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Universidade Federal de Minas Gerais Engenharia de Controle e Automação Augusto Gomes Dias Andrade Marconi Evaristo Ferreira EXPERIMENTO 8: Resistência Interna de um Voltímetro Belo Horizonte 2018 INTRODUÇÃO O experimento será realizado no intuito de definir a resistência interna do voltímetro através do circuito elétrico e da relação (fórmula). Para tal serão conectados em série um resistor, um capacitor e uma fonte. Estabilizada uma tensão inicial será conectado um voltímetro em série com o capacitor e tabelado valores de tensão-tempo em uma escala razoável para se obter um gráfico confiável que relacione as grandezas. A tensão decairá com o tempo e dessa forma é esperado obter um gráfico de decaimento exponencial. Será feita a linearização da equação explicitando o coeficiente angular, que no caso da equação definida é o produto A capacitância é dada pelo fornecedor do equipamento e o é obtido pelo gráfico, portanto, definir o valor da resistência interna do voltímetro se torna trivial. OBJETIVO Determinar a resistência interna de um voltímetro analógico. MATERIAL UTILIZADO Fonte de tensão contínua Capacitor eletrolítico de alta capacitância Voltímetro analógico. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO Foi preparado o circuito conforme desejado e ilustrado a seguir: Circuito 1: Fonte de tensão contínua em série com resistor de 690Ω e capacitor de 2,2 pF. Definimos a tensão na fonte de tal forma que o capacitor carregasse relativamente rápido e que descarregasse de maneira mais lenta, se aproximando de zero ao final da medição. A resistência do resistor foi medida com o multímetro e conferida na tabela de cores. A capacitância do capacitor foi dada pelo fornecedor escrita na parte externa do equipamento. Com a tensão estabilizada em 15 V o seguinte circuito foi conectado e os valores de tensão foram tabelados em relação ao tempo decorrido. Repetimos o experimento algumas vezes com diferentes espaçamentos de tempo e o que apresentou melhor relação tensão-tempo foi o espaçamento de 20 segundos entre as amostras. Circuito 2: Capacitor de 2,2 pF conectado em série com voltímetro analógico. A tabela apresenta os dados obtidos Tensão (V) Tempo (s) 15,0 0 12,0 20 9,7 40 7,0 60 6,2 80 5,0 100 3,8 120 3,0 140 2,2 160 2,0 180 1,8 200 Tabela 1: relação tensão x tempo Tirando o logaritmo de ambos os lados da equação obtemos a relação . Dessa forma o coeficiente angular é o produto e podemos obtê-lo através do gráfico. Fizemos o logaritmo de todas as tensões amostradas e plotamos novo gráfico. Logaritmo da Tensão (V) Tempo (s) 2,70 0 2,48 20 2,27 40 1,94 60 1,82 80 1,60 100 1,33 120 1,09 140 0,78 160 0,69 180 0,58 200 Tabela 2: relação logaritmo da tensão x tempo O gráfico linearizado, a inclinação, a constante de tempo e a resistência interna do voltímetro estão apresentadas no Report Impresso anexado a esse documento. Para calcular a incerteza da resistência interna do voltímetro foi utilizada a fórmula de propagação de incertezas para uma função polinomial: Fórmula 1: Incertezas Sendo o polinômio: . No caso da equação linearizada temos: Logo, . Para as demais incertezas foi considerado: Capacitor: 0, pois não foi fornecida no equipamento. Tensão: 0,05 (V) [menor dígito medido / 2] Inclinação: 3,1E-4 (V/s) [fornecido pelo gráfico]
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