Buscar

dc-viii-13-da-sucessu00e3o-testamentu00e1ria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

CESED No. 13
FACISA
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: Direito Civil VIII
PROFESSOR: Mário Vinícius Carneiro
Da sucessão testamentária
 	Por sucessão testamentária entendemos aquela que se dá em obediência à vontade do de cujus, sendo esta fixada em testamento válido. Independentemente do que estiver ali estipulado, prevalecem as disposições legais naquilo que constitua norma cogente, bem como naquilo em que for omisso o testamento. 
Desta forma, o testador que tiver descendentes ou ascendentes ou cônjuge não pode dispor livremente da totalidade de seus bens, uma vez que deverá reservar a metade para seus herdeiros. Caso isto não ocorra, o testamento poderá ser anulado e prevalecerá, assim, o estiver previsto na Lei e não a vontade do morto. testamento v aqwuela �������������������������������������������������������������������������������������������������������� 
Do testamento em geral
 	O testamento é negócio jurídico por meio do qual uma pessoa dispõe de seus bens ou faz declarações de última vontade. Por esta definição, podemos extrair alguns princípios sobre o tema. Vejamos: 
O testamento é uma declaração de vontade destinada à produção dos efeitos jurídicos desejados pelos disponente, aos quais a Lei dará força. 
È negócio jurídico mortis causa.
É unilateral, porque é oriundo de só uma declaração de vontade. 
Trata-se de ato personalíssimo, uma vez que deve ser feito pelo próprio testador. A participação indireta de um terceiro em sua elaboração, por outro lado, não contaria a natureza personalíssima do ato. Por exemplo: a opinião de jurista consultado.
É negócio jurídico gratuito e solene. 
Pode ser revogado pelo testador a qualquer momento, bastando que seja elaborado outro testamento em data posterior, ou que o revogue por escrito, total ou parcialmente. 
Pode conter outras disposições, além das de cunho patrimonial, como reconhecimento de filho, nomeação de tutor, etc. 
Designações 
 	Alguns termos utilizados na sucessão testamentária e seus respectivos significados: 
Testador: diz-se daquele que faz testamento. 
Testamentário: diz-se do herdeiro por testamento. 
Testamenteiro: diz-se da pessoa que é nomeada pelo testador para cumprir as suas disposições de última vontade, em testamento ou codicilo. Pode ser particular, quando apenas cumpre as disposições do testador, de cujos bens não é depositário nem administrador; ou universal, quando tem a posse e administração da herança. 
Da capacidade para testar
 	São requisitos legais para que o testamento seja válido: 
A idade mínima de 16 anos do testador.
O perfeito equilíbrio mental no ato de sua elaboração. 
	A incapacidade posterior à elaboração do testamento não o invalida. Por outro lado, não se convalida o testamento feito por pessoa incapaz, e depois de sua elaboração cessar a incapacidade. 
Da capacidade para adquirir por testamento
 	No momento em que ocorre a sucessão, isto é, quando da sua abertura, verifica-se a capacidade para receber por testamento. 
	A incapacidade para adquirir por testamento pode ter caráter geral, sendo absoluta, ou caráter pessoal, sendo relativa.
	São absolutamente incapazes para herdar as pessoas inexistentes e incertas. Sendo possível identificar a pessoa ali citada, a deixa testamentária é válida. No caso de incerteza relativa, temos como exemplo a expressão “deixo 25% dos meus bens para os pobres e instituições de caridade”. Não sendo especificados, presumem-se os pobres ou instituições do último domicílio do morto, conforme estabelece o art. 1902 do CC. Na prática, porém, é algo impossível de definir. Quais são os pobres? Todos eles? E qual o conceito de pobre? E se for uma cidade como São Paulo? Quais e quantos seriam os pobres? Mesmo assim, é algo previsto no Código Civil. 
	
	A incapacidade relativa é a que alcança pessoas determinadas, que não podem receber por motivos especiais. São elas: 
O que escreveu o testamento a rogo do testador, bem como seus ascendentes, irmãos, cônjuge ou companheiro. 
As testemunhas testamentárias.
O tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, ou que fizer ou aprovar o testamento. 
A (o) concubina(o) do(a) testador(a) casado (a), salvo se este(a), sem culpa sua, estiver separado(a) de seu cônjuge há mais de cinco anos. 
	Os incapazes acima não podem ser beneficiados nem de modo indireto. Logo, não é válida deixa testamentária aos descendentes, ascendentes ao cônjuge ou companheiro de qualquer uma dessas pessoas. A exceção é feita ao filho do concubino, quando também o for do testador. 
		
					Testemunhas testamentárias
 	Serão em número de duas, exceto nos testamentos especiais, que veremos em aulas posteriores. São aquelas previstas no art. 228 do CC. As relacionadas nos incisos I a III, são proibidas de testemunhar. Por outro lado, as relacionadas nos incisos IV e V, estão impedidas de testemunhar. Não estando a pessoa em nenhuma das condições ali previstas, poderá atuar como testemunha testamentária. 
Bibliografia: 
FIUZA, César. Direito Civil: curso completo/ 8ª. Edição. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.

Continue navegando