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Plano de Aula: CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL. CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL. VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. INVASÃO DE DISPOSITIVO INFORMÁTICO DIREITO PENAL III - CCJ0110 Título CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL. CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL. VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. INVASÃO DE DISPOSITIVO INFORMÁTICO Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 5 Tema CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL. CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL. VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO. INVASÃO DE DISPOSITIVO INFORMÁTICO (Art.146 a 149- A, 150, 154-A e 154-B, do Código Penal) Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Reconhecer a natureza subsidiária dos delitos contra a liberdade individual. Aplicar, nos casos concretos apresentados, as espécies de crimes contra a liberdade individual e respectiva adequação típica da conduta lesiva. Avaliar, nos casos concretos apresentados, a ocorrência de conflito aparente de normas com as infrações penais contra a pessoa, patrimônio e dignidade sexual. Estrutura do Conteúdo Antes da aula, não esqueça de ler : Os artigos. 146 a 149-A, 150, 154-A e 154-B, do Código Penal. A lei n.13344/2016, que dispõe sobre o tráfico interno e internacional de pessoas. ESTRUTURA DE CONTEÚDO DESTA AULA: 1. Crimes contra a Liberdade Pessoal. 1. Bem jurídico tutelado. Considerações gerais. Natureza subsidiária dos delitos. 1.2. Constrangimento ilegal. Art.146, do Código Penal. a) Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras típicas b) Concurso com crimes praticados com violência. c) Causas excludentes de ilicitude. 1.3. Ameaça. Art.147, do Código Penal. a) Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. b) Concurso com crimes praticados com violência. c)Ação Penal. 1.4. Sequestro. Art.148, do Código Penal. a) Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. b)Concurso com crimes praticados com violência. c) Distinção do delito de extorsão mediante sequestro. d) Concurso entre os delitos de sequestro e roubo. 1.5. Redução a condição análoga à de escravo. Art.149, do Código Penal. a) Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. b) Concurso com crimes praticados com violência. 1.6. A figura do Art.149-A e a Lei n.13344/2016. 2. 2. Violação de domicílio. Art.151, do Código Penal. a) Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. b) Conflito aparente de normas e concurso de crimes com demais delitos previstos no Código Penal e na Legislação Extravagante. 3. Invasão de dispositivo informático. (Lei Carolina Dieckmann) Art.154-A, do Código Penal. 3.1. Delitos de informática: crimes cometidos com o computador e crimes cometidos contra o computador. 3.2. Análise da figura típica: Bem jurídico tutelado. Elementos do tipo: descritos, subjetivos e normativos. Sujeitos do delito. Classificação doutrinária. Consumação e tentativa. Figuras majoradas e qualificadas. 3.3.Confronto com os delitos contra a honra, patrimônio e dignidade sexual praticados pela rede de computadores 3.4. Ação Penal Aplicação Prática Teórica APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO AFRÂNIO E IDALINA são colegas de trabalho há mais de três anos; trabalham num mesmo setor de uma grande empresa de mineração em Belo Horizonte. IDALINA é uma jovem muito bem apresentada e vaidosa, tem como hobby tirar fotos, muitas delas, sensuais e em locais paradisíacos. AFRÂNIO sempre soube dessa atividade de IDALINA e já confessara ao seu amigo GILBERTO a vontade imensa de poder ter acesso às fotos de IDALINA, no entanto sabe que se trata de um desejo insustentável. Certa ocasião, IDALINA reclamou a AFRÂNIO que não estava bem a ponto de sair apressada de sua mesa e dirigir-se ao banheiro. AFRÂNIO, observando que IDALINA deixara seu computador de trabalho ligado e ?aberto?, aproveitou o momento e rapidamente conseguiu êxito em transferir algumas fotos dela para um pen drive, retornando em seguida para seu local de trabalho sem que fosse percebido. De posse das fotos de IDALINA, AFRÂNIO as compartilhou com GILBERTO por intermédio do Whats App. Em menos de uma semana um número indeterminado de pessoas já havia visto as indigitadas fotos, ocasião em que IDALINA compareceu à Delegacia Policial da circunscrição dos fatos noticiando o acontecido e tendo o Delegado promovendo o pertinente termo circunstanciado imputando a AFRÂNIO o crime do CP, art. 154-A ? Invasão de Dispositivo Informático. Pergunta-se: Assiste razão ao Delegado? Justifique sua resposta. QUESTÕES OBJETIVAS Plagiário vem do latim plagiarius. Era quem, na Antiga Roma, roubava escravos ou vendia como escravos indivíduos livres . O vocábulo tem sua origem na Lex Fábia ex plagiariis. A expressão foi trazida para o campo literário através de uma metáfora criada pelo poeta Marcial, que, no século I, comparou o roubo de versos de suas poesias pelo rival Fidentino a uma criança que tivesse caído nas mãos de um seqüestrador. Daí a explicação do desvio sofrido pelo vocábulo plagium na evolução etimológica. A expressão passou a significar, figurativamente, essa apropriação fraudulenta. Plagiário, nos dias atuais, designa o salteador de uma criação intelectual. (MORAES, Rodrigo. A função social da propriedade intelectual na era das novas tecnologias . in Direito Autoral. Cadernos de Políticas Culturais. 2006). Portanto, conforme descrito acima, ?plágio? é, originalmente, a denominação que se dá ao crime de redução a condição análoga à de escravo (CP, art. 149). Com relação a esse delito é INCORRETO dizer que: a) pune-se o comportamento de submeter a vítima a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva. b) pune-se o comportamente de restringir, por qualquer meio, a locomação da vítima em razão de dívida contraída com o empregado. c) admite-se a forma culposa. d) pune-se o comportamento de sujeitar a vítima a condições degradantes de trabalho. 1. Não assiste razão poi Afranio não violou mecanismo de segurança do pc de Idalina, já que ele estava ligado e aberto.
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