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MANDADO DE SEGURANÇA CAMARA DE SÃO LOURENÇO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DA COMARCA DE SÃO RAIMUNDO NONATO, ESTADO DO PIAUÍ.
JAMES DE SANTANA ASSIS, brasileiro, casado, vereador, portador do documento de identidade RG nº 851777 SSP/PI, CPF 399.303.861-49, residente e domiciliado na Localidade Lagoa das Vacas, s/n, zona rural do Município de São Lourenço do Piauí/PI, CEP. 64.778-000 por seu advogado legalmente constituído pelo instrumento de procuração anexo, vêm, com fundamento no artigo 5º, inciso LXIX da Constituição da República Federativa do Brasil e na Lei 12.016 de 2009, impetrar o presente 
	
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS
Visando proteger direito líquido e certo seu, indicando como autoridade coatora o Presidente da Câmara Municipal de São Lourenço do Piauí/PI, o Vereador MOZART DE CASTRO OLIVEIRA, com endereço na Avenida 29 de Abril, s/n, bairro Três Marias, São Lourenço do Piauí/PI, CEP. 64.778-000, pelos fundamentos fáticos e jurídicos que passará a expor:
	DOS FATOS
Os vereadores que compõe o Poder Legislativo de São Lourenço do Piauí, Estado do Piauí, em sessão ordinária ocorrida no dia 31/08/2018, discutiram e votaram o Projeto de Emenda a Lei Orgânica Municipal, de iniciativa do Poder Legislativo local, apresentada pelo Vereador Severiano Bastos Ribeiro, que altera o artigo 22, §5º da Lei Orgânica Municipal de São Lourenço do Piauí, que trata da eleição de renovação da Mesa Diretora da Câmara Municipal. (cópia do Projeto de Lei anexa).
O referido projeto foi colocado em pauta para deliberação e votação pela Mesa Diretora do Poder Legislativo, tendo sido debatido, votado e aprovado em primeiro turno, com resultado de 06 (seis) votos a favor de 03 (três) contras. Logo em seguida, em 14/09/2018 foi votada em segundo turno, conforme comprovam os documentos anexos.
Ocorre que todo o procedimento está eivado de vários vícios procedimentais, quais sejam:
1º Vício – O Projeto de Emenda apresentado pelo Poder Legislativo altera o artigo 22, §5º da Lei nº 4.477 de 29/04/1992. Ocorre Excelência que essa Lei é Estadual a qual criou o Município de São Lourenço do Piauí, impossível de ser alterada pela Câmara Municipal de São Lourenço do Piauí, ou seja, não se trata de erro material ou de digitação.
2º Vício – Em 19 de setembro de 2018, o Poder Legislativo de São Lourenço do Piauí publicou no Diário dos Municípios (vide cópia anexa) “PROJETO DE EMENDA À LEI Nº 4.477/1992” (Lei Estadual que Cria o Município de São Lourenço do Piauí). Ou seja, além de fazer referência a uma Lei Estadual, publicarão apenas o projeto de Lei e não a promulgação da lei;
3º Vício – A Emenda Modificativa nº 01/2018, que altera o artigo 22. §5º, da Lei nº 4.477/1992 (Lei Estadual que Cria o Município de São Lourenço do Piauí), é datada de 16 de agosto de 2018, ou seja, data anterior à apreciação e votação do referido Projeto de Emenda pelos vereadores na Câmara Legislativa, o que reforça a fraude no processo legislativo.
4º Vício – Já existem atos praticados sem a devida promulgação da Lei Orgânica Municipal, contrariando o que determina a Constituição Federal, Estadual e Lei Orgânica Municipal de São Lourenço do Piauí (Art. 42, §2º). Como por exemplo, já foi publicado Edital de Convocação da Eleição, para o dia 28 de setembro de 2018, às 16:00 horas.
5º Vício – Como comprovam os documentos anexos, a Resolução nº 02/2018 que altera o artigo 21, §2º, da Resolução 01/1994 foi votada e aprovada em 31/08/2018, ou seja, antes mesmo da votação em segundo turno que aprovaria a Emenda a Lei Orgânica Municipal, ocorrida em 14/09/2018, tornando-a inconstitucional;
6º Vício – A Emenda Modificativa nº 01/2018, que altera a Lei nº 4.477/1992 (Lei Estadual que Cria o Município de São Lourenço do Piauí), foi assinada em 16 de agosto de 2018, quando a mesma só fora votada em segundo turno no dia 14 de setembro de 2018. Portanto, quase um mês antes. O que comprova a má-fé e a fraude processual;
A conduta do Presidente da Câmara Municipal de São Lourenço do Piauí contraria de forma explícita as disposições contidas no artigo 42, §2, da Lei Orgânica do Município de São Lourenço do Piauí, a qual determina que “a Emenda à Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo número de ordem”.
O mais grave e que demonstra total incompetência e/ou má-fé do Presidente ao aprovar o projeto é que foi feito referência a uma Lei Estadual, cuja competência de alteração é da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí, bem como o Edital de Convocação foi publicado sem sequer ter sido dado promulgação à Lei.
O que houve na verdade na fatídica Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São Lourenço do Piauí no dia 31/08/2018, foi uma aberração jurídica, um erro grosseiro, ou um absoluto ato de ilegalidade Ditatorial e Autoritarista do Excelentíssimo Senhor Presidente Mozart de Castro Oliveira, por usura ao PODER, atos estes que há muito tempo foram extirpado do Nosso País. Devendo ser corrigido por este Poder Judiciário.
O Controle Judicial constitui, juntamente com o Princípio da Legalidade, um dos fundamentos em que repousa o Estado do Direito, pois de nada adiantaria sujeitar-se a Administração Pública à lei, se seus atos não pudessem ser controlados por um órgão dotado de garantias de imparcialidade, que permita apreciar e invalidar os atos ilícitos por ela praticados. A inobservância da Lei Orgânica do Município de São Lourenço do Piauí pelo Presidente da Câmara configura verdadeira ofensa ao Princípio da Legalidade, impondo-se a nulidade dos atos normativos que não cumpriram o determinado em lei. São nulos os atos lesivos a administração consistente na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato.
	DA LEGITIMIDADADE
O vereador impetrante detêm legitimidade para a propositura do presente remédio constitucional, tendo por finalidade rechaçar atos ilegais e abusivos cometidos no processo de aprovação de Emenda à Lei Orgânica, que vieram a afrontar as disposições legais da mesma.
Bem como o Presidente da Câmara Municipal detém legitimidade para figurar no polo passivo da presente ação, vez que, cabe a ele representar Câmara Municipal, já que esta não possui personalidade jurídica.
TJ-SE - APELAÇÃO CÍVEL AC 1999204936 SE (TJ-SE)
Data de publicação: 14/08/2001
Ementa: Apelação Cível - Mandado de segurança. Vício na tramitação de processo legislativo. Vereador. Legitimidade e cabimento. Apelo provido. Unânime. - Tem o vereador legitimidade para tanto e é cabível o mandado de segurança objetivando atacar vício na tramitação de processo legislativo. - Apelo provido. - Decisão unânime...
TJ-SC - Apelacao Civel em Mandado de Seguranca MS 86178 SC 1999.008617-8 (TJ-SC) Data de publicação: 24/02/2000
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA - CÂMARA DE VEREADORES - APROVAÇÃO DE PROJETO DE LEI - QUORUM INSUFICIENTE - DIREITO LÍQUIDO E CERTO
VIOLADO - CUSTAS - ISENÇÃO 1. "É o mandado de segurança instrumento hábil para anular deliberação ilegal de Câmara Municipal, aprobatória de projeto de lei com infração de dispositivo de regimento interno da Câmara e da Lei Orgânica dos Municipios , uma vez que o vício de tramitação do processo legislativo é suscetível de ferir direito líquido e certo, não obstante a não aplicação em concreto da regra editada (STF - MS 20.257-2-DF; RTJ 20/518, 113/161, 116/283)" (ACMS n.º 4.978, Des. Anselmo Cerello). 2. O impetrado está isento do pagamento das custas processuais (LC n.º 156 /97).
TJ-SC - Apelacao Civel em Mandado de Seguranca MS 724506 SC 1988.072450-6 (TJ-SC)
Data de publicação: 22/09/1994
Ementa: Mandado de segurança - Aprovação de projeto de lei municipal, em desacordo com o Regimento Interno da Casa Legislativa -Desatinência ao quorum legal para aprovação de projeto de lei - Impetração requerida por edis ausentes da sessão legislativa impugnada - Legitimidade - Segurança concedida - Remessa oficial desprovida. É o mandado desegurança instrumento hábil para anular deliberação ilegal de Câmara Municipal, aprobatória de projeto de lei com infração de dispositivo de regimento interno da Câmara e da Lei Orgânica dos Municipios, uma vez que o vício de tramitação do processo legislativo é suscetível de ferir direito líquido e certo, não obstante a não aplicação em concreto da regra editada (STF - MS 20.257 -2-DF; RTJ 20/518, 113/161, 116/283).
	DO DIREITO
Nota-se Excelência, que o procedimento que aprovou o Projeto de Emenda à Lei Orgânica, é repleto de vício insanáveis desrespeitando totalmente a Constituição Federal, a Lei Orgânica do Município de São Lourenço do Piauí, o que possibilita o manuseio do Mandado de Segurança, para declarar a nulidade de todo o processo legislativo, bem como suspender a eleição marcada para o dia 28 de setembro de 2018, às 16:00 horas.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
“Art. 60: A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I – (...)
III – A emenda à Constituição deverá ser promulgado pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem”;
LEI ORGÂNICA DE SÃO LOURENÇO DO PIAUÍ.
Art. 42: O processo legislativo municipal compreende a elaboração de:
I – Emenda à Lei Orgânica Municipal;
(...);
§2º - A emenda à Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo número de ordem;
Ou seja, a promulgação è ato obrigatório. A aprovação indevida da referida lei por parte do Impetrado é nula em razão da falta de elementos e requisitos essenciais à sua formação.
A promulgação é o atestado de validade da lei, é a declaração de sua existência e, por conseguinte, deve ser cumprida. José Afonso da Silva aponta que:
“A promulgação não passa de mera comunicação, aos destinatários da lei, de que esta foi criada com determinado conteúdo. Nesse sentido, pode-se dizer que é o meio de constatar a existência da lei; esta é perfeita antes de ser promulgada; a promulgação não faz a lei, mas os efeitos dela somente se produzem depois daquela. O ato de promulgação tem, assim, como conteúdo a presunção de que a lei promulgada é válida, executória e potencialmente obrigatória”. 
A doutrina mais abalizada de Hely Lopes Meireles ensina que “a atribuição do plenário é deliberar na forma regimental, votando leis, decretos legislativos, resoluções e proposições inominadas de interesse da Administração municipal. Mas essa atribuição há que ser exercida com atendimento do processo legislativo e das prescrições regimentais, elaborando as leis e demais atos de sua alçada com técnica e redação apropriada, [...]' (Direito Municipal Brasileiro. 11 ed. São Paulo: Malheiros, 2000.p. 556).
Assim sendo, a não observância das disposições contidas na Lei Orgânica Municipal, fere o direito do impetrante a um devido processo legislativo, eivando de vícios insanáveis o processo legislativo que culminou com a aprovação do Projeto de Emenda à Lei Orgânica Municipal, tornando possível a impetração do presente “writ ofmandamus”.
Nesse sentido já decidiu o Tribunal do Paraná: 
DIREITO ADMINISTRATIVO - AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE - ATO LEGISLATIVO - FUNDAMENTO NOVO NA APELAÇÃO - NÃO CONHECIMENTO - PROMULGAÇÃO DE LEI PELO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES - ATIPICIDADE - CONDUTA VINCULADA - ATO OBRIGATÓRIO - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO NÃO PROVIDO. 1.Se o ato jurisdicional, ministerial ou legislativo é praticado com dolo, para fins ilícitos, não parece haver maiores problemas na identificação do uso indevido da função pública. Nesse caso, o que é reprimido não é o ato jurisdicional, ministerial ou legislativo stricto sensu, mas a conduta ilícita, até criminosa, que lhe precede e que lhe vicia. Também a atividade parlamentar, que diz respeito ao funcionamento do Poder Legislativo, sem qualquer de suas esferas, pode resultar viciada pela improbidade ou desonestidade do legislador, ocasião em que poderia ensejar responsabilidade pessoal à luz da Lei número 8429/92, desde que apurada a responsabilidade dentro do devido processo legal. 2. Na etapa do processo legislativo, a sanção envolve juízo de valor sobre a conveniência e oportunidade política da transformação daquele projeto em lei. A promulgação, por sua vez, constitui-se em etapa meramente protocolar inerente à fase final do processo de formação de lei. Após a sanção, segue-se a promulgação, como estágio sucessivo e imediato no procedimento complexo de formação de lei. 3. Por sua vez, se a promulgação não implica em avaliação sobre o mérito formal ou material do projeto de lei, chega-se à ilação de que não há como indagar a respeito da culpabilidade na prática do ato ou mesmo de que haja ato típico de improbidade administrativa. 4. A promulgação não passa de mera comunicação, aos destinatários da lei, de que esta foi criada com determinado conteúdo. Nesse sentido, pode-se dizer que é o meio de constatar a existência da lei; esta é perfeita antes de ser promulgada; a promulgação não faz a lei, mas os efeitos dela somente se produzem depois daquela. O ato de promulgação tem, assim, como conteúdo a presunção de que a lei promulgada é válida, executória e potencialmente obrigatória. A promulgação é obrigatória.
(TJ-PR - AC: 1358289 PR Apelação Cível - 0135828-9, Relator: Mário Helton Jorge, Data de Julgamento: 01/12/2004, 7ª Câmara Cível, Data de Publicação: 20/12/2004 DJ: 6770) (Grifei)
	DA CONCESSÃO DA LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS
São pressupostos para a concessão da medida liminar o fumus boni iuris (plausibilidade do direito), o que estar supra evidenciado através da mais embasada Jurisprudência e na fundamentada Doutrina, e o periculum in mora (risco de dano grave), dano este que poderá causar enormes prejuízos visto que o processo legislativo desrespeitou a Lei Orgânica do Município, no intuito de fraudar o processo eleitoral da Mesa Diretora da Câmara de São Lourenço do Piauí para o segundo biênio, cuja data de eleição está prevista para o dia 28 de setembro de 2018, às 16:00 horas.
Assim sendo, em estando presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, conforme disposição o art. 7º, III da Lei 12.016/09, o juiz ao despachar a inicial, ordenará que anule todos os atos praticados em desrespeito à Lei Orgânica Municipal e Constituição Federal e suspenda os atos futuros à aprovação da Emenda à Lei Orgânica, inclusive a eleição marcada para o próximo dia 28 de setembro de 2018, às 16:00 horas, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida.
	DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer seja:
Concedida medida liminar, inaudita altera pars, determinando a anulação do processo legislativo constante da votação da Emenda à Lei Orgânica do Município de São Lourenço do Piauí, que altera a data da eleição da Mesa Diretora daquela para o segundo biênio, eis que eivado de vários vícios de tramitação, bem como a suspensão da eleição marcada para o dia 28/09/2018, às 16:00 horas, conforme disposição legal do artigo 7º, inciso III, da Lei 12.016/2009, para que o Poder Executivo abstenha-se de praticar qualquer ato com fundamento na referida Lei;
A notificação da autoridade coatora , para no prazo de 10 (dias) preste as devidas informações, nos termos do artigo 7º, inciso I, da Lei 12.016/2009;
Seja ouvido o representante do Ministério Público, nos termos da Lei 12.016/2009.
Ao final seja concedida a segurança pleiteada, mantendo a liminar, declarando, em definitivo a nulidade do processo legislativo constante da votação da Emenda à Lei Orgânica do Município de São Lourenço do Piauí, que altera a data da eleição da Mesa Diretora daquela para o segundo biênio, eis que eivado de vários vícios de tramitação, para que o Poder Legislativo abstenha-se da prática de qualquer ato com fundamento na referida lei.
Atribui à causa o valor de R$ 100,00 (cem reais), para efeitos meramente fiscais. 
Termos em que
Pede deferimento.
São Raimundo Nonato/PI, 26 de setembro de2018.
DEBORAH SAYONARA SANTOS CARDOSO 
Advogada - OAB/PI nº14.314 
ADALTON OLIVEIRA DAMASCENO
Advogado - OAB/PI Nº 13.267

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