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RESUMO ABORDAGEM HUMANISTA

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RESUMO ABORDAGEM HUMANISTA
Por uma psicologia mais Humana Capitulo 1 e 4 
Capítulo 1 - Humanismo e psicologia 
3 aspectos sobre :
1. Homem não é um bicho falante e sim a própria palavra - ficar no âmbito das explicações e dar enfoque nos resultados 
2. A afirmação acima implica mudança radical de ponto de vista 
3. Esse ponto de vista caracteriza a contribuição do humanismo para a psicologia 
Trata-se na realidade de uma mudança na relação com o objeto.
Posso explicar certas ocorrências humanas ou comportamentos a partir de causas internas ou externas, posso analisar relação de antecedência x consequência , explicar certas coisas em função da parte com o todo, todas são válidas e possíveis mas nenhuma delas em separado e nem todas somadas são conta do ser humano como totalidade em movimento.
Nível da palavra secundária -> fala sobre falas, permanecer no passado.
Sentido do humanismo em psicologia: colocar na postura atual, do presente, do atuante, do em curso.
Palavra humanismo usada de diferentes formas  na psicologia.
1. Idade média -> Não se dava importância a vida, pois o mais importante era o legado após a morte, a alma imortal, o homem não valorizado.  Humanismo trouxe a revalorização deste homem.  O homem é corpo tanto quanto alma, e é como um todo que ele tem que ser cuidado. Virtude é o desenvolvimento das potencialidades humana, e não algo acrescentado de fora.
2. Erick Fromn fala do humanismo não como um evento localizado na Europa do século XIV, fala sobre uma tradição ética humanista que encontra representante em todas as épocas do pensamento ocidental. A questão do sentido é respondido a partir do conhecimento do homem.
Ética - porque seu conteúdo é a questão do sentido, do por-onde-vamos
Psicologia – porque para isso nos debruçamos sobre o homem buscando um conhecimento de sua natureza
Erick Fromn - Na ética humanista o bem é afirmação da vida desenvolvimento das capacidades do homem. A virtude consiste em assumir-se a responsabilidade por sua própria existência. O mal constitui a mutilação das capacidades do homem, o vício reside na responsabilidade perante si mesmo.
Há valores envolvidos mas que afirmações abstratas, a posicionamento de compromissos e não apenas teses cognitivas.
Rogers e Maslow se aproxima desse pensamento. 
Rogers: tendência atualizante. 
Maslow: conceito de auto-atualização. 
3. André Amar, pontua quatro momentos dessa história: 
A. Psicologia humanista: vem da idade média o mesmo da antiguidade grega e vai até o começo da Psicologia científica caracteriza-se basicamente por um posicionamento ético.
B. Psicologia científica Onde exatamente se dá essa ruptura entre a objetividade científica e a ética
C. Psicanálise 
D. Psicologia fenomenológica 
Esse autor não fala da psicologia humanista tal como este conceito aparece nos Estados Unidos, como algo bem específico. Sua classificação sugere também que além de um posicionamento ético indissociável, uma psicologia humanista implicaria uma crítica à atitude científica.
4. Psicologia humanista no sentido restrito e contemporâneo do termo. Surgem 2 livros clássicos: psicologia existencial humanista de Thomas Greening e A psicologia do ser de Abraham Maslow, na década de 60 nos EUA. Tempo de guerra e crise moral. Esta psicologia humanista surgiu como uma reação a partir da insatisfação sentido a face aos dois conjuntos teóricos mais importantes em psicologia: behaviorismo e a psicanálise (não traziam respostas de que se precisava, podia nos dizer como treinar um soldado ou por que um soldado ficava perturbado quando voltava da guerra mas não era esse o problema do povo americano e sim qual o sentido da Guerra ou da morte)
Coloca-se em sentido maior mais 4 pontos:
Parte do livro de Maslow trata de admitir que a psicologia possa trabalhar a questão dos fins, da saúde, da auto-realização e não apenas dos meios ou da doença.
Husserl foi um dos que iniciou o questionamento da aplicação do método cientifico a realidade humana, não se nega a validade das conclusões mas se o alcance delas. Para Husserl a originalidade da consciência fica fora do alcance dos métodos naturais, por sua realidade intencional. O processo de comunicação dentro de uma abordagem cientifica pode ser dividida em seis momentos: 1. Mensagem intencional a ser comunicada 2. Codificação da mensagem 3. Comunicação propriamente dita 4. Recepção da mensagem através das janelas sensoriais 5. Decodificação no nível central superior 6. Compreensão da mensagem. 
Se separarmos as coisas, comparti mentalizando-as, não mais veremos a realidade significativa, a atual e a presente.
 Atitude fenomenológica: Atitude ingênua x critica. Atitude ingênua> existe um mundo independente, constituído por si mesmo e como tal cognoscível. Atitude crítica: percebemos o mundo através dos nossos referenciais. A atitude fenomenológica vai além da crítica, é só na interação que teremos o verdadeiro conhecimento. O conhecimento compõe a interação humana com o mundo. O humanismo em psicologia aponta para uma atitude fenomenológica.
Aquilo que se revela ai é uma totalidade em movimento, uma criatividade e não completamente isolável. O homem como palavra, como abertura para o outro, onde o corpo e a alma são indissociável é ato e não resultado. 
Capítulo 4 – Pesquisa do vivido
Inspiração fenomenológica > importância ao vivido, melhor guia para nossas ações concretas e para nossos pensamentos do que concepções ou ideias artificiais. 
O que é o vivido? Reação interior imediata aquilo que nos acontece antes mesmo que tenhamos refletido ou elaborado conceitos, reação da ordem da consciência. O que importa é o que estamos nos referindo a experiência de cada um.
Outro aspecto é o que eu sinto, a forma como avalio diretamente. Nossa reação interior que acontece não diretamente aquilo que acontece.
Como vivido estamos no plano do significado e não apenas no planos dos eventos mecânicos. Vivido não é reação muscular e sim mental.
Sentimento x pensamento são coisas diferentes. O vivido está num plano da consciência que o sentir e o pensar não se distinguiram ainda, e neste sentido ele é tanto sentimento quanto pensamento sem ser nenhum dos dois.
A pesquisa fenomelógica pretende voltar ao vivido, colocando entre parênteses para revê-los depois para as coisas ficarem mais claras.
Corpo (Vivido constituído), se expressa, como uma forma de consciência (recebe a influência dos padrões culturais) mas pode se expressar também como forma de ação no meio, constituindo-se como resposta. 
 Ação do primeiro vivido (fazer algo) 
 Sentimento primeiro, vivido puro, reação imediata 
 Área abrangida por qualquer um dos 3 ângulos é a mesma, o ângulo seria apenas o ponto de vista a partir do qual olhamos o triangulo. É preciso distinguir para compreender porem não podemos separar.
Triangulo inteiro é o vivido pleno
O pensamento reflete constituindo o pensamento segundo, a ação primeira (comunicação) vai também se modificando e se transformando em ações planejadas. E cada uma dessas gera novas vivencias desdobrando o puro vivido.
Isso pode ser um risco pois pode se distanciar do centro a ponto de perder o contato com ele, consequente perder a relação básica, criando a expansão do triangulo, se transformando em loucura, jogando a pessoa no isolamento. Portanto uma pessoa inteligente planeja mil ações e faz sutis analises porem não se satisfaz em seu coração. 
O acesso ao vivido através da fenomenologia se dá através dos pensamentos e ações que o manifestam de formais mais direta possível.
Depoimento = manifestações 
Depoimento pode ser qualquer manifestação humana, uma dança. Um desenho uma obra, mas frequentemente ele é um relato verbal, focalizado na experiência imediata que é o objetivo da investigação. Exemplo: Se quero pesquisar sobreauto perdão (como tema) solicito que considere suas experiência sobre isso e me fale. Às vezes é necessário recorrer a memória, porem quando formos analisar devemos levar em consideração toda a elaboração acrescentada pela memória.
Pesquisa =atividade do pensamento segundo 
Onde termina a pesquisa do vivido? Não se encerra com uma afirmação de um fato e sim com uma possibilidade de compreensão, descreve a essência a partir dos objetos concretos de pessoas falando sobre suas experiências. Tal descrição deve possibilitar uma visão mais clara do assunto. 
A aproximação do vivido provoca mudanças. É como uma volta a fonte “as coisas a mesma.”
Tornar-se pessoa - Capitulo 8
“Ser o que se realmente se é “
Através da pesquisa é possível relatar 5 dimensões surgem como responsáveis pelas opções individuais:
Preferência por uma participação na vida responsável moral comedida apreciando e conservando aquilo que o homem conseguiu.
Acentua o gosto pela ação vigorosa na superação dos obstáculos, valor implica uma abertura confiante a mudança para resolver os problemas pessoais e sociais, quer para vencer obstáculos no mundo natural.
Enfatiza o valor de uma vida interior autônomo com uma consciência de si rica e elevada. O controle sobre as pessoas e as coisas é rejeitado em favor de uma mais profunda e simpática percepção de si dos outros. 
Valoriza receptividade as pessoas e a natureza, a expiração é vista como brotando de uma fonte que nasce fora do eu e a pessoa vive e se desenvolve numa delicada correspondência essa fonte. 
Acentua o prazer Dos sentidos, a procura do próprio prazer. São valorizados os prazeres simples da vida, um abandonou ao momento, uma abertura de descontraida a vida.
Ética humanista e psicoterapia – Rogers Capitulo 1 e 2 
Capitulo 1 
Rogers trouxe algo novo para o atendimento psicológico, consiste em uma postura de confiança Irrestrita no potencial de cada um para encontrar os melhores caminhos de superação de suas dificuldades. Oferecer uma caixa de ressonância na qual a própria pessoa possa se ouvir e enxergar um caminho.
Antigamente o psicólogo era visto Como desentortar o conhecimento só ele seria capaz de penetrar no mistério das coisas escondidas do comportamento e trazer à luz para pessoa que está em sofrimento, uma espécie de vidente cientificamente ilustrado.
O que Rogers vazia nas prática era facilitar ao outro o recurso as suas próprias fontes interiores.
Passou esse estilo no âmbito grupal e com comunidades.
Gerou afirmações como:
- o saber do psicólogo de nada serve;
- o psicodiagnóstico é uma forma de dominação e acaba sendo contraproducente na ajuda ao crescimento;
- na relação se ajuda, devemos abandonar todas as técnicas e procedimentos padronizados;
- quem encerra o atendimento é o cliente;
Rogers ofereceu as pessoas uma relação acolhedora, compreensiva e honesta. Ele mudou o o modo de se conceber os problemas e a relação de ajuda. NÃO TROUXE MEIOS NOVOS E SIM FINS NOVOS.
É preciso experimentar uma outra maneira de ser para depois avaliar o seu valor. Qualquer avaliação a priori será baseada em velhas maneiras.
Existem formas de atendimento psicológico que partem de um pressuposto determinista. Ser humano como mecanismo.
O pressuposto humanista é diferente, o ser humano tem poder sobre as determinações que afetam e o poder são mais relevantes para o desenvolvimento do que aquelas determinações.
O trabalho psicológico com assistir oferecer um diálogo na qual esse poder seja liberado aposta-se na autonomia crescente da pessoa ou seja a capacidade que o ser humano tem de  orientar sua própria vida de forma positiva para si mesmo ou para coletividade.
Então o atendimento não se baseia num diagnóstico, mas na afirmação do crescimento, concebido numa relação aberta e centrada na pessoa.
Pressuposto determinista:
Primeiro nível: Terapia suportiva, visando o alívio.
Segundo Nível: Esclarecimento, visando a orientação.
Terceiro Nível: Reestruturação, psicoterapia propriamente dita.
No pressuposto humanista não tem sentido essa divisão, os limites do atendimento são definidos pela relação. 
Dentro da abordagem humanista, a atmosfera psicológica é aceitadora (desejo de valorizar o outro como pessoa), compreensiva (capacidade de adotar o ponto de vista do outro para ver as coisas como ele as vê e sente,  abrindo-se para seus significados) e autêntica (intenção de estar presente como pessoa inteira.
O que é a percepção do valor único da pessoa? É a percepção segundo a qual não posso fazer qualquer coisa com o ser humano, poder fazer até  podemos mas não devemos, não é visto e não é bom.
Abordagem centrada na pessoa é muito mais médico do que uma técnica.
Para Rogers o que importa é que os comportamentos decorram das atitudes e podemos entender isso assim: agir decorra daquilo que a pessoa tem como valor.
Abordagem centrada na pessoa (ACP) em termos de atitude era mais certo do que defini-la em termos de comportamentos específicos. 
ACP > encontra-se nas atitudes e valores subjacentes ao dia levando agir de forma diferente conforme a situações, as pessoas, os momentos. Se não tenho sensibilidade para valores jamais entenderei ACP.
Quais os valores humanos que definem abordagem?
1. Que as pessoas se respeitem como possuidoras de valor absoluto, que não se impõe algumas outras, entendam que, solidariamente chegarao ao melhor resultado.
2. Que as pessoas procurem se compreender mutuamente, com todos os seus sentimentos e com significados que prendem a eles.
3. Verdadeiro no que se diz respeito a situação que está sendo vivida em conjunto.
Honestidade no sentido de relação aberta, não camuflada. 
ACP surgiu nos EUA, como reação a uma tendência que veio a se chamar tempos depois de anti-humanismo.
Primeiro surgiu a era cosmocentrica, tudo era pensando em base na natureza, até quando Sócrates questionava o homem, era baseado na natureza humana. Depois surgiu a fé cristã, aparecendo assim o Teocentrismo, base como Deus o criador. Com a modernidade surge a tendência antropocêntrica, tudo passa a ser pensado a partir do homem. Com o racionalismo começaram as ambiguidades. A modernidade começou com humanismo e terminou com o anti-humanismo. A saída para o homem seria o ceticismo e para a Vida Prática o emocionalismo. Levinas, Strauss, Foucault, Rogers e Maslow viram na fenomenologia uma possibilidade de chegar a uma verdade nem tudo é relativo a uma esperança para humanidade.
Muitos estavam insatisfeitos com a psicanálise e a comportamental, estava sendo esquecido em lugar do "homem resultado", deveriam ser capaz de pensar o homem desafiado, capaz de iniciar ações novas e transformadora voltada Para o futuro.
Maslow se propôs a estudar pessoas sadias r não doentes.
Eram tempos de guerra no Vietnã os psicólogos eram eficazes no tratamento dos traumatizados e mutilados mas não eram bons saber explicar o porquê da Guerra ou Por que seus filhos tinham que morrer precocemente em um embate sem lógica. Seria Preciso olhar para aquilo que o ser humano poderia ser ou poderia fazer não apenas olhar para o que o ser humano já tinha feito.
Movimento humanista de Maslow trouxe de volta para psicologia temas como saúde psicológica, a capacidade de escolha, criatividade, auto-realização, compromisso comunitário e envolvimento político.
Conversa entra mãe terapeuta a respeito de seu filho problemático, Rogers tentou passar suas interpretações para a mãe porém todas as tentativas foram em vão, então deu por encerrada a entrevista, de pé já na porta do consultório, a mãe se voltou e perguntou a Rogers se ali eles fazer aconselhamento de adultos Ele respondeu que sim ela voltou a sentar-se. Esse foi um dos momentos mais importantes do nascimento da abordagem centrada na pessoa.
ACP nasceu quando um americanos perdeu todos os seu manuais então obteve disposição de compreender e ajudar a pessoa que estava lá.
ACP – jeito de ser, modo de ser, que leva ao um modo de fazer.
Jeitode ser da abordagem centrada na pessoa (ACP):
Uma perspectiva de vida de modo geral positiva, trata-se de dizer SIM a vida.
Uma crença numa tendência formativa direcional, tendência que direciona para o conhecimento, crescimento, para o ser mais.
Um intenção de ser eficaz.
Um respeito pelo individuo, por sua autonomia e por sua dignidade. Atuar em conjunto com outro ser humano.
Flexibilidade de pensamento e ação. Se não me abro para o outro, para o que não vem de mim, não posso viver em comunidade.
Uma tolerância quanto as incertezas ou ambiguidades. Ser capaz de viver uma situação caótica até chegar ao ponto de conseguir dar sentido a eles. Sem flexibilidade de pensamento e ação, nossas construções ficam presas ao eu, sem possibilidades de expansão.
Senso de humor, humildade e curiosidade.
Rogers diz que uma das descobertas que fez, juntamente com sua equipe, foi que, quando um cliente é recebido de um determinado modo, ocorre " uma cadeia de eventos complexa e previsível" e que é voltada para o crescimento da pessoa. Esse modo de tratar o cliente diz respeito as atitudes que caracterizavam a nova abordagem que estava nascendo ela resumo em seis pontos:
1. O conselheiro parte do princípio que o indivíduo é basicamente responsável por si próprio e deseja que ele mantém essa responsabilidade.
2. Forte tendência a tornar-se maduro, ajustado, independente, produtivo e confia nessa tendência para casa mudanças oportuna se realizem.
3. Cria uma atmosfera calorosa e permissiva na qual o cliente possa se expressar com Liberdade.
4. Estabelece limites quanto ao comportamento e não quanto as atitudes expressões.
5. Usa somente procedimentos e técnicas que transmissão sua profunda compreensão das atitudes expressas e sua aceitação delas.
6. Abstém-se de qualquer expressão ou ação contraria aos princípios precedentes, evita perguntar, interpretar, sugerir.
Quando os elementos estiverem presentes por parte do terapeuta outros eventos ocorrem no cliente resumindo-se em 5:
1. O cliente se expressará de forma mais autêntica e motivada
2. Ele explorar as suas disposições e interiores em reações de forma mais extensa e profunda
3. Ele terá uma apreensão mais clara de suas disposições e aceitara mais plenamente
4. Escolherá novos objetivos mais satisfatórios e o assumirá
5. Escolherá meios para alcançar esses objetivos e se comportará nessa direção de modo mais espontâneo e menos tenso, e mais harmonioso com as necessidades dos outros.
A escolha do meio de comunicação definir a forma da relação e se faz na medida do possível sob a inspiração dos valores orientados.
Fases pelas quais passou a teorização da intuição fundamental da ACP. Situado na origem da teoria centrada no cliente (TCC), tinha uma inserção institucional bem definida. Rogers estava num consultório psicológico  onde tinha uma outra pessoa que também sabia onde estava, foi nesse contexto que surgiu a psicoterapia não diretiva, como uma primeira manifestação da ACP.
O estava nas atitudes ou disposições do terapeuta e não nas técnicas e teorias prévias.
Através dessa relação compreensiva que se desenvolvia a partir de um encontro e caminhava em direção ao desconhecido deu certo, as pessoas foram melhorando e sozinhas resolviam seus problemas.
As primeiras pesquisas foram feitas no sentido de verificar como estavam as pessoas antes de ser atendida; fazer o atendimento de acordo com os princípios da abordagem e depois tornar a medir constatando as mudanças.
Começaram a surgir as primeiras formulações que Pouco a Pouco foram desembocando em conceitos como:
- não diretiva;
- tendência ao crescimento;
- compreensão empática;
- consideração positiva Incondicional; 
-congruência.
Talvez método não fosse a melhor palavra, melhor seria dizer uma nova postura, não técnica e nem pessoal mas interpessoal e confirmadora do sujeito.
Surgiu posteriormente a fase reflexiva, o nome foi passado a ser psicoterapia centrada no cliente.
Começaram a estudar as formas de verbalização dos terapeutas incluindo então escalas e depois vieram os treinamentos de habilidades de verbalização então com o tempo caiu do plano de atitude para técnicas. Corria-se o risco então de deixar escapar a intuição básica da proposta.
A prática de Rogers se expandia para outros lugares:
- psicoterapia infantil  (utilizando como recurso brinquedo e compreendendo sua qualidade de linguagem)
- atendimento a psicóticos (leque maior de comportamentos para expressar as atitudes básicas)
- aplicações no campo da educação (contexto não Clínico, com a necessidade de levar em conta as expectativas da intuição e dos programas)
- grupos de encontro (empatia entre clientes, ausência de queixas psicológicas, terapeuta como promotor)
Foi-se percebendo que a ACP não era mesma coisa que TCC, a teorização de uma influenciava a teorização da outra.
Hart diz sobre 3 períodos do desenvolvimento da PCC:
1. Período da psicoterapia não diretiva: criação de uma atmosfera permissiva e de não intervenção, aceitação e clarificação como função do terapeuta.
2. Período da psicoterapia reflexiva: o reflexo de sentimentos e o cuidado para evitar qualquer ameaça ao eu, passaram a constituir as principais funções do terapeuta.
3. psicoterapia experimental: variedade maior de comportamentos foi aceita para expressar as atitudes básicas.
O terapeuta buscar uma relação que possa produzir nos sentidos da vivência. Ele poderá facilitar a ocorrência de uma relação dessa qualidade, mas não garantir a sua eficácia, pois isso dependerá também do cliente. Começou-se a falar então de relação empática e não só da empatia do terapeuta mas também do respeito mútuo e de relação autêntica.
Em razão dessa expansão foi surgindo o nome mais genérico, em vez de TCC (Terapia centrada no cliente) se tornou mais comum fala ACP (abordagem centrada na pessoa)
Tudo fica mais claro se entendermos que a ACP nos fala de fins, valores e posturas e não de meios, instrumentos ou técnicas.
Capitulo 2 – Abordagem Centrada na pessoa e psicoterapia 
Rogers conseguiu que a psicoterapia fosse para o campo de trabalho do psicólogo então deixou de ser exclusivamente dos médicos.
Antes o psicólogo só era permitido aplicar teste  e fazer aconselhamento.
Rogers começou sua carreira praticando aconselhamento E com o tempo ele foi descobrindo que sua técnica não era tão diferente de uma psicoterapia, pois o processo depende muito mais da disposição interior do sujeito na relação com o profissional do que de uma definição prévia externa.
ACP - não é sinônimo de psicoterapia. É um modo de ser, uma atitude diante da vida ou diante das relações que construímos.
Psicoterapia - é um dos tipos de relação de ajuda psicológica na qual podemos ser orientados pelos princípios da ACP. Exemplo: plantão psicológico, orientação de casais, orientação de pais. Pode ser aplicada também em muitos outros Campos desde que envolva o ser humano relacionando-se.
A psicoterapia centrada na pessoa é uma aplicação da abordagem centrada na pessoa ao campo da psicoterapia.
O que é psicoterapia? processo intensivo de contato consigo próprio com vistas ao desenvolvimento pessoal, esse processo pode se dar mediante a um encontro  com outra pessoa, que nesse momento fica centrada na primeira, isto é tem sua atenção voltada para primeiro, especialmente para seus sentimentos e intenções.
Psicoterapia foi definida como um processo pessoal intensivo de encontro consigo próprio, e não apenas com o profissional, como psicólogo não se faz terapia em alguém, Quem faz isso é a própria pessoa, e ela faz as vezes com a nossa ajuda.
Nossa função se limita a ser testemunha do esforço da pessoa, diante de uma testemunha qualificada ela se compromete mais e melhor com aquilo a que se propõe. Facilitar emos seu processo de encontro consigo próprio.
Para se pentear uma pessoa precisa de um espelho então para uma pessoa se conhecer melhor é necessário um espelho humano.
Tripe da psicoterapia:- Acolher com simpatia (com simpatia, interesse, afeto, interessando pelo bem da pessoa)
-  Compreender (1° é muito mais um aproximar-se do que a pessoa quer dizer do que aproximar-se daquilo que ela materialmente diz. 2° Isso se faz de modo direto e não por deduções a compreensão não é um pensamento mas um contato intuitivo direto com centro da pessoa 3° estar aberto ao novo, ao diferente, ao que não se encaixa Nos esquemas 4° transformação do nosso ser, juntamente com a transformação que está acontecendo no outro ) contato muito profundo de alma para alma.
- Dizer uma palavra que faça pensar ( pode ser dita eventualmente pois se existir acolhimento e compreensão Praticamente todo o trabalho está feito) 
Quando a pessoa atendida pode sentir que o psicólogo que acompanha se deixa tocar por suas questões de vida, ela lança sobre elas um olhar diferente.
No contexto de uma relação pessoal que se facilita o processo da pessoa.
Temas de gestos e palavras que acolhem, gestos e palavras que expressam a compreensão, gestos e palavras que suscitam questionamento a um pensamento diferente no cliente. O quê Rogers tem a ver com isso? Para ele o que importa na relação terapêutica não é o que o terapeuta faz mas sim suas reações disposições, ele procura as raízes de se fazer e nos convida a pensar neles.

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