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Glicólise Rejane Giacomelli Tavares Destinos da Glicose amido Definição: → Glycolysis tem a sua origem no Grego em que glyk = Doce + Lysis = quebra Na atualidade podemos definir a Glicólise como a sequência de reações que converte a Glicose em Piruvato, havendo a produção de Energia sob a forma de ATP Onde Ocorre A Glicólise? A etapa até a formação de piruvato ocorre no citosol da célula. A oxidação do piruvato ocorre na mitocôndria (no Ciclo de Krebs). Pode Ocorrer Em Dois meios diferentes Anaerobiose Aerobiose → O produto final é Piruvato que posteriormente é fermentado em Acido Láctico ou Etanol → O produto final é o piruvato que depois, por processos posteriores à glicólise, é oxidado em CO2 e H2O Processo digestivo Digestão dos Carboidratos Boca Glândula salivar -amilase amilose glicose maltose maltotriose dextrina amilopectina dextrina limite Digestão dos Carboidratos Estômago -amilase continua a digestão por até meia hora no interior do bolo alimentar -amilase inativada pelo baixo pH gástrico Digestão dos Carboidratos Intestino Alimento Pâncreas -amilase amilase pancreática -amilase X -amilase pancreática - Seqüência de aa diferentes - Propriedades catalíticas idênticas - Atuam em pH neutro ou alcalino continua a digestão do amido e do glicogênio Digestão dos Carboidratos Enzimas da borda em escova Isomaltase intestinal Dissacaridases Maltose → maltase → glicose + glicose Sacarose → sacarase → glicose + frutose Lactose → lactase → glicose + galactose -1,6 glicosidase Glicoamilase isomaltase Parte da molécula do amido Ligação α-1,4 Ligação α-1,6 + maltose maltotriose dextrina = Digestão de carboidratos Digestão de carboidratos Oligossacaridase Glicose Frutose Galactose GLUT5 SGLT1 (2) Íons Na+ Transporte ativo utilizando gradiente de sódio Transporte facilitado Transportadores de Glicose • Geralmente contra gradiente • Mecanismos: - Transporte facilitado, através de transportadores de membrana (GLUT) - Co-transporte com sódio (SGLT) • SGLT1 - Intestino e rins - Alta afinidade pela glicose, mas com baixa capacidade de transporte - Defeitos neste transportador: Glicosúria pediátrica, com hiperglicemia • SGLT2 - Rins - Baixa afinidade pela glicose, porém com alta capacidade de transporte - Defeitos: glicosúria sem hiperglicemia Co-transporte com sódio (SGLT) Transportadores de membrana (GLUT) -Biologia Molecular -12 tipos diferentes -Ainda não bem caracterizados Curiosidades sobre os transportadores.. • Hipóxia e isquemia: diminui GLUT3, com consequente aumento de GLUT1 • Alzheimer: Redução de GLUT1 e 3 nos lobos parietais e temporais • Diabetes tipo II: Diminuição de GLUT4 em adipócitos e células musculares • Neoplasias: Mau prognóstico é diretamente proporcional à expressão de GLUT 1 e 3 • Fase Preparatória • 2 fosforilações • 5 primeiras reações • Quebra de 1 hexose em 2 trioses • ATP é investido para formar compostos com maior energia livre de hidrólise • Fase do Pagamento • Armazenamento da energia livre na forma de ATP • Eficiência >60% na recuperação de energia • Apenas 5.2% da energia de oxidação da glicose foram liberados. O restante permanece nas moléculas de piruvato. Fases da Glicólise Visão Geral • Intermediários com 3 ou 6 C • Intermediários Fosforilados • Ionizados em pH 7 carga negativa não atravessam a membrana contra gradiente de concentração sem gasto de energia • Transferência para ADP • Ligação a Mg2+ e ao sítio catalítico das enzimas Importante... Conversão de diidroxiacetona fosfato em gliceraldeído 3-fosfato permite que todos os carbonos da glicose sejam convertidos a piruvato, já que só o gliceraldeído 3-fosfato é substrato para a enzima. 1. Fosforilação da Glicose Reação irreversível Hexoquinase: - Ampla especificidade (outras hexoses) - Presente na maioria dos tecidos - É inibida por Gli-6-P - Km baixo: alta afinidade (concentrações teciduais baixas de glicose) - Vmáx baixa: não pode fosforilar grandes quantidades de glicose Glicoquinase: - Fígado e células -pancreáticas - Km elevado: concentração de glicose elevada (pós-prandial) - Vmáx elevada: fosforila grandes quantidades de glicose - Não é inibida por glicose-6-fosfato. 2- Isomerização da Glicose-6-Fosfato em Frutose-6-fosfato • Catalisada pela fosfoglicose isomerase= fosfoexose isomerase. • Isomerização reversível de aldose em cetose. Segunda reação de ativação Reação irreversível Principal ponto regulatório da glicólise ADP, AMP e ATP causam ativação da enzima ATP,altos níveis de citrato, presença de outros combustíveis (Ex. AG) causam inibição. Frutose-2,6-bifosfato: ativador potente, indica q GLI está abundante. 3- Fosforilação da Frutose-6-fosfato em Frutose- 1,6-bifosfato 4- Clivagem da Frutose-1,6-bifosfato • Aldolase= frutose-1,6-bifosfato aldolase • Etapa reversível, com tendência energética para formação das trioses, que são rapidamente deslocadas, direcionando o sentido da reação. Somente o gliceraldeído-3-fosfato pode ser degradado nas etapas seguintes. Finaliza a fase preparatória. 5- Interconversão das trioses fosfato 6- Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-bifosfato. • Redução NAD+→NADH, porém NADH precisa ser reoxidado para que a glicólise continue (qtidade limitada de NAD+) Fosforilação ao nível do substrato (transferência de grupo fosfato de um substrato para um ADP) Reação reversível. 7- Formação de ATP apartir do 1,3-bifosfoglicerato 8- Troca do grupo fosfato de C3 para C2. --Enzima funciona fosforilada (para início da catálise) -2,3-bifosfoglicerato atua como cofator. 9- Desidratação do 2-fosfoglicerato • Geração de composto com alto potencial de transferência de grupamento fosfato (PEP). 10- Formação do piruvato Piruvato sofre tautomerização (enol para cetona) em condições fisiológicas. Essencialmente irreversível em condições intracelulares. Resultado da via glicolítica • Como resultado final da via glicolítica temos a formação de: -2 NADH -4 ATP ( porém com rendimento final líquido de 2 ATP) -2 Piruvato • O piruvato formado é convertido a ACETIL- CoA, dentro da mitocôndria, interligando a glicólise com o ciclo de Krebs. Nota: 1 NADH = 3 ATP glicose glicose 6-fosfato frutose 6-fosfato frutose 1,6-difosfato diidroxiacetona fosfato gliceraldeído 3-fosfato 1,3 difosfo- glicerato 3-fosfoglicerato 2-fosfoglicerato piruvato fosfoenolpiruvato ATP GLICÓLISE HEXOQUINASE ADP FOSFRUTOQUINASE ATP ADP PIRUVATO QUINASE ADP ATP ADP ATP NAD+ NADH FOSFOGLICOMUTASE ISOMERASE ALDOLASE TRIOSE FOSFATO ISOMERASE FOSFOGLICEROMUTASE ENOLASE Fosfoglicerato QUINASE Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase 1- Formação de Lactato • Formado por ação da Lactato Desidrogenase (LDH) • Produto final da glicólise anaeróbica em células eucarióticas • Retina, cérebro e hemácias produzem lactato mesmo sob condições aeróbicas • Leucócitos: demanda intensa de ATP • Lactobacilos: iogurte e queijos No músculo: • No exercício, a produção de NADH excede a capacidade oxidativa da cadeia respiratória, relação NADH/NAD+, favorecendo a redução de piruvato a lactato.• Acúmulo de lactato gera diminuição do pH intracelular: cãimbras O consumo do lactato depende do órgão que o esteja utilizando: -fígado e coração: oxidação do lactato (sangue) a piruvato; -fígado: gliconeogênese (ciclo de Cori) ou oxidação no ciclo de Krebs. 2- Descarboxilação oxidativa do piruvato • Importante em músculo cardíaco (alta capacidade oxidativa) • Conversão irreversível do piruvato a acetil CoA (ciclo de Krebs e síntese de AG) • Piruvato desidrogenase 3- Carboxilação do piruvato em oxalacetato Reposição de intermediários do Ciclo de Krebs Fornecimento de substrato para a gliconeogênese Enzima piruvato carboxilase 4- Formação do Etanol= Fermentação • Leveduras e bactérias • Cerveja, champanhe, pães Metabolismo Etanol CH3 H C OH H NAD + NADH CH3 C H O álcool desidrogenase CH3 C H O NAD+ NADH acetaldeído desidrogenase + H2O CH3 C O- O CH3 C O- O acil-CoA sintetase ATP AMP HS-CoA CH3 C SCoA O etanol acetaldeído acetaldeído piruvato piruvato Acetil-CoA Outras hexoses participantes da glicólise • Maltose glicose + glicose • Lactose galactose+ glicose • Sacarose frutose + glicose • Trealose glicose+ glicose
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