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SCA ou SIMI 1 aspectos gerais e fisiopatologia epidemiologia 2 quadro clínico e exame físico 3 ecg e marcadores de lesão miocárdica ou marcadores de necrose miocárdica (MNM) 4 IAM do VD 5 angina instável (AI) 6 Conduta Angina instável (AI) baixo e médio risco AI alto risco/IAMsSST IAMcSST Terapia de reperfusão Protocolo de dor torácica aguda: Causas: IAM, dissecção aórtica, TEP, HZV, espasmo esofageano difuso (responde ao nitrato), fratura costal CD: descartar causas catastróficas de dor torácica – IAM ou não? CD dx: Clínica (sintomas + fatores de risco) + laboratório + ECG Passo 1: anamnese (dor lancinante dorsal ou torácica), exame físico (PA nos 2 MMSS) isso exclui Dissecção aórtica Passo 2: ECG, MNM (marcadores de necrose miocárdica), Rx tórax PA e Perfil Dissecção aórtica poderia ter alargamento do mediastino, é identificada pelo TC contrastada OBS: anamnese, exame físico e ECG em 10 minutos! Diagnóstico: OBS: Probabilidade de Angina Típica (por SCA): (quanto mais critérios mais específico para a dor anginosa do IAM) • Dor em aperto precordial • Melhora com repouso e/ou nitrato • Piora com exercício físico e/ou estresse 3 critérios: típica/ 2 critérios: atípica/1 critério: dor torácica não especificada -Fatores de risco: HAS, DM, sexo masculino, DLP, doenças inflamatórias crônicas, obesidade, sedentarismo, tabagismo... -QC: dor precordial/retroesternal/epigástrica em aperto/queimação, que pode irradiar para MSE, MSD, mentoniana, dorso. Sintomas adrenérgicos, mal estar geral, síncope, PCR... 1 Aspectos gerais e fisiopatologia Epidemiologia: • Dor torácica – 10% dos atendimentos do OS (diretriz de abordagem da dor torácica na sala de emergência) • Múltiplas causas • 15-30% possuem SCA • HOJE A SCA SSST (IAMSSST + AI) > SCA CSST; Diagnóstico diferencial: SCA, secção aguda de aorta, TEP, pneumotórax espontâneo, rotura esofágica (5 causas de dor torácia que podem MATAR) Diagnóstico: 1. QUADRO CLÍNICO (Classificar a dor em típica ou atípica, identificar fatores de risco para DCV, achados de exame físico) 2. ECG 3. MNM Se dor típica coronariana → ECG será feito antes de 10 min da chegada do paciente, será pedido Troponina e CkMB, e será tomada uma conduta Quadro clínico + ECG → permite tomar conduta (diferenciar as condições) Síndrome Coronariana aguda: • Angina instável • IAMSST • IAMcST Serão caracterizados de acordo com quadro clínico, ecg e marcadores Paciente com dor definitivamente anginosa (classificação canadense tipo A, em pre- cordio, em aperto, que irradia para membros, durando 30-40 minutos), dor torácica típica, congesto, com uma 4ª bulha (diminuição da complacência muitas vezes acompanha a SCA) → com isso sei que ele tem SCA → 2° passo = ECG → ECG com supra de ST = IAMcST (não precisa esperar as enzimas cardíacas, basta CLÍNICA + ECG) e começar a infusão do trombolítico ou mandar para hemodinâmica; se ECG sem supra pode vir com qualquer coisa, porém sem Supra, que tem 2 possibilidades, ou é angina instável ou é infarto sem supra x quem dá essa diferenciação são os marcadores, que estarão altas no sem supra e não estarão altas na angina instável (CD desses dois é IGUAL, pois está sendo considerada angina coronariana de alto risco[alto risco para virar um infarto ou arritmias fatais]) Fisiopatologia: Infartar ou não, ou seja as enzimas subirem ou não é diferenciado pela característica do trombo de coronárias Infarto do miocárdio (IAM cSST ou sSST) • Oclusivo • Oclusão permanente • Não há circulação colateral importante (paciente sedentário) Angina instável (CK MB e troponina normais) • Não oclusivo (trombo, placa sofreu erosão e formou um trombo que ocluiu 90- 95% da coronária) • Oclusão transitória (pelo trombo, rapidamente o corpo dissolveu) • Circulação colateral importante (fez atividade física a vida toda, até pode ter ocluído totalmente a coronária, porém o miocárdio) No IAMCSST e AI a principal acometimento coronário é DAC envolvendo 3 artérias Fator característica do trombo: Angina instável -> TROMBO branco (anatopatológico) IAMSST -> trombo branco IAMcST -> trombo vermelho O tto de angina instável e IAMSST é o mesmo devido a característica do trombo dentro da coronária, pois o infarto com supra o tto é diferente pelas características do trombo da coronária. O trombo do IAMSST e angina instável é um trombo branco (significa que é um trombo rico em plaquetas) O trombo do IAMcST é um trombo Vermelho (porque é rico em hemácias, e não plaquetas) → esse é o motivo de dar trombolítico para quem tem supra e não dar para IAMSST e angina instável, porque? Porque todo trombo é uma rede de fibrina que tem moléculas de trombina aderida a rede de fibrina (o nome certo do trombolítico é fibrinolítico), quando tem um trombo branco (rico em plaquetas), na hora que dá o fibrinolítico dissolve a rede de fibrina e libera as moléculas de trombina presas, que é uma molécula que é potente agregante plaquetário quando livre, no IAMSST e angina instável se der fibrinolítico dissolve temporariamente porém o trombo se forma novamente devido a propriedade de agregante palquetário da trombina ele se forma maior. Aquele ECG, feito em 10 minutos da chegada do paciente diz se pode ou não dar fibrinolítico/trombolítico Já o trombo vermelho do IAMcST tem a rede de fibrina e as moléculas de trombina, porém não é um trombo rico em plaquetas, logo, quando dá o trombolítico se dissolve a rede de fibrina, liberando as moléculas de trombina porém o trombo não se reorganiza por causa da característica desse trombo, porque se for rico em hemácias do IAMcST poderá dar fibrinolítico ECG fundamental → define se é trombo rico em plaquetas ou rico em hemácias, determinando se poderá dar fibrinolítico O tto base do IAMSST e angina instável é com antiagregantes plaquetário e heparinas (são os carros chefes para abrir o trombo branco), enquanto no trombo vermelho ou dá fibrinolítico ou manda para hemodinâmica para uma angioplastia primária IAMcSST: Característica da Dor: • Dor típica e prolongada (>30min) Eletrocardiograma • Supradesnível do ST em derivações concordantes • Avaliamos o supradesnivelamento, que em geral tem uma conformação côncava e é em paredes contiguas do ECG Marcadores de Lesão miocárdica • CKMB e troponina elevadas (infartou) IAMsSST: Característica da Dor • Dor típica a prolongada (>30 min) (pois houve dano miocárdico) Eletrocardiograma • NÃO há Supradesnível do ST • Infradesnível (de segmento st) ou inversão da onda T Marcadores de lesão miocárdica • CKMB e troponina elevados Angina instável: Característica da dor • Dor típica e menos prolongada (10-20 min) Eletrocardiograma • Pode ser normal • Pode ter Inversão onda ou infra ST Marcadores de lesão miocárdica • CKMB e troponina normais 2 Quadro clínico: Característica da DOR • Dor hemitórax esquerdo; aperto ou queimação; prolongada; irradiando para MMSS ou pescoço; acompanhada de náuseas e vômitos (sudorese, com piora aos esforços e algumas vezes pode ser aliviada com uso de nitrato sublingual) (O paciente nunca pode apontar a dor de infarto ou de angina instável, tem que ser não localizada, espalhada, que irradia,) 1/3 dos pacientes com IAM não possuem dor torácica: • Idosos • Mulheres • DM 25% pacientes infartados são achados de ECG rotina 3 Exame físico: • Presença de 4ª bulha (levanta suspeita para quadro coronariano, é a chamada bulha atrial, que acontece pela diminuição da complacência, então o VE relaxa no enchimento diastólicoe no final da diástole há contração atrial, provocando 4 bulha pela complacência reduzida) • Ausculta pulmonar: Classificação Killip: • Killip I: ausculta pulmonar normal • Killip II: pequena congestão pulmonar • Killip III: EC até ½ ambos hemitórax • Killip IV: EAP + choque cardiogênico 4 Eletrocardiograma: elemento fundamental para definir inicialmente (<10min, se o pct vai para hemodinâmica ou fibrinolítico) • Sensibilidade 85% • Realizado em até 10 min da chegada do paciente no hospital • Supra ST: elevação ponto J em ≥ 2 derivações contiguas que exploram uma região do coração (que pegam a mesma parede, enxergam, ou seja d2,d3 e f na parede inferior, d1 e avl na parede lateral, v1, v2,v3 e v4 na parede anterosseptal ou até v5 parede anterior ou até v6 anterior extenso) • Plano frontal (o que é plano frontal? São as derivações dos membros = d1, d2, d3, avr e avl e avf, ou seja qualquer pequena elevação de st valorizaremos bastante, no caso 1mm): ≥1 mm supraST • V1, V2 e V3 (temos que ser mais criteriosos, pois pequenas elevações podem aparecer em pacientes normais, por isso o ponto de corte maior) o Homens < 40 anos: ≥ 2,5 mm supraST. o Homens > 40 anos: ≥ 2,0mm supraST. o Mulheres: ≥1,5mm supraST. O ECG tem que obedecer paredes, ou seja, derivações isoladas tem pouco valor, por exemplo, SST de V1 a V4. Marcadores de lesão miocárdica (hoje são os principais elementos para ter certeza que houve infarto, com sensibilidade de 99%) Requerem um tempo hábil – se colher antes, tem que colher depois, começam a subir após 6h, troponina ultrassensível começa a subir em 3h, dessa horma colhe-se uma curva enzimática CKMB Troponina Colher as enzimas nas primeiras 24h, até para documentar o pico precoce, que é um dos critérios de reperfusão principalmente quando se usa fibrinolítico Pico precoce é aquele que ocorre em 9h do quadro, diferente do pico normal em 12h O mais importante da curva é para o paciente com nova dor torácica, no 3 dia por exemplo não adianta troponina, porém ckmb já tinha baixado CKMB: • Positiva em 4 a 6 horas do início do IAM • Pico (geralmente depois de 12h) em 18 a 24h • Normaliza em 24 a 48h (em até 10 dias; pico precoce em 9 a 12h) Troponina: • Positiva em 4 a 6 horas do início do IAM • Demora 5 a 7 dias para normalizar Troponina ultrassensível positiva com 3h 5 IAM do ventrículo Direito Tríade clássica: • Hipotensão • Campus pulmonares sem congestão (Killip I) • Estase jugular A tríade tem alta especificidade e baixa sensibilidade, sendo que isolados a distenção venosa jugular isolada ou a presença do sinal de Kussmaul (distenção jugular à inspiração) tem boa especificidade e sensibilidade para a isquemia de VD no infarto inferior. ECG: • SupraST V1, V3r e V4r (V1 é a derivação precordial que está no hemitórax direito, enxerga melhor VD, se visível supra em V1 pedir V3r e V4r, que são as perinhas do eletro de V3 e V4 exatamente iguais mas do lado direito) • O supraST do infarto do VD pode ser transitório, tendo mas não sendo detectado no ECG 6 Angina instável Alto Risco Médio Risco Baixo Risco História Sintomas agravados 48h História de IAC; AVC; IAM; uso AAS - - - - - - Carac Dor Angina Repouso >20min contínua Angina Repouso 10-20 min Angina início recente CCS III/IV (, ou seja, referir angina aos esforços antes de 2meses é chamada de angina instável de baixo risco[por uma alteração daquela coronária]) Quadro clínico B3 ou EC ou EAP; sopros recentes; PAS ou FC↓ Idade>75 anos Idade 70-75 anos - - - - ECG Alt dinâmica ST-T TV sustentada Ondas T invertidads; ondas Q Normal ou inalterado Marcadores Elevação acentuada (já configuraria hoje um IAMSSP Elevação discreta Normal Ajuda a entender alguns elementos clínicos do infarto Infarto tipo 1 e Infarto tipo2, infarto nem sempre é por instabilização de placa na coronária; quando um pct tem coronária que sua placa sofre erosão e há infarto é primário, por instabilização da placa; tipo 2 é quando tem a placa, pex de 50-60%, aí um paciente tipo idoso pega uma pneumonia ou SIRS pode ter menor fluxo, ele teve infarto? Teve, mas instabilizou a coronária? Não, devo tratar focando na dissolução do trombo? NÃO, sempre que principalmente a troponina estiver elevada, ela é de origem cardíaca, toda troponina alta é infarto, mas não significa que todo infartado é porque fechou a coronária, pode enfartar, por anemia, sepse, desidratação Melhor prognóstico IA1 Pior prognóstico IIIC3 Classificação de Antman é bom para uso em UTI. Escore de Grace: interessante porque pode nos pacientes com angina instável e IAMSSP ajudar a direcionar o tempo da hemodinâmica, pois nesses pacientes IAMSSP e angina de alto risco preconiza-se um cateterismo precoce, idealmente em até 24-48 horas. Escore acima de 140 reforça pensar em um cateterismo. Escore de Timi: Idade ≥ 65 anos; ≥ 3 fatores de risco para DAC; Coronariopatia conhecida com obstrução ≥ 50%; Uso de AAS últimos 7 dias; Angina instável nas últimas 24h; Enzimas cardíacas positivas; InfraST ≥ 0,5mm Timi risk >2 ou grace >140 são considerados pacientes de alto risco, candidatos à estratégia invasiva precoce Escore de crusade: Como o tratamento é feito com antiagregantes, anticoagulantes, fibrinolíticos → tudo que sangra, daí usar o escore de Crusade ser usado para definir risco de sangramento, isso muda a prática clínica do hemodinamicista, principalmente em um remédio que é no antiagregante plaquetário endovenoso, que são inibidores da glicoproteína 2b3a, tirofibam e axicimabe, hoje são feitos na hemodinâmica após avaliado o perfil trombótico na coronária cruzado com o escore de Crusade pelo hemodinamicista. Se verificar que a coronária está muito obstruída/muito trombo → requer mais poder de antiagregação, após já ter usado aspirina e clopidogrel se o pct tiver baixo risco de hemorragia será usada uma terceira medicação antiagreganteplaquetária Crusade: 1 -20 pontos: RISCO MUITO BAIXO (3,1%) 21-30 pontos = RISCO BAIXO (5,5%) 31-40 pontos = RISCO MODERADO (8,6%) 41-50 pontos = RISCO ALTO (11,9%) 51-91 pontos = RISCO MUITO ALTO (19,5%) para → Sangramento Maior • Hemorragia intracraniana • Sangramento retroperitoneal • Necessidade de hemotransfusão com Ht < 28% • Alteração do hematócrito superior a 12% em relação ao basal do paciente IAMcSST não precisa estratificar antes de indicar reperfusão imediata (com trombolíticos ou angioplastia primária) CONDUTAS NA ANGINA INSTÁVEL, IAMSSP e IAMCSSP Angina instável baixo/médio risco: Observação hospitalar (até porque precisa do tempo hábil das enzimas → uma vez determinada angina instável de baixo ou médio risco já introduz-se medicação para proteção contra IAM, no caso aspirina e ieca, betabloqueador se houver indicação, assim como estatina) Exame clínico seriado ECG seriado Marcadores seriados Exames complementares Estratificação não invasiva (faço exames não invasivos; como o ECG de esforço, que é recomendado, e não precisa obrigatoriamente ser feito dentro do PS, podendo ser feito ambulatorialmente, se critério de baixo e médio risco após introduzida medicação para reduzir risco de infarto e derrame; fazer tomografia de coronária pois tem elevado valor preditivo negativo, se vier normal pode mandar embora com segurança, mas ainda sim tem que receber medicação) Que medicação???? Será → Tratamento Antiisquêmico Estatina (não só pelo efeito de reduçãode LDL colesterol, mas pela própria estabilização da placa coronária) de preferência atorvastatina Betabloqueador (como um antianginoso, um antiarrítmico para este pct); β- bloqueadores recomendação = FC entre 50 e 60bpm, BCC são indicados de falha após nitratos + βbloqueador ou contraindicação Nitrato (melhora a dor coronariana) IECA (em especial se esse paciente demonstrar algum sinal de disfunção cardíaca); Antitrombótico – exclusivamente só é feito no baixo e moderado risco Dividido em fármacos antiplaquetários e anticoagulantes O tratamento inicial deve começar com o antiplaquetário: ASS (só ela sozinha reduz 20-30% o risco de infarto e óbito) ou Clopidogrel (se CI a ASS) ou Ticagrelor (inibidor P2Y12) Angina instável alto risco/IAMSST Internação em UCO MOV (monitor, oxigênio e veia → porque tem chance de arritmias fatais) Morfina (para analgesia – e um inibidor da descarga adrenérgica), oxigênio (para todos nas primeiras horas, depois só se saturação baixa), nitrato (sublingual como um antianginoso=dor, lembrando que se ele tiver uma crise hipertensiva associada com dor torácica = nitrato endovenoso => NÃO REDUZ MORTALIDADE); Antiagregantes: AAS + CLopidrogrel + Inib IIBIIIa Betabloqueador (hoje não pode usar em tudo, estudo comit mostrou aumento de mortalidade pelo risco de choque cardiogênico, sendo CI nos pacientes congesto, com disfunção cardíaca além das formais como BAV, asma dpoc etc) importante no paciente com angina ou taquicárdico (lembrar das Cis) Anti-coagulantes (HNF[heparina convencional] ou HBPM) também disponíveis bivalirrudina (causa menos sangramento) e fondaparilux (risco de sangramento importante ainda menor, todos tem a mesma eficácia). Hoje sabe-se que o ticagrelor é preferível aos IIBIIIA) Outras: IECA; Estatina Trombo branco (plaquetas). Anti-Agregantes • AAS – TODOS (atua na via do tromboxane, que promove uma antiagregação indiscutível) • Clopidogrel (demora cerca de 4 a 6 h para antiagregar as plaquetas e 30% das pessoas são anérgicas ao clopidogrel, não fazendo efeito nelas então surgiram novos inibidores de adp, prazogrel e tiicragleror, que podem ser usados junto com AAS como antiagregantes plaquetário, sendo que tem vantagens ao clopidogrel = ação em 30min, e o índice de pessoas sem efeito é <3-5%; porém SANGRAM MAIS) (em pacientes maior ou igual a 75 anos e peso <60kg o prasugrel não apresntou vantagens, mas ao contrário, mais sangramentos)+ (Contraindicações absolutas do prasogrel AVE ou AIT prévios = caixa preta) • IIBIIIa (Tirofiban ou Abciximab) (uso restrito à hemodinâmica ou se não tiver os inibidores de adp clopidogrel ou os novos, serão dados combinados ao AAS) será feito em pct com baixo risco hemorrágico no pct sob dupla antiagregação plaquetária, indo para a angioplastia e na hemodinâmica identificou trombos com carga trombótica importante (não usar em pct com dupla agregação antes do cateterismo) Anti-Coagulantes (são fundamentais) • HNF – convencional (pode ser usada, tem que dar bolus,manter infusão contínua e controle com TTPA) • HBPM – enoxaparina (que não precisa de controle de TTPA, sendo mais conveniente e seguro o controle da anticoagulação) • NUNCA TROCAR A CLASSE DE HEPARINA – aumenta mortalidade por aumentar muitoo o risco de sangramentos graves, começa com convencional vai até o fim, com enoxaparina vai até o fim!!!! Angina instável alto risco/IAMSST Trombo branco (plaquetas) Centros Não invasivos: • AAS + Inibidor de Adp (Clopidogrel, preferir ticragrelor) + Anticoagulação (HNF ou HBPM) • nEsse centro eu não tenho como fazer cateterismo precoce, nas primeiras 48h (idelamente 24) Centro invasivos • Onde poderá ser programado o cateterismo • AAS + Clopidogrel(os mais modernos são melhores, mais rápidos, mas sangram mais)+ IIbIIIa (EV após avaliação do trombo, carga trombótica e risco de crusade pelo hemodinamicista) + Anticoagulação → Cineangiocoronariografia (será feita nos pacientes com alto risco DE FORMA PRECOCE = <72horas do quadro) → Stent CONDUTAS IAM COM SUPRAST PS: No pronto-socorro, os objetivos do tratamento dos pacientes com suspeita de IMCEST são controlar o desconforto cardíaco, identificar imediatamente os candidatos à terapia de reperfusão urgente, fazer a triagem dos pacientes de menor risco para o setor apropriado e evitar a alta inadequada de pacientes com IMCEST. Controle do desconforto: nitroglicerina, nitratos são evitados se PAS baixa ou suspeita de IM de VD (infarto inferior no ECG, pressão venosa jugular elevada, ausculta pulmonar normal e hipotensão). Se uso de sildenafil o nitrato pode potencializar a hipotensão. Morfina, βbloqueadores para controle do desconforto, BCC tem pouco ou até negativo efeito aqui. Manejo: Quando há elevação do segmento ST de pelo menos 2 mm em duas derivações precordiais contíguas e de 1 mm em duas derivações periféricas adjacentes, o paciente deve ser considerado candidato ao tratamento de reperfusão. O processo de seleção de pacientes para fibrinólise versus ICP primária (angioplastia ou colocação de stent) Generalidades: Entre os pacientes que tem Morte súbita presumidamente por FV → 50% ocorrem antes da chegada no hospital Na rua usa o DEA No hospital fica na UTI Internação em UCO enquanto chega o trombolítico ou enquanto é preparado para hemodinâmica; MOV Morfina; Oxigênio, Nitrato sublingual; AAS + Clopidogrel = dupla antiagregação que se não tiver hemodinâmica e vou dar fibrinolítico só pode ser AAS+clopidogrel, porque o prasugrel e ticagrelor não foram testados em trabalhos junto aos fibrinolíticos. Quando for trombolizar esse paciente, além do AAS e clopidogrel usar Heparina e o fibrinolítico. No serviço com hemodinâmica pode usar AAS junto com prasugrel ou ticagrelor porque será mandado para o CAT. Se for fazer fibrinolítico só o clopidogrel será usado Se for fazer angioplastia primária pode usar o prasugrel ou ticagrelor Betabloqueador (tem que estar com pulmão limpo e sem nenhuma outra pista de disfunção ventricular esquerda) (CIs aos betabloqueadores COMMIT:) Anti-coagulantes Outras: IECA (indicado se tiver manifestação de disfunção ventricular; reduz o remodelamento cardíaco); Estatina; SE FE <40 usar espironolactona. Terapia de Reperfusão – no IAMCSST terá que abrir a A. coronariana: • Fibrinolítico • Angioplastia • Revascularização Fibrinolítico: meta <30min chegada do paciente Angioplastia: meta <90min chegada paciente Se for demorar mais de 90 min para o cateterismo tem que fazer trombolítico se estiver indicado (primeiras 12hs do evento) Contraindicações aos Trombolíticos (fibrinolíticos): Qualquer sangramento intracraniano prévio, AVCh ou AVCi nos últimos 3 meses, neoplasia snc, trauma de cabeça nos últimos 3 meses TCE, sangramento interno ativo exceto menstruação, suspeita de dissecção de aorta, malformação arteriovenosa conhecida Trombolíticos • SK • tPA (alteplase) • TNK-tPA Aspirina e clopidogrel em todos exceto se CI. Angioplastia Primária – 2ª forma de abrir a coronária se hemodinâmica disponível Superior ao Fibrinolítico após a 3h (de dor) Porta-balão < 90 min em centro capacitado Se considerado transporte < 2 horas Se houver CI ao trombolítico IAM parede anterior extenso + Choque Cardiogênico Angioplastia de Resgate (após fibrinólise) – é feita quando não tem os critérios de reperfusão: Melhora da dor (caráter mais subjetivo) Diminuição 50% do supra de st (mais importante) Pico precoce de enzimas (mais importante) Arritmias de reperfusão (nem sempre aparece ou é detectada na prática)Critérios de Reperfusão: Melhora da dor anginosa Diminuição 50% supra ST Angioplastia Choque cardiogênico Além da angioplastia primária na hemodinâmica pode ser avaliado balão intraórtico como dispositivo para melhorar o DC Terapia cirúrgica Quando indicar? Revascularização urgência: IAM + complicação mecânica: CIV (rotura do septo interventricular pelo infarto) Insuf Mitral Aguda (por isquemia do M. papilar) Rotura miocárdica (evoluindo para tamponamento cardíaco) CATE revela lesões de indicação (na angioplastia primária, que não deu para angiplastar) Na prática só trata a artéria relacionada ao infarto na fase aguda na angioplastia, se for fazer revascularização já trata tudo. https://www.medportal.com.br/blog/artigos-cardiologia/risco-sangramento-pacientes- iam-ssst/ https://pebmed.com.br/tratamento-do-iam-com-supra-st-veja-as-principais-mudancas- na-nova-diretriz/ https://pebmed.com.br/escores-na-sindrome-coronariana-aguda-qual-devo-utilizar/ https://pebmed.com.br/sindrome-coronariana-aguda-na-gravidez/ NUNCA DAR NITRATO SE USO DE VIAGRA EM MENOS DE 24HORAS Quickmessages Angina instável é um quadro mais comum do que IAM com supra ou sem supra (angina instável pode não alterar eletro e enzimas) O diagnóstico da angina instável é feito basicamente com QUADRO CLÍNICO (ECG e enzimas podem não ter alterações) AI/IAMSST – trombo branco – Anti-agregantes & Anti-coagulantes IAMcST – trombo vermelho – recanalização com fibrinolítico OU angioplastia primária AINES exceto o AAS podem dificultar a resolução do infarto e aumentar o risco de ruptura miocárdica, podendo o seu uso resultar em uma cicatriz maior. Além disso, eles podem aumentar a resistência vascular coronariana e, assim, podem diminuir o fluxo para o miocárdio isquêmico
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