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RESPONSABILIDADE CIVIL 1a Questão (Ref.: 201505219702) Pontos: 0,5 / 1,0 Marcos, tendo seu veículo fechado por outro carro, desvia com o intuito de evitar a colisão, sobe na calçada e atropela João, transeunte que retornava de seu trabalho. Reconhecido o estado de necessidade de Marcos na esfera criminal, com sua absolvição nesta seara, respaldada pelo ato justificado de fugir ao perigo iminente à própria vida, bem como dos passageiros de seu automóvel, pergunta-se: Marcos será compelido a indenizar João? Justifique sua resposta. Resposta: Marcos responderá pela reparação do dano e deverá indenizar João na esfera Cível, apesar de ter agido em estado de necessidade. Gabarito: O motorista que age em estado de necessidade e causa dano em terceiro que não provocou o perigo deve a este indenizar, com direito regressivo contra o que criou o perigo (arts.188, II e 929 do CC). Apesar da absolvição na esfera criminal por excludente de ilicitude, na seara cível Marcos deverá indenizar João, fundada na responsabilidade civil por ato lícito de acordo com o Parágrafo Único do art. 188, inciso II c/c 929 do CC. Tal reparação é fundada na equidade para recompor o estado originário, pois, não é justo deixar a vítima lesionada para que o agente exerça o seu próprio direito. Ementa ¿ RESP 209062 - RJ RESPONSABILIDADE CIVIL. Estado de necessidade. Ônibus. Freada que provoca queda de passageiro. - A empresa responde pelo dano sofrido por passageira que sofre queda no interior do coletivo, provocada por freada brusca do veículo, em decorrência de estilhaçamento do vidro do ônibus provocada por terceiro. - O motorista que age em estado de necessidade e causa dano em terceiro que não provocou o perigo, deve a este indenizar, com direito regressivo contra o que criou o perigo. Arts. 188 c/c 929 e 930 do CC 2a Questão (Ref.: 201506016186) Pontos: 0,0 / 1,0 Gabriel, de 12 anos de idade, jogando bola na garagem de seu prédio, quebrou o vidro do carro do vizinho. Os pais de Gabriel serão responsabilizados pelo dano causado? Trata-se de Responsabilidade Civil objetiva ou subjetiva? Resposta: Os pais de Gabriel serão responsabilizados pelo dano causado por culpa in vigilando dos genitores. Trata-se de responsabilidade Civil subjetiva. Gabarito: Sim. Com base no art.932 do Código Civil, os pais de Gabriel são solidariamente responsáveis pelo dano causado. Trata-se de Responsabilidade Civil objetiva. 3a Questão (Ref.: 201505940262) Pontos: 1,0 / 1,0 Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Analisando a redação do parágrafo único, do artigo 927, do Código Civil, acima transcrito, conclui-se que, em sua fundamentação: a) adota a teoria do risco, excepcionada a regra da responsabilidade civil subjetiva e)admite a exclusão da responsabilidade civil por prova de inexistência de ato ilícito. b) estabelece um duplo fundamento para a responsabilidade civil, objetiva e subjetiva. c)reconhece hipótese de presunção absoluta de culpa. d) identifica hipótese de presunção de causalidade. 4a Questão (Ref.: 201506183875) Pontos: 0,0 / 1,0 (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: abusivo, ainda que sem culpa do agente. ilícito, apurando-se o dolo do agente. ilícito, apurando-se a culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. 5a Questão (Ref.: 201506193577) Pontos: 1,0 / 1,0 (III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 6a Questão (Ref.: 201506074880) Pontos: 0,0 / 1,0 Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando: possa importar na mitigação do nexo de causalidade. a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. 7a Questão (Ref.: 201505972688) Pontos: 0,0 / 1,0 A responsabilidade objetiva do estado, conforme a jurisprudência dominante, não abrange o ato praticado. pelo poder Legislativo, no exercício de função administrativa. por autarquia, incumbida de poder de polícia. or empresa pública, prestadora de serviço público. pelo poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional. por empresa privada, concessionária de serviço público. 8a Questão (Ref.: 201506020994) Pontos: 0,0 / 1,0 (XII Exame Unificado/2013/ADAPTADA) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta. Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel Os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, não havendo necessidade de comprovarem a culpa in custodiando dos genitores. Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores. Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão. 9a Questão(Ref.: 201505262508) Pontos: 0,5 / 0,5 Cláudia, mãe de Ricardo, menor de idade, deixa seu filho sair de moto. O menor atropela Jorge que sofre ferimentos leves, mas ingressa com uma ação contra os pais do menor para pleitear ressarcimento pelos danos matérias e morais. O pai em sede de contestação alega não ser parte legítima porque está divorciado da mãe do menor e, reside em outro Estado. Com relação à alegação do pai do menor é CORRETO afirmar: Há solidariedade entre os pais e o menor, por isso, nenhuma dessas figuras pode alegar não ser parte legítima. Caso o menor tenha patrimônio não há que se falar na responsabilização dos pais. Não possui nenhum respaldo legal porque estando ou não separado da mãe o filho é responsabilidade de ambos. Com a entrada em vigor do novo Código Civil, nesses casos, pode a responsabilidade do pai ser afastada porque o menor estava na companhia da mãe e sob sua autoridade. 10a Questão (Ref.: 201505189572) Pontos: 0,5 / 0,5 Nos contratos de seguro pode haver o agravamento do risco: desde que, seja respeitada a vulnerabilidade do segurado. não há possibilidade de agravamento do risco em nosso ordenamento. o CDC não permite o agravamento do risco. desde que, exista boa-fé e, o CC/02 permite em seu art.769 Período de não visualização da prova: desde até .
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