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AS RELAÇÕES IGREJA , ESTADO E SERVIÇO SOCIAL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DANIELE REGIA SENA CAVALCANTE CARVALHO RA: 5248879994
ROSÂNGELA REBOUÇAS GONDIM RA: 5341631820
SUZIÊ DA SILVA BEZERRA DE MESQUITA RA: 5314518415
VERBÊNIA DA SILVA SOUSA RA: 6215911085
.
AS RELAÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL COM A BURGUESIA, ESTADO E IGREJA CATÓLICA
TUTORA A DISTÃNCIA: SOLANGE GUELERE FAVORETO
FORTALEZA
MAIO/2018
DANIELE REGIA SENA CAVALCANTE CARVALHO RA: 5248879994
ROSÂNGELA REBOUÇAS GONDIM RA: 5341631820
SUZIÊ DA SILVA BEZERRA DE MESQUITA RA: 5314518415
VERBÊNIA DA SILVA SOUSA RA: 6215911085
AS RELAÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL COM A BURGUESIA, ESTADO E IGREJA CATÓLICA
Artigo Científico apresentado ao Curso de Graduação em Serviço Social, como requisito para obtenção do título de especialista sob a orientação da professora Solange Guelere Favoreto.
FORTALEZA
MAIO/2018
RESUMO
Os burgueses controlavam o poder político e econômico que com isso mantinham as classes menos favorecidas submissos aos seus desmandos. A igreja católica teve um papel muito importe no surgimento da profissão de serviço social, que começou como caridade de realiza aos menos necessitados. O cristianismo foi fundamental para serviço social, já que suas virtudes eram baseadas na fé, esperança e na caridade. Foi na igreja que a caridade aos pobres começou mesmo que de maneira errada, relacionada ao beneficio próprio e uma classe rica e dominadora, a caridade aos pobres e a fé, a base do serviço social. O serviço social surge para ajudar as classes mais pobres, mas era utilizado pelos ricos com o objetivo de manter as classes pobres sobre seu controle mantendo a população pobre submissas as suas vontades, dependendo de suas caridades os pobres não poderiam se voltar contra os ricos, não saberiam quais seriam seus direitos e com isso não teriam idéias e nem objetivos para lutarem. Serviço social tinha como objetivo inserir as pessoas na sociedade, mostrar a eles seus direitos e deveres, a profissão passa a trabalhar a relação entre os homens, no processo que transforma o homem e a natureza, o serviço social seria o norteador dessas transformações onde o homem se modifica sozinho, os ricos não conseguiram manter as classes menos favorecidas sobre seu controle por seu controle por muito tempo. A questão social passa a ser tratada como uma relação deficiente entre o capital e o trabalho, ai passa a se dar a razão do serviço social, que foi uma conquista dos trabalhadores, mas apesar da luta dos trabalhadores o serviço social surgiu como uma estratégia da igreja e dos burgueses para se manter no controle, já que a revolta dos trabalhadores ameaçaria os seus sagrados valores moral a ordem e o poder.
INTRODUÇÃO
O debate entre princípios religiosos e Serviço Social faz-se necessário, na corpo teórico da profissão apenas no período que vai do surgimento da profissão, onde vê-se uma estreita ligação com as noções de ajuda e caridade da Igreja Católica até o momento de renovação da profissão e ruptura com o conservadorismo. No entanto, apesar de todo o esforço teórico para o rompimento com os laços conservadores que a profissão mantinha (mantém) com determinados setores da sociedade, destacando-se a estreita ligação com a Igreja Católica e demais religiões, há fortes indícios de que a prática profissional, em algumas instituições, manteve-se embasada neste ideário do qual houve todo um esforço para possibilitar a efetivação da ruptura.
Os trabalhadores que estavam ociosos começaram a buscar suas próprias maneiras de encontrar meios para a sobrevivência, ou seja, sem opção de renda ou condição alguma para a subsistência nas cidades, estes são obrigados a pedir ajuda nas ruas, como mendigos, ou até mesmo roubar vivendo de maneira cada vez mais excluída da sociedade.
Somado a isso a maneira na qual aqueles que conseguiam inserir-se no mercado de trabalho viviam era extremamente precária sendo que o salário pago aos mesmos não garantia a mínima subsistência.
A partir do cenário a cima exposto surge a necessidade da sociedade burguesa, de alguma forma dar resposta aos problemas sociais vividos pelo proletariado.
A partir desse movimento de renovação é que os assistentes sociais passam a perceber a necessidade de se construir um novo projeto tendo em vista o comprometimento com as demandas
Apresentadas pelas classes subalternas. No entanto a construção desse projeto passará por diversos conflitos, já que a conjuntura histórica do país, naquele momento, não permitia a livre manifestação da necessidade de atender as contradições apontadas pela classe trabalhadora.
DESENVOLVIMENTO
A questão da origem do serviço social estar ligada a questão de que no século XIX na Europa com o surgimento do sistema capitalista e a revolução industrial, onde a classe dominante à burguesia subordinavam as demais pessoas que eram utilizadas como mão de obra, chamada classe proletária. 
Os burgueses apoiados pela igreja católica resolveram criar um assistencialismo financeiro, alienando o proletariado de forma buscar no mesmo um maior resultado e subordinação, tudo isto com o apoio do Estado. 
Com isto, o objetivo da burguesia era se manter no poder. Surgiu a estratégia de utilizar a filantropia para conseguir o consenso das classes trabalhistas, visando desestruturar o movimento dos trabalhadores. 
Através dos filantrópicos, que tinham acesso a classe desfavorecida, a burguesia garantia a continuidade do capitalismo. 
No Brasil, o Serviço Social foi criado em 1936, a partir das iniciativas dos grandes líderes da Igreja Católica no País, inspirados na Doutrina Social da Igreja então enriquecida por uma nova Encíclica Social: a "Quadragésimo Ano" redigida pelo Papa Pio XI e publicada no dia 15 de maio de 1931 em comemoração aos quarenta anos da Rerum Novarum. E, desse modo, gestada no seio da prática da "Ação Social Católica", ou simplesmente "Ação Católica" - no Brasil a profissão cresceu sob a liderança da Igreja e, até o início dos anos 60, recebeu a influência direta e decisiva da sua "Doutrina Social". 
Em 1942 os assistentes dependiam de autorização do ministério até para realizar reuniões de trabalho. Também em 1942 é criado o SENAI (serviço nacional de aprendizagem nacional). 
O Estado assume progressivamente a educação da população e ainda financia atividades educacionais profissionalizantes. 
IAMAMOTO (2003), afirma que no Brasil, esse cenário é marcado pelo desenvolvimento capitalista industrial e pela expansão urbana, caracterizado pela emergência no cenário político e social de novas classes sociais: a classe trabalhadora assalariada ou proletariado e da classe burguesa, detentora dos meios de produção; e a mudança na composição dos grupos, ou representantes da classe que detêm ou compartilham o poder do Estado. 
Com relação á influência da Igreja Católica sobre o serviço social, pode-se fazer algumas considerações pertinentes. A primeira dessas considerações tem a ver com o vínculo criado entre a Igreja Católica e o surgimento do serviço social; vínculo este baseado no interesse da Igreja de recuperar sua imagem de “protetora dos mais pobres, dos mais humildes” 
O código de ética da profissão que garante, como um de seus princípios, que no exercício profissional a/o assistente social não pode ser discriminada/o nem discriminar por questões de inserção de religião.
O termo intolerância por si só já carrega uma denotação ruim de algo que deve ser evitado e banido da sociedade civilizada que se vale da democracia, principalmente as plurais como a nossa, onde convivem brancos, negros, pardos, indígenas, heterossexuais, homossexuais, católicos, espíritas, evangélicos, umbandistas, muçulmanos ateus e tantos outros. 
OBrasil é um país diverso também no que se refere ao número de pessoas que seguem alguma religião – ou não seguem nenhuma. No exercício profissional é fundamental que a/o assistente social conheça esta realidade.
O artigo 18, da Declaração Universal dos Direitos Humanos garante que:
Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular
.
CONCLUSÃO
O capitalismo e o serviço social estão ligados, pois foi pela necessidade de ajudar os necessitados que surgiu o serviço social. E em todos os lugares seja no Brasil ou na Europa a base do capitalismo é o mesmo da origem do assistente social, esta interligado aos mesmos fatores como a opressão, submissão da classe menos favorecidas ao mais rico. E foi com muita luta que a classe trabalhadora conseguiu que seus direitos fossem respeitados, e o serviço social foi estabelecido como uma profissão que perpetua até os dias de hoje.
O Serviço Social surgiu com o desdobramento da Ação Social e da Ação Católica da Igreja, monopólio na formação de agentes sociais especializados. Portanto, a Igreja Católica teve sua importância na configuração da identidade que marca a origem do Serviço Social no Brasil, sendo responsável pelo seu ideário inicial, seu campo de ação, pelas agências de formação dos primeiros Assistentes Sociais.
A atividade profissional, portanto, é socialmente determinada e seu norte se estabelece num direcionamento de ordem social, de modo que impulsione a transformação da sociedade. Faz-se necessária a capacidade do profissional de Serviço Social, a partir de sua instrumentalidade, promover a integralidade entre as políticas sociais de modo que drible as estratégias do capital na busca pela igualdade.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Código de Ética do/a Assistente Social. Lei 8.662/93 de regulamentação da profissão. - 10ª. Ed. rev. e atual. - [Brasília]: Conselho Federal de Serviço Social, [2012]. 60 p.
CARTA ENCÍCLICA Rerum Novarum. Papa Leão XII. Sobre a condição dos operários. São Paulo. Disponível em: . Acesso em: 15. Maio. 2018.
Declaração Universal dos Direitos humanos 1948. Disponível em: http//:www.dhnet.org.br. Disponível em: . Acesso em: 17. Maio. 2018.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: Esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 34. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

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