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PROCESSOS E INTERVENÇÕES GRUPAIS SEMINÁRIO I Oficinas Terapêuticas Profª Fernanda Luzia Lopes 8º Semestre 1 Oficinas Terapêuticas Grupo: Cibelly C. Caria Flavia Trevine Franciele Lopes Marcia Rocha Pamela Teixeira Oficinas Terapêuticas Aspectos Históricos: Ao longo da história, as finalidades das oficinas terapêuticas sofreram algumas modificações. Segundo Guerra (2004) os primeiros relatos do seu uso, como forma de reabilitar sujeitos, datam do século XVII, período em que os hospitais ainda não eram reconhecidos como instituições de saúde, pois mantinham sob tutela leiga, e não médica, a assistência a grupos “socialmente desajustados”. Nesse contexto, a finalidade da atividade era, por meio do trabalho, restaurar ou manter a ordem social. Oficinas Terapêuticas Aspectos Históricos: Atualmente, além de funcionar como um dos elementos organizadores do cotidiano dos serviços de atenção diária de saúde mental, as oficinas têm sido entendidas como espaços de produção e manejo de subjetividade, de reconstrução de vínculos entre os sujeitos em sofrimento psíquico e seus grupos sociais, além de irem ao encontro dos discursos de quem cuida e de quem é cuidado (Prata, 2004). Oficinas Terapêuticas Conceitos e importância: . De acordo com o Ministério da Saúde, Portaria 189 de 19/11/1991, as oficinas terapêuticas se caracterizam como “atividades grupais de socialização, expressão e inserção social” e acontecem num espaço onde se preza a valorização do sujeito, no qual se deve visar a aceitação das diferenças. Oficinas Terapêuticas Conceitos e importância: As oficinas terapêuticas são atividades de encontro de vidas entre pessoas em sofrimento psíquico, promovendo o exercício da cidadania à expressão de liberdade e convivência dos diferentes através preferencialmente da inclusão pela arte (Ribeiro,Sala & Oliveira, 2008) Oficinas Terapêuticas Conceitos e importância: Sob essa perspectiva, descentraliza-se da doença do indivíduo e faz-se um resgate de aspectos positivos Oficinas Terapêuticas Conceitos e importância: Dessa maneira, as oficinas passam a exercer um papel fundamental no projeto terapêutico por meio de diversas ações que visam dar autonomia e qualidade de vida ao indivíduo (Ribeiro,Sala & Oliveira, 2008) Oficinas Terapêuticas Conceitos e importância: As oficinas terapêuticas têm se destacado por se constituírem novas formas de convivência, acolhimento, mediação do diálogo, entre outras. São usadas como estratégias de cuidado, interação e socialização. Oficinas Terapêuticas Aplicabilidade Para o MS, as oficinas podem ser expressivas, geradoras de renda ou de alfabetização. É também uma modalidade assistencial muito valorizada nos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) onde acontecem diariamente sob a coordenação de um ou mais profissionais de nível superior ou monitores, com o objetivo de trazer o sujeito em crise, desintegrado e isolado de volta ao meio social mediante a reabilitação psicossocial. Oficinas Terapêuticas Aplicabilidade De acordo com Prata (2004) na atenção psicossocial, a maior conquista se dá na prática do diálogo, no respeito às singularidades e aos direitos daqueles que utilizam os serviços e querem ser ouvidos e considerados em sua totalidade biopsicossocial. No âmbito da atenção psicossocial, há muitas possibilidades de enfoques na produção artística das oficinas terapêuticas cujo potencial/finalidade é mais complexo do que a produção de obras ou objetos: pretende-se produzir a vida das pessoas em sofrimento mental, que se faz, refaz e reconstrói por meio da expressão artística (Assis, 2004). Oficinas Terapêuticas As oficinas terapêuticas podem ser: 1. Oficinas expressivas 2. Oficinas geradoras de renda 3. Oficinas de alfabetização Oficinas Terapêuticas O filme Nise – O coração da Loucura, dirigido por Roberto Berliner, conta um pouco da trajetória profissional dessa mulher que revolucionou a forma de tratar pessoas com sintomas psicóticos. Com uma coragem digna de respeito e uma fé enorme no ser humano, Dra. Nise promoveu a cura pela arte. O filme também retrata com fidedignidade uma realidade cruel de sujeitos portadores dos mais diferentes tipos de transtornos mentais e os procedimentos desumanos adotados na ocasião. APRESENTAÇÃO DO FILME: Referências: Brasil Ministério da Saúde. (1990-2004). Secretaria Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde. Legislação em saúde mental. 5ª ed. ampl. Brasília: Ministério da Saúde. Guerra, A. M. C. (2004). Oficinas em saúde mental: percurso de uma história, fundamentos de uma prática. In. Costa C. M., Figueiredo A.C., organizadores. Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito, produção e cidadania (pp. 105-116) Rio de Janeiro: Contra Capa. Prata N. I. S. S. (2004). As oficinas e o ofício de cuidar. In: Costa C. M., Figueiredo A. C., organizador. Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito, produção e cidadania (pp. 161-166). Rio de Janeiro: Contra Capa. Saraceno B, Asioli F, Tognoni G. (1997). Manual de saúde mental. (p. 83) 2ª. Ed. São Paulo: Hucitec. Valladares A. C. A., Lappann-Botti N. C., Mello R., Kantorski L. P., Scatena M. C. M. (2003). Reabilitação psicossocial através das oficinas terapêuticas e/ou cooperativas sociais. (pp. 4-9) Rev Eletrônica Enferm. [Citado em 2008 Jun 15]. Disponível em: http:/www.fen.ufg.br/Revista. Imagens extraídas de: http://gentevalente.com.br/parcerias/#
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