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17/09/2018 1 Ana Lúcia P. de C. Ribeiro I- EMENTA Nesta disciplina, o estudante será capacitado a estruturar a manutenção industrial e de serviços no que diz respeito à organização estrutural e funcional, assim como nas suas etapas de implantação. O aluno será apto a realizar um planejamento de sistema de manutenção com ações preventivas e preditivas, identificar e aplicar tipos de manutenção, ferramentas manuais e materiais para manutenção básica, bem como implantar as ferramentas de qualidade e confiabilidade na manutenção. O aluno ainda será capaz de aplicar ferramentas gerenciais no controle e redução de perdas, melhoria da eficiência e performance em sistemas e equipamentos, através da implementação programas e indicadores de desempenho de manutenção, avaliando produtividade, segurança e meio ambiente. II-OBJETIVOS 1. Identificar os diversos tipos de manutenção, sua aplicação e finalidade nas diversas modalidades de processos e sistemas mecânicos, elétricos e eletrônicos. 2. Identificar ferramentas manuais e técnicas de manutenção assim como materiais aplicados: lubrificantes, tintas, fusíveis, disjuntores dentre outros. 3. Elaborar planos e programações de manutenção, via seleção dos tipos de manutenções a serem aplicadas, utilizando as técnicas adequadas e controles da produtividade. 4. Aplicar as metodologias FMEA, FTA ( Análise de Árvore de falha), assim como outras técnicas especiais de manutenção, tais como TPM, inspeções e ensaios específicos. 5. Aplicar metodologias de gestão para aumento da produtividade e qualidade: Qualidade Total, normas, padrões, indicadores para avaliação da eficiência da manutenção. III-CONTEÚDO 1- Manutenção Evolução e Interfaces: Evolução histórica e tecnológica da manutenção, 1a , 2a , 3a, 4a e 5a geração. Interface entre as fases e ciclo de vida dos ativos. Manutenção de alta performance e Manutenção na era da indústria 4.0 . 2. Manutenção Estratégica: Manutenção estratégica, produtos e serviços de manutenção , perfil da manutenção e inter-relação sistêmica com demais áreas da organização. Política e diretrizes de manutenção. Gestão estratégica de ativos. 3. Tipos de Manutenção : Manutenção corretiva planejada e não planejada, Manutenção preventiva, Manutenção Preditiva, Manutenção detectiva, Engenharia de manutenção. Práticas modernas de manutenção. Formação técnica da equipe de manutenção. . 17/09/2018 2 III-CONTEÚDO 4. Planejamento e Organização da Manutenção ; Estrutura da manutenção, sistema de controle informatizados , custos de manutenção, classificação e alocação de recursos, método de planejamento e controle da manutenção. Benchmarking e benchmark. 5. Métodos e ferramentas para aumento da confiabilidade: Conceitos de Utilidade, Disponibilidade, Confiabilidade, Manutenabilidade, Eficiência , Produtividade. ; cálculo de eficiência e produtividade , tempo médio entre falhas e tempo médio de reparo 6. Qualidade na manutenção ; Sistema de gestão da qualidade em manutenção, padronização de processos, normas técnicas aplicadas à manutenção, fermentas da qualidade 5S, ciclo PDCA, fatores humanos associados a qualidade 7. Manutenção Produtiva Total : Histórico, objetivos gerais do Tpm, os pilares do Tpm , as setes etapas da manutenção autônoma, as grandes perdas e falha zero, processos de implantação e treinamento dos operadores. III-CONTEÚDO 8. FMEA; Análise de Modo e Efeito das Falhas; Histórico e tipos de fmea, conceito de falha, tipos de falhas , formulário de análise, técnicas de análise de falhas, construção do fmea; índice de severidade, de ocorrência e detecção; cálculo do risco. 9. FTA - Análise de árvore de falhas; Histórico de fta; benefícios da análise de falhas, objetivo e aplicação; composição da equipe de fta, definições básicas do fta ; simbologia padrão ; construção do fta. 10. Terceirização de Serviços de Manutenção; Conceitos de terceirização, atividades a terceirizar, vantagens e desvantagens da terceirização; formas de contratação, aspectos legais e operacionais; indicadores de nível de serviço. III-CONTEÚDO 11. Técnicas de Manutenção I -Ferramentas, Instrumentos e Materiais: Ferramentas manuais , aplicação e manuseio. Tipos Lubrificantes, óleos , graxas, lubrificantes sólidos e gasosos. Técnicas lubrificação. 12. Técnicas de Manutenção II - Tópicos proteção superficial e manutenção Elétrica ;Tintas e vernizes, técnicas de pintura industrial. Manutenção elétrica em fusíveis, disjuntores, motores e sistemas elétricos. 13. Técnicas de Manutenção III -Técnicas de preditivas: Utilização dos sentidos na inspeção, inspeção visual e percepção de ruídos, inspeção com líquidos penetrantes, raio X, ultrassom, termografia, análise de vibração, termografia. 14. Gestão de Manutenção; Gestão de ativos, gestão de suprimentos de manutenção, gestão de ordens de serviço e back log; gestão de pessoal de manutenção; sistema de gestão integrada a qualidade, segurança, saúde e meio ambiente na manutenção IV-BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica PINTO, Alan Kardec e NASCIF, Júlio. Manutenção: função estratégica. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. FAYOL, Henri. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação e controle. São Paulo: Atlas, 2003. BRANCO FILHO, Gil. A organização, o planejamento e o controle da manutenção. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008. Bibliografia Complementar NEPOMUCENO, Laur Xavier. Técnicas de manutenção preditiva. São Paulo: Edgar Blucher, 1989. v.1 KELLY, A.; HARRIS, M. J. Administração da manutenção industrial. Rio de Janeiro: IBP, 1980. NEPOMUCENO, Laur Xavier. Técnicas de manutenção preditiva. São Paulo: Edgar Blucher, 1989. v.2. MOUBRAY, John. Introdução à manutenção centrada na confiabilidade. São Paulo: Aladon, 1996. XENOS, Harilaus G. D. Gerenciando a manutenção produtiva. Belo Horizonte: EDG - Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1998. 17/09/2018 3 MANUTENÇÃO, EVOLUÇÃO E INTERFACES O que é Manutenção? Palavra derivada do latim: Manus tenere = Manter o que se tem O que é Manutenção? Qualquer produto ou equipamento está sujeito a um processo de deterioração que progressivamente o impede de desempenhar a sua função. Para evitar este processo de deterioração é necessária a execução de determinadas ações ou trabalhos sobre o mesmo O que é Manutenção? condição de funcionamento depende: do processo ou condições ambientais de alterações estruturais da evolução de uma anomalia 17/09/2018 4 CONCEITO DE MANUTENÇÃO A manutenção nada mais é do que um conjunto de técnicas destinadas a manter: equipamentos, instalações e edificações, com: Maior tempo de utilização; Maior rendimento; Trabalho de condições seguras; Redução de custos. A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO E SUA EVOLUÇÃO Os processos de produção estão a cada dia mais complexos, combinando homens e máquinas. A manutenção é importante fator de competitividade, aumento da produtividade, na medida, em que esta atividade pode retardar a obsolescência dos equipamentos. Evolução da Manutenção “Não é mais aceitável que o equipamento ou sistema pare de maneira não prevista. Paradigma do passado: O homem de manutenção sente-se bem quando executa um bom reparo. Paradigma moderno: O homem de manutenção sente-se bem quando ele consegue evitar todas as falhas não previstas”. KARDEC e BARONI (2002:17) 23 17/09/2018 5 Evolução da Manutenção A manutenção embora despercebida, sempre existiu, mesmo nas épocasmais remotas. Começou a ser conhecida com o nome der manutenção por volta do século XVI na Europa Central, juntamente com surgimento do relógio mecânico, quando surgiram os primeiros técnicos em montagem e assistência. A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO E SUA EVOLUÇÃO Em 1776 com o aparecimento da Máquina a Vapor se considera o marco inicial da revolução Industrial. Até então a produção era do tipo artesanal onde não incluíam máquinas no processo de fabricação A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO E SUA EVOLUÇÃO Durante a Primeira Guerra Mundial ( 1914 -1918), aparece a Aeronáutica Bélica. Com esta nota-se a necessidade de garantir a permanência das aeronaves em vôo, já que o aparecimento da falha concreta derrubava os aparelhos. Assim nasce a Manutenção Preventiva, que consiste na realização de inspeções para detectar falhas latentes. A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO E SUA EVOLUÇÃO Após a Primeira Guerra, a aviação comercial reforça ainda mais o uso da Manutenção Preventiva. Entretanto a nível industrial se continua com a prática da Manutenção Corretiva 17/09/2018 6 A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO E SUA EVOLUÇÃO Chega-se a Segunda Grande Guerra e a Aeronáutica Bélica cumpre o principal papel com aparelhos mais velozes e mais sofisticados tecnologicamente. Isto faz com que a Manutenção Preventiva seja insuficiente, nascendo então a Manutenção Sistemática que consiste em trocar componentes no fim de vida útil física independente do estado ou condição apresentado. A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO E SUA EVOLUÇÃO Tomou corpo ao longo da Revolução Industrial e firmou-se, como necessidade absoluta, na Segunda Guerra Mundial. No princípio da reconstrução pós-guerra, Inglaterra, Alemanha, Itália e principalmente o Japão alicerçaram seu desempenho industrial nas bases da engenharia e manutenção. HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Desde os anos 30, a evolução da manutenção, pode ser dividida em 3 gerações. Segundo kardec e nascif (2001) a primeira geração abrange o período antes da segunda guerra mundial, quando a indústria era pouco mecanizada, os equipamentos eram simples e, na sua grande maioria, superdimensionados. HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Aliado a tudo isto, devido à conjuntura econômica da época, a questão da produtividade não era prioritária. Consequentemente, não era necessária uma manutenção sistematizada; apenas serviços de limpeza, lubrificação e reparo após a quebra, ou seja, a manutenção era fundamentalmente corretiva. 17/09/2018 7 HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO As indústrias mais importantes extraiam petróleo, fabricavam aço e máquinas. A empresa que desenvolvesse a capacidade de produzir, ganharia a liderança econômica mundial. O tear mecânico, substituiu o tear mundial. Manutenção corretiva. HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Vai desde a segunda guerra mundial até os anos 60. As pressões do período aumentaram a demanda por todo tipo de produto, ao mesmo tempo em que o contingente de mão-de-obra industrial diminuiu sensivelmente. Como consequência, neste período houve forte aumento da mecanização, bem como da complexidade das instalações industriais. HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Começa a evidenciar-se a necessidade de maior disponibilidade, bem como maior confiabilidade, tudo isto na busca dar maior produtividade, a indústria estava bastante dependente do bom funcionamento das máquinas. Isto levou a ideia de que as falhas dos equipamentos poderiam e deveriam ser evitadas, o que resultou no conceito de manutenção preventiva. HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO • Na década de 60 esta manutenção consistia de intervenções nos equipamentos feitas a intervalo fixo. O custo da manutenção também começou a se elevar muito em comparação com outros custos operacionais. Esse fato fez aumentar os sistemas de planejamento e controle de manutenção que, hoje, são parte integrante da manutenção moderna. 17/09/2018 8 HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO A guerra contribuiu para o crescimento da demanda de produtos. A mecanização aumentou após a Guerra Mundial. A confiabilidade e a disponibilidade são apresentadas às empresas que visam reduzir as panes inesperadas. Manutenção Preventiva! HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Surgiu a partir da década de 70 e acelerou o processo de mudança nas indústrias. A paralisação da produção, que sempre diminuiu a capacidade de produção aumentou os custos e afetou a qualidade dos produtos, era uma preocupação generalizada. HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Na manufatura, os efeitos dos períodos de paralisação foram se agravando pela tendência mundial de utilizar sistemas just-in-time, onde estoques reduzidos para a produção em andamento significavam que pequenas pausas na produção/entrega naquele momento poderiam paralisar a fábrica. HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO • Reforçou-se o conceito de uma manutenção preditiva. A interação entre as fases de implantação de um sistema (projeto, fabricação, instalação e manutenção) e a disponibilidade/confiabilidade torna-se mais evidente. 17/09/2018 9 HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Surge a Manutenção Preditiva! Maior disponibilidade e confiabilidade nas instalações. Maior segurança. Melhor qualidade nos produtos Redução de danos ao Meio Ambiente Maior vida útil dos Equipamentos Maior efetividade dos custos. HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Empresas precisam sobreviver a mercados cada vez mais disputados. Toda vez que um produto gera lucro, incentiva-se a criação de uma concorrência muito forte. Para se garantir nesse mercado, as empresas estão mudando sua visão de reativa (reagir ao acontecimento da pane) para o modelo proativo (utilização de técnicas para antecipar problemas e evitá-los). HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO A confiabilidade assume o principal papel das atividades dentro das indústrias. Aparecem ferramentas como a TPM (Total Productive Maintenance), qualidade total, seis sigmas. As técnicas de manutenção preditiva são usadas com efetividade e todos na empresa voltam suas atividades à confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos. HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO A manutenção preventiva e corretiva são diminuídas ao máximo e substituídas por técnicas preditivas. Oportunidades de ganho na área da manutenção estimulam os administradores e engenheiros a investir tempo, conhecimento e dinheiro para eliminar essas lacunas/gap. 17/09/2018 10 HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO O foco é maximizar a eficácia de um ativo, minimizar as falhas, reduzir perdas e maximizar ganhos. Para isso, novos desafios devem fazer parte do nosso dia a dia: Gestão de Risco, Confiabilidade Humana e Acuracidade na Medição e Demonstração dos Resultados. HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Aumento das expectativas Maior confiabilidade. Maior disponibilidade. Preservação do meio ambiente. Segurança. Gerenciar ativos. Influir nos resultados do negócio. Visão quanto à falha Reduzir drasticamente falhas prematuras HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Mudança de mentalidade na quarta geração da manutenção de para Manutenção corretiva Foco na Quebra Contratos de Mão de Obra Enfoque em custo Vigilância Permanente SMS como prioridade Atividades Funcionais Visão Isolada Procedimentos Gestão da Manutenção Preditiva e Eng. Manutenção Identificação e bloqueio das causas Contratos de Serviços/Resultados Enfoque em Otimização/Resultados Confiabilidade SMS como premissa Atividades Multidisciplinares Visão Sistêmica e Integrada PRINCÍPIOS Gestão de Ativos HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Mantém aspráticas adotadas na Quarta Geração, mas o principal agora é a Gestão de Ativos. As fases de manutenção e operação terão por objetivo garantir a função dos equipamentos 17/09/2018 11 HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO Fonte: Manutenção – Função Estratégica – Alan Kardec & Julio Nascif O QUE É A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL • Inovações tecnológicas em curso: •inteligência artificial, •robótica, •internet das coisas, •veículos autônomos, •impressão em 3D, •nanotecnologia, •biotecnologia, •armazenamento de energia e computação quântica 17/09/2018 12 REVOLUÇÕES •Primeira (entre 1760 e 1840): máquina a vapor, ferrovias; •Segunda (final do séc. XIX): advento da eletricidade e da linha de montagem; •Terceira (década de 60): revolução digital ou do computador; •Quarta (virada do século): inteligência artificial, robótica, internet das coisas, veículos autônomos, impressão em 3D, nanotecnologia, biotecnologia, armazenamento de energia. O QUE A DISTINGUE DAS OUTRAS REVOLUÇÕES •Velocidade, amplitude e profundidade; •A fusão de tecnologias e a interação entre os domínios físicos, digitais e biológicos; CATEGORIA FÍSICA Quatro principais manifestações: •Veículos autônomos •Impressão em 3D •Robótica avançada •Novos materiais VEÍCULOS AUTÔNOMOS Carro, caminhões, aviões, barcos e drones sem motoristas serão capazes de executar várias tarefas 17/09/2018 13 IMPRESSÃO 3D A impressão em 3D consiste na fabricação de um objeto por impressão, camada sobre camada, de um modelo ou desenho digital em 3D; O processo é o oposto da fabricação substrativa, isto é: as camadas são removidas de um bloco de material até que a forma desejada seja obtida; Por contraste, a impressão em 3D é aditiva, isto é: cria-se um objeto em três dimensões por meio de modelo digital; ROBÓTICA AVANÇADA Superação de tarefas rígidas e interação. Avanço de sensores capacitam os robôs a compreender melhor o seu ambiente e empenhar em tarefas variadas. NOVOS MATERIAIS Destacam-se aqui os nanomateriais como o grafeno (200 vezes mais forte que o aço, milhões de vezes mais fino que um cabelo humano e eficiente condutor de calor e eletricidade). CATEGORIA DIGITAL •Internet das Coisas –IoT/IdC; •Relação entre as coisas, serviços e pessoas através de redes inteligentes; •Conexão empresa-residência-veículo; •Veículos/casas/empresas/hospitais/escolas/cidades ‘inteligentes’ e dialógicas; •IdC= Conexão da Internet da Comunicações + Internet da Energia + Internet dos Transportes. 17/09/2018 14 CATEGORIA BIOLÓGICA • Inovações no campo da biologia, particularmente na genética; •Biologia sintética –modificar organismos já existentes, alterando seus códigos genéticos, possibilidade criar organismos personalizados; •Engenharia genética -Capacidade de interferir e modificar seres vivos (animais, plantas), adaptá-los a condições adversas; •Possibilidade do xenotransplantes (recriar órgãos) •Questões éticas são suscitadas; MUDANÇA SISTEMÁTICA E PROFUNDA Exemplos: Airbnb, Uber, Alibaba, Google (carro autônomo), WhatsApp. “O Uber, a maior empresa de táxis do mundo, não possui sequer um veículo. O Facebook, o proprietário de mídia popular do mundo, não cria nenhum conteúdo. Alibaba, o varejista mais valioso, não possui estoques. E o Airbnb, o maior provedor de hospedagem do mundo, não possui sequer um imóvel” –Tom Goodwin(p. 28-29). FALHAS CURVA DA BANHEIRA 17/09/2018 15 PADRÕES DE FALHA representam a frequência de ocorrência das falhas em relação à idade operacional de um equipamento. A Manutenção Centrada em Confiabilidade adota um modelo no qual seis padrões de falha são utilizados p/ caracterizar a vida dos equipamentos PADRÕES DE FALHA Curva da banheira. Elevada ocorrência de falhas no início de operação, seguido de frequência de falhas constante e, aumento na frequência de falhas. Apresenta probabilidade constante de falha, seguida de uma zona de acentuado desgaste no fim da sua vida útil. apresenta um aumento lento e gradual da taxa de falha, sem uma zona definida de desgaste. mostra baixa taxa de falha quando o item é novo e sofre posteriormente um rápido aumento da taxa de falha p/ um nível constante. mostra uma taxa de falha constante em qualquer período. de falhas indica que uma maior probabilidade de falhas ocorre quando o componente é novo ou imediatamente após restauração. Confiabilidade É a probabilidade de um sistema cumprir sem falhas uma determinada atividade Disponibilidade Estado operável e confiável Manutenção Preventiva É uma intervenção prevista, preparada e programada antes da data provável do aparecimento de falhas. Vantagem Desvantagem Melhor relação custo benefício Flexibilidade das indisponibilidades para atender as necessidades da produção Aumenta a vida útil Redução de falhas Aumenta a necessidade de mão-de-obra Pode realizar intervenções desnecessárias Risco de dano acidental 17/09/2018 16 PRODUTIVIDADE A produtividade é definida como a relação entre a entrada (input / despesa) versus saída ( output / resultados). Inputs Processo de Transformação Inputs PRODUTIVIDADE Como aumentar produtividade de um sistema? Reduzindo seus inputs! Aumentando seus outputs! A organização da manutenção era conceituada, até há pouco tempo, como planejamento e administração dos recursos para a adequação à carga de trabalho esperada. A conceituação, no entanto, tornou-se mais ampla: a. A organização da manutenção de qualquer empresa deve estar voltada para a gerência e a solução dos problemas na produção, de modo que a empresa seja competitiva no mercado. b. A Manutenção é uma atividade estruturada da empresa, integrada às demais atividades, que fornece soluções buscando maximizar os resultados. 17/09/2018 17 PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO Consiste em um conjunto de ações preventivas e de suas datas de execução. Inicialmente um plano de manutenção é, simplesmente um calendário de ações preventivas. Elaboração do plano de manutenção Necessidade de manutenção preventiva dos equipamentos MANUTENÇÃO Plano de manutenção Representa a coleção de todas as ações preventivas que devem ser tomadas para evitar falhas e garantir a disponibilidade dos equipamentos Melhor será o conteúdo do plano de manutenção, quanto melhor for o conhecimento das necessidade de manutenção preventiva dos equipamentos 17/09/2018 18 Elaboração de um plano de manutenção deve ser baseado em: Ação baseadas em inspeções. Necessidade de reforma do equipamento. Necessidade de troca do equipamento. Histórico dos equipamentos. Padrões de manutenção fornecidos pelo fabricante 9 especificações, técnica, manuais. RECURSOS HUMANOS Modificações na relação de cada área e no perfil funcional. Deve estar voltada para a gerência e solução de problemas na produção empresa competitiva no mercado Exige modificações do perfil funcional causadas por ações como: TPM Manutenção Autônoma e Polivalência. Redução de operadores Forte automação do processo produtivo EVOLUÇÃO DO PROFISSIONAL DE MANUTENÇÃO Manutenção Autônoma, um dos pilares do TPM (Manutenção Produtiva Total). Visa garantir a disponibilidade de equipamentos durante todo seu ciclo de vida, através de ajustes, inspeções e reparos simples realizados pelospróprios operadores, sem depender exclusivamente da equipe de manutenção. ESPECIALIZAÇÃO O profissional de manutenção tem que ser cada vez mais capacitado A PROFISSÃO DE MANTENEDOR Equipes mais enxutas formadas por pessoal mais qualificado 17/09/2018 19 CUSTOS Antigamente, quando se falava em custos de manutenção a maioria dos gerentes achava que: não havia meios de controlar os custos da manutenção; o a manutenção, em si, tinha um custo muito alto; o os custos e manutenção oneravam, e muito, o produto final. Para fins de controle, podemos classificar os custos de manutenção em três grandes famílias: CUSTOS DIRETOS São aqueles necessários para manter os equipamentos em operação. Neles se incluem manutenção preventiva, inspeções regulares, manutenção preditiva, detectiva, custos de reparos ou revisões e manutenção corretiva de uma maneira geral. CUSTOS DE PERDA São os custos oriundos de perda de produção causados: • pela falha do equipamento principal sem que o equipamento reserva, quando existir, estivesse disponível para manter a unidade produzindo; • Pela falha do equipamento, cuja causa determinante tenha sido ação imprópria da manutenção. CUSTOS INDIRETOS São aqueles relacionados com a estrutura gerencial e de apoio administrativo, custos com análises e estudos e melhoria., engenharia de manutenção, supervisão, dentre outros O acompanhamento de custos, um dos itens de controle na manutenção, deve ser colocado na forma de gráfico para fácil visualização, mostrando pelo menos: • previsão de custos mês a mês; • realização - quanto foi efetivamente gasto em cada mês; • realizado no ano anterior (ou anos anteriores); • benchmark - qual a referência mundial, isto é, valores da empresa que tem o menor custo de manutenção nesse tipo de instalação. É fundamental que cada especialidade da manutenção faça um controle e custos, independente do modo que a estrutura organizacional as agrupa ou divide. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA MANUTENÇÃO Atividade encontrada em todos os lugares e situações. Diferentes aspectos envolvem a manutenção em: Hospital Indústria Siderúrgica Distribuidora de energia elétrica, etc No entanto, a filosofia básica é a mesma e de um certo modo algumas relações estruturais organizacionais são muito semelhantes. 17/09/2018 20 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA MANUTENÇÃO EXEMPLO UMA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA: Manutenção mecânica, elétrica. Instrumentação/automação, inspeção de equipamentos, suprimentos, engenharia de manutenção, contratação, insumos etc. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA MANUTENÇÃO Subordinação gerencial . Formas de atuação da manutenção: Manutenção Centralizada. Manutenção Descentralizada. Manutenção Mista ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA MANUTENÇÃO SUBORDINAÇÃO De um modo geral, o gerente da manutenção se reporta diretamente à gerência, superintendência ou diretoria da planta, unidade operacional ou unidade organizacional, ou seja, está ligado ao primeiro escalão gerencial. SISTEMAS DE CONTROLE DE MANUTENÇÃO Harmonizar todos os processos que interagem na manutenção Tendência: toda a empresa esteja interligada e os dados de uma área sejam facilmente acessados por qualquer das outras áreas 17/09/2018 21 UM BOM SISTEMA DE CONTROLE PERMITIRÁ: Que os serviços serão feitos; Quando os serviços serão feitos; Que recursos serão necessários; Quanto tempo será gasto; Qual serão custo dos serviços Que materiais serão aplicados Que máquinas, dispositivos e ferramentas serão necessários UM BOM SISTEMA DE CONTROLE PERMITIRÁ: Nivelamento de recursos – mão de obra. Programação de máquinas operatrizes ou de elevação de cargas; Registro para consolidação do histórico e alimentação de sistemas especialistas; Priorização adequada dos trabalhos ESTRUTURA DOS SISTEMAS DE CONTROLE: Processamento das solicitações de serviços; Planejamento dos serviços; Programação dos serviços; Gerenciamento da execução dos serviços; ESTRUTURA DOS SISTEMAS DE CONTROLE: Registros dos serviços e recursos; Gerenciamento de equipamento; Administração da carteira de serviços; Gerenciamento dos padrões de serviço Administração de estoques. 17/09/2018 22 SISTEMAS INFORMATIZADOS PARA MANUTENÇÃO Softwares e computadores devem ser bem dimensionados de acordo com o tamanho e complexidade da empresa VISÃO GERAL DE MANTENABILIDADE É a característica de um equipamento que permite em maior ou menor grau de facilidade, a execução dos serviços de manutenção. Deve estar associada a conceitos fundamentais como qualidade, segurança, meio ambiente, custos e tempo. VISÃO GERAL DE MANTENABILIDADE Será melhor se os seguintes critérios relacionados à área de suprimentos forem atendidos: Padronização de sobressalentes; Padronização de equipamentos na unidade. Máquina é um dispositivo que utiliza energia e trabalho para atingir um objetivo pré-determinado. Na física, é todo e qualquer dispositivo que muda o sentido ou a intensidade de uma força com a utilização do trabalho. Equipamento é uma ferramenta que o ser humano utiliza para realizar alguma tarefa. Instrumento - Qualquer agente mecânico, que se emprega para executar um trabalho ou uma operação. Pessoa ou coisa, que serve de meio ou de auxílio para determinado fim. 17/09/2018 23 COMO MONTAR OS PLANOS DE PREVENTIVA Montar uma lista das prováveis falhas que um equipamento ou sistema possa apresentar. Para cada provável falha, verificar se é possível definir uma ou mais tarefas proativas. O que fazer e com que frequências devem ser feitos. Tarefas proativas: são tarefas executadas antes de ocorrer a falha, com a intenção de prevenir que o equipamento entre em um estado de falha ( preventiva ou preditiva). “O que pode ser feito para predizer ou prevenir cada falha” MÉTODOS E FERRAMENTAS PARA AUMENTO DA CONFIABILIDADE CONFIABILIDADE 17/09/2018 24 DEFINIÇÃO DE CONFIABILIDADE • “A medida da habilidade de um produto operar com sucesso, quando solicitado, por um período de tempo pré-determinado, e sob condições de utilização e ambientais específicas. É medida como uma probabilidade”. • (European Organization For Quality ControL, 1965) A Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC) é definida por Seixas (2002) como método para desenvolver e selecionar projetos alternativos de manutenção, baseados em critérios econômicos, de segurança e operacionais. Manutenção Centralizada em Confiabilidade utiliza perspectiva do sistema para análise das funções do sistema, das falhas das funções e da prevenção das falhas. Origem MCC Anos 50: disciplinas de engenharia da confiabilidade. Objetivo: estimar a confiabilidade de – componentes, – sistemas mecânicos e principalmente sistemas elétricos . ‹Derivados da análise das políticas de manutenção na indústria aérea americana de 1960 até 1970. Determinação das melhores políticas p/ gerenciar as funções dos itens físicos e as consequências de suas falhas 17/09/2018 25 A MCC (ou RCM - Reliability-Centred Maintenance) iniciou sua aplicação no setor aeronáutico, quando foi desenvolvido um avião de grande porte. A partir de então, diversas aplicações foram conduzidas em diversos setores, tais como: Área marítima, conversão deenergia solar, terminais de grão, minas de carvão, geração e distribuição de energia, ferrovias, etc. Disseminação Para combater altos custos, atividade de manutenção passou a ser vista com planejamento e controle, visando aumentar a vida útil dos itens físicos. Passou a ser empregada: – para garantir confiabilidade dos itens físicos; – como uma metodologia essencial no planejamento da manutenção preventiva. Principal objetivo : reduzir os custos da manutenção. Foca nas funções mais importantes do sistema evita ou remove tarefas que não são estritamente necessárias Identifica os modos de falha que afetam as funções. Determina a importância de cada falha funcional a partir de seus modos de falha. Seleciona as tarefas aplicáveis e efetivas na prevenção das falhas funcionais 17/09/2018 26 RESULTADOS ESPERADOS Maior segurança humana e proteção ambiental. Melhoria do desempenho operacional em termos de quantidade, qualidade do produto e serviço ao cliente. ‹Maior efetividade do custo da manutenção. Aumento da vida útil dos itens físicos mais dispendiosos. RESULTADOS ESPERADOS ‹ Criação de um banco de dados completo sobre a manutenção. ‹ Maior motivação do pessoal envolvido com a manutenção. Melhoria do trabalho em equipe. Qualquer produto está sujeito a falhas Em qualquer produto, o efeito das falhas pode ser desastroso. Ex.: operação de aeronaves. Eliminar ou reduzir falhas potenciais implicam em mais confiabilidade (vantagem competitiva) Falhas de projeto. Ex. material inadequado; layout confuso Falhas nas instalações / máquinas – ex.: falta de manutenção 17/09/2018 27 Falhas de pessoal – ex.: falta de treinamento Falhas de fornecedores – ex.: qualidade e prazo de entrega. Falhas causadas pelos clientes. ex.: mau uso do produto Utilidade - Componentes e Utilidades para as Máquinas . Eficiência – Característica do processo de planejamento relacionada à abrangência das ações programadas no universo de ações de planejamento. Eficácia – Característica do processo de planejamento relacionada à aderência das ações executadas, em relação ao universo de ações de planejamento. Efetividade – Característica do processo de planejamento relacionada à coerência entre as ações executadas e o plano de ações, no universo de ações de planejamento. Produtividade – Característica do processo de planejamento associada à relação entre os resultados alcançados e as ações e recursos utilizados para alcançá-los. 17/09/2018 28 DEFEITO – Ocorrência no equipamento que não impede seu funcionamento, todavia pode, a curto ou longo prazo, acarretar sua indisponibilidade. FALHA –são ocorrências nos equipamentos que impedem seu funcionamento. Comportamento • O QUE MEDIR? • Com que frequência ocorrem defeitos? • Qual o tempo entre um defeito e outro? • Qual o tempo até o primeiro defeito? • Qual o tempo gasto para reparar cada defeito? • Quais as chances do sistema funcionar sem defeitos durante um determinado período de tempo? • Quais as chances dos sistema estar funcionando em um determinado instante? MEDIDAS • MTTF • Tempo esperado até a primeira ocorrência de defeito • MTTR • Tempo médio para reparo do sistema • MTBF • Tempo médio entre defeitos do sistema mean time to failure mean time to repair mean time between failures 17/09/2018 29 MTTF – MEAN TIME TO FAILURE • Tempo esperado de operação do sistema antes da ocorrência do primeiro defeito • Exemplo: • Considera-se N sistemas idênticos colocados em operação a partir do tempo t=0 • Mede-se o tempo de operação ti de cada um até apresentar defeito • MTTF é o tempo médio de operação • MTTF = quanto maior a quantidade de amostras N, mais próximo do Valor real será o MTTF estimado N i=1 ti N N i=1 ti N MTTF = ou MTTF = 1/ Considerando R(t) = e-t Para um único sistema o procedimento é semelhante: ti passa a ser Dti, o intervalo de tempo em operação entre os defeitos, e N o número de defeitos MTTF – MEAN TIME TO FAILURE MTTF – MEAN TIME TO FAILURE MTTF = (Dt1 + Dt2 + Dt3)/nº defeitos MTTF = 46,5/3 = 15,5 h Taxa de defeitos () = 1/MTTF = 0,064 def/h EXEMPLO • Tempo médio de reparo do sistema •inclui: • o tempo gasto identificando o erro (80% do tempo total) • o tempo gasto resolvendo o erro • o tempo gasto em espera para o erro ser resolvido •difícil de estimar • geralmente usa-se injeção de falhas • injeta-se uma falha de cada vez e mede-se o tempo •nova constante . • taxa de reparos • = taxa de reparos por hora Em sistemas de alta disponibilidade, é importante diminuir o tempo de reparo para aumentar a disponibilidade do sistema Sistema completamente operacional ou então MTTR – MEAN TIME TO REPAIR 17/09/2018 30 MTTR – MEAN TIME TO REPAIR • RI = Tempo de reparo da falha i • N = Número de falhas Quanto maior o número de amostras, melhor MTTR – MEAN TIME TO REPAIR EXEMPLO Tempo de reparo do 1º defeito (R1) = 0,5 h Tempo de reparo do 2º defeito (R2) = 1 h MTTR = (R1 + R2) / nº reparos MTTR = 1,5 / 2 MTTR = 0,75 h MTBF – MEAN TIME BETWEEN FAILURE • MTBF = MTTF + MTTR • Diferença numérica pequena em relação a MTTF • Os tempos de operação são geralmente muito maiores que os tempos de reparo • Na prática valores numéricos muito aproximados (tanto faz usar um como outro) • Considera-se: • Reparo, colocar sistema em condições ideais de operação MTBF – MEAN TIME BETWEEN FAILURE 17/09/2018 31 MTBF – MEAN TIME BETWEEN FAILURE EXEMPLO • Tempo entre o início e o 1º defeito (Dd1) = 6 h • TEMPO ENTRE 1º E 2º DEFEITOS (Dd2) = 26 h • TEMPO ENTRE 2º E 3º DEFEITOS (Dd3) = 16 h • MTBF = (Dd1 + Dd2 + Dd3)/Nº defeitos • MTBF = 48/3 • MTBF = 16 h TMPR – TEMPO MÉDIO PARA REPARO A média aritmética dos tempos de reparo de um sistema, de um equipamento ou de um item. Este item aponta a média dos tempos que a equipe de manutenção leva para repor a máquina em condição de operar desde a falha até o reparo ser dado como concluído e a máquina ser aceita como em condição de operar. TMPR – TEMPO MÉDIO PARA REPARO N RRRR TMPR N ....321 DISPONIBILIDADE Probabilidade do sistema estar operacional no instante t (disponível para o trabalho útil). Alternância entre períodos de funcionamento e de reparo. 17/09/2018 32 DISPONIBILIDADE TMPRTMEF TMEF tA )( TMEF – Tempo médio entre falhas (MTBF) TMPR -- Tempo Médio Para Reparo (MTTR) lembrar que MTBF = MTTF + MTTR intuitivamente A(t) = top / (top+ treparo) genericamente A(t) = MTTF / (MTTF + MTTR) top = tempo de operação normal Treparo = tempo de reparo nessa relação, o significado de alta disponibilidade fica mais claro diminuindo o tempo médio de reparo, aumenta a disponibilidade A taxa de falhas permite que se saiba a razão de variação com qual um componente ou uma máquina falha, em relação a uma outra variável, normalmente o tempo. Permite uma variação rápida da taxa de Falhas de um equipamento ao longo da variável considerada, sem colocar grandes cálculos estáticos. TAXA DE FALHAS produzidaQuant FalhasdeNúmero . .. CONFIABILIDADE É definida em função da Taxa de Falha (λ), pode ser escrita em uma expressão exponencial (lei exponencial) da seguinte forma: R(t) = confiabilidade a qualquer tempo t. e = base dos logaritmos neperianos(e = 2,303) λ = taxa de falhas (numero total de falhas por período de operação) T = tempo previsto de operações É a probabilidade de que um equipamento, célula de produção, planta ou qualquer sistema funcionar normalmente em condições de projeto, por um determinado período de tempo estabelecido. CONFIABILIDADE 17/09/2018 33 BENEFÍCIOS DA MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE • Aprimoramento do desempenho operacional Ajuda a adotar o(s) tipo(s) mais eficaz(es) de manutenção para cada máquina, em cada situação. • Melhor relação Custo x Benefício Estima-se redução de 40 a 70% nas tarefas rotineiras e redução de 10 a 30% em trabalhos de emergência. • Aumento da vida útil dos equipamentos Para equipamentos complexos e dispendiosos, maior aproveitamento da vida útil dos componentes, através da preditiva. • Banco de dados de manutenção Possibilita obter e4xcelente banco de dados no aspecto : lista de defeitos, prováveis causas e ações. • E também adequação dos itens a serem mantidos em estoque e seus níveis de ressuprimento. MANTENABILIDADE OU MANUTENIBILIDADE A mantenabilidade, do inglês Maintainability, pode ser conceituada com sendo a característica de um equipamento ou instalação permitir um maior ou menor grau de facilidade na execução dos serviços de manutenção. tetM 1)( M(t) = é a função manutenibilidade, que representa a probabilidade de que o reparo comece no tempo t=0 e esteja concluído no tempo t (probabilidade da duração do reparo). e = base de logaritmo neperiano. μ = taxa de reparos t = tempo previsto para o reparo. unidadedareparodetotaltempo efetuadosreparosdenumero ..... ... Confiabilidade é a chance do evento “falha” não ocorrer enquanto mantenabilidade é a chance do evento “reparo” ocorrer e de se obter o evento “reparo concluído”. TEMPOS RELACIONADOS À MANTENABILIDADE OU MANUTENIBILIDADE MELHORANDO A MANTENABILIDADE OU MANUTENIBILIDADE Momento mais adequado: PROJETO!!!! 60% dos custos de manutenção durante a vida de um equipamento poderiam ter sido evitados no projeto Aspectos que podem ser considerados: - Qualitativos - Quantitativos - Suporte Logístico - Capacitação da Equipe 17/09/2018 34 MANTENABILIDADE: ASPECTOS QUALITATIVOS • Acessibilidade (facilidade de acesso) • Modularidade • Padronização • Intercambiabilidade • Manobrabilidade • Possibilidade de regulagem e ajustes • Simplicidade de operação • Necessidade de ferramentas, dispositivos e instrumentos especiais • Visibilidade das partes que terão manutenção • Peças e componentes commodities MANTENABILIDADE: ASPECTOS QUANTITATIVOS • Tempo médio para intervenções do tipo corretivo, preventivo e preditivo • Tempos máximos admissíveis para os trabalhos de manutenção • Disponibilidade de recursos para manutenção • Número médio e máximo de recursos técnicos necessários para intervenções • Tempos médio e máximo de indisponibilidade (histórico) • Tempo de manutenção por produto novo • Expectativa de consumo de componentes • Quantidade recomendada de estoque MANTENABILIDADE: SUPORTE LOGÍSTICO • Conjunto dos meios que devem ser colocados à disposição para o cumprimento da missão da manutenção. São considerados meios: – Ferramental – Sobressalentes – Materiais de consumo – Meios de levantamento de carga – Transporte e movimentação de carga – Pessoal – Materiais • Suporte logístico é providenciar os meios necessários, no momento adequado, no local apropriado MANTENABILIDADE: CAPACITAÇÃO DA EQUIPE • A capacitação é essencial à: – Qualidade do serviço prestado – Redução do tempo de execução do serviço – Observação de oportunidades de melhoria • O mantenedor deve: – Conhecer detalhadamente os equipamentos, sistemas e o seu funcionamento – Conhecer detalhes de operação – Ser capaz de definir e utilizar instrumentos necessários, além de emitir diagnósticos – Ser capaz de transmitir conhecimentos aos seus pares
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