Buscar

Apostila basica de Pro E (pro engineer)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 80 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 1 
 
UNIVERSIDADE POSITIVO 
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA 
 
 
DISCIPLINA DE SSM1 
(SIMULAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS 1) 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE INTRODUÇÃO A MODELAGEM 3D 
NO PRO-ENGINEER 
 
 
 
 
 
Aluno:______________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2014
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 2 
 
NOTA DO AUTOR: O material que segue não tem como objetivo ter um conteúdo 
suficiente para se tornar um material de treinamento em CAD no Pro-E. Este material 
foi criado com o objetivo de ajudar o aluno no início do processo de aprendizagem do 
aplicativo Pro-Engineer. Este material não esgota o assunto, ele simplesmente 
introduz o aluno nesta área do conhecimento, Para uma formação completa é 
necessário mais pesquisa em conteúdos que não estão cobertos aqui. 
 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 3 
 
SUMÁRIO 
 
1 BREVE HISTÓRIA DO CAD ............................................................................. 7 
2 GENERALIDADES ............................................................................................ 9 
2.1 O CAD E ALGUMAS DE SUAS APLICAÇÕES .............................................. 9 
3 MANIPULANDO PASTAS, ARQUIVOS E MEMÓRIA NO PRO-E ................. 10 
4 CONTROLAR VISUALIZAÇÃO DA PEÇA ..................................................... 13 
5 CONCEITOS GERAIS SOBRE MODELAMENTO 3D .................................... 16 
5.1 CONCEITO CENTRADO NO MODELO ....................................................... 16 
5.2 CONCEITO DE ASSOCIATIVIDADE ............................................................ 17 
5.3 EXTENSÕES DOS NOMES DOS ARQUIVOS............................................. 18 
5.4 CONCEITO FEATURE BASED .................................................................... 18 
5.5 CONCEITO DE PARENTESCO E INTENSÃO DE PROJETO ..................... 20 
6 RASCUNHOS .................................................................................................. 23 
6.1 LINHAS EM RASCUNHOS ........................................................................... 23 
6.2 CÍRCULOS EM RASCUNHOS ..................................................................... 26 
6.3 COTAS EM RASCUNHOS ........................................................................... 28 
6.3.1 RESTRIÇÕES EM RASCUNHOS .......................................................... 31 
6.4 RESTRIÇÕES EM RASCUNHOS ................................................................ 31 
6.5 FERRAMENTAS EM RASCUNHOS ............................................................. 35 
6.6 PALETAS EM RASCUNHOS........................................................................ 38 
7 SÓLIDOS POR EXTRUSÃO ........................................................................... 42 
7.1 EXERCÍCIOS DE MODELAGEM 3D DE PEÇAS SIMPLES......................... 44 
Fazer os desenhos a seguir ................................................................................ 44 
8 SÓLIDOS POR REVOLUÇÃO ........................................................................ 46 
8.1 EXERCÍCIOS DE MODELAGEM 3D DE PEÇAS SIMPLES......................... 47 
9 FUROS ............................................................................................................ 47 
9.1 FUROS SIMPLES ......................................................................................... 48 
9.2 FURO PADRONIZADO ................................................................................ 50 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 4 
 
10 RAIO DE ARREDONDAMENTO DE ARESTAS ........................................... 53 
10.1 RAIO CONSTANTE .................................................................................... 53 
11 CHANFRO ..................................................................................................... 56 
11.1 CHANFRO DE ARESTA ............................................................................. 56 
12 CAVIDADES .................................................................................................. 59 
13 NERVURAS ................................................................................................... 60 
14 PLANOS E EIXOS DE REFERÊNCIA .......................................................... 62 
15 ESPELHO ...................................................................................................... 65 
16 CÓPIA ........................................................................................................... 66 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 5 
 
EXERCÍCIOS (COM CONSULTA AO PORTAL) 
 
Exercício 1 – Definir uma pasta dentro do C: /Temp com sendo o "Working Directory" 
do Pro-E ....................................................................................................................... 11 
Exercício 2 – Eliminar versões velhas da peça ............................................................ 12 
Exercício 3 – Limpar a memória RAM de arquivos não mais utilizados ....................... 13 
Exercício 4 – Limpar tela ocultando Datum ................................................................. 14 
Exercício 5 – Praticando Spin Pan Zoom .................................................................... 15 
Exercício 6 – Aplicando cores à peça e à face da peça ............................................... 15 
Exercício 7 – Parentesco com intensão de projeto adequada ..................................... 21 
Exercício 8 – Parentesco com intensão de projeto não adequada .............................. 22 
Exercício 9 – Criar linhas em rascunhos ...................................................................... 24 
Exercício 10 – Ciar círculos em rascunhos .................................................................. 26 
Exercício 11 – Aplicar cotas em rascunhos ................................................................. 29 
Exercício 12 – Trabalhar com restrições em rascunhos .............................................. 32 
Exercício 13 – Trabalhar com ferramentas em rascunhos ........................................... 36 
Exercício 14 – Trabalhar com arredondamentos em rascunhos .................................. 38 
Exercício 15 – Trabalhar com paletas em rascunhos .................................................. 39 
Exercício 18 – Aplicar furos simples ............................................................................ 49 
Exercício 19 – Aplicar furos padronizados ................................................................... 52 
Exercício 20 – Aplicar um raio em um conjunto de arestas ......................................... 54 
Exercício 21 – Aplicar um raio de arredondamento completo de face ......................... 56 
Exercício 23 – Aplicar um chanfro em uma aresta....................................................... 58 
Exercício 26 – Criar cavidade em um sólido ................................................................ 59 
Exercício 27 – Aplicar reforço ...................................................................................... 61 
Exercício 28 – Criar planos e eixos de referência ........................................................ 63 
Exercício 29 – Exercício desafio envolvendo a criação de planos e eixos de referência
 ..................................................................................................................................... 64 
Exercício 30 – Aplicar espelhamento ........................................................................... 65 
Exercício 31 – Aplicar cópias ....................................................................................... 67Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 6 
 
 
Exercício A 1 – Biela .................................................................................................... 69 
Exercício A 2 – Parafuso 1 .......................................................................................... 69 
Exercício A 3 – Trava 1 ................................................................................................ 70 
Exercício A 4 – Trava 2 ................................................................................................ 70 
Exercício A 5 – Trava 3 ................................................................................................ 71 
Exercício A 6 – Eixo com rasgo ................................................................................... 71 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 7 
 
1 BREVE HISTÓRIA DO CAD 
Aproximadamente a 30 anos atrás os desenhos eram feitos em papeis, 
exigindo uma grande área física do layout do prédio para as enormes pranchetas e 
mesas de reunião de projeto e limitando a troca de dados ao meio físico (papel + 
correio). 
O desenhista projetista precisava ter um profundo conhecimento de geometria 
analítica. 
 
 
Pequenas mudanças significavam raspagem e redesenho, enquanto que 
grandes alterações poderiam significar fazer tudo do início. Devido a esta dificuldade, 
o “jeitinho” no desenho era comum. 
Mudanças em um desenho tinham que ser feitas nos desenhos de conjunto, 
com gerenciamento próprio. 
Os estudos eram feitos com uma folha sobre a outra, sendo que as folhas de 
desenho eram afetadas pela umidade, ainda com a limitação bi-dimensional do plano 
do papel. 
Os originais, à medida que eram tiradas cópias, ficavam destruídos, além de 
ser comum o seu extravio. Necessitando de grande espaço para armazenagem. 
O surgimento do CAD veio a modificar este cenário drasticamente. 
 1955, é desenvolvido o sistema de defesa aérea SAGE (semi automatic 
ground environment) da Força Aérea Americana 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 8 
 
 1957, é desenvolvido o primeiro sistema comercial de programação de 
controle numérico, o PRONTO, pelo Dr. Patrick J. Hanratty („pai do 
CAD/CAM‟). 
 1960, desenvolvido o projeto SKETCHPAD, considerado o primeiro passo 
na direção do CAD comercial. 
 Na década de 70, várias empresas dos setores automobilístico e 
aeroespacial, como GM, Chrysler e Lockheed desenvolveram, 
internamente, programas de CAD. 
 1972 aconteceu a primeira exibição de um sistema 3D CAD/CAM. 
 1977, primeiros passos para o 3D - início do desenvolvimento do CATIA 
(Computer-Aided Three-Dimensional Interactive Application). 
 1979, Mike and Tom Lazear desenvolveram o primeiro software de CAD 
para PC. 
 No fim dos anos 70, um sistema típico de CAD consistia em um 
microcomputador de 16-bit, com máximo de 512 Kb de memória e com 20 
à 300 Mb de espaço em disco, a um custo de 125.000 USD. 
 A década de 80 é marcada pelo lançamento de vários softwares de CAD, 
onde podemos citar o Catia (1982), o Autocad (1982), Versa cad (1980), 
Unigraphics (1981). 
 A década de 90 é marcada por várias aquisições e fusões. 
 1992, Autodesk lança o 3D Studio versão 2 para DOS. 
 
O desenvolvimento dos sistemas CAD acompanhou o desenvolvimento do 
hardware dos computadores. Os novos processadores matemáticos executam 
cálculos rápidos que permitiram o desenvolvimento, principalmente, na parte de 
interface gráfica. 
Outro grande avanço nos sistemas CAD veio não diretamente do 
desenvolvimento dos aplicativos, mas sim com o advento da internet. Hoje, devido ao 
caráter eletrônico de armazenamento dos dados, é possível trocar informações em 
qualquer local do mundo, o que permite, por exemplo, que o projeto de uma cabine de 
caminhão seja feito nos Estados Unidos, enquanto que o projeto do chassis deste 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 9 
 
mesmo caminhão seja feito na Índia, com o projeto da instalação do motor sendo feito 
na Alemanha, tudo em tempo real. 
Outro grande passo no desenvolvimento dos sistemas de CAD foi a 
parametrização, que é a representação do sólido por parâmetros, e não dimensões. 
Estes parâmetros podem assumir diferentes valores, e o modelo sólido altera-
se de forma e refletir o novo parâmetro. Não se altera mais o modelo sólido, mas sim 
os seus parâmetros, permitindo também a criação de relação entre os parâmetros, 
como a relação de que o raio externo de dobra de uma chapa ser igual ao raio interno 
mais uma vez a espessura da chapa. 
 
2 GENERALIDADES 
2.1 O CAD E ALGUMAS DE SUAS APLICAÇÕES 
CAD são as iniciais de Computer Aided Design, os seja, aplicativos que 
utilizam o computador para auxiliar em projetos de peças de engenharia. 
A ferramenta CAD é muito usada na engenharia moderna, principalmente 
após a evolução dos processadores matemáticos modernos, que permitiram o uso de 
PCs com processadores matemáticos avançados e placas de vídeo de alta 
capacidade. 
A principal vantagem em utilizar estas ferramentas está no fato de que é 
possível reduzir o tempo total entre projeto inicial e a sua introdução na linha de 
produção, principalmente quando o sue uso está associado ao uso do CAE, pois 
diferentes conceitos podem ser testados virtualmente, com rapidez e segurança, 
obtendo-se resultados precisos e rápidos. 
Convém deixar claro que, em muitos casos, uma fase de testes de verificação 
e validação ainda são importantes e necessárias, mas, definitivamente, os testes tem 
hoje a função, conforme dito acima, de verificação, e não mais de desenvolvimento. 
Está pequena diferença de palavras significa uma enorme diferença de tempo 
e dinheiro, pois, o conceito de testes para desenvolvimento de soluções está 
associado ao tradicional método de tentativa e erro. Ou seja, projeta-se uma peça, 
constrói-se um protótipo, inicia-se o teste, detectam-se interferências ou 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 10 
 
inconsistências de funcionamento, e isto retroalimenta o processo, e então um novo 
protótipo é construído e tudo é repetido. 
Resumidamente, o CAD permite o desenvolvimento de um produto novo e 
melhor, com menor custo e em um menor intervalo de tempo. 
É claro também que as ferramentas CAD possuem um custo associado, ou 
seja, é necessário ter uma licença de um determinado software, um computador com 
elevado poder de processamento, e pessoas treinadas para operar tal sistema e 
interpretar os dados e resultados. 
 
3 MANIPULANDO PASTAS, ARQUIVOS E MEMÓRIA NO PRO-E 
O Pro-E exige certa atenção do usuário quando a manipulação de arquivos e 
pastas. Para usuários iniciante, é conveniente adotar uma rotina de trabalho a fim de 
manter o controle dos arquivos que estão sendo trabalhados. 
É conveniente criar uma pasta única para armazenar todos os arquivos Pro-E. 
Após criar esta pasta de trabalho é necessário indicar esta pasta como sendo a pasta 
de trabalho do Pro-E, conhecida como working directory. 
Isto é conseguido pela sequência de comandos "File / Set Working Directory". 
Uma janela de navegação por pasta é iniciada e o usuário deve localizar a pasta 
desejada finalizando com "OK". 
Este procedimento deve ser repetido sempre toda a vez que o Pro-E é 
inicializado. 
Outro ponto importante para ser observado, principalmente para usuários 
iniciante, é remover o hábito de abrir um arquivo com duplo click diretamente sobre 
ele, como fazemos com arquivos word ou excel. No Pro-E alguns cuidados devem ser 
tomados, e o melhor caminho é, primeiro abrir o aplicativo Pro-E, e abrir os arquivos 
das peças usando o comando “File / Open”. 
Resumidamente temos: 
1. Ter uma pasta única com osarquivos Pro-E. 
2. Abrir o aplicativo Pro-E. 
3. Definir a pasta que contém os arquivos Pro-E como sendo a pasta de 
trabalho. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 11 
 
4. Abrir os arquivos da pasta de trabalho usando o comando “File / Open”. 
Estes quatro passos irão ajudar muito principalmente aos usuários iniciantes 
do Pro-E. 
Nota: Não utilize acentuação ou caracteres especiais tanto para nome de 
peças quanto para nome das pastas. 
Exercício 1 – Definir uma pasta dentro do C: /Temp com sendo o "Working Directory" do Pro-E 
1 
Utilize o Windows Explorer e crie uma pasta chamada de "arquivos_pro_e" dentro do 
C:/Temp, e copie os arquivos da aula de hoje para esta pasta. 
2 
 
Inicie o Pro-E e aplique o comando "File / Set Working Directory" 
3 
 
Encontre a pasta criada no C:/Temp no passo 1, finalizando com 
"OK" 
4 
 
Para confirmar que a pasta foi corretamente definida como Working 
Directory, clique sobre o botão mostrado ao lado, que está dentro da 
janela de "Common Folders" no lado esquerdo da tela. 
5 
 
Observe que o endereço 
apontado em "Folder Content" 
é alterado mostrando a área 
do C:/Temp e a pasta criada 
6 
Com o comando “File / Open”, ou com o ícone mostrado ao lado, 
abra o arquivo “barra_cilindrica_1.prt” que está gravado dentro da 
pasta de trabalho. 
IMPORTANTE: SEMPRE ABRA PEÇAS DO PRO-E ASSIM, OU 
SEJA, PELO COMANDO "FILE / OPEN". 
7 working_directory.wmv O filme ao lado ilustra a solução do exercício. 
 
Com a pasta de trabalho definida corretamente, resta agora entender como o 
Pro-E armazena os arquivos. 
Este aplicativo tem uma particularidade interessante. Toda a vez que o 
usuário clica no botão "Save", o arquivo é salvo, até aí não tem novidade, mas a 
diferença é que o arquivo não é salvo sobre-escrevendo o anterior, como acontece 
com os aplicativos word ou excel, e sim uma nova cópia é criada, criando então uma 
nova versão da peça. 
Isto é bom por um lado, pois permite que versões antigas da peça sejam 
recuperadas quando necessário, mas, por outro lado, cria um inconveniente de 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 12 
 
confundir o usuário sobre qual das versões seria a versão final, além do que consome 
espaço desnecessário em disco. Por exemplo, em se clicando 9 vezes no botão 
“Save”, nove arquivos com o mesmo nome são criados na pasta de trabalho, cada um 
em uma versão diferente. 
As versões antigas podem ser eliminadas aplicando o comando “File / Delete / 
Old Versions" e confirmando sobre o "Check Mark" na cor verde. 
NOTA: Este comando só funciona se a pasta de trabalho (working directory) 
foi corretamente definida. 
Este comando limpa o disco eliminando todas as versões antigas deixando 
somente a última versão gravada. 
Exercício 2 – Eliminar versões velhas da peça 
1 Continuando do exercício anterior. 
2 
 
Abra um Windows Explorer e verifique que na 
pasta “arquivos_pro_e” criada anteriormente 
existe somente um arquivo para cada nome de 
peça. 
Observe que aparece somente uma vez a peça 
"barra_cilindrica_1.prt". 
3 Salve a peça várias vezes com o comando "File / Save". 
4 
 
Agora retorne para o Windows Explorer e veja 
que existem mais de um arquivo com o mesmo 
nome "barra_cilindrica_1.prt". 
Qual deles seria a última versão? Quais deles 
eu poderia matar para limpar o disco? 
5 
Volte para o Pro-E e agora rode o comando "File / Delete / Old Versions" confirmando com 
o Check Mark verde para a peça "barra cilíndrica_1.prt". 
Observe na parte superior esquerda da tela que apareceu a seguinte mensagem. 
. 
6 
 
Volte para o Windows Explorer e veja que 
agora só existe um arquivo com o nome de 
"barra_cilindrica_1.prt". Este é o último arquivo 
salvo, ou seja, a última versão da peça. 
7 
Nota: Este procedimento é muito importante, principalmente quando finalizada uma 
avaliação e o aluno tem que entregar o último arquivo salvo ao professor. 
8 matar_versoes.wmv O filme ao lado ilustra a solução do exercício. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 13 
 
 
Quando não se deseja mais trabalhar em uma peça mas deseja-se continuar 
com o Pro-E aberto, deve-se fechar a peça com o comando "File / Close Window". 
Aparentemente a peça foi fechada, entretanto, a última versão desta peça 
ainda está na memória virtual do aplicativo. Eventualmente isto não atrapalha o 
andamento do aplicativo, mas alguma memória RAM está sendo consumida sem 
necessidade. 
Para limpar esta memória RAM é necessário rodar o comando "File / Erase / 
Not Displayed". 
Exercício 3 – Limpar a memória RAM de arquivos não mais utilizados 
1 
Continuando do exercício anterior, feche a peça que está na tela com o comando "File / 
Close Window". 
2 
 
 
Ative a janela “Common Folders” clicando sobre o 
ícone localizado na parte esquerda da tela. 
Clique no botão In Session mostrado ao lado e veja 
que a peça "barra_cilindrica_1" ainda aparece na lista 
de peças ativas na memória do computador. 
3 
Para limpar a memória RAM do computador, rode o comando "File / Erase / Not 
Displayed". 
4 
 
Clique novamente no botão mostrado ao lado e veja que a peça 
"barra_cilindrica_1" não mais aparece na lista de peças ativas na 
memória do computador. 
 
4 CONTROLAR VISUALIZAÇÃO DA PEÇA 
Eventualmente, para trabalhar-se com uma peça no Pro-E, é conveniente 
ocultar algumas informações gráficas que, para o momento, podem estar mais 
atrapalhando do que ajudando. 
Os planos, eixos, e pontos de referência e sistema de coordenadas, 
conhecidos como "Datum", estão incluídos nesta gama de informações que podem 
sem ocultadas momentaneamente. 
A apresentação ou ocultação destes é controlada pelos ícones 
. 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 14 
 
Exercício 4 – Limpar tela ocultando Datum 
1 Continuando do Exercício 1... 
2 
 
Observe que a peça está apresentada um pouco poluída com 
informações de "Datum". 
3 
 
Desabilite os ícones e identifique as mudanças que ocorrem 
na área gráfica onde a peça está mostrada. 
4 
 
Observe que a peça agora está com uma apresentação mais 
limpa. 
 
Além da possível seleção do que se deseja mostrar na peça, deixando-a mais 
“limpa”, é possível controlar o seu ângulo de visão. 
 Spin = Giro livre da peça em torno do “Spin Center”. É conseguido 
movimentando-se o mouse com o botão central pressionando. Para um giro 
em outro ponto diferente do “Spin Center” é necessário desabilitar o ícone 
. Agora o giro ocorre em torno do ponto na tela onde o botão central do 
mouse foi pressionado. 
 Pan = Movimento no plano da tela. É conseguido pressionando-se 
simultaneamente a tecla “Shift” e o botão central do mouse. 
 Zoom = Modifica o tamanho de apresentação da peça. É conseguido pelo 
rolar do botão central do mouse para cima e para baixo. 
 Previous = Coloca o modelo na sua orientação anterior. É conseguido por 
“View / Orientation / Previous”. 
 Refit = Enquadra o modelo na tela. É conseguido por “View / Orientation / 
Refit” ou pelo ícone . 
 Vistas pré-definidas = Orienta o modelo em vistas topo, direita, esquerda, 
etc. É obtida através do ícone . A orientação padrão pode ser obtida 
com “Ctrl + D”. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 15 
 
Exercício 5 – Praticando Spin Pan Zoom 
1 Continuando do exercício anterior... 
2 Pratique os comandos mencionados anteriormente. 
 
É possível também aplicar cor em uma peça ou em faces de uma peça, para 
tanto basta clicar sobre a seta ao lado do ícone e selecionar a cor desejada 
disponível no palet denominado de “My Appearances”, conforme mostrado abaixo: 
 
Para aplicar a cor em uma face bastaseleciona-la com o pincel. Para mais 
faces deve-se pressionar o botão Ctrl. 
Para aplicar a cor para a peça como um todo deve-se clicar sobre o nome da 
peça na árvore de criação. 
É possível editar as cores padão, alterando a sua intensidade, brilho, reflexo, 
transparência, etc. Para tal basta clicar sobre a seta ao lado do ícone e 
selecionar a função “Edite Model Apearences”. 
 
Exercício 6 – Aplicando cores à peça e à face da peça 
1 
 
 
 
Com o comando “File / Open”, ou com o ícone mostrado ao 
lado, abra o arquivo “p_ip_1.prt” que está gravado dentro da 
pasta de trabalho. 
Desabilite os ícones de visualização dos datum a fim de 
deixar a peça mais “limpa”. 
2 
 
 
Clique sobre a seta triangular do ícone mostrado ao lado, e 
selecione a cor vermelha disponível no palet de cores. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 16 
 
3 
 
Pressionado o botão “Ctrl” selecione as faces internas dos 
furos para aplicar a cor vermelha a elas e finalize com OK. 
4 
 
Repita o passo 3 porém selecionando agora a cor 
amarela. 
Clique sobre o nome da peça localizado na árvore de 
criação para aplicar a cor na peça como um todo, e 
finalize com OK. 
5 
 
 
 
Ajuste a cor amarela a fim de torná-la mais agradável com 
menos brilho. 
6 cores.wmv O filme ao lado ilustra a solução do exercício. 
 
5 CONCEITOS GERAIS SOBRE MODELAMENTO 3D 
Neste capítulo alguns conceitos teóricos 
5.1 CONCEITO CENTRADO NO MODELO 
No Pro-E, como também em vários outros programas de modelamento sólido, 
o modelo 3D é o centro, os outros aplicativos o chamam a fim de ser utilizado em uma 
forma específica. 
Modelo 3D
CAE
Montagem Desenho 
2D
CAM
 
Por exemplo, um desenho 2D chama o modelo 3D para criar as vistas, as 
cotas, etc. Uma montagem chama os diversos modelos a fim de apresentá-los unidos 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 17 
 
uns aos outros. Uma simulação de usinagem CAM chama o modelo como referência 
para a usinagem de uma peça bruta até atingir a forma do modelo. 
O modelo não é copiado. Ele é chamado, ou seja, o desenho 2D, a montagem 
ou a simulação CAM, não usam uma cópia do modelo, mas sim o modelo 
propriamente dito. 
Neste caso o desenho 2D, a montagem ou a simulação CAM são chamados 
de arquivos ponteiros, ou seja, eles apontam para determinados modelos sólidos e os 
chamam para a tela. 
Se o nome do modelo for alterado ou se o modelo 3D for apagado, então os 
arquivos ponteiros ficam inconsistentes e não conseguem abrir corretamente. 
Se uma modificação é feita no modelo 3D ela migra, automaticamente, para 
todos os arquivos ponteiros que chamam esta peça. 
Como os arquivos ponteiros somente chamam as peças, então, o tamanho 
em bytes deste arquivo não tem relação com a soma do tamanho em bytes de cada 
modelo, conforme a figura abaixo tenta explicar. 
Montagem
500kB
Peça 4
500kB
Peça 8
350kB
Peça 6
600kB
Peça 1 
200kB
Peça 3 
300kB
Peça 5 
300kB
Peça 9 
300kB
Peça 7 
300kB
 
5.2 CONCEITO DE ASSOCIATIVIDADE 
Conforme dito anteriormente, as modificações feitas no modelo migram para 
os outros lugares onde ele é usado, mas também é possível fazer alterações de uma 
peça na montagem e no desenho, de tal maneira que esta alteração flui 
automaticamente para o modelo. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 18 
 
Modelo 3D
Montagem
Desenho 
2D
Modificações
ModificaçõesModificações
 
5.3 EXTENSÕES DOS NOMES DOS ARQUIVOS 
A maioria dos SW de CAD assumem extensões de arquivos associadas a sua 
aplicação, ou seja, arquivos de montagem têm uma extensão diferente de um arquivo 
de desenho, e assim por diante. Para o Pro-E temos: 
Modelo 3D
Montagem
Desenho 
2D
.prt
.asm
.drw
part
assembly
drawing
 
 
5.4 CONCEITO FEATURE BASED 
O modelo 3D é construído aos poucos, acrescentando-se “material” ou 
removendo “material” a partir de um modelo de complexidade geométrica simples. 
Para modelar peças 3D utilizando o conceito feature-based, o usuário pode-se 
imaginar como sendo um marceneiro que, de posse de uma série de ferramentas, vai 
modelando um sólido bruto, removendo material ou acrescentando material, até que 
este atinja a forma final desejada. Veja o exemplo a seguir, que mostra alguns passos 
que poderiam ser aplicados a fim de criar um modelo 3D. O filme F_B_1.wmv ajuda a 
entender a evolução das etapas do modelamento. 
 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 19 
 
1º 2º 3º 
 
 
4º 5º 6º 
 
Fim 
 
 
Quando o usuário já conhece a forma 3D final da peça e ele pretende 
reproduzi-la, uma técnica aplicada ao conceito “feature based” é iniciar uma 
simplificação mentalmente da peça até atingir uma forma básica simples, conforme a 
sequência abaixo tenta exemplificar. Veja o filme simplifica.wmv para ajudar a 
entender um pouco mais tal conceito. 
 
Forma inicial 
complexa 
1ª simplificação 2ª simplificação 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 20 
 
3ª simplificação 4ª simplificação 5ª simplificação 
 
 Forma final simples 
 
 
 
Depois desta simplificação mental, deve iniciar um processo reverso de 
detalhamento da peça até atingir a complexidade original. 
Forma inicial 
simples 
1ª etapa do 
modelamento 
2ª etapa do 
modelamento 
 
 
3ª etapa do 
modelamento 
4ª etapa do 
modelamento 
5ª etapa do 
modelamento 
 
 Forma final 
complexa 
 
 
 
 
 
5.5 CONCEITO DE PARENTESCO E INTENSÃO DE PROJETO 
Quando uma feature é criada ela sempre se refere a outra já pré-existente. Ou 
seja, cria-se um laço de relacionamento, ou um parentesco, entre as features. 
Não tem como evitar o parentesco, portanto, é necessário saber utilizá-lo da 
melhor forma. 
A intenção de projeto é o bom uso do parentesco ao criar os modelos. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 21 
 
Um parentesco bom, ou uma correta intenção de projeto, seria, por exemplo, 
posicionar o centro de um furo em relação a uma face de uma parede. Se a parede se 
desloca ou se ela fica mais espessa, o furo se desloca a fim de manter o parentesco 
da distância, o que garante que sempre haverá uma folga suficiente entre o centro 
furo e a parede para podermos apertar um parafuso com uma ferramenta. 
Um parentesco ruim, ou uma intenção de projeto não correta, seria, por 
exemplo, posicionar dois furos pela distância entre as suas tangentes. Neste caso, se 
o diâmetro do furo alterar, também será alterada a distância de entre centros dos 
furos, o que pode causar problemas na montagem final. 
Os exercícios a seguir ajudam a exemplificar os conceitos de parentesco com 
intensão de projeto adequada e inadequada. 
Exercício 7 – Parentesco com intensão de projeto adequada 
1 
 
 
 
Com o comando “File / Open”, ou com o ícone mostrado 
ao lado, abra o arquivo “p_ip_2.prt” que está gravado 
dentro da pasta de trabalho. 
Desabilite os ícones de visualização dos datum a fim de 
obter uma apresentação mais “limpa” da peça. 
2 
 
Clique com o botão da direita do mouse sobre “Extrude 
2” e selecione “Edit”. 
3 
 
Selecione a medida 15 e altere para 50 + 
“Enter”, e depois clique sobre o ícone de 
regeneração. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 22 
 
4 
 
Note que o furo “andou” com o movimento da parede, 
ou seja, ficou mantida a distância de projeto entre o furo 
e a parede, permitindo um acesso adequado a uma 
ferramenta para apertar o parafuso. 
5 p_ip_adequada.wmv O filme ao lado ilustra a solução do exercício. 
 
Exercício 8 – Parentesco com intensão de projeto não adequada 
1Com o comando “File / Open”, ou com o ícone mostrado 
ao lado, abra o arquivo “p_ip_1.prt” que está gravado 
dentro da pasta de trabalho. 
Desabilite os ícones de visualização dos datum a fim de 
obter uma apresentação mais “limpa” da peça. 
2 
 
Clique com o botão da direita do mouse sobre “Extrude 
2” e selecione “Edit”. 
3 
 
Selecione a medida φ10 e altere 
para 20 + “Enter”, e depois clique 
sobre o ícone de regeneração. 
4 
 
Note que o segundo furo “andou” com o aumento do 
diâmetro do primeiro, ou seja, a distância entre centros 
dos furos ficou alterada, criando uma possível 
dificuldade de montagem, ou perda de função da peça. 
5 p_ip_ruim.wmv O filme ao lado ilustra a solução do exercício. 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 23 
 
6 RASCUNHOS 
Na maioria dos aplicativos de modelamento CAD 3D utilizam do conceito de 
rascunho para a criação de peças. 
Um rascunho é um conjunto de linhas feitas em um plano que, depois de 
adequadamente criadas, irão gerar ou modificar um sólido a partir do movimento 
destas linhas no espaço. 
Rascunho Movimento linear no 
espaço 
Criação do sólido 
 
Para criar um rascunho basta clicar sobre o ícone e selecionar o plano 
onde o rascunho será executado. 
Tal plano pode ser um datum plane ou uma face plana já existente na peça. 
Abaixo segue um exercício sobre a criação de rascunhos. Tal exercício deve 
ser feito somente após a conclusão dos módulos deste capítulo. 
 
6.1 LINHAS EM RASCUNHOS 
Existem dois tipos de linhas em rascunhos: 
 Linhas de construção: 
Tal tipo de linha irá gerar uma geometria 3D quando da extrusão ou da 
revolução do rascunho. 
Rascunho Movimento circular no 
espaço 
Criação do sólido 
 
 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 24 
 
Elas têm um comprimento definido, portanto têm um ponto de início e de 
fim. O ponto de início e de fim de uma linha de construção pode ser livre, 
conectado a outra linha, ou tangente a uma circunferência ou a um arco. 
 Linhas auxiliares: 
As linhas auxiliares ajudam na definição das linhas construtivas, e não 
geram uma geometria 3D quando da extrusão ou da revolução do 
rascunho. 
As linhas de centro tem comprimento infinito, mas podem ser tangentes a 
uma circunferência ou a um arco, e servem com eixo de giro de um 
rascunho para criar um sólido por revolução. 
Qualquer linha pode ser transformada em linha auxiliar por “Edit / Toggle 
Construction” ou “Ctrl + G”. 
 
Exercício 9 – Criar linhas em rascunhos 
1 
 
 
 
Com o comando “File / Open”, ou com o ícone mostrado 
ao lado, abra o arquivo “sk_linhas.prt” que está gravado 
dentro da pasta de trabalho. 
Desabilite os ícones de visualização dos datum a fim de 
obter uma apresentação mais “limpa”. 
2 
 
 
Clique direito sobre “Construtiva” (disponível na árvore de 
features na janela do lado esquerdo da tela) e selecione 
“Edit Definition”. 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 25 
 
3 
 
Clique sobre o ícone de criação de linhas e comece a 
desenhar a linha vertical mostrada ao lado. 
Para localizar o ponto de início clique sobre o vértice da 
linha inclinada, depois leve o mouse para o cruzamento 
das linhas de referências tracejadas horizontal e vertical e 
clique neste ponto. 
Repare na indicação “V” para vertical à medida que você 
descola o mouse e a reta é criada. 
4 
 
Crie uma linha horizontal a partir do ponto de cruzamento 
das linhas de referências, movendo o mouse para a 
direita. 
Repare na indicação “H” para vertical à medida que você 
descola o mouse e a reta é criada. 
5 
 
Crie uma linha inclinada a partir do ponto final da reta 
horizontal. 
6 
 
Crie uma linha vertical a partir do final da reta inclinada. 
Tal reta deve ter um comprimento aproximado da figura 
ao lado. 
Repare na indicação “V”. Clique para finalizar a linha. 
7 
 
Crie uma linha horizontal a partir do ponto final da última 
reta vertical criada. 
Tal reta deve ter o comprimento tal que o sinal de 
colinearidade apareça na tela, conforme mostrado ao 
lado. 
8 
 
Feche a figura criando uma linha vertical. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 26 
 
9 
 
O rascunho deve ficar com a forma final conforme 
mostrado ao lado. 
Finalize o rascunho com o ícone “Done”. 
1
0 
Retas_constr.wmv O filme ajuda a entender o exercício. 
 
6.2 CÍRCULOS EM RASCUNHOS 
O Pro-E possibilita a criação de círculos por quatro maneiras: 
 
Centro e ponto: Define-se um local para o centro e um outro ponto para fixar o 
diâmetro deste círculo. 
 
Concêntrico: É semelhante ao anterior, só que o ponto central está vinculado a 
um círculo preexistente. 
 
Por 3 pontos: Neste caso seleciona-se 3 locais no espaço e o círculo é definido 
por estes pontos. 
 
Por 3 tangentes: É semelhante ao anterior, só que os pontos não são 
diretamente selecionados. O que se indica são 3 entidades e o círculo é traçado 
por 3 pontos que são tangentes a estas entidades. 
 
Os círculos também podem ser modificados de construtivos para auxiliares 
por intermédio do comando “Edit / Toggle Construction” ou “Ctrl + G”. 
 
Exercício 10 – Ciar círculos em rascunhos 
1 
 
 
Abra o arquivo sk_circulos.prt 
Oculte os planos, eixos, pontos e sistema de coordenadas para ter 
mais clareza das linhas do arquivo. 
9 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 27 
 
2 
 
 
Clique direito sobre “CIRCULOS” (disponível na árvore de features 
na janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit Definition”. 
Dentro do ambiente de rascunho aplique a configuração de 
visualização mostrada ao lado. 
 
 
Inicie a opção de criação de círculo por centro e diâmetro. 
Crie um círculo com centro no vértice superior do triângulo maior e 
com o seu o raio no seu ponto médio da reta horizontal 
intermediária. 
4 
 
 
Inicie a opção de criação de círculo por três pontos. 
Crie um círculo pelos 3 vértices do triângulo maior. 
5 
 
 
Inicie a opção de criação de círculo por três tangentes. 
Crie um círculo tangente às três linhas do triângulo maior. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 28 
 
6 
 
 
Inicie a opção de criação de círculo concêntrico. 
Crie um círculo concêntrico ao círculo superior e com raio igual ao 
do círculo maior. 
Após criar os círculos, finalizar o rascunho com o ícone “Done”. 
 
7 circulos.wmv O filme ajuda a entender o exercício. 
 
6.3 COTAS EM RASCUNHOS 
É importante cotar o rascunho de forma a refletir a sua intenção de projeto, ou 
seja, cotar as medidas que são importantes e funcionais para a peça quando aplicada 
em uma máquina por exemplo. 
Isto é importante pois as cotas utilizadas no rascunho são, automaticamente, 
apresentadas no desenho, portanto, um rascunho bem dimensionado já é um bom 
passo para a construção rápida de um desenho 2D. 
As cotas são iniciadas clicando-se sobre o ícone dentro do rascunho. 
O Pro-E inicialmente pre-dimensiona o rascunho recém criado com cotas 
chamadas “fracas”, que são representadas na cor cinza. À medida que as cotas 
desejadas pelo usuário são introduzidas as cotas fracas são eliminadas. Uma cota 
fraca pode ser transformada em cota forte com um clique direito sobre ela e 
selecionando a opção “strong”. 
De modo geral uma cota é gerada com um, dois ou três cliques de seleção e um 
clique com o botão central para finalizar e posicionar a cota. Para cotar: 
 Comprimento de reta: Clique de seleção sobre a reta e clique central do 
mouse para posicionar a cota. 
 Ângulo: Cliques de seleção para a seleção de duas entidades lineares (retas, 
eixos, linhas dereferências, etc) e clique central para posicionar a cota. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 29 
 
 Distância entre pontos: Cliques para a seleção dos pontos e clique central 
para posicionar a cota. A localização do clique central vai indicar de a cota é 
vertical, horizontal ou inclinada. 
 Raio: Um clique para selecionar o círculo ou arco e um clique central para 
posicionar a cota. 
 Diâmetro: Duplo clique de seleção no círculo ou arco e um clique central para 
posicionar a cota. 
 Diâmetro de revolução: Um primeiro clique de seleção sobre a entidade, um 
segundo clique de seleção sobre a linha de centro, e um terceiro clique 
novamente sobre a entidade, e um clique central para finalizar e posicionar a 
cota. 
Para alterar o valor da cota basta selecionar o ícone e depois dar um 
duplo clique sobre o valor numérico da cota; alterar o valor e pressionar “Enter”. 
 
Exercício 11 – Aplicar cotas em rascunhos 
1 
 
 
 
Abra o arquivo sk_cotas.prt 
Oculte os planos, eixos, pontos e sistema de coordenadas para ter 
mais clareza das linhas do arquivo. 
2 
 
 
Clique direito sobre “COTAS1” (disponível na árvore de features na 
janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit Definition”. 
Dentro do ambiente de rascunho aplique a configuração de 
visualização mostrada ao lado. 
3
3 
Dimensione o rascunho de forma que ele fique igual à figura mostrada abaixo. 
NOTA: Observe que as cotas fracas (cotas na cor cinza) vão desaparecendo. 
Após finalizar as cotas, sai do rascunho com o ícone “Done”. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 30 
 
 
4 
De 
Para 
Esconda o rascunho clicando direito sobre “COTAS1” e 
selecionando a opção “Hide”. 
5 cotas_1.wmv O filme ajuda a entender o exercício até esta parte. 
6 
 
Clique direito sobre “COTAS2” (disponível na árvore de features na 
janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit Definition”. 
7 
Dimensione o rascunho de forma que ele fique igual à figura mostrada abaixo. 
NOTA: Observe que as cotas fracas (cotas na cor cinza) vão desaparecendo. 
Após finalizar as cotas, sai do rascunho com o ícone “Done”. 
 
8 
De 
Para 
Esconda o rascunho clicando direito sobre “COTAS2” e 
selecionando a opção “Hide”. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 31 
 
9 cotas_2wmv O filme ajuda a entender o exercício até esta parte. 
 
6.3.1 RESTRIÇÕES EM RASCUNHOS 
Modele tridimensionalmente os exercícios abaixo, lembrando que cada 
desenho deve corresponder a um arquivo isoladamente. 
Peça 1 – Esp 15mm Peça 2 – Esp 15mm 
 
 
 
6.4 RESTRIÇÕES EM RASCUNHOS 
As restrições em um rascunho desempenham um papel importantíssimo na 
criação da geometria básica que depois será transformada em um sólido 3D. 
As restrições são correlações geométricas entre as entidades, representadas 
por ícones como mostrado abaixo. 
 
Vertical = força uma reta em ser vertical ou coloca pontos alinhados verticalmente. 
 
Horizontal = força uma reta a ser horizontal ou coloca pontos alinhados horizontalmente. 
 
Perpendicular = força que duas retas sejam perpendiculares entre si. 
9 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 32 
 
 
Tangent = força posicionamento relativo de tangência entre reta e círculo (ou arco) e entre 
círculos (ou arcos). 
 
Midpoint = força o posicionamento de um vértice no ponto central de uma reta. 
 
Coincident = força o posicionamento alinhado para duas entidades ou força a coincidência de 
dois vértices em um mesmo ponto. 
 
Symmetric = força uma simetria em relação a uma linha de centro. 
 
Equal = força com que duas retas tenham o mesmo comprimento ou que dois arcos, ou 
círculos, tenham o mesmo raio. 
 
Parallel = Faz linhas paralelas entre si. 
 
Exercício 12 – Trabalhar com restrições em rascunhos 
1 
 
 
Abra o arquivo sk_restr.prt 
Oculte os planos, eixos, pontos e sistema de coordenadas para ter 
mais clareza das linhas do arquivo. 
2 
 
 
Clique direito sobre “Sketch1” (disponível na árvore de features na 
janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit Definition”. 
Dentro do ambiente de rascunho aplique a configuração de 
visualização mostrada ao lado. 
3 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Equal” e selecione 
os dois círculos. 
Observe os os círculos passaram a ter o mesmo valor de raio, 
indicado pelos índices “R1”. 
4 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Horizontal” e 
selecione os dois centros dos círculos. 
Observe os os círculos passaram a ter o centro alinhado no mesmo 
horizonte, indicado pelos pequenos traços horizontais. 
5 
 
 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Coincident”, e 
selecione o centro de um dos círculos e a linha de referência 
horizontal (linha tracejada). 
Observe o centro do círculo agora está coincidente com a linha 
tracejada. 
Finalize o rascunho com o ícone “Done”. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 33 
 
6 
De 
Para 
Esconda o rascunho clicando direito sobre “Sketch1” e 
selecionando a opção “Hide”. 
7 sk_restr_1.wmv O filme ajuda a entender o exercício até esta parte. 
8 
 
Clique direito sobre “Sketch2” (disponível na árvore de features na 
janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit Definition”. 
9 
 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Midpoint” e 
selecione o centro do círculo e a linha vertical direita do retângulo. 
Observe que o centro do círculo agora está posicionado no ponto 
central da reta. 
1
0 
 
 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Coincident” e 
selecione o círculo e o vértice direito da linha superior do retângulo. 
Observe que o círculo agora está coincidente com o vértice. 
Finalize o rascunho com o ícone “Done”. 
1
1 
sk_restr_2.wmv O filme ajuda a entender o exercício até esta parte. 
1
2 
De 
Para 
Esconda o rascunho clicando direito sobre “Sketch2” e 
selecionando a opção “Hide”. 
1
3 
 
Clique direito sobre “Sketch3” (disponível na árvore de features na 
janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit Definition”. 
1
4 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Perpendicular” e 
selecione a linha superior e a linha da direita do paralelogramo. 
Observe que estas duas agora estão perpendiculares. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 34 
 
1
5 
 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Perallel” e 
selecione a linha superior e a linha inferior do paralelogramo. 
Observe que estas duas agora estão paralelas. 
1
6 
 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Equal” e 
selecione, novamente, a linha superior e a linha inferior do 
paralelogramo. 
Observe que estas duas agora estão com o mesmo comprimento. 
1
7 
 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Vertical” e 
selecione a linha inferior inclinada do paralelogramo. 
Observe que esta reta agora está na vertical. 
1
8 
 
 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Coincident” e 
selecione a linha inferior e a linha de referência tracejada 
horizontal. Depois selecione a linha vertical e a linha tracejada 
vertical. 
Observe que esta reta agora a figura está coincidente com as duas 
linhas tracejadas de referência. 
Finalize o rascunho com o ícone “Done”. 
1
9 
sk_restr_3.wmv O filme ajuda a entender o exercício até esta parte. 
2
0 
De 
Para 
Esconda o rascunho clicando direito sobre “Sketch3” e 
selecionando a opção “Hide”. 
2
1 
 
Clique direito sobre “Sketch4” (disponível na árvore de features na 
janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit Definition”. 
Prof. CláudioCarreirão e Márcio Catapan 35 
 
2
2 
 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Coincident” e 
selecione o vértice da linha inferior e o vértice do arco. 
Observe que esta reta agora que os o gap da figura foi eliminado. 
2
3 
 
 
 
Clique sobre o ícone das restrições e selecione “Tangent” e 
selecione a linha inferior e o arco direito. 
Observe que esta reta inferior agora está tangente ao arco da 
direita da mesma forma que a superior. 
Finalize o rascunho com o ícone “Done”. 
2
4 
sk_restr_4.wmv O filme ajuda a entender o exercício até esta parte. 
 
6.5 FERRAMENTAS EM RASCUNHOS 
O Pro-E possui algumas ferramentas que ajudam na construção dos 
rascunhos. São elas: 
 
 
Trim/Delete: Com esta função um simples clicar e arrastar elimina as porções 
das entidades não desejadas 
 
Trim Corner: Esta função interrompe ou prolonga duas entidades no seu 
cruzamento. Deve-se selecionar a porção da entidade que se deseja manter. 
 
Divide: Permite dividir uma entidade em porções iguais. 
 
Mirror: Aplica o espelhamento das entidades selecionadas em relação a uma 
linha de centro auxiliar. 
 
Circular: Aplica um raio de arredondamento entre duas entidades. 
 
Chamfer: Aplica um chanfro entre duas entidades. 
 
 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 36 
 
Exercício 13 – Trabalhar com ferramentas em rascunhos 
1 
 
 
Abra o arquivo sk_ferramentas.prt 
Oculte os planos, eixos, pontos e sistema de coordenadas para ter 
mais clareza das linhas do arquivo. 
2 
 
 
Clique direito sobre “DYNA_TRIM” (disponível na árvore de 
features na janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit 
Definition”. 
Dentro do ambiente de rascunho aplique a configuração de 
visualização mostrada ao lado. 
3 
 
 
Clique no ícone indicado ao lado para o “trim” dinâmico. 
Clique e arraste sobre as arestas indicadas na figura ao lado, onde 
as linhas vermelhas representam o movimento do mouse com o 
botão de seleção pressionado. 
4 
 
Forma final do rascunho após aplicação da ferramenta de “trim”. 
Finalize o rascunho com o ícone “Done”. 
6 
De 
Para 
Esconda o rascunho clicando direito sobre “DYNA_TRIM” e 
selecionando a opção “Hide”. 
7 Dyna_trim.wmv O filme ajuda a entender o exercício até esta parte. 
8 
 
Clique direito sobre “TRIM_EXTEND” (disponível na árvore de 
features na janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit 
Definition”. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 37 
 
9 
 
 
Clique no ícone indicado ao lado para ativar a ferramenta 
“trim_extend”. 
Clique nos pares para o “trim_extend”. 
Nota: Clique sobre a parte que você deseja manter. 
Aplique esta ferramenta até que o rascunho atinja a forma 
mostrada ao lado. 
Finalize o rascunho com o ícone “Done”. 
1
0 
trim_extend.wmv O filme ajuda a entender o exercício até esta parte. 
1
1 
De 
Para 
Esconda o rascunho clicando direito sobre “TRIM_EXTEND” e 
selecionando a opção “Hide”. 
1
2 
 
Clique direito sobre “MIRROR” (disponível na árvore de features na 
janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit Definition”. 
1
3 
 
 
Clique sobre o ícone ao lado para permitir a seleção de entidades. 
Clique e arraste de forma a desenhar um retângulo para selecionar 
todo o rascunho. 
Clique no ícone indicado ao lado para ativar a ferramenta de 
“mirror” e selecione a linha de centro auxiliar vertical tracejada. 
1
4 
 
 
Clique sobre o ícone ao lado para permitir a seleção de entidades. 
Clique e arraste de forma a desenhar um retângulo para selecionar 
todo o rascunho. 
Clique no ícone indicado ao lado para ativar a ferramenta de 
“mirror” e selecione a linha de centro auxiliar horizontal tracejada. 
Finalize o rascunho com o ícone “Done”. 
1
5 
mirror.wmv O filme ajuda a entender o exercício até esta parte. 
 
 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 38 
 
Exercício 14 – Trabalhar com arredondamentos em rascunhos 
1 
 
 
Abra o arquivo sk_arredonda.prt 
Oculte os planos, eixos, pontos e sistema de coordenadas para ter 
mais clareza das linhas do arquivo. 
2 
 
 
Clique direito sobre “ARREDONDA” (disponível na árvore de 
features na janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit 
Definition”. 
Dentro do ambiente de rascunho aplique a configuração de 
visualização mostrada ao lado. 
3 
 
 
Clique no ícone indicado ao lado para ativar o comando de 
arredondamento. 
Aplique arredondamento nos cantos até atingir a forma mostrada 
ao lado. 
Finalize o rascunho com o ícone “Done”. 
4 arredonda.wmv O filme ajuda a entender o exercício. 
 
6.6 PALETAS EM RASCUNHOS 
O Pro-E já possui uma base de dados de formas geométricas comuns 
disponíveis para, simplesmente, serem introduzidas no rascunho. 
Estas formas geométricas estão armazenadas em uma paleta, e são 
disponibilizadas a partir do ícone disponível dentro do ambiente de rascunho. 
Clicando neste ícone abre-se uma gama de opções de formas pre-definidas, 
agrupadas em diferentes abas, conforme mostrado nas figuras abaixo. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 39 
 
 
 Basta clicar e arrastar a forma desejada para a área de rascunho. 
Na sequência, basta posicionar a forma adequadamente e informar a sua 
escala ou eventual ângulo, ou alterar as suas cotas. 
 
Exercício 15 – Trabalhar com paletas em rascunhos 
1 
 
 
Abra o arquivo sk_paleta.prt 
Oculte os planos, eixos, pontos e sistema de coordenadas para ter 
mais clareza das linhas do arquivo. 
2 
 
 
Clique direito sobre “PALETA” (disponível na árvore de features na 
janela do lado esquerdo da tela) e selecione “Edit Definition”. 
Dentro do ambiente de rascunho aplique a configuração de 
visualização mostrada ao lado. 
3 
 
 
 
Clique no ícone indicado ao lado e selecione a aba de “Shapes”. 
Clique e arraste a forma “Racetrack” para a área do rascunho. 
Altere a escala para 10 e pressione “Enter”. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 40 
 
4 
 
 
 
Clique sobre a “mira” na parte central da forma e a 
arraste até o cruzamento das linhas auxiliares 
tracejadas vertical e horizontal, de forma que o 
oblongo fique enquadrado no retângulo. 
Finalize o rascunho com o ícone “Done” . 
5 paletas.wmv O filme ajuda a entender o exercício. 
 
Fazer os exercícios da próxima página para fixação dos comandos sketch. 
Esses exercícios são obrigatórios e valem como APS. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 41 
 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 42 
 
 
7 SÓLIDOS POR EXTRUSÃO 
Uma maneira de conseguir criar ou modificar um sólido 3D é conseguida 
através do processo de movimentação linear de um rascunho no espaço. 
A figura abaixo mostra a criação de uma peça e a sua modificação pelo 
processo de extrusão, onde um rascunho se movimenta linearmente no espaço, 
lembrando o processo de fabricação conhecido como extrusão. 
 
Rascunho Movimento linear no 
espaço 
Criação do sólido 
 
Rascunho Movimento linear no 
espaço 
Sólido modificado 
 
 
 
 
O comando de sólido por extrusão é iniciado a partir do ícone localizado 
na parte superior direita da tela. 
Na sequência deve-se selecionar o rascunho que será movimentado 
linearmente no espaço e então, definir o sentido e o valor do seu movimento. 
 
Duplo click para 
inverter sentido 
Duplo click para 
digitar valor 
Clicar e arrastar 
para definir 
valor 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 43 
 
 
Mais opções são disponíveis no comando de extrusão, como, por exemplo, 
em relação à profundidadeda extrusão. Tais opções são disponíveis clicando-se na 
seta preta ao lado do ícone . 
 
Extrusão com limite definido por um valor numérico. 
 
Extrusão simétrica com limite definido por valor numérico. 
 
Extrusão com limite definido automaticamente pela 
intersecção com a próxima face do sólido. 
 
Extrusão total, ou seja, passa por todas as faces do sólido. 
 
Extrusão com limite definido pela intersecção com uma 
determinada face selecionada pelo usuário. 
 
 
Extrusão com limite definido pela intersecção com uma 
determinada face selecionada pelo usuário. 
Cabe um esclarecimento em relação às duas últimas opções acima. A figura 
abaixo mostra o resultado da extrusão de um cilindro pequeno na direção de um semi-
cilindro maior. Na figura da esquerda está mostrado o rascunho (círculo em vermelho) 
antes da extrusão. Nas figuras central e direita estão mostrados os resultados da 
extrusão utilizando as duas opções de seleção de face. É possível observar que na 
figura central a extrusão prolongou-se além da face amarela e que na figura da direita 
a extrusão terminou na face amarela, pois esta opção criou uma extensão da 
superfície amarela a fim de delimitar a extrusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 44 
 
Outra possibilidade é fazer uma extrusão para dois lados com parâmetros 
diferentes para cada um dos lados. Neste caso deve-se clicar sobre a aba “Options”, e 
controlar a opção independentemente para cada um dos lados da extrusão. 
 
Mais uma possibilidade é fazer a extrusão com espessuramento, ou seja, um 
rascunho de um círculo pode gerar um tubo com uma determinada espessura de 
parede. Esta opção é conseguida clicando-se sobre o ícone , informando o valor 
da espessura no campo numérico e controlando o sentido do espessuramento com o 
ícone . 
A extrusão pode ser utilizada também para a remoção de material, como a 
criação de furos ou cavidades. Quando se deseja que a extrusão resulte em uma 
remoção de material do sólido existente, deve-se clicar sobre o ícone . 
7.1 EXERCÍCIOS DE MODELAGEM 3D DE PEÇAS SIMPLES 
Fazer os desenhos a seguir 
Peça 1 Peça 2 
 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 45 
 
Peça 3 
 
 
Peça 4 
 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 46 
 
8 SÓLIDOS POR REVOLUÇÃO 
Além da forma de criar ou modificar um sólido por extrusão, descrita no 
Capítulo 7, existe a possibilidade de criar ou modificar através do processo de rotação 
de um rascunho no espaço. Tal possibilidade é conhecida como revolução. 
A figura abaixo mostra a criação de uma peça e a sua modificação pelo 
processo de revolução, onde um rascunho se movimenta em rotação no espaço em 
torno de uma linha de centro. 
Rascunho Movimento circular no 
espaço 
Criação do sólido 
 
 
 
Rascunho Movimento circular no 
espaço 
Sólido modificado 
 
 
 
O comando de sólido por revolução é iniciado a partir do ícone localizado 
na parte superior direita da tela. 
Na sequência deve-se selecionar o rascunho que será rotacionado no espaço 
e então, definir o sentido e o valor do seu movimento angular. 
 
Duplo click para 
digitar valor 
Clicar e arrastar 
para definir 
valor 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 47 
 
O movimento circular do rascunho demanda a definição de um eixo de 
rotação. Tal eixo pode ser desenhado dentro do rascunho, utilizando a opção de linha 
de eixo , ou a partir da seleção de um eixo de referência (datum axis). 
Mais opções são disponíveis no comando de extrusão, como, por exemplo, 
em relação à profundidade da revolução; revolução com parâmetros diferentes para 
dois lados; revolução com espessuramento; e revolução com remoção de material. 
Tais opções já foram apresentadas no Capítulo 7. 
 
8.1 EXERCÍCIOS DE MODELAGEM 3D DE PEÇAS SIMPLES 
Peça 1 
 
 
9 FUROS 
Por intermédio da função de criação de furos é possível ganhar produtividade 
em comparação com o furo feito por intermédio de um rascunho. Para adicionar um 
furo usando esta opção, deve-se clicar no ícone . 
Varias opções pré-definidas de furos já estão disponíveis, como o furo simples 
 e o furo padronizado . 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 48 
 
A aba "Shape", que aparece assim que o comando de furos é acionado, 
ajuda o usuário a configurar o tipo de furo e as dimensões desejadas do furo. 
9.1 FUROS SIMPLES 
Para aplicar um furo simples o usuário deve selecionar a sub opção definida 
pelo ícone . 
A opção do fundo do furo, como fundo plano ou fundo de ponta de broca 
 pode também ser selecionada. 
O uso da aba "Shape" ajuda o usuário a configurar a forma do furo. 
 
Para fundo do furo em ponta de broca Para fundo do furo plano 
 
Depois de configurar o furo, para aplicá-lo ao sólido, é necessário selecionar 
uma superfície no sólido. 
Na sequëncia, é necessário posicionar o furo, sendo útil, neste momento, abrir 
a aba "Placement". 
Existem três possibilidades de posicionamento do furo. Uma linear, outra 
radial e uma terceira diametral. As duas últimas são muito parecidas. As figuras 
abaixo ajudam a explicar estes conceitos de posicionamento. 
No posicionamento linear, o furo é localizado a partir de duas cotas lineares a 
partir de arestas ou faces. No posicionamento radial e diametral o furo é posicionado 
por uma medida linear, normalmente a partir de um eixo de referência, sendo esta a 
posição do raio ou do diâmetro, e outra medida angular para definir o seu 
posicionamento. 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 49 
 
L
in
e
a
r 
 
 
R
a
d
ia
l 
 
D
ia
m
e
tr
a
l 
 
 
Exercício 16 – Aplicar furos simples 
1 
 
 
Abra o arquivo criar_furos.prt 
Ative a visualização somente dos datum axis.. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 50 
 
2 
 
Inicie o comando de furo e aplique um furo simples, passante, 
com diâmetro 30mm, na face superior da peça, e com 
posicionamento linear de 30mm e 55 mm a partir das arestas 
mostradas na figura ao lado. 
Finalize o comando com o ícone . 
 
3 
 
Inicie o comando de furo e aplique um furo simples, com diâmetro 
30mm, passante, na face superior da peça, e com 
posicionamento radial de 105mm a partir do eixo A1, e 
posicionamento angular de 60 graus da face lateral, conforme 
mostrado na figura ao lado. 
Finalize o comando com o ícone . 
 
4 
 
Inicie o comando de furo e aplique um furo simples, 
com diâmetro 30mm, cego, com profundidade de 
ponta de 40mm, com fundo em ponta de broca, na 
face superior da peça, e com posicionamento 
diametral de 300mm a partir do eixo A2, e 
posicionamento angular de 30 graus da face frontal da 
peça, conforme mostrado na figura ao lado. 
Finalize o comando com o ícone . 
 
5 
 
Forma final do sólido após a aplicação dos furos. 
6 cria_furo_simples.wmv O filme ajuda a entender o exercício. 
 
9.2 FURO PADRONIZADO 
Para aplicar um furo padronizado o usuário deve selecionar a sub opção 
definida pelo ícone . 
Na sequência deve-se selecionar a opção entre pré-furo para posterior 
usinagem de uma rosca , ou a opção de furo com folga para a passagem do 
parafuso . 
Ainda é possível selecionar o topo do furo como com rebaixo cônico ou 
com rebaixo reto . 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 51 
 
As medidas dos furos são ajustadas automaticamente em função do tipo de 
parafuso selecionado pelo usuário, podendo-se optar por norma ISO, UNC ou UNF, e 
selecionar a sua medida em uma caixa "Dropdown". A figura abaixo mostra alguns 
exemplos de seleção de tipo e medida de parafuso.O uso da aba "Shape" ajuda o usuário a configurar a forma do furo. Abaixo 
estão alguns exemplos de configurações de furo. 
Furo passante, com folga média e rebaixo reto 
para parafuso ISO M8x1. 
 
Pré-furo, cego, com rebaixo cônico para rosca de 
parafuso ISO M8x1 com profundidade de ponta de 
21mm. 
 
 
 
Depois de configurar o furo, para aplicá-lo ao sólido, é necessário selecionar 
uma superfície no sólido e posicionar o furo, sendo útil, neste momento, abrir a aba 
"Placement", seguindo as mesmas opções descritas para o furo simples do Capítulo 
9.1. 
 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 52 
 
Exercício 17 – Aplicar furos padronizados 
1 
 
Continuando do exercício anterior. 
Ative a visualização somente dos datum axis.. 
2 
 
Inicie o comando de furo e aplique um furo 
padronizado,passante, com folga média e rebaixo reto 
para parafuso ISO M14x1,5. 
Aplique este furo na fase superior da peça com 
posicionamento linear de 100mm e 30mm a partir das 
arestas mostradas na figura ao lado. 
Finalize o comando com o ícone . 
 
3 
 
Inicie o comando de furo e aplique um pré-furo para 
posterior usinagem de rosca de parafuso M12x1,5. 
Este pré-furo é cego, com profundidade de ponta de 
broca de 40mm e com rebaixo cônico no topo do furo. 
O pré-furo é aplicado na face superior da peça, com 
posicionamento é radial de 150mm a partir do eixo A2, 
e posicionamento angular de 30 graus da face frontal 
da peça, conforme mostrado na figura ao lado. 
Finalize o comando com o ícone . 
 
4 
 
Forma final do sólido após a aplicação dos furos. 
5 cria_furo_padronizados.wmv O filme ajuda a entender o exercício. 
 
 
 
 
 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 53 
 
Exercício de Furo com e sem rosca. 
 Desenhe a peça chamada mandíbula da morsa móvel 
 
 
10 RAIO DE ARREDONDAMENTO DE ARESTAS 
10.1 RAIO CONSTANTE 
O comando de raio constante é um dos mais comumente utilizados no 
modelamento CAD. 
O raio constante suaviza uma aresta, ou um conjunto de arestasa, em um 
mesmo valor ao longo destas arestas, conforme pode ser visto na figura abaixo. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 54 
 
 
Para aplicar um raio constante a uma aresta utiliza-se o ícone , e, na 
sequência, seleciona-se a aresta a qual será aplicado o raio de arredondamento. 
Para aplicar o mesmo raio de arredondamento em um conjunto de arestas 
deve-se, após a seleção da primeira aresta, pressionar o botão “Ctrl” e, com este 
pressionado, continuar selecionando o conjunto de arestas uma por uma. 
As arestas selecionadas que serão suavizadas pela aplicação do raio ficam na 
cor vermelha à medida que são selecionadas. 
Para remover a seleção de uma aresta basta selecioná-la novamente. 
A alteração do valor do raio pode ser feita com um duplo click sobre o valor 
inicialmente apresentado na tela e, então, digitando o novo valor desejado, ou 
clicando e arrastando sobre o pequeno quadrado branco. 
 
Para finalizar o comando e aplicar o raio de arredondamento, basta clicar no 
ícone disponível no canto superior direito da tela. 
Nota: Também é possível aplicar raio de arredondamento a partir da seleção 
de um par de faces. 
 
Exercício 18 – Aplicar um raio em um conjunto de arestas 
1 
 
Crie um paralelepípedo com as medida indicadas ao lado. 
Duplo click e 
digitar o novo 
valor 
Clicar e arrastar 
o quadrado 
pequeno 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 55 
 
2 
 
 
Inicie o comando de raio de arredondamento e 
selecione as arestas mostradas ao lado (arestas em 
vermelho). 
Nota: Não se esqueça de, após selecionar a primeira 
arestas de pressionar o botão “Ctrl” para selecionar as 
demais. 
Altere o valor do raio para 26mm. 
Nota: Se quiser remova a seleção de algumas arestas e 
depois torne a selecioná-las. 
3 
 
 
Finalize o comando com o ícone . 
O bloco terá as arestas selecionadas suavizadas pelo raio aplicado. 
4 raio_constante.wmv O filme ajuda a entender o exercício. 
 
Uma variação da aplicação do raio de arredondamento é possível a partir da 
seleção de três faces, quando se deseja criar um raio completo para uma face, 
conforme mostrado na figura abaixo, onde a face amarela foi completamente 
arredondada. 
Face frontal amarela não 
arredondada 
Face frontal amarela após 
o arredondamento 
 
 
Para aplicar tal raio de arredondamento basta selecionar, primeiramente, as 
faces laterais e, por último, a face frontal. As faces devem ser selecionadas 
pressionando-se o botão Ctrl. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 56 
 
 
Exercício 19 – Aplicar um raio de arredondamento completo de face 
1 
 
Crie um paralelepípedo com as medida indicadas ao lado. 
2 
 
 
Inicie o comando de raio de arredondamento e 
selecione as faces laterais primeiramente, e depois a 
face frontal. 
Nota: Não se esqueça de fazer a seleção pressionando 
o botão Ctrl. 
 
3 
 
 
Finalize o comando com o ícone . 
O bloco terá a face frontal arredondada completamente. 
4 raio_face_total.wmv O filme ajuda a entender o exercício. 
 
11 CHANFRO 
11.1 CHANFRO DE ARESTA 
O comando de chanfro de aresta permite a “quebra” da aresta que une duas 
faces em uma terceira face, conforme pode ser visto na figura abaixo, onde a face 
amarela é o resultado da aplicação do chanfro na aresta que une as faces azul e 
verde. 
 
Selecionar esta 
por último 
Selecionar esta 
por último 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 57 
 
Bloco antes da aplicação do 
chanfro 
Bloco após a aplicação do 
chanfro 
 
Para aplicar um chanfro a uma aresta utiliza-se o ícone , que é muito 
semelhante ao ícone do raio de arredondamento. 
 Na sequência, seleciona-se a aresta que será “quebrada” pela aplicação do 
chanfro. Na figura abaixo um chanfro de 20mm será aplicado na aresta vermelha. 
 
Algumas variantes de chanfro são possíveis de serem aplicadas, como o 
chanfro de mesma medida, conhecido como chanfro DxD; chanfro de duas medidas, 
conhecido como chanfro D1xD2 e o chanfro medida e ângulo, conhecido como 
AnglexD. 
A variação entre estes tipos é conseguida pressionando-se o botão direito do 
mouse de forma lenta e longa. 
Para ajustar o valor do chanfro pode-se clicar e arrastar no pequeno quadrado 
branco ou aplicar um duplo clique sobre o valor numérico e alterar o seu valor 
digitando o número adequado. 
 
Clicar e arrastar 
para modificar 
valor. 
Ou duplo clique 
no valor para 
alterá-lo. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 58 
 
Para finalizar o comando e aplicar o chanfro basta clicar no ícone 
disponível no canto superior direito da tela. 
Exercício 20 – Aplicar um chanfro em uma aresta 
1 
 
Crie um paralelepípedo com as medida indicadas ao lado. 
2 
 
 
Inicie o comando de chanfro e selecione a aresta mostrada ao 
lado (aresta em vermelho). 
Com um clique lento e longo do botão direito do mouse altere o 
tipo do chanfro para D1xD2. 
Altere o valor do chanfro para 20mmx48mm. 
3 
 
Finalize o comando com o ícone . 
O bloco terá a aresta selecionada “quebrada” pelo aplicação do 
chanfro. 
4 chanfro_D1xD2.wmv O filme ajuda a entender o exercício. 
 
Desenhar a peça abaixo. 
 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 59 
 
12 CAVIDADES 
O comando de criação de cavidades é muito empregado quando deseja-se 
criar peças plásticas, por exemplo, mas, na realidade, pode ir muito alem disto. 
Quando este comando é iniciado, o usuário deve imaginar que a figura 3D na 
tela não é maisum sólido, mas sim um conjunto de superfícies, donde algumas serão 
removidas e as que ficarão receberão uma espessura. 
A figura abaixo mostra o resultado da aplicação do comando, onde as 
superfícies circulares foram eliminadas e as demais fazes foram espessuradas, 
transformando um sólido maciço em um tubo oco. 
 
O comando de cavidades, ou Shell, é iniciado pelo ícone . Na sequência é 
necessário selecionar as superfícies da peça que serão removidas, e informar qual a 
espessura que as demais faces assumirão. 
O controle da direção do espessuramento (para dentro ou para fora) é 
conseguido pelo ícone . 
Nota: O comando Shell só pode ser usado uma única vez no modelamento de 
uma peça. 
Exercício 21 – Criar cavidade em um sólido 
1 
 
Abra o arquivo "criar_cavidade.prt", e oculte os planos, eixos e 
sistemas de coordenadas de referência. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 60 
 
2 
 
Inicie o comando "Shell" e seleciones as superfícies circulares (3x) 
para serem removidas, e fornecendo o espessuramento de 2mm 
para as superfícies remanescentes. 
Clique sobre o ícone para ter certeza de que o espessuramento 
está sendo aplicado para o lado de dentro do sólido. Para facilitar a 
análise, observe que as arestas das superfícies originais são 
realçadas na cor vermelha, e que as arestas da espessura estão na 
cor amarela. 
3 
 
Finalize o comando clicando sobre o ícone . 
O sólido ao lado, um tubo de espessura de parede 2mm, é criado. 
4 criar_cavidade.wmv O filme ajuda a entender o exercício. 
 
13 NERVURAS 
O comando de nervuras (ribs) é muito utilizado durante o modelamento 3D de 
peças que serão manufaturadas por processo de injeção ou por fundição. 
A figura abaixo mostra o resultado da aplicação do comando, onde as 
nervuras são aplicadas como reforços para uma peça, supostamente, plástica. 
 
O comando de nervuras é aplicado por intermédio de dois ícones, cada qual 
dependendo do tipo de nervura a ser aplicada, como mostrado na figura acima. 
Reforços laterais em paredes são aplicados pelo ícone , e reforços de fundo de 
cavidade são aplicados pelo ícone . 
Após selecionar o ícone desejado, resta selecionar o rascunho associado, 
criado anteriormente, para a aplicação do reforço. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 61 
 
O rascunho é composto de somente linha, pois a espessura deste é 
controlado no momento da aplicação do comando. 
O início e o fim da linha do rascunho deve ser coincidente com as superfícies 
que limitarão o reforço. Por exemplo, no reforço de parede, o início da linha deve ser 
coincidente com a parede vertical, e o final da linha com a superfície da base, 
conforme mostrado na figura abaixo da esquerda. Já para o reforço de fundo de 
cavidade, o limite das linhas do rascunho deve ser as paredes da cavidades, como 
está mostrado na figura abaixo da direita. 
 
A direção de aplicação do reforço é controlado pela seta amarela conectada a 
linha do rascunho. Um clique sobre a seta inverte o sentido de aplicação do reforço. E 
o controle da direção do espessuramento é feito pelo ícone . Na figura abaixo o 
reforço de 5mm de espessura está sendo aplicado simetricamente em relação ao 
rascunho, ou seja, 2,5mm para cada lado. 
 
 
Exercício 22 – Aplicar reforço 
1 
 
Abra o arquivo "criar_rib.prt", e oculte os planos, eixos e sistemas de 
coordenadas de referência. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 62 
 
2 
 
Inicie o comando "Rib" para parede e selecione o rascunho mostrado 
ao lado. 
Controle a direção da aplicação do reforço clicando sobre a seta 
amarela. 
Verifique que o reforço está sendo aplicado simetricamente em 
relação a linha do rascunho, e forneça a espessura de 5mm para 
este reforço. 
Finalize o comando clicando sobre o ícone . 
3 
 
Inicie o comando "Rib" para fundo de cavidade e selecione o 
rascunho mostrado ao lado. 
Verifique que o reforço está sendo aplicado simetricamente em 
relação a linha do rascunho, e forneça a espessura de 5mm para 
este reforço. 
Finalize o comando clicando sobre o ícone . 
4 
 
O sólido ao lado é criado. 
5 criar_rib.wmv O filme ajuda a entender o exercício. 
 
14 PLANOS E EIXOS DE REFERÊNCIA 
Planos e eixos de referência, ou datum planes e datum axis, são entidades 
que auxiliam no modelamento 3D de criação da peça. 
Para se cria um plano de referência deve-se clicar no ícone e para cirar 
um eixo de referência deve-se clicar sobre o ícone . 
A criação destas referências segue a lógica da definição de um plano no 
espaço ou de uma reta no espaço, ou seja, por exemplo, três pontos definem um 
plano, então é possível construir um plano de referência por três pontos; dois pontos 
definem uma reta no espaço, então é possível construir um plano de referência por 
dois pontos. 
A tabela abaixo mostra algumas formas possíveis para a construção de 
planos e eixos de referência: 
É possível criar planos de referência por: É possível criar eixos de referência por: 
Por três pontos ou três vértices de arestas Por uma aresta 
Por uma aresta ou eixo e um ponto ou vértice Por um ponto e normal a um plano 
Por uma aresta ou eixo e em ângulo com um 
outro plano ou face 
Pelo centro de uma superfície cilíndrica 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 63 
 
Por uma aresta ou eixo e paralelo ou normal a 
um outro plano ou face 
Na intersecção de dois planos ou faces 
Paralelo e a uma determinada distância de um 
outro plano ou face 
Por dois pontos ou dois vértices 
Tangente a uma face e paralelo ou normal a um 
outro plano ou face 
Normal a um plano e distante de arestas 
 
 
Exercício 23 – Criar planos e eixos de referência 
1 
 
 
Abra o arquivo "planos_eixos_ref.prt" e oculte os planos, eixos e 
sistemas de coordenadas de referência. 
2 
 
Inicie o comando para a criação de plano de referência e, com o 
auxílio do botão Ctrl, selecione três vértices das arestas do sólido, 
conforme mostrado na foto ao lado. 
Finalize com OK. 
3 
 
Inicie o comando para a criação de plano de referência e, com o 
auxílio do botão Ctrl, selecione uma aresta e um vértice do sólido, 
conforme mostrado na foto ao lado. 
Finalize com OK. 
4 
 
Inicie o comando para a criação de plano de referência e, com o 
auxílio do botão Ctrl, selecione uma aresta e um plano do sólido para 
criar um plano com ângulo. 
Finalize com OK. 
5 
 
Inicie o comando para a criação de plano de referência e selecione 
um plano do sólido para criar um plano paralelo a este. 
Finalize com OK. 
6 
 
Inicie o comando para a criação de eixo de referência e, com o 
auxílio do botão Ctrl, selecione dois vértices das arestas do sólido, 
conforme mostrado na foto ao lado. 
Finalize com OK. 
Prof. Cláudio Carreirão e Márcio Catapan 64 
 
7 
 
Inicie o comando para a criação de eixo de referência e selecione a 
superfície cilíndrica conforme mostrado na foto ao lado. 
Finalize com OK. 
8 
 
Inicie o comando para a criação de eixo de referência e, com o 
auxílio do botão Ctrl, selecione dois planos do sólido, conforme 
mostrado na foto ao lado. 
Finalize com OK. 
9 
 
Inicie o comando para a criação de eixo de referência e selecione o 
plano do sólido conforme mostrado na foto ao lado. 
Na aba "Placemente" clique sobre o campo "Offeset references" e, 
com o auxílio do botão Ctrl, selecione as arestas conforme mostrado 
na foto ao lado para posicionar o eixo. 
Finalize com OK. 
1
0 
 
Inicie o comando para a criação de eixo de referência e selecione a 
aresta do sólido conforme mostrado na foto ao lado. 
Finalize com OK. 
1
1 
plano_eixo_ref.wmv O filme ajuda a entender

Outros materiais

Outros materiais