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Aula 2 - PROCESSO AUDITORIAL

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PROCESSO AUDITORIAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS 
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS 
DISCIPLINA: AUDITORIA 
PROFESSORA: CRISTIANE REIS 
Sousa – PB 
Janeiro 2015 
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA 
 
 
 
 
 
 
 
O planejamento requer um adequado nível de conhecimento 
sobre as atividades, os fatores econômicos, legislação aplicável 
e as práticas operacionais da entidade, e o nível de 
competência de sua administração. 
 
 
 
2 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
Planejar significa estabelecer metas para que o serviço 
de auditoria seja de excelente qualidade e a um menor 
custo possível. 
• Normas Profissionais de Auditor 
Independente 
 
• Normas de Execução dos Trabalhos, 
 
• E os prazos e demais compromissos 
contratualmente assumidos com a 
entidade. 
O auditor deve 
planejar seu 
trabalho 
consoante com: 
3 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA 
 
Os objetivos do planejamento: 
• Adquirir conhecimento sobre a natureza das operações, dos 
negócios e formas de organização da empresa. 
 
• Planejar maior volume de horas nas auditorias preliminares. 
 
• Obter maior cooperação do pessoal da empresa. 
 
• Determinar a natureza, amplitude e datas dos testes de 
auditoria; 
 
• Identificar previamente problemas relacionados com 
contabilidade, auditoria e impostos; 4 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PLANEJAMENTO DE AUDITORIA 
 
 
O gerente do trabalho com a participação e 
aprovação do sócio encarregado. 
 
 
 
 
 
5 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
 
Quem é responsável em elaborar o planejamento? 
 
• Reunião com a gerência da empresa 
• Carta endereçada à empresa relacionando as 
informações necessárias para o serviço de auditoria 
• Planejamento das horas entre as visitas 
preliminares e final 
• Auditoria preliminar 6 
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS NO 
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PROGRAMA DE AUDITORIA 
 
 
 
 
 
7 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
 
O programa de auditoria é a forma escrita de uma série de 
procedimentos de verificação a serem aplicados a elementos 
determinados, com a finalidade de obter informações adequadas 
que possibilitem ao auditor formar sua opinião. 
 
 
O programa deve ser preparado analisando-se, entre outros, a 
natureza e o tamanho da empresa ou setor examinado, as 
políticas e o sistema de controle interno estabelecidos pela 
administração e as finalidades do exame que será efetuado. 
 
PROGRAMA DE AUDITORIA 
 
Exemplo: Programa de Auditoria 
 ABC - AUDITORES INDEPENDENTES 
PROGRAMA DE REVISÃO CONTÁBIL 
DISPONIBILIDADES 
 
Objetivos: 
 
Determinar se: 
 
 Os saldos na data da elaboração do balanço patrimonial são reais; 
 Os registros contábeis efetuados estão de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade; 
 Os registros abrangem todos os valores e direitos pertencentes à empresa auditada; 
 Não existem restrições quanto ao uso e a disponibilidade desses ativos; 
 A classificação contábil está adequada e as informações relevantes estão devidamente divulgadas nas 
demonstrações financeiras e notas explicativas. 
 
PREPARADO POR: 
REVISADO POR: 
 
8 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
RISCO DE AUDITORIA 
 
 
 
 
 
 
 
A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na fase de 
planejamento dos trabalhos de auditoria, considerando 
sua relevância, para isso o auditor deve avaliar o 
ambiente de controle da entidade. 
 
 
9 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
 
O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a 
emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre 
demonstrações contábeis significativamente incorretas. 
 
 
AMOSTRAGEM 
 
 
 
 
 
 
A extensão dos exames de auditoria é determinada pelo próprio 
auditor, segundo os objetivos da auditoria e a confiança nos 
controles internos. 
10 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de 
auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante 
para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de 
amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para 
proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir 
sobre toda a população. 
AMOSTRAGEM 
A amostragem em auditoria pode ser aplicada usando tanto a 
abordagem de amostragem não estatística como a estatística. 
A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística 
ou não estatística é uma questão de julgamento do auditor, 
entretanto, o tamanho da amostra não é um critério válido para 
distinguir entre as abordagens estatísticas e não estatísticas. 
Os principais métodos para selecionar amostras correspondem ao 
uso de seleção aleatória, seleção sistemática e seleção ao acaso. 
11 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
RESOLUÇÃO CFC Nº1222-09-NBC-TA-530 
AMOSTRAGEM 
12 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
RESOLUÇÃO CFC Nº1222-09-NBC-TA-530) 
• aplicada por meio de geradores de números aleatórios como, por 
exemplo, tabelas de números aleatórios. 
Seleção aleatória 
• em que a quantidade de unidades de amostragem na população é 
dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de 
amostragem como, por exemplo, 50, e após determinar um ponto de 
início dentro das primeiras 50, toda 50ª unidade de amostragem 
seguinte é selecionada 
Seleção sistemática 
• na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica 
estruturada. por exemplo, evitar itens difíceis de localizar ou 
escolher ou evitar sempre os primeiros ou os últimos lançamentos 
de uma página e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos 
os itens da população têm uma mesma chance de seleção. 
Seleção ao acaso 
AMOSTRAGEM 
 
 
 
 
13 
Para saber mais sobre o assunto estudado, consulte exemplos de 
amostragem na Resolução nº 1.222/09, NBC TA 530, disponível em 
www.cfc.org.br. 
 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
OBTENÇÃO DE EVIDENCIAS 
 
 
"o auditor deverá obter evidência de auditoria pertinente e 
confiável que lhe forneça uma base razoável para opinar 
sobre os objetivos de auditoria". 
 
(Normas Brasileiras de Auditoria) 
 
 
 
 
14 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
OBTENÇÃO DE EVIDENCIAS 
1. Testes de cumprimento de 
normas internas 
(observância) 
São os que se realizam para 
obter evidência de controle, ou 
seja, evidência de que os 
procedimentos de controle 
interno estão sendo aplicados 
na forma prevista; 
2. Teste de comprovação 
(substantivos) 
São os realizados para se obter 
evidência relacionada com a 
inteireza, exatidão e 
validade da informação 
contida nas demonstrações 
contábeis. 
15 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
Obtém-se evidência de auditoria mediante testes ou 
procedimentos de auditoria que se podem classificar em 
duas grandes categorias: 
 
OBTENÇÃO DE EVIDENCIAS 
 
A evidência necessária pode ser obtida das seguintes 
maneiras: 
 
 exclusivamente mediante testes de comprovação; 
 
 mediante uma mistura de testes de cumprimento de 
normas internas e testes de comprovação. 
 
 
16 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 
 
“Conjunto de técnicas quepermitem ao auditor obter 
evidências ou provas suficientes e adequadas para 
fundamentar sua opinião sobre as demonstrações 
contábeis auditadas e abrangem testes de observância e 
testes substantivos” 
 
Normas Brasileiras de Contabilidade T-11 
 
17 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 
PRINCIPAIS 
PROCEDIMENTOS DE 
AUDITORIA 
Contagem 
física 
Confirmação 
com terceiros 
Conferência 
de Cálculos 
Inspeção de 
documentos 
Conciliação 
Bancária 
18 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 
CONTAGEM FÍSICA 
 
Esse procedimento é utilizado para as contas do ativo e consiste em 
identificar fisicamente o bem declarado nas demonstrações 
financeiras. 
 
Exemplos de ativos que normalmente são submetidos à contagem 
física pelo auditor: 
 
- dinheiro em caixa; 
- estoques; 
- títulos (ações, títulos de aplicações financeiras etc.); 
- bens do ativo imobilizado. 
 
19 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 
CONFIRMAÇÃO COM TERCEIROS (CIRCULARIZAÇÃO) 
 Esse procedimento é utilizado pelo auditor para confirmar, por meio de 
carta, bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a 
receber e obrigações. 
 
Exemplos: 
- dinheiro em conta corrente bancária; 
- contas a receber de clientes; 
- estoques em poder de terceiros; 
- títulos em poder de terceiros; 
- contas a pagar a fornecedores; 
- empréstimos a pagar. 
 
20 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 
CONFERÊNCIA DE CÁLCULOS: 
O contador efetua diversos cálculos em todo o processo de 
elaboração das demonstrações financeiras. Evidentemente, um erro 
de cálculo ocasiona uma informação errônea nessas demonstrações. 
Portanto, o auditor deve conferir, na base de teste, esses cálculos. 
 
Exemplos de transações: 
 - cálculos de valorização de estoques; 
- cálculos de amortização de despesas antecipadas e diferidas; 
- cálculos das depreciações dos bens do ativo imobilizado; 
- cálculos dos juros provisionados. 
 21 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 
INSPEÇÃO DE DOCUMENTOS 
 
Tipos de documentos: 
 
 Os documentos internos são produzidos pela própria 
empresa, 
 Os documento externos são fornecidos por terceiros à 
empresa, normalmente comprovando algum tipo de transação. 
 
Esses documentos representam os comprovantes hábeis que 
suportam os lançamentos contábeis nas contas de ativo, 
passivo, receita e despesa. 
 
22 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 São exemplos de documentos internos: 
 - relatório de despesas; 
- boletim de caixa; 
- requisição de compra; 
- registro de empregado; 
- folha de pagamento. 
 
São exemplos de documentos externos: 
 - notas fiscais, faturas e duplicatas de fornecedores; 
- apólice de seguro; 
- contratos; 
- escrituras de imóveis; 
- certificados de propriedade de veículos. 
 
 
 
23 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 
CONCILIAÇÃO BANCÁRIA 
 
Normalmente, as empresas preparam em base mensal as 
conciliações bancárias, as quais representam uma 
reconciliação do saldo da conta corrente bancária pelo 
extrato (registro do banco) com o saldo pelo razão analítico 
(registro da empresa). 
 
As conciliações demonstram as transações registradas pelo 
banco e não pela empresa e as contabilizadas pela empresa e 
não pelo banco. 
 24 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PAPÉIS DE TRABALHO 
 
 
É o conjunto de documentos e apontamentos com 
informações e provas coligidas pelo auditor, preparado 
de forma manual, por meios eletrônicos ou por outros 
meios, que constituem a evidência do trabalho executado 
e o fundamento de sua opinião. 
 
25 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PAPÉIS DE TRABALHO 
 
FINALIDADES 
 
a) atender às normas de auditoria geralmente aceitas; 
b) fornecer o registro permanente do trabalho efetuado incluindo: 
 
 descrição dos fatores referentes a extensão do trabalho 
considerado no planejamento; 
 evidência da revisão e avaliação dos sistema de controle interno; 
 extensão do exame realizado sobre os registros analíticos e testes 
de auditoria; 
 natureza e grau de credibilidade das informações. 
 
 
26 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PAPÉIS DE TRABALHO 
 
FINALIDADES (continuação): 
 
c) fornecer informações importantes com relação ao planejamento 
contábil, financeiro e fiscal; 
d) serem apresentados mediante solicitação como evidência que 
fundamente o relatório emitido; 
e) fornecer aos encarregados a oportunidade de avaliar os atributos 
dos membros da equipe quanto a: competência em assuntos, senso de 
organização, habilidade em planejar e executar o trabalho; 
f) Ajudar no trabalho da próxima auditoria. 
27 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PAPÉIS DE TRABALHO 
 
SINAIS E SÍMBOLOS USADOS NOS PAPÉIS DE 
TRABALHO 
 
Os auditores usam, nos papéis de trabalho, alguns sinais e 
símbolos, para evidenciar as conferências e cruzamentos 
feitos com valores constantes de outros documentos, ou 
registros contábeis. 
 
Em cada papel onde se usarem esses símbolos, será 
obrigatório esclarecer qual o seu significado. Isso é 
extremamente importante porque, muitas vezes, são esses sinais 
que demonstram quais os procedimentos de auditoria efetuados 
e seu real alcance. 
 
28 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PAPÉIS DE TRABALHO 
 
TIPOS DE PAPEIS DE TRABALHO 
 
a) Programa de auditoria 
 
b) Papéis de trabalho elaborados pelo auditor durante a auditoria 
 
c) Outros: cartas de confirmação de terceiros e cópias de documentos 
importantes. 
 
29 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PAPÉIS DE TRABALHO 
 
 
NATUREZA DOS PAPÉIS DE TRABALHO 
 
Correntes: São utilizados em apenas um exercício social. 
Exemplos: Caixa e bancos, contas a receber, estoques, 
demonstrações financeiras e etc. 
 
Permanentes: São utilizados em mais de um exercício social. 
Exemplos: Estatuto social ou contrato social, cópias de 
contratos bancários de financiamentos a longo prazo, manuais 
de procedimentos internos e etc. 
 
 
 
30 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
PAPÉIS DE TRABALHO 
 
CONFIDENCIALIDADE, CUSTÓDIA E PROPRIEDADE 
DOS PAPÉIS DE TRABALHO 
 
A partir da data de emissão do relatório de auditoria, devem ser 
adotados procedimentos adequados para a manutenção e 
custódia dos papéis de trabalho pelo prazo de cinco anos. 
 
A confidencialidade dos papéis de trabalho é dever 
permanente do auditor, pois os papéis de trabalho são de sua 
propriedade, podendo ser colocados à disposição da entidade 
auditada, a critério do auditor. 
 
 
31 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
32 
Exemplo de Papel de Trabalho: 
 Produzido por: Prado Data: 20-2-20X2 
 Revisado por: Marcelo Data: 25-2-20X2 
 
Cia. ALFA 
31-12-20X1 
 
Disponível 
 
Código da Conta Nome da Conta Saldo em 
31-12-20X0 
R$ 
Saldo em 
31-12-20X1 
R$ 
 
001 
 
Caixa 
 
 100.000 
 
 
 250.000  
 
002 
 
 
Bancos 
 
3.431.122 
 
 
6.503.608 
 
003 
 
 
Dinheiro em Trânsito 
 
 301.400 
 
 750.000  
 
Total 
 
 
3.832.522 
 
7.503.608 
 
 
 
 = Conferimos com os nossos papéis de trabalho do ano anterior. 
 = Soma conferida. 
 = Conferimos com o razão geral para a data indicada. 
 
Nota: O aumento no valor do disponível em 20x1, em comparação com 20X0, é devido 
principalmente à inflação no período. 
 
Conclusão: Os saldos das contas do disponível parecem-nos razoáveis para 31-12-20X1. 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
 
 Refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação 
de transações, adulteração de documentos, registros e 
demonstrações contábeis. 
33 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
FRAUDE 
 
 Manipulação, falsificação ou alteração de registros ou 
documentos, de modo a modificar os registros de ativos, 
passivos e resultados; 
 
 Apropriação indébita de ativos; 
 
 Supressão ou omissão de transações nos registros contábeis; 
 
 Registro de transações sem comprovação; e 
 
 Aplicação de práticas contábeis indevidas. 
34 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
A FRAUDE PODE SER CARACTERIZADA 
 
Refere-se a ato não - intencional na elaboração de 
registros e demonstrações contábeis, que resulte em 
incorreções deles. 
35 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
ERRO 
 erros aritméticos na escrituração contábil ou nas 
demonstrações contábeis; 
 
 Aplicação incorreta das normas contábeis; 
 
 Interpretação errada das variações patrimoniais. 
 
36 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
CONSISTE EM ERRO: 
 
 
 O auditor não é responsável nem pode ser 
responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros. 
 
 Ao detectar a existência de fraudes e/ou erros, o auditor 
tem a obrigação de comunicá-los à administração da 
entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre 
os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam 
adotadas. 
 
37 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
FRAUDES E ERROS 
 
 
 Porém, o sigilo profissional normalmente impede o 
auditor de comunicar fraude e/ou erro a terceiros. 
 
 Todavia, em certas circunstâncias, quando houver 
obrigação legal de fazê-lo, ao auditor poderá ser 
requerida a quebra do sigilo profissional. 
 
38 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
FRAUDES E ERROS 
 
 Temporários – ocorre quando um funcionário se apossa 
de um bem da empresa e não altera os registros da 
contabilidade. 
 
 Permanentes – ocorre quando um funcionário desvia 
um bem da empresa e modifica os registros contábeis, de 
forma que os ativos existentes concordem com os 
valores registrados na contabilidade. 
39 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
DESFALQUES 
 
SABER MAIS 
 
40 
Para saber mais sobre o assunto estudado, consulte no site do CFC 
www.cfc.org.br as seguintes resoluções: 1.215/09, 1.216/09, 1.217/09, 
1.218/09, 1.219/09, 1.220/09, 1.221/09, 1.223/09, 1.225/09, 1.226/09. 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC 
 
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: Um curso moderno e 
completo. 6ª ed. São Paulo, Atlas, 2010. 
 
IBRACON. Auditoria : Registros de uma profissão. Disponível 
em:http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/detInstitucional. 
php?cod=2. 
 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas 
Brasileiras de Contabilidade. Disponível em: www.cfc.org.br 
 
41 
REFERÊNCIAS 
Cristiane Queiroz Reis 
UFCG/CCJS/UACC

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