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Direito Penal Nova Iguaçu Tuma 1016 – manhã Aluno: Fábio Muniz dos santos Professor: Jorge Doria Matricula: 200602130584 Caso concreto 04 Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas. Ante o exposto, com base nos estudos acerca da Interpretação e Integração da norma penal, responda de forma objetiva e fundamentada: a) qual fundamento será utilizado pela defesa para fins de aplicação do disposto no art.181, I, do Código Penal? R: De princípio temos um agente que para pagar sua dívida, com medo de falar a verdade para sua companheira, sabendo que iria sofrer um grande risco de abandono por parte de sua amada, mentiu e sacou da conta de sua companheira o valor de 5,000,00, entretanto, sua mentira foi descoberta. Adamastor induziu Belízia a erro a fim de pagar sua dívida sem contar à amada, em tese, sua conduta configura a figura típica de estelionato, previsto no art.171, do Código Penal, mais será utilizado pela defesa para fins de aplicação do disposto no art.181, I, do Código Penal, a Isenção de pena, que é isento de pena quem comete delitos contra o patrimônio em prejuízo do cônjuge, na constância da sociedade conjugal (inciso I) e de ascendentes ou descendentes, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, civil ou natural. b) Diferencie analogia, interpretação analógica e interpretação extensiva. Analogia: Neste caso em questão, foi usada para beneficiar o réu (in bonam partem) pois a morma em si fala de isenção para quem é casado, mais não cita com relação a companheiro, entre tanto usamos a analogia para beneficiar o réu. Interpretação analógica: a diferença e que o fato está previsto na forma genérica da lei ( quando o fato, não a lacuna na lei ) Operação intelectual consistente em revelar o conteúdo da lei, quando esta utiliza expressões genéricas, vinculadas a especificações. Não há criação de norma, mas, exclusivamente, a pesquisa de sua extensão. Assim, no homicídio qualificado por motivo torpe: ?Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe?. O legislador, depois de mencionar expressamente uma hipótese de torpeza (paga ou promessa de recompensa), utiliza expressão genérica, com o que fica abrangido, pela norma, qualquer caso estigmatizado pela torpeza. Não se confunde com a aplicação analógica (incidência da lei a uma hipótese por ela não prevista). Interpretação extensiva: E aquela em que o interprete amplia o alcance das palavras para atingir o real significado da norma. ex: crime de arma no roubo, não especifica qual arma, Interpretação extensiva nada mais é que um instituto disponível no Direito Brasileiro capaz de ampliar o conteúdo da lei, estabelecendo seu real sentido. Isso acontece, por exemplo, quando a norma aborda menos que deveria, ou seja, quando a literalidade expressa da lei demonstra uma extensão menor da norma. Questão objetiva. R: ( B )
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