Teste I e II e Dissertativa I Planejamento Tributário

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EXERCÍCIOS
PÓS GRADUAÇÃO – DIREITO TRIBUTÁRIO
TESTE I DE DIREITO PLANEJAMENO TRIBUTÁRIO
1) Quando o chefe do Executivo (Presidente da República) assina um acordo de intenção de tratado ou convenção internacional, o mesmo entra em vigor internamente:
( ) Imediatamente após a assinatura da intenção do tratado ou da convenção internacional.
( ) Imediatamente após a intenção do tratado ou da convenção internacional for ratificada por Decreto legislativo emitido pelo Congresso Nacional.
( ) Imediatamente após o chefe do Poder Executivo promulgar através de Decreto regulamentar, comunicando a existência do tratado ou da convenção, e com a consequente publicação no Diário Oficial da União.
( ) Imediatamente após o Chefe do Executivo ratificar a assinatura do tratado ou da convenção internacional, com o referendo do Ministro das Relações Exteriores, com a consequente troca dos instrumentos de ratificação com o país parceiro.
2) São consideradas formas organizativas do planejamento tributário internacional, exceto:
( ) Uso de países com tributação favorecida - (tax havens).
( ) Transferências de preços entre empresas vinculadas (transfer price).
( ) Uso de acordos internacionais (treaty shopping ou rule shopping).
( ) Redução da base de cálculo da fatura, objetivando a redução do custo da carga tributária na importação (reduction invoice).
3) I.Toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade fazendária a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, sua natureza ou circunstâncias materiais
II. o ajuste doloso entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas, visando qualquer dos efeitos referidos nos arts. 71 e 72
III. toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrêcncia do fato gerador da obrigação tributária principal, são, respectivamente, formas de:
( ) Elisão, sonegação e fraude.
( ) Fraude, conluio e sonegação.
( ) Conluio, fraude e sonegação.
( ) Sonegação, conluio e fraude.
4) O que diferencia a legislação tributária internacional da legislação internacional tributária:
( ) É que ambas são fontes legislativas pátria, entretanto, no primeiro caso referem-se as legislações que envolvam apenas os tributos exigidos nas operações internas, enquanto que no segundo caso, envolvem, apenas, os tributos que são exigidos nas operações de importação.
( ) É que ambas são fontes legislativas pátria, entretanto, no primeiro caso referem-se as legislações que envolvam apenas os tributos exigidos nas operações internas, enquanto que no segundo caso, envolvem, apenas, os tributos que são exigidos nas operações de exportação.
( ) É que no primeiro caso, refere-se as fontes pátria quando normatizam situações que envolvam o mercado internacional e a carga tributária sobre tais operações e no segundo caso, refere-se as legislações estrangeiras que normatizam situações similares, desde que não fira a soberania dos Estados envolvidos.
( ) É que ambas são fontes legislativas pátria, entretanto, no primeiro caso referem-se as legislações que envolvam apenas os tributos exigidos nas operações internas, enquanto que no segundo caso, envolvem, apenas, os tributos que são exigidos nas operações de importação e exportação.
5) Determinado contribuinte ao prestar a declaração de rendimentos do ano base de 2010/2011, observou que se realizasse sua declaração em conjunto com sua esposa, teria um imposto sobre a renda a pagar no montante de R$ 6.500,00. Entretanto, caso o casal realizasse a sua declaração em separado ambos não teriam que pagar valor algum à titulo de Imposto sobre a Renda. O contribuinte e sua esposa, optaram pela forma menos onerosa e realizaram a declaração em conjunto. Questiona-se: Os atos praticados pelo contribuinte e sua esposa são:
( ) Ilegais, pois qualquer forma de redução do valor do tributo devido é e deverá ser considerado, sempre, ilícito.
( ) Ilegal, pois o que prevalece, sempre, é o princípio da finalidade econômica do tributo, sendo certo que tal procedimento caracterizaria verdadeira fraude fiscal.
( ) Ilegal, pois o ato praticado pelo contribuinte e esposa, caracteriza perfeita forma de sonegação fiscal.
( ) Legal, pois ao optarem pela forma menos onerosa, uma vez que há previsão legal para a declaração em separado, agiu o contribuinte e sua esposa de forma licita, caracterizando verdadeira Elisão fiscal.
6) I. É uma mentira legal; II. Não se trata de uma mentira legal, mas uma probabilidade III. são fatos conhecidos, comprovados, que se prestam como ponto de partida. As descrições retro, referem-se, respectivamente a:
( ) Ficção, presunção e indício.
( ) Presunção, ficção e indício.
( ) Indício, ficção e presunção.
( ) Indício, presunção e ficção.
7) Segundo Diva Malerbi, são formas de redução da carga tributária:
( )  Remissão, elisão, revisão, simulação e fraude.
( ) Abstenção, elisão, evasão, simulação e fraude.
( ) Abstenção, revisão, elisão, dissimulação e fraude.
( ) Revisão, elisão, evasão, dissimulação e fraude.
8) Ao prescrever o artigo 185 do CTN que considera-se fraudulenta a alienação de bens, após a inscrição do crédito em dívida ativa, estamos diante de que espécie de presunção:
( ) Presumpitio hominis.
( ) Presumpitio iuris na modalidade iuris tantum.
( ) Presumpitio hominis na modalidade iuris tantum.
( ) Presumpitio iuris na modalidade iuri et iuri.
9) As fases de promulgação dos tratados são, respectivamente:
( ) A fase preparatória, a fase constitutiva e a fase da promulgação.
( ) A fase da reivindicação; a fase da promulgação e a fase da constituição.
( ) A fase de promulgação; a fase da constituição e a fase da reivindicação.
( ) A fase constitutiva; a fase preparatória e a fase da promulgação.
10) No primeiro caso, trata-se de um descumprimento ilícito de obrigação já validamente surgida com a ocorrência do fato gerador, no segundo caso, impede-se o surgimento da obrigação tributária, de forma licita, evitando a ocorrência do fato gerador. A distinção retro apontada refere-se, respectivamente a:
( ) Elisão e fraude fiscal.
( ) Fraude fiscal e evasão
( ) Fraude fiscal e elisão.
( ) Evasão e fraude fiscal.
TESTE II DE DIREITO PLANEJAMENO TRIBUTÁRIO
1) O que significa o termo Subcapitalização da Empresa:
( ) Significa que a empresa esta utilizando o capital abaixo dos valores prescritos em ata de acionistas ou cotistas.
( ) Significa formas de obtenção de financiamento através das chamadas fontes internas.
( ) Significa formas de obtenção de financiamento através das chamadas fontes externas.
( ) Significa formas de obtenção de financiamento traves das chamadas fontes externas e internas.
2) O que significa mudança de nacionalidade de uma empresa:
( ) Significa que a empresa, simplesmente, foi transferida do seu país de origem, encerrando suas atividades neste último.
( ) Significa que se pode mudar de nacionalidade sem que necessite extinguir-se previamente, sendo essa mudança de nacionalidade correspondente à nacionalização da pessoa jurídica, devendo ser observada não só a legislação do Estado em que se pretende instalar como a legislação do país de origem da empresa.
( ) Significa que quando uma empresa instala-se em outro país que não o seu país de origem, ela muda automaticamente a sua nacionalidade, não havendo qualquer distinção entre empresa estrangeira e empresa nacional.
( ) Significa que a empresa só pode mudar a sua nacionalidade se extinguir a sua pessoa jurídica no país de origem, não estando submetida a diferenciação de empresa nacional ou estrangeira.
3) O processo para que se faça a analise de qual o melhor país para o planejamento tributário internacional (i); o processo que utiliza o estudo das convenções de forma indevida, distorcida ou uso abusivo (ii); e o processo que apresenta a pretensão tributária de três ou mais Estados, em relação a uma mesma hipótese de incidência que envolve somente dois sujeitos (iii), são consideradoscomo formas de, respectivamente:
( ) Treaty shopping; rule shopping e casos triangulares.
( ) Casos triangulares, rule shopping e treaty shopping.
( ) Rule shopping; treaty shopping e casos triangulares.
( ) Casos triangulares, treaty shopping e rule shopping.
4) Os tratados e as convenções internacionais assinadas pelo Brasil, podem vincular as demais pessoas jurídicas de direito público interno (Estados-membros; Distrito Federal e Municípios):
( ) Não, pois os tratados e as convenções internacionais ao ingressarem no ordenamento jurídico interno são recepcionados como lei ordinária, portanto, não podendo vincular as demais pessoas jurídicas de direito público interno.
( ) Não, pois estaria ferindo o princípio da autonomia e da isonomia dos entes federativos.
( ) Sim, porque a União pode legislar sobre qualquer matéria tributária que venha vincular os entes federados.
( ) Sim, pois ao assinar um tratado ou uma convenção internacional, a União está legiferando sobre interesse Nacional e não federal, assim, vincula os entes que fazem parte da Federação, evitando-se, assim, equívocos quanto às negociações internacionais, dando uniformidade aos procedimentos e segurança jurídica entre os contratantes internos e internacionais.
5) A utilização de países com tributação favorecida, por parte do contribuinte que queira reduzir a sua carga tributária, na visão de Victor Uckmar é, em princípio:
( ) Ilegal, pois deve prevalecer a regra econômica, ou seja, qualquer ação que objetive reduzir a carga tributária deverá ser considerada contra lege.
( ) Legal, pois não deve haver qualquer restrição para que o contribuinte possa se utilizar de qualquer método que venha reduzir a sua carga tributária.
( ) Ilegal, pois mesmo que dentro da legalidade, a utilização de um país com tributação favorecida que não seja o pais de origem, fere, dentre outros princípios o da Supremacia do Interesse Público ao do Particular.
( ) Legal, pois deve considerar-se como uma eleição perfeitamente legítima e como uma possibilidade de ação de que dispõe o contribuinte, desde que tais operações sejam substancialmente factíveis e legais.
6) São consideradas fontes internas de capitação de capital:
( ) Empréstimos nacionais ou internacionais e reinvestimento do acumulo do patrimônio.
( ) Obtenção de recursos através da abertura de seu capital no mercado de ações e o reinvestimento dos lucros da própria empresa.
( ) Obtenção de recursos com as instituições financeiras e o reinvestimento do acumulo patrimonial.
( ) Obtenção de recursos através do reinvestimento dos lucros e o reinvestimento do acumulo do patrimônio.
7) Países que concedem incentivos para que as empresas depositem seus ativos financeiros em troca de uma tributação reduzida são nominados pelo direito internacional tributário como:
( ) Arm's length.
( ) Preferencial tax.
( ) Tax Havens.
( ) Paradise Tax.
8) Podemos definir os preços de transferência (transfer pricing), como sendo:
( ) O preço utilizado pelo exportador e devidamente inserido na guia de exportação que serve como base de cálculo para os tributos que venham recair sobre tais operações.
( ) O preço utilizado pelo importador e devidamente inserido na guia de importação que serve de base de cálculo para os tributos que venham recair sobre tais operações.
( ) Uma fórmula encontrada pelo Estado para que pessoas vinculadas, quando se utilizarem de preços diversos dos de mercado, possa substituí-lo por preços adequados utilizados por pessoas não vinculadas, evitando-se, destarte, algum tipo de evasão fiscal.
( ) Uma fórmula encontrada pelo Estado para que pessoas vinculadas, quando se utilizarem de preços diversos dos de mercado, possa substituí-lo por preços adequados utilizados por pessoas não vinculadas, evitando-se, destarte, algum tipo de elisão fiscal.
9) Para Heleno Torres, os critérios para identificarmos os chamados paraísos fiscais são:
I) Total ausência de imposto ou que o sistema seja dotado de impostos nominais ou muito reduzidos, tanto para residentes quanto para não-residentes.
II) Tenha impostos normais para os fatos jurídicos tributários constituídos externamente para não-residentes e impostos com alíquotas substancialmente reduzidas para investimentos ou rendimentos de fontes internas, ou residente.
III) Estabeleça privilégios ou incentivos fiscais especiais para certas categorias de pessoas, rendas ou operações.
IV) Total ausência de imposto ou que o sistema seja dotado de impostos nominais ou muito reduzidos somente para residentes.
Das transcrições acima, podemos asseverar que estão corretas, apenas, as opções:
( ) I e II.
( ) I e III.
( ) II e IV.
( ) III e IV.
10) Apesar do posicionamento do Supremo Tribunal Federal, após a Constituição vigente, Alberto Xavier, ao referir-se a hierarquia das normas e os tratados e convenções internacionais, apresenta o seguinte argumento em relação aos mesmos:
( ) Que os tratados podem ser revogados por normas interna, pois se assim não fosse, estaríamos ferindo princípio basilar da soberania do Estado brasileiro.
( ) Que os tratados não podem ser modificados ou revogados de forma alguma, mesmo que venham a infringir, imaginemos, emenda constitucional ou a própria Constituição Federal.
( ) Que os tratados e convenções internacionais poderiam ser modificados, somente por decreto-regulamentar, uma vez que foi por tal instrumento que o mesmo foi inserido na sistema jurídico interno.
( ) Que os tratados valem na ordem interna, como tal, e não como leis internas em que se tivessem transformado, pelo que apenas são suscetíveis de revogação ou denúncia pelos mecanismos próprios do direito dos tratados, pelo que são dotadas da resistência passiva que é da essência da superioridade hierárquica.
AVALIAÇÃO DISSERTATIVA I DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
Escritório de Advocacia Trabalhista (Pessoa Jurídica), com faturamento mensal estimado em R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais) por mêcs, observando que, por ser optante do lucro real, vem sofrendo tributação mensal sobre o faturamento, só no âcmbito federal, o equivalente a 22% (vinte e dois por cento) sobre o mesmo. Ao consultar uma empresa de auditoria especializado em empresas, o mesmo (Escritório de Advocacia) foi aconselhado a substituir o regime tributário do lucro real, para o Sistema Simplificado Nacional, instituído pela lei complementar 123/2006, pois, assim, conforme se verifica no anexo IV da referida lei, a carga tributária sobre a mesma teria uma redução fiscal de 22% para 16,40% sobre o faturamento (que englobaria não só os tributos federais, mas também, os tributos municipais), ocorrendo uma redução real da carga tributária equivalente a aproximadamente, 25,46% . Questiona-se: A referida operação sugerida pela auditoria especializada é possível? SE a resposta Fo positiva fundamentar? Se a resposta for negativa, qual seria a melhor forma de se levar a efeito o desejo do Contribuinte? Se levada a efeito a modificação sugerida pela empresa, tal modificação caracteriza que tipo de procedimento (Evasão, Fraude, Elisão etc...)? Fundamentar a resposta.
R: É possível e permitido, pois sua atividade e seu faturamento anual se enquadram na lei 123/2006. Neste contexto, é um típico conceito de elisão fiscal, pois o mesmo irá pagar uma carga tributária menor que já havia sido apurado nos meses anteriores, pois no exemplo acima, diz que só de impostos federais somam 22% e no simples, somando todos os impostos (Federal, Estadual e Municipal) está em 16,40%.
AVALIAÇÃO DISSERTATIVA II DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
Indústria, comércio e instalação de refrigeradores para estabelecimentos comerciais e industriais, vem sofrendo tributação do ICMS sobre a venda e instalação de seus produtos sobre o valor total da nota fiscal. O proprietário da empresa lhe procura para saber se há alguma solução para reduzir a sua carga tributária, pois da forma que vem ocorrendo a tributação, o mesmo estápagando sobre a instalação a alíquota de ICMS na base de 18%. Na qualidade de advogado do dono da empresa, qual seria a melhor solução para que o mesmo possa alcançar a objetivada redução, evidentemente, se for possível tal redução?
R: Se tratando apenas do ICMS, dividiria a empresa em dois (Cisão parcial), após isso, uma empresa fica com a atividade de Industria e comércio e a outra presta serviço de instalação, configurando duas operações distintas e não mais uma só, fazendo assim uma economia na carga tributária.