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RESPOSTA DO CASO CONCRETO 6 Adalberto (LIBERDADE PROVISÓRIA)

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4° VARA CRIMINAL DA 
CAPITAL DO ESTADO ... 
 
 
 
 
APF n°... 
 
 
 
 
 
 
 
ADALBERTO (SOBRENOME), nacionalidade..., estado civil..., profissão..., 
CPF..., RG..., residente e domiciliado na Capital (endereço completo), e-mail..., vem por 
intermédio de seu advogado adiante assinado, com endereço profissional... (procuração 
em anexo), mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 
301, III; art. 321 do Código de Processo Penal e Art. 5°, LXVI da Constituição Federal, 
apresentar 
 
 
LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
em face dos Autos de Prisão em Flagrante, pelos fatos e fundamentos a seguir 
expostos. 
 
I – DOS FATOS 
Alberto e Benedito foram presos em flagrante por agentes policiais, devido 
estarem em posse de um automóvel marca Fiat Uno, o veículo encontrava-se estacionado 
em via pública da Capital. O Dr. Delegado presidiu o Auto de Prisão em flagrante, 
capitulou os fatos nos artigos 155, §4°, IV, do código penal, não arbitrou fiança e 
determinou ambos ao cárcere e entregando-lhes nota de culpa. No entanto, Adalberto 
possui residência fixa na Capital, é primário e trabalhador, cabendo assim a liberdade 
provisória. 
 
II – DO DIREITO 
a) Conversão de Prisão em flagrante para Outras Medidas Cautelares c/c Liberdade 
Provisória. 
De acordo com o art. 310, III, o juiz poderá conceder a liberdade provisória, 
nos casos em que o agende não incida nos pressupostos e fundamentos do art. 312 do 
CPP. No caso em tela, o réu é primário, possui bons antecedentes, residência fixa, além 
de trabalhar. Assim, não há provas de que uma vez solto, possa voltar a cometer ilícitos, 
ou até mesmo deixar de cumprir as medidas cautelares. 
Segundo o entendimento jurisprudencial, permite-se a concessão da 
liberdade provisória, nos casos em que o acusado preencha os requisitos do art. 310, § 
único do CPP. Vejamos: 
 
“173834 – LIBERDADE PROVISÓRIA. FURTO QUALIFICADO. 
ACUSADO PRIMÁRIO COM BONS ANTECEDENTES. Inexistência de 
qualquer dos requisitos motivadores da prisão preventiva. Concessão. 
Possibilidade. É possível a concessão da liberdade provisória ao 
acusado por furto qualificado, primário com bons antecedentes quando 
não for preenchido nenhum dos requisitos dispostos no art. 312 do 
CPP, sendo insuficientes para manutenção do encarceramento os 
indícios ou provas da existência do crime e de sua autoria.” (TACR IM 
S P – HC 37425 6/8) 
 
Diante do exposto, requer-se a conversão da prisão em flagrante em 
medidas cautelares, nos termos do art. 319, I do CPP, bem como, pugna pela 
determinação da liberdade provisória, tendo em vista que preenche os requisitos para 
responder o processo em liberdade, bem como, a preservação do princípio da presunção 
de inocência. 
 
III – PEDIDOS E REQUERIMENTOS 
Diante do exposto, requer-se: 
a) o acolhimento do pedido de liberdade provisória, previsto no art. 321 do CPP, bem 
como a expedição do alvará de soltura e aplicação de medidas cautelares, nos termos do 
art. 319, I, do CPP. 
 b) a notificação do Ilustre MP, para que querendo apresente seu parecer; 
 
IV – DO COMPROMISSO JUDICIAL 
o requerente se compromete a comparecer a todos os atos judiciais, sob pena 
de revogação da medida. 
 
Nestes Termos, 
Pede-se deferimento 
 
Cidade, data 
 
ADVOGADO, OAB n°..../UF

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