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Atividade semana 3 Teorias do curriculo

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
PEDAGOGIA 
 
 
 
 
ANDRÉIA HELOISA TEIXEIRA 
RA: 1828782 
 
 
Teorias do currículo: atividade para avaliação – semana 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chavantes-SP 
2018 
 
 
ANDRÉIA HELOISA TEIXEIRA 
 
 
 
 
 
Teorias do currículo: atividade para avaliação – semana 3 
 
 
 
 
Atividade desenvolvida para Teorias 
 do currículo curso de Pedagogia da Universidade Virtual 
Do Estado de São Paulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chavantes-SP 
2018 
 
 
 
 
RESUMO 
As teorias críticas do currículo surgem em um cenário pedagógico em que o currículo era 
visto em uma perspectiva tradicional, sendo visto apenas como um elemento neutro do 
processo de educação e que teria sido consensualmente estabelecido pela tradição, coisa que 
os adeptos das teorias críticas do currículo não aceitavam. Já o cenário político era de disputas 
ideológicas que tinham como pano de fundo a Guerra Fria, de modo que os currículos eram 
também um modo de afirmar ou desafiar o sistema político e econômico que dominava as 
sociedades de então. 
 
PALAVRAS-CHAVE 
Teorias de currículo; teoria crítica; surgimento das teorias críticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 ATIVIDADES .................................................................................................... 5 
2 REFERÊNCIAS ..................................................................................................7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 
 
Descreva o cenário e os elementos que motivaram o surgimento das teorias críticas do 
currículo. 
 
O conceito de teoria crítica argumenta que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria está 
baseada nas relações de poder, isto está implícito nas disciplinas e conteúdos que reproduzem 
a desigualdade social, fazendo com que muitos alunos abandonem a escola antes mesmo de 
aprenderem as habilidades das classes dominantes também percebe o currículo como um 
campo que prega a liberdade, um espaço cultural e social de lutas. Visando um currículo com 
abordagem pluridisciplinar de manifestação real, saindo do campo formal - como é evidente 
na teoria tradicional. 
A teoria critica surgiu em 1924, no contexto da sociologia alemã; com a 
formação da Escola de Frankfurt e do Instituto de Pesquisas Sociais. Foi 
fundamentada e constituída por vários cientistas sociais dessa época, em sua 
primeira formação, composta por Walter Benjamin, The odor Adorno, Max 
Horkeimer e Hebert Marcuse - grupo de intelectuais alemães de esquerda. 
As teorias críticas e sua influência no cenário político-epistemológico dos debates no campo 
de estudos do Currículo no Brasil, de diálogos entre obras e autores que se destacaram nos 
últimos quarenta anos no cenário educacional brasileiro, 
O desenvolvimento das teorias sociais críticas nos anos da Guerra Fria na Europa e na 
América do Norte leva à produção de um pensamento crítico em educação que chega e se 
notabiliza no Brasil a partir dos anos 1960 e 1970, quando intelectuais progressistas e 
educadores — preocupados de modos diferentes com o social, embora convergentes na 
direção da justiça social oponham-se à ditadura militar recorrendo ao pensamento marxista e 
aos usos deste para a compreensão do fenômeno socioeducativo. Especialmente a partir das 
obras A Reprodução, de Pierre Bourdieu e Jean Claude Passeron (1971), A Escola Capitalista 
na França, de Baudelot e Establet (1971), e A Escola na América Capitalista, de Bowles e 
Gintis (1981), as relações entre o capitalismo e as políticas educacionais voltadas à 
perpetuação do status quo no Brasil foram debatidas e analisadas por educadores 
progressistas, ligados ao universo do marxismo. Com influência menos destacada, mas 
também relevante, a teoria crítica dos autores ligados à Escola de Frankfurt também se fez 
presente na mesma época, e depois, com destaque para o pensamento de Jürgen Habermas. 
Examinando a obra dos tantos autores brasileiros da época, nem todos diretamente 
relacionados às políticas educacionais ou aos currículos, todos relevantes para o estudo dessa 
importante influência exercida pelos debates críticos no pensamento educacional brasileiro, 
em uma espécie de debate nem sempre explícito com teorias educacionais mais tradicionais. 
Ainda nos anos 1970, muitas obras inspiradas nas teorias críticas e refletindo sobre questões 
da educação brasileira foram publicadas, apesar da pouca produção editorial no campo da 
educação na época — de certo modo compatível com a produção acadêmica, ainda incipiente 
na área — e da ditadura militar, que tornava arriscado criticar o capitalismo e suas instituições 
a partir de um ponto de vista marxista. Ainda assim, autores como Luiz Antônio Cunha, 
Carlos Roberto Jamil Cury, Vanilda Paiva, Maurício Tragtenberg e Wagner Rossi, entre 
outros, produziram obras que se tornaram ícones para as gerações seguintes de educadores 
críticos. Cabe ressaltar que não só as reflexões de europeus e norte-americanos insRevista 
Brasileira de Educação v. 22 n. 71 e227157 2017 3; Das teorias críticas a obra de Paulo Freire 
— nos anos 1970 mais publicada fora do que dentro do Brasil — exerceu influência sobre 
esses autores. Paulo Freire, e suas ações educativas no final dos anos 1950 e nos anos 1960, 
talvez tenha sido, com grande autonomia intelectual e destacando-se pelo compromisso 
 
 
político concreto com as camadas pobres da população, o primeiro grande autor brasileiro que 
pode ser relacionado às teorias educacionais críticas, antes mesmo que seus pares europeus e 
estadunidenses produzissem suas obras e fizessem sucesso por aqui, o que o tornaria um autor 
crítico avant la lettre. Suas obras Pedagogia do Oprimido (Freire, 1970) e Educação como 
prática de liberdade, ambas escritas nos anos 1960, são ainda hoje obras icônicas no campo do 
pensamento educacional progressista, ligado ao pensamento político de esquerda, defendendo 
as bandeiras do socialismo e da igualdade social. Elas foram produzidas com base em 
experiências efetivas desenvolvidas pelo autor em recantos pobres e analfabetos do Brasil, 
comprometidas com a emancipação dessas populações por meio da apropriação de 
conhecimentos formais, sempre respeitando aquilo que os trabalhadores com quem atuava já 
conheciam. Freire buscava — e morreu, em 1997, buscando —, por diferentes caminhos, 
superar a alienação do povo, propondo uma educação voltada à conscientização, pensando a 
descolonização do terceiro mundo pela educação, agindo em clara crítica ao modelo da escola 
capitalista burguesa que mantinha e realimentava a opressão das massas, como afirma no 
Esclarecimento constante na obra Educação como prática de liberdade (Freire, 1982, p. 35-
36). Freire influenciou e continua influenciando enormemente pensadores críticos, mesmo 
outros que lhe sucederam, espalhados pelo mundo, notadamente Henry Giroux e Michael 
Apple. 
Por outro lado, o fato das teorias críticas serem, epistemologicamente, mais próximas do 
pensamento moderno e de seu cientificismo, com quem dialoga sob a forma de oposições 
dualistas e raciocínios que opõem verdadeiro e falso, com base em regras objetivas de 
compreensão do mundo, as torna, também, mais palatáveis e compreensíveis, aproximando-as 
da lógica dos dominantes, permitindo-lhes ocupar, como oposto, o mesmo lado da linha 
abissal que exclui por mecanismos de invisibilização, deslocando para o outro lado da linha 
abissal, outras formas epistemológicas de compreensão e explicação do mundo e das questões 
ligadas à educação e aos currículos.Referências 
 
Teorias do currículo. Produção: Univesp TV. São Paulo: Univesp TV, 2018. 2 vídeos. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iJWTuAnKgUc&feature=youtu.be 
https://www.youtube.com/watch?v=HYUSnBdXvrM&feature=youtu.be . 
A pedagogia histórico-crítica. Professor responsável: Marcos Garcia Neira 
 Professor ministrante: Dermeval Saviani Produção: Rodolfo Pelegrin e Panamá Filmes Ep.3 - 
Dermeval Saviani Direção: Rodolfo Pelegrin Fotografia: Caio Mazzilli Audio, edição e 
finalização: Filipe Franco, 2017 Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=13ojrNgMChk&feature=youtu.be 
Young, Michael.Conhecimento e controle: novos rumos para a sociologia da educação. 
Londres, 1971. 
Baudelot, C.; Establet, R. L’école capitaliste en France. Paris: Maspéro, 1971. 
Bhabha, H. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. Bobbio, N. Direita 
e esquerda: razões e significados de uma distinção política. São Paulo: Editora da UNESP, 
1995. Bourdieu, P. A economia das trocas simbólicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. 
Bourdieu, P.; Passeron, J. C. La reproduction. Paris: Minuit, 1971. Bowles, S.; Gintis, H. La 
instrucción escolar en la América capitalista. Madri: Siglo XXI, 1981. Certeau, M. de. A 
invenção do cotidiano 1: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994. Cunha, L. A. Educação e 
desenvolvimento social no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977a. ______. 
Política educacional no Brasil: a profissionalização no ensino médio. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Eldorado, 1977b. Cury, C. R. J. Ideologia e educação brasileira: católicos e liberais. São 
Paulo: Cortez & Moraes, 1978. Ezpeleta, J.; Rockwell, E. Pesquisa participante. São Paulo: 
Cortez/Autores Associados, 1986. Freire, P. Educação como prática de liberdade. 13. ed. São 
Paulo: Paz e Terra, 1982. ______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970

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