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Acidentes por animais Peçonhentos
Araneísmo
Prof Emerson Rubens
Envenenamento causado pela inoculação de toxinas atra-vés de ferrões localizados no aparelho inoculador(quelíceras) de aranhas peçonhentas
Descrição
As aranhas peçonhentas de interesse médico no Brasil são representadas pelos gêneros Loxosceles(aranha-marrom), Phoneutria(armadeira) e Latrodectus(viúva-negra), que apresentam aspectos biológicos e distribuição geográfica bastante distintos. 
Agentes causais
Loxosceles (aranha-marrom)
De pequeno porte (3-4cm), constrói teia irregular em fendas, telhas e tijolos e, dentro das casas, atrás de quadros e móveis, sempre ao abrigo da luz; não é agressiva e só causa acidentes quando comprimida contra o corpo. 
Agentes causais
Phoneutria (aranha-armadeira, aranha-macaca)
Pode atingir até 15cm, não constrói teia geométrica e tem hábito agressivo, podendo saltar a uma distância de 40cm. 
Agentes causais
Latrodectus (viúva-negra)
Aranha pequena, constrói teia irregular e vive em vegetações arbustivas e gramíneas, podendo apresentar hábitos domiciliares e peridomiciliares. 
Agentes causais
Outras aranhas
A família Lycosidae (aranha-de-jardim, tarântula) e a subordem Mygalomorphae (caranguejeiras) apresentam grande variedade de espécies, encontradas em todo o país, mas são consideradas de menor importância médica. 
Agentes causais
Causado pela picada de aranhas do gênero 
Loxosceles 
Tem duas formas clínicas descritas: cutânea e cutâneo-visceral. A picada é pouco dolorosa e as manifestações locais têm início insidioso, com equimose, palidez, enduração, edema e eritema, bolhas e necrose. 
Frequentemente, cefaleia, náuseas, mal-estar, febre baixa e exantema generalizado estão associados. Menos comum, a forma sistêmica (cutâneo-visceral) caracteriza-se pela presença de hemólise intravascular. 
Manifestações clínicas
Phoneutria
É responsável por quadro bastante semelhante ao do escorpionismo, com dor local, acompanhada de edema e eritema discretos e sudorese na região da picada. 
Manifestações sistêmicas são descritas raramente, em crianças, que podem apresentar agitação psicomotora, náuseas, vômitos, sialorreia, hipertensão ou hipotensão, bradicardia, choque e edema agudo pulmonar, em consequência da atividade sobre o sistema nervoso autônomo. 
Manifestações clínicas
Latrodectismo
Secundário à picada de aranhas do gênero Latrodectus, manifesta-se com dor local e pápula eritematosa no local da picada, acompanhados de hiperreflexia, tremores e contrações musculares espasmódicas. 
Manifestações clínicas
Outras aranhas
Podem provocar dor discreta e transitória no local da picada; quadros dermatológicos irritativos ou alérgicos podem ser causados por aranhas caranguejeiras, que liberam pêlos que se depositam sobre pele e mucosas. 
Manifestações clínicas
Loxoscelismo- Úlcera necrótica, infecção cutânea, insuficiência renal aguda. 
Foneutrismo- Choque e edema agudo pulmonar. 
Latrodectismo- Não há complicações descritas.
Complicações
Clínico-epidemiológico
 Exames laboratoriais auxiliam no diagnóstico do loxoscelismo cutâneo-visceral (hiperbilirrubinemia indireta, anemia aguda e elevação de ureia e creatinina, nos casos com insuficiência renal).
Da mesma forma, as alterações laboratoriais no latrodectismo são inespecíficas, sendo descritos distúrbios hematológicos (leucocitose, linfopenia), bioquímicos (hiperglicemia, hiperfosfatemia), do sedimento urinário (albuminúria, hematúria, leucocitúria) e eletrocardiográficas (fibrilação atrial, bloqueios, diminuição de amplitude do QRS e da onda T, inversão da onda T, alterações do segmento ST e prolongamento do intervalo QT). 
As alterações laboratoriais do foneutrismo são semelhantes ao do escorpionismo, notadamente aquelas decorrentes de comprometimento cardiovascular.
Diagnóstico
LOXOSCELISMO
O soro antiaracnídico ou antiloxoscélico (Quadro 3) é indicado a partir do momento em que a hemólise é detectada e, no quadro cutâ neo, quando o diagnóstico é feito nas primeiras 72 horas; a limitação ao uso de antiveneno se deve ao diagnóstico TARDIO, muitas vezes realizado já com a necrose cutânea delimitada. 
Nesse caso, medidas de suporte, como uso de antissépticos,
Tratamento 
LOXOSCELISMO
O soro antiaracnídico ou antiloxoscélico (Quadro 3) é indicado a partir do momento em que a hemólise é detectada e, no quadro cutâ neo, quando o diagnóstico é feito nas primeiras 72 horas; a limitação ao uso de antiveneno se deve ao diagnóstico TARDIO, muitas vezes realizado já com a necrose cutânea delimitada. 
Nesse caso, medidas de suporte, como uso de antissépticos, lavagemcom permangato de potássio (KMnO e curativos locais são recomendados até ser realizada a remoção da escara e acompanhamento cirúrgico para o manejo da úlcera e correção da cicatriz. 
Tratamento 
FONEUTRISMO
Tratamento sintomático para a dor com calor local e analgésico sistêmico. Pode-se usar também infiltração anestésica local ou troncular com lidocaína 2% ou similar, sem vasoconstritor (3-4ml em adultos e 1-2ml em crianças). Havendo recorrência da dor, pode ser necessária nova infiltração, em geral em intervalos de 60 minutos. 
Caso não haja resposta satisfatória ao anestésico, recomenda-se o uso de meperidina 50-100mg (crianças 1mg/kg) IM. O soro antiaracnídico somente é preconizado nos casos moderados e graves, onde há manifestações sistêmicas. 
Tratamento 
FONEUTRISMO
O soro antilatrodéctico encontra-se em fase experimental, não sendo disponível para uso de rotina. Assim sendo, o tratamento medicamentoso inclui, além de analgésicos sistêmicos,
Benzodiazepínicos do tipo diazepan– 5-10mg (crianças, 1-2mg) IV, a cada 4 horas, se necessário, 
Gluconato de cálcio 10%– 10-20ml (crianças, 1mg/kg) IV, a cada 4 horas, se necessário e 
Clorpromazina– 25-50mg (crianças, 0,55mg/kg/dose) IM, a cada 8 horas, se necessário.
Tratamento 
Loxoscelismo 
São várias as espécies de Loxosceles encontradas no país, porém a maioria dos acidentes é descrita nas regiões Sul e Sudeste, particularmente no Paraná, e nos meses do verão; é bastante frequente o acidente ocorrer enquanto o paciente está dormindo ou vestindo-se, fazendo com que as porções proximais do corpo (tronco, abdome, coxa) sejam as mais acometidas. 
Foneutrismo
Mais frequentemente descrito nas regiões Sul e Su-deste, com incremento no número de acidentes nos meses de março a maio, sendo 79% dos casos considerados acidentes leves. 
Latrodectismo
Os dados epidemiológicos do latrodectismo são escassos, por serem acidentes de baixa incidência no país. Os acidentes são descritos na faixa litorânea do Rio de Janeiro até o Nordeste, com maior ocorrência nos meses de março a maio. 
Características epidemiológicas

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