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ANTÍGONA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ CAMPUS BARROS ARAÚJO DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM JURÍDICA PROFESSORA: MÔNICA Resumo da obra ANTÍGONA DIREITO NATURAL CAIO CAMPOS JOILTON PRIMO SAMID YNGRED DIREITO NATURAL CONCEITO: Na história jurídico-política aparecem pelo menos três versões fundamentais ligadas ao Direito Natural: a lei como manifestação da vontade divina; a lei natural em sentido estrito, mais relacionada a aspectos fisicamente e biologicamente naturais, como o instinto, sendo assim aplicada a todos os seres animados; e também a lei ditada pela razão, específica do homem. Portanto, o direito natural pode ser dividido sob os aspectos da DIVINDADE, da NATUREZA FÍSICA e da RAZÃO. HISTÓRICO I GRÉCIA E ROMA: INDISPENSÁVEL JUSTIÇA – LEI NATURAL; II NA IDADE MÉDIA: PATRÍSTICA E ESCOLÁSTICA; III RENASCENÇA: ESCOLA CLÁSSICA DO DIREITO NATURAL; IV ESCOLA DO DIREITO RACIONAL DE KANT; V HISTORICISMO JURÍDICO - SAVIGNY, PUCHTA E OUTROS, QUE NEGAM A EXISTÊNCIA DO DIREITO NATURAL; VI JUSNATURALISMO X JUSPOSITIVISMO Estóicos Natureza governada por uma lei natural universal Zenão de Cítio (333-263 a. C.) “O sentido da vida consiste em estar de acordo com a natureza” Zenão de Cítio Jusnaturalismo Medieval GRACIANO TOMÁS DE AQUINO Tomás de Aquino (1225-1274) Jusnaturalismo Moderno Hugo Grócio (1583-1645) Jusnaturalismo Moderno DIREITO RAZÃO Thomas Hobbes Justificativa da existência do Estado; Thomas Hobbes (1588-1679) Jusnaturalismo Moderno DIREITO RAZÃO John Locke DIREITOS SUBJETIVOS John Locke (1632-1704) RELAÇÃO DE ANTÍGONA COM O DIREITO NATURAL “Os ritos de sepultamento mostram com clareza que, quando se colocava um corpo no sepulcro, se cria ao mesmo tempo que nele se colocava algo vivo.” (COULANGES,2009, p. 24). Não era necessário apenas enterrar o morto, mas também cumprir os ritos tradicionais e as fórmulas específicas. O homem antigo temia menos a morte do que a privação da sepultura e dos ritos fúnebres, pois é destes ritos fúnebres que dependiam a felicidade e o descanso eterno. A partir destas crenças, surgem então regras de conduta, que acabam se tornando leis não escritas passadas de geração em geração, se tornando as leis naturais dos homens. CREONTE ESTADO VAI CONTRA OS DEUSES TRAGÉDIA: O final trágico da peça Antígona, com a ruína experimentada por Creonte e a morte da protagonista ANTÍGONA DIREITO POSITIVO Lourival Oliveira Edivan Maynardo A expressão juspositivismo tem origem no latim, de ius positivum ou ius positum Jus = Direito e Positivo = aquilo que é imposto, positivado. O juspositivismo ou positivismo jurídico é uma corrente teórica do direito Explica o fenômeno jurídico a partir do estudo das normas positivas (postas) pela autoridade soberana de determinada sociedade. DEFINIÇÃO O positivismo jurídico rejeita todos os elementos abstratos na concepção do Direito; Despreza os juízos de valor; Apega-se aos fatos observáveis; Para o juspositivismo só existe uma ordem jurídica: a comandada pelo Estado e que é soberana; “Não há mais Direito que o Direito Positivo.” (Charles Eisenmann) A Escola da Exegese (França) desenvolveu a doutrina do codicismo. “É uma identificação exagerada ou exasperada do Direito com a lei”. (Carnelutti) Era a ideia de que o código tinha solução para todos os problemas. O Direito repousava exclusivamente na lei. O Direito Positivo, compõe-se de normas jurídicas, que são padrões de conduta impostos pelo Estado. Possibilitar a convivência dos homens em sociedade. São fórmulas de agir, determinações do comportamento interindividual. O Direito Positivo = instrumento de equilíbrio nas relações sociais. Direito Positivo no pensamento clássico A expressão positivus referida ao direito numa passagem do Commento de Calcidio ao Timeu de Platão, tendo o termo “positivo” referência à Justiça. Em Ética à Nicômaco, Aristóteles utiliza dois critérios para a distinção conceitual entre Direito Natural e Direito Positivo. DIREITO POSITIVO NO PENSAMENTO MEDIEVAL A distinção entre direito natural e positivo também se encontra nos escritores medievais: teólogos, filósofos e canonistas. Na Summa Theologica, de São Tomás de Aquino, há uma extensa dissertação relativa aos diferentes tipos de leis. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO JUSPOSITIVISMO Particularidade: o direito positivo vale apenas em algumas partes (geográfica ou socialmente); Mutabilidade: o direito positivo muda; Potestas populus: direito positivo vem da construção do povo; Voluntas: decorre da vontade do legislador (promulgação); Os comportamentos regulados pelo direito positivo são indiferentes em si mesmo, mas, quando regulados, conservam a obrigatoriedade; Valoração das ações: o direito positivo estabelece aquilo que é útil. A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO NO DIREITO A Obra mostra a importância de que todo governo seja regido pelo diálogo e pela coerência, nunca por uma imposição tirana de leis. Interação entre governo e governados quanto à criação de novas regras, novas leis; Além da observação ao princípio da Razoabilidade, objetivando que a norma alcance sua eficácia. ANTÍGONA DIREITOS HUMANOS EDWIN RICARDO OSCAR VASCONCELOS PAULO JOSÉ Contexto Histórico: Antiguidade Clássica. Poder: Concentrado na mão do rei. Rei: tirano que se autodesignava instituído pelos deuses Principais passagens da tragédia em que os direitos humanos são mencionados: Vilipêndio do cadáver de Polinices. Prisão perpétua de Antígona em uma cela subterrânea. Defesa de Hemón perante o conselho de anciãos em favor de Antìgona. DIREITOS HUMANOS: DIGNIDADE DOS MORTOS Revolução Francesa: reconhecimento do direito natural dos mortos às honrarias fúnebres. Rei Luís XIV positiva essa garantia fundamental na Declaração Universal dos Direitos Humanos. DIREITOS HUMANOS: DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA Pacto de San José: proíbe penas que sejam contrárias dignidade e integridade física da pessoa humana. Foi positivado no Ordenamento Jurídico brasileiro: Art 5°, XLVII CF “Não haverá penas: b) de caráter perpétuo.” DIREITOS HUMANOS: AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). Todos podem utilizar-se de todos os meios lícitos para defender-se. Art 5° LV CF “Aos litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos na ela inerentes. Houve a evolução do conceito de Direitos Humanos. Ao soberano era permitido usar da força coercitiva arbitrariamente. Hoje, há maior preocupação com a dignidade da pessoa humana. Maquiavel: firmou o ideal de que é melhor o rei governar instalando o terror do que despertar a simpatia dos seus súditos. Houve significativo crescimento do rol de direitos e garantias fundamentais . O enfraquecimento do poder do rei foi significativo para que a humanidade pudesse ter tais garantias. ANTÍGONA PRINCÍPIO DA ISONOMIA LORENA BARROS ANA VALÉRIA RODRIGUES EVALDO CONCEITO HISTÓRICO Conhecido também como princípio da igualdade é considerado um símbolo da democracia, representando um tratamento justo entre os cidadãos. O princípio da igualdade surge pela primeira vez, na lei das XII Tábuas, que dizia: “Que não se estabeleçam privilégios em leis.” Este princípio surgiu para regular e garantir a igualdade de todos os homens, diante da lei. De acordo com a ONU: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.” “ANTÍGONA” DE SÓFOCLES A tragédia de Sófocles é considerada umas das mais remotas acepções do direito natural. Sófocles irá definir um dualismo da lei, sendo o dualismo entre o naturalismo e o positivismo jurídico. O princípio da isonomia se fará presente na obra quando Antígona afirmaque a Deusa Hades exige que os dois irmãos se apliquem os mesmos rituais, ou seja que os dois irmãos sejam enterrados e tenham as mesmas honrarias. ANTÍGONA CONCEITO DE JUSTIÇA AGIVAN LUZ EGÍDIO CAVALCANTE RONNEY QUADROS SAMID YNGRED O QUE É SER JUSTO? É possível ser justo em sociedades injustas? Entende-se que o ser justo busca sempre direitos de igualdade, união, respeito e tudo que rege uma sociedade justa em considerar antes o coletivo em vez de si próprio e respeita questões psicológicas, políticas, sociais, culturais e toma-os como base firme para si, na sociedade onde vive. HISTÓRICO GRÉCIA ANTIGA: Os gregos em sua organização da Pólis vê a necessidade de transformar alguns dos costumes em normas para reger a Pólis. No decorrer do tempo, passam a refletir os problemas cotidianos e com isso procura criar uma ordem de valores que mais tarde irão se consagrar como leis. HISTÓRICO ROMA ANTÍGA: O DIREITO É A ARTE DO BOM E DO JUSTO. IDADE MÉDIA: A NOÇÃO DE JUSTIÇA SE AFASTA DO VIÉS POLÍTICO QUE TINHA NA GRÉCIA ANTIGA. SEU CONCEITO VAI SER DETERMINADO PELO PENSAMENTO CRISTÃO. SANTO AGOSTINHO (354 – 430) DEFENDE QUE A JUSTIÇA É SERVIR A DEUS. CATEGORIAS DE JUSTIÇA JUSTIÇA COMUTATIVA : VOCÊ + SEU AMIGO JUSTIÇA LEGAL: VOCÊ COOPERANDO COM OS GOVERNANTES JUSTIÇA DISTRIBUTIVA: GOVERNO NORMAS JUSTIÇA SOCIAL: MEMBROS DA COMUNIDADE ANTÍGONA E JUSTIÇA Em Antígona, podemos destacar o conflito entre a justiça imposta pelo Direito Natural, evocado por Antígona, quando ela defendeu o direito de sepultar seu irmão, uma honra baseada na dignidade humana assegurada por leis não escritas providas dos deuses e que representavam muito mais do que uma justiça fundamentada no Direito Positivado em poder temporal de Creonte. Filme antígona EQUIPE: -AGIVAN LUZ - RONNEY QUADROS -CAIO CAMPOS - SAMID YNGRED -EDIVAN - VALÉRIA -EDWIN RICARDO - PAULO JOSÉ -EGÍDIO -EVALDO -JOILTON PRIMO -LORENA BARROS -LOURIVAL -MAYNARDO -OSCAR
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