RESUMO - Abordagens Humanistas - PERLS, F. ''Fundamentos'', In Abordagem Gestaltica e Testemunha Ocular da Terapia. Cap. 01

Prévia do material em texto

RESUMO – ABORDAGENS HUMANISTAS
PERLS, F. “Fundamentos”, In: A Abordagem Gestaltica e Testemunha Ocular da Terapia, Rio de Janeiro: LTC, 1988, cap. 1.
A psicologia da gestalt
· A compreensão do self requer sentimento e sensibilidade, além de entendimento habitual intelectual.
· O que é novo nesta abordagem, não são necessariamente as partes e fragmentos que vão constituir a teoria, mas o modo pelo qual são usadas e organizadas é que dá a esta abordagem sua singularidade e seu apelo a nossa atenção. 
· Organização de fatos, percepções, comportamentos ou fenômenos, e não os aspectos individuais de que são compostos, que os define e lhes dá um significado especifico e particular.
· O homem não percebe as coisas isoladamente, mas sim como um todo. As coisas possuem uma relação e um significado, podendo um dos objetos se sobressair e captar nosso maior interesse.
· “Enquanto há interesse a cena total parecerá organizada de modo significativo. Apenas quando há completa falta de interesse, a percepção é otimizada e o lugar é visto como uma confusão de objetos sem relação entre si.”
· A premissa básica da psicologia da Gestalt é que a natureza humana é organizada em partes ou todos, que é vivenciada pelo indivíduo nestes termos, e que só pode ser entendida como uma função das partes ou todos dos quais é feita.
Homeostase
· O processo homeostático é aquele pelo qual o organismo se mantém em equilíbrio, satisfazendo suas necessidades e mantendo-se em organização.
· Durante a vida passamos por momentos de desiquilíbrio, onde a homeostase não se mostra presente, se esse desequilíbrio perdurar o corpo pode ficar doente ou acabar vindo a morrer.
· Processo homeostático -> auto regulação 
A doutrina holística
· O homem é um organismo unificado
· O homem possui a habilidade de aprender e manipular símbolos e abstrações.
· “Entendemos que o pensar inclui um numero de atividades – sonhar, imaginar, teorizar, antecipar – fazendo uso máximo de nossa capacidade de manipular símbolos. Para abreviar, vamos chamar tudo isto de atividade de fantasia, em vez de pensamento. Tendemos a unir a noção de racional a pensar e irracional a sonhar e, todavia, as duas atividades são muito semelhantes. [...] A atividade fantástica, no sentido amplo em que uso o termo, é aquela em que o ser humano, através da adoção de símbolos, tende a reproduzir a realidade numa escala reduzida.”
· Ao fantasiar sobre um problema, dirigimos uma pequena quantidade e energia disponível internamente, a fim de produzir uma quantidade maior de energia corporal para enfim resolver aquela situação imaginada. 
· A atividade mental requer um nível energético inferior, enquanto a atividade física requer maior nível de energia.
· “O organismo age e reage a seu meio, com maior ou menos intensidade: a medida que diminui a intensidade, o comportamento físico se transforma em comportamento mental. Quando a intensidade aumenta, o comportamento mental torna-se comportamento físico.”
· Permite que vejamos os lados mental e físico do comportamento humano, não de uma forma separada, mas como complementares entre si.
· Assim introduzimos na psicologia um conceito holístico – o conceito de campo unificado 
· O que ele faz fornece indícios do que ele pensa, assim o que ele pensa fornece indícios do que ele faz ou gostaria de fazer.
· Se houver alguma alteração no processo homeostático e o individuo não conseguir manipular o que necessidade, ele ira se comportar de forma desorganizada e ineficaz.