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MÉTODOS DE CONTROLE DE FITOVIROSES

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MÉTODOS DE CONTROLE DE FITOVIROSES
Antonia dos Reis Figueira
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INTRODUÇÃO
Os custos das medidas de controle a serem definidas não podem ser superiores às perdas de produção sofridas pela lavoura afetada .
Para isso, deve-se ter um conhecimento o mais amplo possível a respeito da epidemiologia da virose a ser controlada.
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IMPORTANTE
 virus x vetor x planta 
 X
 meio ambiente
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INTERAÇÃO VÍRUS-PLANTA
Devido ao seu modo de interação com a planta, os vírus compõem um grupo especial de patógenos, cujos métodos de controle devem ser, na sua grande maioria, de caráter preventivo. O objetivo deve ser o de impedir ou retardar o máximo possível a entrada do vírus na lavoura
CONJUNTO DE MEDIDAS
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Medidas preventivas
A primeira coisa a ser considerada é o tipo de disseminação:
 - Pelas sementes
 - Propagação vegetativa
 - Vetores
 - Vetores + sementes (ou unidade propagativa)
 - Mecanicamente (não possui vetor)
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1- EXCLUSÃO
Visa impedir a entrada do vírus numa área que ainda não está contaminada
Emprego de material propagativo livre de vírus: sementes verdadeiras, bulbos, bulbilhos, tubérculos, etc.
Importante para evitar uma epidemia
Evita a presença do inóculo no início da cultura (uma das medidas mais importantes)
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Exclusão/emprego de material sadio
 b) Manutenção de estoques vegetativos livres de vírus.
- Para culturas de propagação vegetativa como citrus e batata, no caso de alguns vírus a principal fonte de inoculo é o propágulo infectado.
 - especialmente importante no caso dos vírus que não possuem vetor na natureza
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2- REMOÇÃO DE FONTES DE INFECÇÃO
Sementes sadias+ eliminação de fontes de inóculo p/virus e vetor= grande chance de se evitar uma epidemia.
Fontes de inoculo:
 - Hospedeiras selvagens perenes
 - Hospedeiras selvagens não perenes mas que transmitem os vírus pelas sementes.
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Fontes de inoculo:continua
- Hospedeiras selvagens escalonadas
Plantas ornamentais perenes
Outras culturas (da mesma espécie ou hospedeiras de outras espécies. Ex: batata, jiló, pimentão, tomate, etc.
Soca da cultura anterior
Culturas bi-anuais (beterraba: atinge a maturidade no início da cultura seguinte.
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Eliminação das fontes de inoculo
Deve ser feita numa faixa de pelo menos 25 a 50m (ex: Joás, Maria Pretinha e outras Solanáceas p/ cultura da batata; Sida e outras malváceas para algodão, quiabo e feijão).
Capina de mato ao redor de uma cultura já estabelecida: deve ser feita apenas após a pulverização das plantas do “mato” para eliminação dos vetores.
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3. MANIPULAÇÃO E DIRECIONAMENTO DAS PRÁTICAS CULTURAIS
Quebra de um ciclo de infecção.
Mudança da época de plantio.
Espaçamento da cultura.
Plantio de grandes áreas.
Isolamento do campo.
Colheita precoce.
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PROTEÇÃO DA POPULAÇÃO DE PLANTAS
Controle de vetores aéreos 
 solo
Emprego de variedades resistentes ou tolerantes.
Proteção com estirpes fracas: Premunização.
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Proteção por agentes antivirais.
Plantas Transgênicas
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PREMUNIZAÇÃO-HIPÓTESES
Competição por sítios de replicação.
Deficiência de metabólitos essenciais.
Desenvolvimento de substâncias protetoras.
Propriedades de “adsorção” das partículas.
Impedimento da perda da capa protéica.
Encapsidação do RNA da estirpe forte
Inibição da síntese do RNA viral.
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5. MEDIDAS CURATIVAS
Termoterapia.
Cultura de Tecidos.
Obtenção de clones nucelares.

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