras e artes e incluiu a obrigação do Poder Público de incentivar a
pesquisa e o ensino científico e tecnológico.
�Constituição Republicana de 1988 - trouxe um novo tratamento a
matéria, ampliando a sua regulamentação e trazendo-a em um capítulo
separado e único, diferentemente do encontrado nos Textos
Constitucionais anteriores, que tratavam conjuntamente a matéria como
Ciência, tecnologia e inovação nas constituições
Constitucionais anteriores, que tratavam conjuntamente a matéria como
ciência, letras e artes.
As mudanças radicais ocorridas desde a revolução industrial, com os
progressos instaurados no século XX e sobretudo a partir da Segunda
Guerra Mundial, modificaram o olhar do legislador sobre a matéria.
Art. 218 da CF/88:
O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação
tecnológicas.
§ 1º - A pesquisa científica básica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem
público e o progresso das ciências.
§ 2º - A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos problemas brasileiros
e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional.
Ciência, tecnologia e inovação na Constituição Republicana de 1988
§ 3º - O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa e tecnologia, e
concederá aos que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho.
§ 4º - A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em pesquisa, criação de tecnologia
adequada ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de
remuneração que assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação nos ganhos
econômicos resultantes da produtividade de seu trabalho.
§ 5º - É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a
entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e Tecnológica.
Ciência, tecnologia e inovação
Cenário brasileiro
PROPRIEDADE INTELECTUAL
Ramo do direito que trata da proteção dos bens intangíveis, incorpóreos,imateriais, resultante da criação da engenhosidade e esforço humanos.
Divide-se em:
�Propriedade industrial
�Direito autoral
Propriedade intelectual
�Direito autoral
�Programa de computador
�Topografias de circuitos integrados
Histórico
Cerca de 70 sábios
traduziram o Antigo
Testamento do hebraico e
aramaico para o grego, mas
Na antiguidade o conceito de propriedade intelectual era desconhecido,
sendo que os autores tinham prestigio pelas suas criações mas nada que os
assegurassem quanto aos direito legais.
aramaico para o grego, mas
em relação a esta obra
nenhum crédito foi
atribuído aos autores.
No Brasil, a propriedade intelectual tem proteção desde a Constituição do
Império (1824), mas foi consolidada a partir da lei 9.276/96.
Art. 5º:
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou
reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da
imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
Propriedade intelectual na constituição atual
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou
de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações
sindicais e associativas;
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário
para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das
marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o
interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
É um título de propriedade temporário
outorgado pelo Estado, por força de lei,
que confere ao seu titular, ou seus
sucessores, o direito de impedir terceiros,
sem o seu consentimento, de produzir,
usar, colocar a venda, vender ou importar
produto objeto de sua patente e/ ou
Patente
produto objeto de sua patente e/ ou
processo ou produto obtido diretamente
por processo por ele patenteado
É patenteável a invenção que atenda aos
requisitos de novidade, atividade
inventiva e aplicação industrial.
�Patente de invenção
�Patente de modelo de utilidade
�Desenho industrial
Tipos de patente
A legislação brasileira não define invenção, como também
acontece na maioria das leis estrangeiras.
A invenção é a criação de algo até então inexistente, que resulta
da capacidade intelectual do seu autor e que representa uma
solução nova para um problema existente, visando um efeito
técnico em uma determinada área tecnológica.
Patente de Invenção (PI)
As invenções podem ser referentes a produtos industriais
(compostos, composições, objetos, aparelhos, dispositivos, etc.) e
a atividades industriais (processos, métodos, etc.).
O modelo de utilidade (MU) consiste em um instrumento, utensílio
e objeto de uso prático, ou parte deste, que apresente nova forma
ou disposição que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em
sua fabricação.
O modelo se refere a um objeto de corpo certo e determinado, não
incluindo os sistemas, processos, procedimento ou métodos para
Patente de Modelo de Utilidade
obtenção de algum produto.
A novidade de um modelo pode decorrer de uma combinação ou
na composição do conjunto de elementos conhecidos (kits, pré-
moldados, etc.).
O registro de desenho industrial (DI) visa à proteção das criações
de caráter estético relacionadas à forma plástica ornamental de um
objeto ou de um conjunto ornamental de linhas e cores aplicado
em um produto, de modo a proporcionar resultado visual novo e
original na sua configuração externa e que tenha utilização
industrial.
Desenho industrial
�Titularidade
�Patenteatibilidade
�Pedido de patente
�Concessão e vigência
�Proteção da patente
Aspectos legais sobre patente – Lei 9.279/96
�Proteção da patente
�Nulidade da patente
�Restauração e extinção da patente
�Invenção e modelo de utilidade realizado por empregado ou prestador de
serviço
É o sinal visualmente perceptível que serve para distinguir os produtos ou
serviços de outros idênticos. Pode ser formado por uma várias palavras
distintas, letras, números, desenhos ou imagens, emblemas, cores ou suas
combinações.
Marca
�Marca de produto ou serviço
�Marca de certificação
�Marca coletiva
�Marca de alto renome
Tipos de marcas
�Marca notoriamente conhecida
�Registrabilidade
�Prioridade
�Requerentes do registro
�Direitos sobre a marca
�Vigência
�Cessão e anotações
Aspectos legais sobre marca – Lei 9.279/96
�Cessão e anotações
�Perda dos direitos
�Marcas coletivas e de certificação
�Depósito
�Exame
�Expedição do certificado de registro
�Nulidade do registro
O Registro, segundo o INPI, é utilizado como uma proteção
jurídica, sendo uma forma de comprovar a paternidade da criação.
São necessários os seguintes requisitos para registro de patentes
e marcas:
�relatório descritivo;
�reivindicações;
Registro
�reivindicações;
�listagem de seqüência, se for o caso;
�desenhos, se for o caso; e
�resumo.
São os direitos exclusivos de proteção das obras literárias e artisticas.
Compreendem os direitos autorais e conexos.
São regulados pela Lei 9.610/98.
Direitos de autor
Compreende os direitos morais e patrimoniais sobre a obra.
I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra;
II - o de ter seu nome, pseudônimo ou sinal convencional indicado
ou anunciado, como sendo o do autor, na utilização de sua obra;
III - o de conservar a obra inédita;
IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer
modificações ou à prática de atos que, de qualquer forma, possam
prejudicá-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputação ou honra;
V - o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada;
Direitos morais (art. 24 da lei 9.610/98)
VI - o de retirar de circulação a obra ou de suspender qualquer
forma de utilização já autorizada, quando a circulação ou utilização
implicarem afronta à sua reputação e imagem;
VII - o de ter acesso a exemplar único e raro da obra, quando se
encontre legitimamente em poder de outrem, para o fim de, por
meio de processo fotográfico ou assemelhado, ou audiovisual,
preservar sua memória, de forma que cause o menor
inconveniente possível a seu detentor, que, em todo caso, será
indenizado de qualquer dano ou prejuízo que lhe seja causado.
Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra
literária, artística ou científica.
Direitos Patrimoniais (art. 28 da lei 9.610/98)

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