Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Turma: PU4 Data: 29/01/2021 Alunas: Paula Rodrigues da Cruz Grupo: F Prática 03: Circuito RC • Objetivo Obter curvas de descarga de um capacitor em um circuito RC; Determinar as constantes de tempo capacitivas dos circuitos analisados. • Introdução Teórica Um circuito RC é composto de um resistor e de um capacitor e uma força eletromotriz. Nestes circuitos, a corrente não é estacionária, sendo variável com o tempo. Capacitores são componentes elétricos formados por placas paralelas com vácuo (idealmente) ou mate rial dielétrico entre elas. Quando as placas são carregadas com cargas iguais de sinais opostos cria -se uma diferença de potencial en tre elas. Fazend o o processo inverso, estabelecer uma diferença de potencial entre as placas, faz com que elas fiquem carregadas. Esse procedimento é o que se denomina carga de um capacitor. A carga no capacitor e stá diretamente relacionada com a diferença de potencial através de uma constante de proporcionalidade denominada Capacitância que depende exclusivamente da geometria e d a distân cia entre as p lacas. A relação entre carga e diferença de potencial pode ser observada na equação a seguir. onde 𝐶 é dado em Faraday (𝐹), em Coulomb (𝐶) e V em Volt (𝑉). Ao ligarmos um circuito com apenas uma resistência R, a tensão se eleva instantaneamente ao seu valor máximo, mas ao inserir um capacitor neste circuito, a tensão no capacitor demora certo tempo para assumir o seu valor máximo. • Método Para realização desse experimento nos foi mostrado um vídeo de como seria a montagem do circuito como mostrado na Fig02 em que primeiro obteríamos os dados utilizando o 𝑅1, posteriormente trocaríamos pelo 𝑅2. Gerando dois gráficos e calcularíamos separadamente o que se pede no procedimento. Para realização dos cálculos e análises nos foi passado as cores dos resistores utilizados nos experimentos, o valor da fonte de tensão e a capacitância do capacitor. 𝑪 = 𝑸 𝑽 𝑬𝒒𝒖𝒂çã𝒐 𝟎𝟏: 𝑭𝒊𝒈𝟎𝟏: 𝑬𝒙𝒆𝒎𝒑𝒍𝒐 𝒄𝒊𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐 𝑭𝒊𝒈𝟎𝟐: 𝑪𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒆𝒄𝒊𝒅𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒇𝒐𝒓𝒏𝒆𝒄𝒊𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒗í𝒅𝒆𝒐 1.1 Se estivéssemos em laboratório, teríamos usado um sensor de tensão e um software (DataStudio) de aquisição de dados para gerar um gráfico Tensão (V) x Tempo (s) para cada circuito, no entanto como não foi possível já nos forneceram os gráficos prontos apenas para análise quando necessário. Para realização dos cálculos usaremos as fórmulas fornecidas no procedimento e nos vídeos do professor. • Resultados Tabela 01 - Resistores 𝑹𝟏 𝑹𝟐 Faixa 1 Azul 6 Cinza 8 Faixa 2 Cinza 8 Vermelho 2 Multiplicador Marrom x 10 Vermelho x 10² Tolerância Ouro ±5% Prata ±10% Total: (680 ± 34) (8200 ± 820) Tabela 02 – Capacitância e Tensão Capacitância Tensão 100 F 5% 7 VCC (100 5)F Estimação Incerteza Resistores: ∆R1 = R1 . 005, ∆R1 = 680 . 0,05 ∆R1 = 34 ∆R2 = R2 . 0,1 ∆R2 = 8200 . 0,1 ∆R2 = 820 Estimação Incerteza Capacitor: ∆𝐶 = (𝐶 ∗ 0,05)𝜇𝐹 ∆𝐶 = (100 ∗ 0,05)𝜇𝐹 ∆𝐶 = 5 𝜇𝐹 Gráfico 01: Tensão (V) x Tempo (s) – Circuito com 𝑹𝟏 Cálculos: Equação vídeo prof: 𝑽 = 𝒚𝒐 + 𝑽𝒐 . 𝒆 −𝒕.𝒇 Equação vídeo exp: 𝑽 = 𝑩 + 𝑨 . 𝒆−𝑪 ′.𝒕 𝒆−𝒕 . 𝒇 = 𝒆− 𝑪 ′ . 𝒕 𝒇 = 𝑪′ Gráfico 02: Tensão (V) x Tempo (s) – Circuito com 𝑹𝟐 Cálculo teórico 𝜏 𝛕 = 𝐑. 𝐂 τ1 = R1. C τ1 = 680 .100 . 10 −6 τ1 = 0,068s τ2 = R2. C τ2 = 8200 .100 . 10 −6 τ2 = 0,82s 𝜏′1 = 1 16,6 → 𝜏′1 = 0,0602𝑠 C′2 = 1 τ′2 → 1,35 = 1 τ′2 𝜏′2 = 1 1,35 → 𝜏′2 = 0,74𝑠 Estimativa ∆𝜏 e ∆𝜏′ ( ∆𝝉 𝝉 ) 2 = ( ∆𝑹 𝑹 ) 2 + ( ∆𝑪 𝑪 ) 2 ( ∆𝜏1 𝜏1 ) 2 = ( ∆𝑅1 𝑅1 ) 2 + ( ∆𝐶 𝐶 ) 2 ( ∆𝜏1 0,068 ) 2 = ( 34 680 ) 2 + ( 5 100 ) 2 ∆𝜏1 = √(0,05) 2 + (0,05)2. 0,068 ∆𝜏1 = √5. 10 −3. 0,068 ∆𝜏1 = 0,07 . 0,068 Cálculo experimental 𝜏 𝒇 = 𝟏 𝝉 ∴ 𝑪′ = 𝟏 𝝉 C′1 = 1 τ′1 → 16,6 = 1 τ1 ∆𝜏1 = 4,76. 10 −3𝑠 ∆𝜏′1 = 0,07 . 0,0602 ∆𝜏′1 = 4,21 . 10 −3𝑠 ( ∆𝜏2 𝜏2 ) 2 = ( ∆𝑅2 𝑅2 ) 2 + ( ∆𝐶 𝐶 ) 2 ( ∆𝜏2 0,82 ) 2 = ( 820 8200 ) 2 + ( 5 100 ) 2 ∆𝜏2 = √(0,1) 2 + (0,05)2. 0,068 ∆𝜏2 = √0,0125 . 0,82 ∆𝜏2 = 0,112 . 0,82 ∆𝜏2 = 0,09 𝑠 ∆𝜏′2 = 0,112 . 0,74 ∆𝜏′2 = 0,08 𝑠 3.1 Tabela 04: Valores 𝛕 𝐞 𝐬𝐮𝐚𝐬 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐭𝐢𝐯𝐚𝐬 𝐢𝐧𝐜𝐞𝐫𝐭𝐞𝐳𝐚𝐬 Valores Teóricos Valores Experimentais 𝜏1 (6,8 ± 0,5). 10 −2𝑠 𝜏′1 (6,0 ± 0,4). 10 −2𝑠 𝜏2 (8,2 ± 0,9). 10 −1𝑠 𝜏′2 (7,4 ± 0,8). 10 −1𝑠 • Discussão Quando igualamos as fórmulas fornecidas no vídeo do experimento e no vídeo do professor e cortamos as variáveis iguais chegamos à equação utilizada anteriormente para calcular a constante de tempo do capacitor em cada circuito. Com os valores gerados pelo gráfico fizemos a substituição na equação que havíamos encontrado anteriormente e como a capacitância é representada pelo C representamos o C fornecido pelo gráfico por C’ e encontramos valores bem próximos quando comparamos os valores teóricos com os experimentais. Conseguimos calcular também qual a tensão no capacitor no tempo 7s no circuito 01 e 9,14s no circuito 02. • Conclusão Concluindo o experimento foi bem sucedido uma vez que encontramos valores muito próximos quando comparamos os valores teóricos (𝜏1 = (6,8 ± 0,5). 10 −2𝑠 𝑒 𝜏2 = (8,2 ± 0,9). 10 −1𝑠) com os valores experimentais (𝜏′1 = (6,0 ± 0,4). 10 −2𝑠 𝑒 𝜏′2 = (7,4 ± 0,8). 10 −1𝑠). • Referência HALLIDAY, David, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Fundamentos de Física - Vol. 3 - Eletromagnetismo, 10ª edição. LTC, 06/2016. VitalBook file. <https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/mod07/m_s06.html> Data de acesso: 28/01/2021 Tabela 05: Tensão no capacitor 𝑡 = 7 𝑡 = 9,4 𝑉1 0,03V 𝑉2 0,03V Cálculo Tensão no capacitor Circuito 1 𝑡 = 7𝑠 𝑽 = 𝑩 + 𝑨 . 𝒆− 𝒕 𝝉 V1 = 0,0325 + 7,18 . e − 7 0,06 V1 = 0,0325 + 1,54 . 10 −50 V1 = 0,0325 V Cálculo Tensão no capacitor Circuito 2 𝑡 = 9,4𝑠 𝑽𝟐 = 𝑩 + 𝑨 . 𝒆 − 𝒕 𝝉 V2 = 0,0299 + 1,26 . e − 9,4 0,74 V2 = 0,0299 + 3,83 . 10 −6 V2 = 0,0299 V Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) 4.1 Índice de comentários 1.1 AC 3.1 2 A.S.(-5) 4.1 Faltou realizar as tarefas e responder as questões indicadas no roteiro (-20) Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) http://www.tcpdf.org
Compartilhar