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15 Furação

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UDESC – CCT – DEM 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO – CONFORMAÇÃO MECÂNICA 
ANDRÉ OLAH NETO 
 
232 
CAPITULO XV 
 
FURAÇÃO 
 
 
1) INTRODUÇÃO: 
 
Os processos de furação consistem em operações que envolvem os seguintes conceitos: 
 Cisalhamento 
 Usinagem 
 Fusão – plasma 
 
A escolha de um determinado processo está relacionado a: 
 Volume de produção; 
 Repetitividade desejada; 
 Forma e dimensão da peça; 
 Disponibilidade do recurso; 
 
2) FURAÇÃO POR CIZALHAMENTO: 
 
O mecanismo de furação por cisalhamento é idêntico ao corte por cizalhamento, substituindo-se a 
faca superior por um punção com o formato do furo quer se quer produzir e a faca inferior por 
uma matriz fixa. As folgas entre punção e matriz não devem ser superior a 10% da espessura da 
chapa (5% por face) para impedir o escoamento excessivo do material para dentro da matriz. Para 
espessura abaixo de 1,00 mm recomenda-se uma folga entre 0,03 a 0,04 mm por face. 
 
Com o objetivo de se reduzir a força de cizalhamento necessária para o corte usa-se o artifício de 
usinar na cabeça do punção uma inclinação em um ângulo tal que a distância entre a ponta do e a 
sua parte reta seja próxima da espessura da chapa. Esta inclinação também tem a finalidade de 
concentrara a região de deformação na parte que vai ser descartada (parte central), mantendo a 
parte externa sem deformação, conforme mostrado na figura a seguir. 
 
 
Figura 15.1 – Detalhe do punção afiado para furação. 
 
UDESC – CCT – DEM 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO – CONFORMAÇÃO MECÂNICA 
ANDRÉ OLAH NETO 
 
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De acordo com a folga entre matriz e punção ter-se-ia diferentes condições de superfície de corte. 
Com o aumento da folga aumenta-se o ângulo de fratura e rebarba formada pelo corte, e diminui 
a parte polida (cisalhada). De acordo com as folgas adotadas, definem-se 5 tipos de furos 
mostrados na figura a seguir. 
 
 
Figura 15.2 – Efeito da folga entre punção e matriz sobre a superfície furada. 
 
 
 
Figura 15.3 – Equipamento utilizado na furação por cisalhamento – puncionadeiras. 
 
UDESC – CCT – DEM 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO – CONFORMAÇÃO MECÂNICA 
ANDRÉ OLAH NETO 
 
234 
3) FURAÇÃO POR USINAGEM: 
 
O processo de furação por usinagem, realizado através de broca, apresenta a vantagem do baixo 
investimento e custo operacional compatível em serviços onde não se exige elevada 
repetitividade e, portanto não se justifica o investimento com o ferramental. O processo é ideal 
para pequenas seriações em empresas de pequeno porte. 
 
De forma a garantir a qualidade da furação, recomenda-se a seguintes cuidados principalmente 
para materiais cuja usinabilidade não é tão facilitada, como os aços inoxidáveis, por exemplo: 
 O puncionamento inicial do furo deverá ser feito com ponta piramidal e não ser muito 
profundo para evitar o endurecimento desnecessário da parte que irá ser furada; 
 É preferível usar guias de furação dotada de folga suficiente entre o embuchamento (da 
guia) e a peça furada (mínimo uma vez o diâmetro do furo) de modo a não impedir o 
fluxo de cavacos; 
 A furadeira deverá trabalhar a baixas rotações e deve-se preferencialmente utilizar brocas 
de aço ferramenta (HSS) com ponta de carboneto; 
 O avanço deve ser suficiente para penetrar embaixo da superfície endurecida a frio. Se for 
necessário, reduzir a velocidade e aumentar o avanço; 
 A furação deve ser iniciada e realizada sem nenhuma pausa. Entrada e reentrada após a 
saída, devem ser feito em velocidade e avanço plenos; 
 Brocas com ângulo de hélice maior melhorar o fluxo de cavacos; 
 A lubrificação dac ferramenta deve ser feita com óleos minerais sulfurizados ou óleos 
emulsionados. 
 
Como orientação geral recomenda-se a utilização dos seguintes tipos de broca: 
 
Tabela 15.I – Recomendação do tipo de broca em função do diâmetro do furo. 
 
DIÂMETRO DO FURO 
(mm) 
AFIAÇÃO DA BROCA 
< 7 Convencional – ângulo de 
aresta de corte de 135º. 
7 a 25 Especial – broca de 3 pontas 
> 25 Serra tipo copo 
 
Os equipamentos utilizados e recomendados para a operação de furação são descritos na tabela a 
seguir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UDESC – CCT – DEM 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO – CONFORMAÇÃO MECÂNICA 
ANDRÉ OLAH NETO 
 
235 
Tabela 15.II – Tipos de furadeiras utilizadas na operação de furação. 
 
TIPO DESCRIÇÃO CAPACIDADE 
MOTOR 
FURADEIRA 
PORTÁTIL 
Apresenta alta velocidade de corte. Não é 
indicada para furos acima de 7 mm de 
diâmetro para aços inoxidáveis. 
<= 1400 W 
FURADEIRA DE 
BANCADA 
Máquina utilizada para furação de peças 
pequenas com furos de até 16 mm, e com 
curso de até 75 m, dependendo do 
fabricante. 
<= 2100 W 
FURADEIRA DE 
COLUNA 
Empregada para execução de furos de 
tamanho médio com até 25 mm, com curso 
de até 250 mm, dependendo do fabricante, 
com até 9 velocidades diferentes. 
<= 3500 W 
FURADEIRA 
RADIAL 
Empregada para peças de grande porte com 
furos de até 100 mm, com curso de até 500 
mm, com mais de 9 velocidades e com 
avanço automático da broca. 
<= 15.000 W 
 
 
 
 
Figura 15.4 – Tipos de furadeiras utilizadas na operação de furação. 
 
UDESC – CCT – DEM 
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO – CONFORMAÇÃO MECÂNICA 
ANDRÉ OLAH NETO 
 
236 
 
 
Figura 15.5 – Broca com afiação normal. 
 
 
 
Figura 15.6 – Serra tipo copo. 
 
4) FURAÇÃO POR FUSÃO: 
 
A furação por fusão tem todos os seus parâmetros idênticos ao corte por plasma. Este processo é 
utilizado para fazer furos com diâmetros e tamanhos diversos em locais de difícil acesso. É 
particularmente recomendado para chapas espessas. O custo do equipamento e a geração de 
rebarba ao longo do perímetro de corte são as limitantes do processo. 
 
 
 
UDESC – CCT – DEM 
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237 
05) QUESTIONÁRIO:

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