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comlurb aula 2

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Estrada do Magarça, 2829 – Guaratiba Rio de Janeiro – RJ 
(21) 3108-6436 | gpimagarca@gmail.com 
Preparatório – Concurso Comlurb 2018 
Professora: Juliana Behrends 
Língua Portuguesa – Aula 2 – Interpretação de texto 
 
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SABESP Prova: Agente de Saneamento Ambiental 
Júlio Verne: previsões do autor que se tornaram realidade 
 O escritor francês Júlio Verne é considerado por muitos o pai da ficção científica. Suas obras influenciaram 
gerações e inspiraram filmes e séries de TV. Há quase cem filmes baseados em mais de 30 livros assinados por ele. 
 Júlio Verne nasceu na cidade de Nantes em fevereiro de 1828. Sua verdadeira paixão eram as viagens, que na 
época eram feitas principalmente de navio. Aos 11 anos, ele fugiu de casa para se tornar marinheiro. Na primeira 
escala, porém, seu pai conseguiu apanhá-lo − e depois quem apanhou foi o pequeno Verne. Reza a lenda que ele 
teria jurado não voltar a viajar, a não ser em sua imaginação e fantasia. 
 Um dos fatos que mais chamam a atenção em suas obras são as previsões feitas pelo escritor que se 
concretizaram séculos depois. Por exemplo, oitenta anos antes dos noticiários televisivos surgirem, Júlio Verne 
descreveu a alternativa para os jornais: "Em vez de ser impresso, o ‘Crônicas da Terra’ seria falado, teria assinantes e 
partiria de conversas interessantes dos repórteres e cientistas que contariam as notícias do dia". Ele também 
imaginou o “fonotelefoto”, que seria usado pelos repórteres para registrar e transmitir sons e imagens. 
(Adaptado de: MARASCIULO, Marilia. Júlio Verne: previsões do autor que se tornaram realidade. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com) 
1. Conforme o texto, as viagens mais interessantes de Júlio Verne 
a) tiveram Nantes como destino principal. 
b) foram feitas antes dos onze anos. 
c) aconteceram enquanto foi marinheiro. 
d) ocorreram em companhia de seu pai. 
e) realizaram-se no plano da fantasia. 
 
2. Considere a frase do texto: 
Na primeira escala, porém, seu pai conseguiu apanhá-lo − e depois quem apanhou foi o pequeno Verne. 
Os vocábulos apanhar, na primeira e na segunda ocorrência, são usados, respectivamente, com os 
sentidos de: 
a) compreender; contrair uma doença. 
b) segurar com força; recolher com as mãos. 
c) levar uma pancada; ser derrotado. 
d) alcançar; levar uma surra. 
e) encontrar; apossar-se de bem alheio. 
 
3. Considere o emprego do vocábulo destacado no trecho: 
Reza a lenda que ele teria jurado não voltar a viajar, a não ser em sua imaginação e fantasia. 
A forma destacada exprime ideia de 
a) desejo. 
b) certeza. 
c) suposição 
d) reprovação. 
e) conselho. 
 
 
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4. Considere o trecho: 
 Ele também imaginou o “fonotelefoto”, que seria usado pelos repórteres para registrar sons e imagens. 
As aspas em “fonotelefoto” sinalizam uma palavra 
a) usada frequentemente. 
b) com sentido oposto ao usual. 
c) citada da obra de Júlio Verne 
d) criada pela autora do texto. 
e) com uso restrito ao jornalismo. 
 
Não ameis à distância! 
 Em uma cidade há um milhão e meio de pessoas, em outra há outros milhões; e as cidades são tão longe uma da 
outra que nesta é verão quando naquela é inverno. Em cada uma dessas cidades há uma pessoa; e essas pessoas tão 
distantes acaso podem cultivar em segredo, como plantinha de estufa, um amor à distância? 
 Andam em ruas tão diferentes e passam o dia falando línguas diversas. Não se telefonam mais; é tão caro e 
demorado e tão ruim e, além disso, que se diriam? Escrevem-se. Mas uma carta leva dias para chegar; ainda que 
venha cheia de sentimento, quem sabe se no momento em que é lida já não poderia ter sido escrita? A carta não diz 
o que a outra pessoa está sentindo, diz o que sentiu na semana passada... e as semanas passam de maneira 
assustadora. 
 E ao que ama o que importa é a pessoa amada hoje, agora, aqui − e isso não há. Então a outra pessoa vira 
retratinho no bolso, borboleta perdida no ar, brisa que a testa recebe na esquina, tudo o que for eco, sombra, 
imagem, um pequeno fantasma, e nada mais. 
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. A traição das elegantes. Rio de Janeiro, Record, 1982, p. 34) 
 
5. O assunto central do texto é 
a) a dificuldade do relacionamento amoroso entre duas pessoas que estão longe . 
b) a diferença de estilos de vida em duas cidades que se distanciam no espaço. 
c) o amor proibido entre pessoas que pertencem a classes sociais opostas. 
d) a beleza do amor verdadeiro, que se fortalece com o decorrer do tempo. 
e) o primeiro encontro entre amantes que se conheceram por correspondência. 
 
6. O autor chama a atenção para o fato de que os amantes desejam estar próximos um do outro no trecho: 
a) Em cada uma dessas cidades há uma pessoa... 
b) Andam em ruas tão diferentes e passam o dia falando línguas diversas. 
c) E ao que ama o que importa é a pessoa amada hoje, agora, aqui ... 
d) Em uma cidade há um milhão e meio de pessoas, em outra há outros milhões... 
 e) ...e as cidades são tão longe uma da outra que nesta é verão quando naquela é inverno. 
 
7. No último parágrafo, por meio das expressões encadeadas em retratinho no bolso, borboleta perdida no ar, 
brisa que a testa recebe na esquina, tudo o que for eco, sombra, imagem, um pequeno fantasma , o autor sugere 
que, aos poucos, o ser amado 
a) escreve cartas com sentimentos intensos. 
 
 
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b) começa a se aproximar fisicamente. 
c) passa a despertar maior admiração. 
d) fica mais esperançoso quanto ao futuro. 
e) torna-se apenas uma vaga lembrança. 
 
Ano: 2018 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: Auxiliar em Administração 
Quem passou por alguma praia recentemente talvez tenha se deparado com um fenômeno comum, mesmo 
nas regiões mais remotas do litoral brasileiro: o lixo. Em uma caminhada de uns dez minutos que fiz no litoral de 
Santa Catarina no começo de janeiro, por exemplo, encontrei garrafas pet, latinhas de cerveja e de energéticos, 
canudinhos, plásticos de picolé. Fui recolhendo o que achei até que, sozinha, eu não tinha mais braços suficientes 
para tanto lixo acumulado. 
 O problema é que quando a maré sobe, ou quando chove, tudo aquilo que se acumula na areia vai para o mar – e 
causa um estrago danado. Já há, inclusive, estudos que mostram que até 2050 os Oceanos terão mais plásticos do 
que peixes. 
 Por que as pessoas jogam lixo na praia? Fiz essa pergunta alto para quem estava lá comigo entre latinhas e 
pacotes de batata frita e tive como resposta o mesmo que você deve ter pensado: “as pessoas não têm educação”. 
Ok. Então vamos entender o que isso significa. 
 “Não ter educação” e, por causa disso, jogar lixo na praia, na rua e nos espaços públicos, pode ser entendido como 
falta de conhecimento. Não aprendi algo, por isso tenho uma determinada atitude por desconhecimento dos 
impactos do que eu faço. As pessoas, em tese, não saberiam que aquele lixo plástico jogado na areia 
inevitavelmente vai parar no mar. Tampouco saberiam que o peixe pode ingerir esse plástico, então você “come o 
plástico” simplesmente porque come o peixe. É a ideia de “cadeia alimentar”, que aparece na escola no ensino 
fundamental e pode ser tema até de vestibular. 
 Não me parece, no entanto, que o lixo naquela praia seja um caso de falta de conhecimento. Chuto dizer que a 
maioria das pessoas que estava lá em Santa Catarina – e que jogou latinha de cerveja por onde passou – tinha 
passado pelas aulas de biologia da escola. Aquelas pessoas provavelmentetinham diploma de ensino superior – ou 
até alguma pós-graduação. Cruzei com gente opinando sobre política e ostentando um português elegante – ou 
falando outras línguas, como espanhol e alemão. 
 O problema pode estar no formato da nossa educação. Aprendemos conceitos importantes de maneira muito 
teórica e temos aulas expositivas focadas em livros didáticos com pouca experimentação. Pode ser que aquelas 
pessoas da praia tenham conhecimento ambiental, mas não internalizaram os conceitos aprendidos. Trocando em 
miúdos: quem joga uma sacola plástica na areia da praia pode até acertar uma questão do Enem sobre poluição ou 
cadeia alimentar, por exemplo, mas talvez não compreenda completamente que aquele seu próprio lixo interfere no 
ecossistema do qual faz parte. 
 Mais: pessoas altamente instruídas no Brasil podem ter baixíssima noção de cidadania, do que é ser cidadão, de 
regras de divisão de espaços públicos. Talvez porque estejam viciadas pelos hábitos de gerações anteriores, que 
jogavam lixo na praia, as pessoas seguem fazendo o mesmo. Ou então aquelas pessoas estão mais acostumadas a 
ambientes privados e controlados, e acreditam que sempre haverá alguém para limpar o rastro que se deixa por aí. 
 Aqui, vamos das aulas de ciências à sociologia. Será que estamos discutindo o suficiente, na escola, sobre a 
formação sociocultural brasileira, que é impregnada pela ideia de “ser servido”? E debatemos o quanto isso afeta, 
inclusive, o nosso próprio ecossistema? 
RIGHETTI, Sabine. Disponível em:<http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2018/01/31/lixo-na-praia-mostra-que-precisamos-muito-mais-do-que-educacao/>. Acesso em: 1 fev. 2018. 
 
8. Em relação ao assunto tratado no texto, a autora 
a) alega que o formato da educação do brasileiro pode ser a justificativa para o problema do lixo encontrado 
nas praias. 
b) delega aos garis e aos comerciantes locais a responsabilidade de recolher o lixo que as pessoas deixam nas 
praias. 
c) demonstra como o lixo “deixado” nas praias do litoral prejudica a saúde e o bem estar da população 
brasileira. 
 
 
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d) garante que o baixo nível de escolaridade está diretamente relacionado à visível poluição nas praias 
brasileiras. 
8. No trecho: “Então vamos entender o que isso significa”, o termo em destaque refere-se 
a) a todo o lixo - latinhas e pacotes de batata frita, entre outros – que havia sido recolhido. 
b) à pergunta feita em voz alta para as demais pessoas que estavam na praia. 
c) à resposta sugerida à pergunta feita “Por que as pessoas jogam lixo na praia?” . 
d) ao fato de a autora imaginar que o leitor estaria pensando em responder uma questão. 
 
9. Leia este trecho para responder a questão abaixo. 
Quem passou por alguma praia recentemente talvez tenha se deparado com um fenômeno comum, mesmo nas 
regiões mais remotas do litoral brasileiro: o lixo. 
Nesse contexto, os termos “deparado” e “remotas” significam, respectivamente, 
 a) logrado e achegadas. 
 b) ludibriado e perdidas. 
 c) encontrado e longínquas. 
 d) enganado e distantes. 
 
Ano: 2018 Banca: FUMARC Órgão: Câmara de Pará de Minas – MG Prova: Auxiliar de Administração 
Twitter e Facebook viciam mais do que álcool e cigarro, diz estudo 
 Se você é daqueles que não desgruda das redes sociais, cuidado: pode estar viciado. De acordo com uma 
pesquisa feita na Universidade de Chicago sobre autocontrole e desejo, é mais difícil resistir ao Twitter e Facebook 
do que ao cigarro e álcool. 
 Pesquisadores deram smartphones para 205 adultos e pediram para que eles usassem seus aparelhos, 
especialmente as redes sociais, sete vezes por dia durante algumas semanas. Quando os voluntários foram 
recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos e, ao final do processo, participaram de uma nova 
sondagem sobre o mesmo assunto. 
 Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo. Inesperadamente, 
álcool e cigarro não estavam no topo da lista, como se suspeitava inicialmente. Já no questionário respondido ao 
final do estudo, os pesquisadores notaram que, uma vez estimulado a manterem contato constante com a internet, 
os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web. 
 A maioria dos participantes tinha dificuldade de parar de verificar suas redes sociais, mesmo quando eles não 
tinham tempo ou estavam compromissados com outros assuntos. Outro vício que pode ser notado foi o trabalho. 
Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones como uma extensão do trabalho, mesmo quando 
estavam em suas horas de lazer. 
 Diante desse quadro, os pesquisadores puderam verificar que se envolver com redes sociais tornou-se uma 
atividade tão inerentemente atraente que ela pode acabar deslocando o indivíduo de todas as outras atividades. 
 Para os pesquisadores, o vício é uma questão de desequilíbrio entre o desejo pessoal de se engajar no 
comportamento viciante e o desejo conflitante, de evitar as consequências negativas de tal comportamento. Como 
no uso de redes sociais, os aspectos negativos não estão aparentes, o potencial de vício dessas ferramentas é muito 
maior do que drogas como cigarro e álcool. 
 
 
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Disponível em: http://revistagalileu.globo.com Acesso em: 26 fev.2018 
10. O propósito do texto é 
a) alertar os indivíduos para o risco de se viciar em redes sociais. 
b) apresentar as consequências negativas dos vícios em geral. 
c) demonstrar a importância de se evitar o cigarro e o álcool. 
d) divulgar a pesquisa realizada na Universidade de Chicago. 
 
11. O objetivo dos pesquisadores ao dar os smartphones aos indivíduos foi 
a) avaliar os vícios e os desejos dos indivíduos. 
b) avaliar se as redes sociais realmente são viciantes . 
c) observar os aspectos negativos e positivos dos aparelhos. 
d) observar se os indivíduos faziam uso dos aparelhos. 
 
12. No questionário respondido ao final do estudo, os pesquisadores perceberam, EXCETO que 
a) o envolvimento com as redes sociais é tão atraente que afasta os indivíduos de outras atividades. 
b) o potencial de vício das redes sociais é muito maior do que drogas como cigarro e álcool. 
c) os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo; álcool e cigarro não estavam no topo da lista . 
d) os voluntários haviam adquirido um novo vício: o de navegar na web. 
 
13. As palavras destacadas estão corretamente interpretadas entre parênteses, EXCETO em: 
a) “[...] tornou-se uma atividade tão inerentemente atraente que ela pode acabar deslocando o indivíduo de todas 
as outras atividades.” (desviando) 
b) “Muitos participantes aproveitavam para usar seus smartphones como uma extensão do trabalho [...]” 
(continuidade) 
c) “Nos questionários iniciais, os desejos mais relatados pelos participantes foram sono e sexo.” (mencionados) 
d) “Quando os voluntários foram recrutados responderam questionários sobre vícios e desejos [...].” (empregados) 
 
Ano: 2018 Banca: CS-UFG Órgão: SANEAGO – GO Prova: Agente de Saneamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14. Os elementos verbais e não verbais permitem classificar o texto, quanto ao gênero, como uma 
a) crônica. 
b) tira. 
c) propaganda 
d) pintura. 
 
15. A argumentação do texto está estruturada explorando principalmente 
a) a relação de causa e consequência 
b) o uso de imagens impactantes. 
c) a apresentação de discursode autoridade. 
d) o uso de palavras de ordem. 
 
16. Quanto à finalidade, o objetivo principal do texto é: 
a) informar a população que a água está acabando. 
b) prever que no futuro não será possível tomar banho. 
c) conscientizar a população para evitar o desperdício . 
d) esclarecer que a água é um bem insubstituível. 
 
 
 
17. No texto são apresentadas 
a) informações sobre a origem brasileira da criação do Dia Mundial sem Carro. 
b) ideias de um especialista que constatou a substituição do carro pelo transporte coletivo. 
c) informações sobre o objetivo da comemoração de um Dia Mundial sem Carro. 
d) ideias de um especialista que constatou o atendimento pelo transporte público das necessidades da população 
brasileira. 
e) ideias de um especialista para quem a tendência do uso maciço de carros para a mobilidade urbana é irreversível.

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