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Sociologia - Resumo Unidade III

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U. 3 T.1
2 ASPECTOS CULTURAIS EM DISCUSSÃO
Para machado (2002, p. 24), o conceito de cultura pode ser relacionado aos seguintes pontos:
1 – a cultura determina o comportamento do homem e justifica as suas realizações.
2 – o ser humano age de acordo com os seus padrões culturais. Os seus instintos foram parcialmente anulados ao longo do processo evolutivo por que passou.
3 – a cultura é um meio de adaptação aos diferentes ambientes ecológicos. Para tanto, em vez de modificar o seu aparelho biológico, o homem altera o seu aparelho superorgânico.
4 – ao adiquirir cultura, o homem passou a depender muito mais do aprendizado do que de agir através de atitudes geneticamente determinados.
5 – a cultura determina o comportamento humano e a sua capacidade artística ou profissional.
6 – a cultura é um processo acumulativo, resultante de toda a experiência histórica das gerações anteriores.
 Segundo Da Matta (1996), a cultura é que nos faz humanos e é a mais importante das atividades humanas. Com ela, criamos comunidades linguísticas, costumes, valores, moral, nossa adaptação ecológica ao ambiente em que vivemos. Enfim, ganhamos nossa identificação étnica.
Dentre os vários tipos de culturas que existem, temos: 
A CULTURA ERUDITA, que é monopólio da minoria, sendo de grande valia para a sociedade;
 A CULTURA VULGAR, que é o domínio das massas, ferente apenas pelas culturas regionais, onde encontramos a musica popular de o futebol;
A CULTURA ELITISTA, que nos da os espelhos em que nos mostramos, revelando-nos através da musica, da nossa literatura, nas artes gráficas e plásticas, sempre com a possibilidade de nos alienarmos (RIBEIRO, 1995). 
No campo da psicologia, personalidade define o conjunto de traços que caracterizam todos os seres humanos. É aquilo que singulariza todos e cada um de nos como uma pessoa diferente, com interesses, capacidade e emoções particulares. Mas na vida diária, personalidade é usada como um marco para lago desejável e invejável de uma pessoa. Assim certas pessoas teriam “personalidade”, outras não! É comum dizer que “João tem personalidade” quando, de fato, se quer dizer que “João tem magnetismo”, sendo uma pessoa “com presença”. Do mesmo modo, dizer que “João tem personalidade” quer apenas dizer que ele não é ima pessoa atraente ou inteligente.
Viana (2005) destaca que a própria definição de cultura já tem que incluir a diversidade de visões de mundo e estilos de vida que convivem, harmoniosamente ou não, em qualquer sociedade.
3 CONSIDERAÇÕES SOBRE ETNOCENTRISMO, RELATIVISMO CULTURAL E MULTICULTURALISMO
Atualmente tem se postulado que a diversidade cultural deve ser respeitada e, oposição a visão etnocêntrica, ou seja, um individuo ou um grupo social se considera como refenrecia em termos culturais, a luz de seus próprios valores. Em termos gerais, o termo etnocentrismo corresponde a atitudes e hábitos culturais que são encarados como sendo superiores a de outros povos. Em termos históricos é comum encontrarmos posturas etnocêntricas, como, por exemplo: a cultura portuguesa e a cultura dos índios na época da chegada nos portugueses ao Brasil.
Para Brym (2006, p. 88):
[...] o relativismo cultural é oposto ao etnocentrismo. Refere-se a crença de que todas as culturas e todas as praticas culturais tem o mesmo valor. O problema desta visão é que uma cultura particular pode se opor aos valores de outra. E muitas culturas promovem praticas que a maioria considera “desumana”.
A noção de relativismo cultural abrange três significados, conforme Meneses (1999, p. 21-22):
• Todo e qualquer elemento de uma cultura é relativo aos elementos que a compõem, só tem
sentido em função do
conjunto; que sua validade depende do contexto em que está inserido, de sua posição em
meio a outros níveis e conteúdos da cultura de que faz parte.
• As culturas são relativas; não há elemento que tenha caráter absoluto, que seja em si e por
si a perfeição. Será certa e boa para a sociedade que a vivencia e à medida que nela se realiza
e que a exprime.
• As culturas são equivalentes, portanto não se pode fazer uma escala nem julgá-las como
“melhor” e “pior”. O Relativismo não é só uma suspensão de juízo, devido a não se encontrar
critério decisivo para classificar as culturas; é mais que isso: afirma positivamente que uma
cultura é tão válida como outra qualquer, por ser uma experiência diversa que o ser social.
 
MULTICULTURALISMO – tem ganhado mais força principalmente com a queda do muro de Berlim e o inicio da globalização. E que a partir deste ultimo evento, as relações ente os povos tem sido mais variadas, sejam econômicas, politicas, intelectuais e sociais. E nestas relações as diferenças culturais entre os povos tem se evidenciando nitidamente. O Multiculturalismo, postula a necessidade de reconhecer as diferenças que existem entre os indivíduos e os grupos sociais, pois são diferentes entre si, mas acima de tudo assegure que o reconhecimento e a representação das formas culturais minoritárias e diversas pela cultura majoritária.
FORMAS DE MULTICULTURALISMO:
Hall (2003, p. 53) identifica varias concepções diferentes de multiculturalismo na atualidade: o conservador, o liberal, o comercial, o corporativo e o critico.
O CONSERVADOR – insiste na assimilação da diferença as tradições e costumes da maioria. 
O LIBERAL – busca integrar os diferentes grupos culturais a sociedade majoritária, “baseado em uma cidadania individual universal, tolerando certas praticas culturais particularista apenas no domínio privado” (p.53).
O MULTICULTURALISMO COMERCIAL – pressupõe que, se a diversidade dos indivíduos de distintas comunidades for publicamente reconhecida, então os problemas de diferenças cultural serão resolvidos (e dissolvidos) no conjunto privado, sem qualquer necessidade de redistribuição do poder e dos recursos.
O CORPORATIVO (publico ou privado) - busca administrar as diferenças culturais da minoria, visando aos interesses do centro.
O CRITICO – enfoca o poder, o privilegio, a hierarquia das opressões e os movimentos de resistência (p.53)
4 TERRORISMO
Se para algumas cidades a violência é uma preocupação, para outras o terrorismo é algo a ser temido, pois dificilmente poder-se-á prever uma exatidão quando uma determinada ação terrorista vai se efetivar. 
Em termos gerais, podemos destacar que o terrorismo usa a violência contra as pessoas ou objetos, com diversos propósitos, que podem provocar instabilidade nos governos ou provocar medo na população.
U.3 T.2
DESAFIOS E PERSPECTIVAS NA VIDA URBANA
	A humanidade vem presenciando um fenômeno: as pessoas se deslocando para viver nas cidades. É certo q este fenômeno difere de pais para pais e de época para época. Na vida urbana podemos ver desde grandes construções, centros empresariais , universidades, centros culturais, mas tbm violência, presídios, crescimento desonerado. Ou seja, a vida urbana pode ser caracterizada como contraste em um espaço geográfico próximo.
2 – VIDA URBANA: DIVERSIDADE, VIOLENCIA, HABITAÇÃO E TRANSITO
	Na historia da sociedade, é possível visualizar q a vida em certos momentos esteve ora concentrada no campo, ora na cidade. Atualmente a população está concentrada nas cidades e, segundo Moreno: “a cidade é uma grande casa. A casa é uma cidade pequena. Essa definição vem dos filósofos gregos”.
	Em um breve retorno a historia, podemos visualizar q as cidades já existiam na Antiguidade, com ex: as cidades gregas (Esparta, Atenas, Roma) Salienta-se q nas civilizações antigas o termo cidade não compreendia o q atualmente entendemos por cidade. Entretanto a cidade de Roma antiga tbm tinha problemas como os atuais, mas, é claro, com outra roupagem, ex: violência roubos.
	De acordo com moreno [...] os romanos, ao criarem e administrarem seu vasto império, contribuíram em mto para semear a civilização urbana em quase toda a Europa. Algumas de suas cidades eram enormes, como a Roma Imperial, q chegou a ter um milhão de habitantes.
	Na Idade Media, a vida concentrou-se no campo, comagricultura autossuficiente, mas o grande impulso para q as cidades crescessem e tomassem as dimensões atuais foi de certa forma a Revolução Industrial, na qual como uma das conseqüências houve um deslocamento das pessoas do campo para a cidade. 
De acordo com Carvalho Nascimento: [...] aquilo q chamamos de cidade tem se alterado significativamente ao longo do tempo, da polis grega à urbe romana, diferentes geografias e em seu papel social, diferentes ambas cidadelas medievais ou cidades comerciais do Renascimento, cada uma com papeis econômicos distintos e, portanto, diferentes conformações, importâncias, habitantes, espaços, dimensões, problemas e praticas políticas.
	Assim as cidades cresceram em virtude de q mtas industrias instalaram os seus parques industriais perto ou inerente as cidades e ainda centros financeiros, comercio dentre outros. Isso de certa forma possibilitou a criação de empregos, os q exigem e os q não precisam de boa qualificação. E mtas das vagas eram preenchidas por pessoas vindas do campo. É claro q atualmente é necessário fazer uma leitura mais apurada da questão: podemos inclusive ver o processo inverso, as pessoas indo viver no campo, mas buscando qualidade de vida e, alem disso, dedicam-se as atividades rurais. No caso do Brasil, observa-se q o agronegócio esta em franca expansão e mtas pessoas das cidades deslocam-se para o campo para explorar uma atividade econômica de forma profissional a fim de obter lucratividade. Entretanto, ainda tem predominado concentração maior de pessoas nas cidades.
	O surgimento de uma população mundial majoritariamente urbana pressupõe a organização da reprodução de sua existência segundo modelos mto próprios: a manutenção da produção agrícola sem a utilização de um contingente significativo de mão de obra, a criação de um núcleo produtivo no solo urbano o aumento da complexidade das estruturas do mercado e a circulação de produtos, uma vigorosa divisão social do trabalho. Um desdobramento fundamental desse processo é o surgimento de um novo cjto de problemas ligados a 
Gestão desse espaço complexo e plural, tanto em sua identidade qto na sua composição.
	A vida urbana não pode ser considerada um "um paraíso terrestre", pois em grande parte das cidades, de médio a grande porte, as vezes de pequeno, existe uma serie de problemas a ser sanados. Por ex. falta de saneamento básico, falta de planejamento adequado do transito, falta de policiamento, roubos ou furtos, homicídios. E o desafio q tem se feito presente e exigido dos governantes é administrar tais situações e buscar solução dentro dos recursos disponíveis. Enfim a vida tem se tomado cada vez mais complexa e plural, e neste sentido, a pergunta q se pode pensar é se os governantes conseguirão administrar as situações presentes e futuras.
A preocupação com a busca de alternativas de gerenciamento das cidades tem com baliza o desenvolvimento sustentável q é um dos propósitos de qualquer governante. Alem disso, devido ao êxodo rural e ao aumento do tamanho das cidades, não há como negar q mtas cidades cresceram sem planejamento nem infraestrutura adequada. Muitas cidades tem, no seu interior, imensas comunidades q são construídas sem qualquer infraestrutura ou ruas q surgem sem sequer serem planejadas. 
Cfe. Araujo, Bridi, Motim: “O crescimento urbano e as mudanças no meio rural são faces de um mesmo fenômeno. No Brasil, em sessenta anos do século XX, a pop. passou a viver predominante nos centros urbanos, tbm em função do êxodo rural – levas de pessoas em direção as cidades -, derivado da concentração de terras em grandes propriedades, da infraestrutura deficiente e da redução do emprego no campo. Ligadas a modernidade, as transformações econômicas e sociais fomentam fluxos de migração dentro dos países e entre eles. A busca por melhores condições de vida e de trabalho é a grande impulsionadora da migração em direção as cidades. Em diversas partes do mundo, a migração bem-vinda até os anos 1980, torna-se alvo dos conflitos e movimentos e políticas de restrição a imigração. A falta de melhoria das condições habitacionais revela marginalização urbana. As raízes da violência são sociais e históricas, isto é, são de natureza estrutural e o seu crescimento e o aumento da criminalidade estão associados a situações de vulnerabilidade social, a concentração de renda e a falta de perspectivas profissionais. As cidades brasileiras cresceram de modo desorganizado e sem infraestrutura adequada para a população pobre.
	É comum em mtas cidades brasileiras o crescimento desordenado, casas aparecem repentinamente, sem autorização do poder publico e as vezes em locais impróprios para construção de moradias. Ainda, é mto freqüente cidades ficarem alagadas ou com congestionamentos q deixam as pessoas até horas nas ruas esperando q o transito flua. 
Para Araujo, Bridi e Motim: “ A cidade é um complexo, onde os problemas são ainda mais independentes e conectados. O esgoto não canalizado, exposto a céu aberto, vaza para o vizinho. O lixo produzido e arremessado nos rios da cidade interfere na vazão da água, resultando em enchentes. A falta de transporte publico, ou em condições insuficientes, afeta a qualidade de vida dos cidadãos, q dependem de locomoção para trabalhar. Alem disso, transporte publico ruim incentiva o uso individual do automóvel, agravando as condições ambientais e provocando congestionamentos, alem de outros ex. da inter-relação dos espaços da cidade.
O estatuto da cidade – Lei 10.257, de 2001, aponta no plano diretor alguns aspectos em termos de leis q merecem ser lidas a fim de refletir se tal proposta em lei pode contribuir para melhorar as cidades num futuro breve. 
DO PLANO DIRETOR: Art. 39. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas no art. 2o desta Lei.
Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.
§ 1o O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas.
§ 2o O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo.
§ 3o A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos.
§ 4o No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os 
Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão:
I – a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade;
II – a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos;
III – o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos.
§ 5o (VETADO) 
Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:
I – com mais de vinte mil habitantes;
II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4o do art. 182 da Constituição Federal;
IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;
V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos.     (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)
§ 1o No caso da realização de empreendimentos ou atividades enquadrados no inciso V do caput, os recursos técnicos e financeiros para a elaboração do plano diretor estarão inseridos entre as medidas de compensação adotadas.
§ 2o No caso de cidades com mais de quinhentos milhabitantes, deverá ser elaborado um plano de transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido.
Art. 42. O plano diretor deverá conter no mínimo:
I – a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, considerando a existência de infra-estrutura e de demanda para utilização, na forma do art. 5o desta Lei;
II – disposições requeridas pelos arts. 25, 28, 29, 32 e 35 desta Lei;
III – sistema de acompanhamento e controle.
	Como apontado, nas cidades brasileiras são inúmeros os problemas enfrentados por seus habitantes, desde a segurança até o esgoto a céu aberto, falta de água potável, ou ainda, déficit de habitação, ou seja, há um numero considerável de brasileiros q buscam realizar o sonho de ter a sua casa própria. Entretanto, cfe o Ministérios das cidades, a situação no Brasil tem melhorado, mas ainda há mto por fazer.
	Alem disso, o transito tem ceifado diversas vidas no Brasil. Não somente a lentidão nas ruas q tem incomodado os brasileiros, mas tbm o numero excessivo de pessoas q perdem a sua vida em virtude da imprudência e da imperícia, o q tem impactado no aspecto afetivo das famílias e no econômico para o Estado. Ou ainda outros problemas q envolvem o dia a dia no transito.
U.3 T.3
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO
	A história da humanidade, desde seu inicio, é um fiel reflexo da importância da captação, criação e transmissão de conhecimento como fator chave do desenvolvimento social. Fator social do conhecimento permitiu identificar o desenvolvimento da civilização com o desenvolvimento do conhecimento. Reinaldo Rodrigues de Almeida.
Nesse limiar do século XXI vivemos com uma inundação de informações através de vários recursos tecnológicos e, de certa forma, o desafio q se posta é gerenciar essas informações da melhor forma possível para o bem da sociedade e, em ultima instancia, para o seu futuro. Alem disso, se por um lado as pessoas têm acesso irrestrito a informações, por outro há o desafio de incluir todos os cidadãos nessa sociedade da informação, pois ainda mtas pessoas sequer sabem ler e mto menos tem acesso a internet, o q para mtos é algo elementar.
2 - SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 
O sociologo espanhol Manoel Castells tem sido um dos pensadores q tem refletido sobre os impactos da sociedade da informação na vida das pessoas. Na sua trajetória fez-se presente na vida política, inclusive foi exilado na França, nos anos 60, e expulso daqueles pais durante as revoltas estudantis de 68. Ainda colaborou na redação do Programa 2000, do PSOE (Partido Socialista Obreiro Espanhol). Foi professor de inúmeras universidades - Paris, México, Santiago, Madri e Barcelona - e catedrático de sociologia e planejamento urbano e regional da Universidade de Califórnia, em Berkeley, onde reside atualmente.
Dentre suas principais obras, destacam-se uma coletânea sobre A Era da Informação em três volumes: A sociedade Rede (1997), O Poder da Identidade (1998) e Fim de Milênio (1998), os quais foram concretizados apos anos de pesquisa, onde relata os aspectos da nova sociedade tecnológica: a economia global, o fim do patriarcado, o papel do Estado, os movimentos sociais, o novo conceito de trabalho, a crise da democracia, o quarto mundo informacional, entre outros assuntos importantes para a atualidade.
Quanto à sociedade da informação, este pensador analisa as tecnologias, afirmando que, por exemplo, a internet não altera o comportamento dos indivíduos, mas sim, ao contrario, os indivíduos ao aprimorarem-se da internet é q fazem as mudanças. Porem, as reflexões sobre a sociedade da informação são as mais diversas.
 
A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO = JORGE WERTHEIN
A expressão Sociedade da Informação passou a ser utilizada, nos últimos anos desse século, como substituto para o conceito complexo de sociedade pós-industrial e como forma de transmitir o conteúdo específico do novo paradigma técnico-econômico. A realidade que transmitir o conteúdo específico do “novo paradigma técnico-econômico. A realidade que os conceitos das ciências sociais procuram expressar refere-se as transformações técnicas, organizacionais e administrativas q tem como “fator chave” não mais os insumos baratos de energia – como na sociedade industrial – mas os insumos baratos de informação propiciados pelos avanços tecnológicos na microeletrônica. Esta sociedade pós industrial ou “informacional”, como prefere Castells, esta ligada à expansão e reestruturação do capitalismo desde a década de 80 do século q termina. As novas tecnologias e a ênfase na flexibilidade – idéia central das transformações organizacionais – tem permitido realizar com rapidez e eficiência os processos de desregulamentação, privatização e ruptura do modelo de contrato social entre capital e trabalho característicos do capitalismo Industrial.
As transformações em direção a sociedade da informação, em estagio avançado nos países industrializados, constituem uma tendência dominante mesmo para economias menos industrializadas e definem um novo paradigma, o da tecnologia da informação q expressa a essência de presente transformação tecnológica em suas relações com a economia e a sociedade. Esse novo paradigma tem, segundo Castells, as seguintes características fundamentais: 
* A informação é sua matéria-prima: as tecnologias se desenvolvem para permitir ao homem atuar sobre a informação propriamente dita, ao contrario do passado qdo o objetivo dominante era utilizar informação para agir sobre as tecnologias, criando implementos novos ou adaptando-os a novos usos. 
* Os efeitos dos novos tecnologias tem alta penetrabilidade: porque a informação é parte integrante da toda atividade humana, individual ou coletiva e, portanto, todas essas atividades tendem a ser afetados diretamente pela nova tecnológica.
* Predomínio da lógica de redes: Esta lógica, característica de todo tipo de relação complexa, pode ser, graças as novas tecnológicas, materialmente implementadas em qualquer tipo de processo. 
* Flexibilidade: a tecnologia favorece reversível, permite modificação por reorganização de componentes e tem alta capacidade de reconfiguração.
* Crescente convergência de tecnologias: principalmente a microeletrônica, telecomunicações, optoeletrônica, computadores, mas tbm e crescentemente, a biologia. O ponto central aqui é que trajetórias de desenvolvimento tecnológicos em diversas áreas do saber tomam-se interligadas e transformam-se nas categorias, segundo as quais pensamos todos os processos.
	O foco sobre a tecnologia pode alimentar a visão ingênua de determinismo tecnológico segundo o qual as transformações em direção a sociedade da informação resultam da tecnologia, seguem uma lógica técnica e, portanto, neutra e estão fora da interferência de fatores sociais e políticos. Nada mais equivocado: processos sociais e transformação tecnológica resultam de uma interação complexa em q fatores sociais preexistentes, a criatividade, o espírito empreendedor, as condições da pesquisa cientifica afetam o avanço tecnológico e suas aplicações sociais.
Almeida expõe q a sociedade da informação ou cibersociedade tem como sustentáculo q a informação é um recurso ou um bem econômico fundamental e é a base do desenvolvimento social atual. E a informação não é um bem q se esgota com o consumo, mas sim nasce outra nova informação a cada vez q se produz nova informação. Desta forma, o cerne das autoestradas de informação é a própria informação. E, neste sentido, o computador é catalisador das informações, propalando o conceito de globalização.
A sociedade da informação já dispõe de meios de qualidade e quantidade q permitem conhecer o mundo q nos rodeia de múltiplos formas, contudo existem algumas questões q se afiguram do maior interesse em abordar qto ao real impacto, ao choque cultural decorrente da aplicação dos meios disponíveis, quer como instrumental de aplicação dos conteúdos preexistentes, quer sob a nova perspectiva de provocar mudanças de estilos, de visões,de conteúdos, de acordo com as potencialidades presentes e principalmente futuras formas de comunicação, de estratégias pedagógicas e suas assimetrias com o background cultural das sociedades organizadas como o ponto de chegada a sociedade do conhecimento. (Almeida)
Os benefícios para a humanidade devido as informações q circulam em alta velocidade são inúmeros e isso colabora para o surgimento de novos contornos q se fazem presentes no dia a dia. “A sociedade do conhecimento e os avanços tecnológicos nascidos no seio, com relevo para internet, constitui um fenômeno de civilização q navega a altíssimas velocidades, nas autoestradas da informação”. 
3 - SOCIEDADE E CONHECIMENTO 
Nos últimos anos é comum ouvirmos q o conhecimento é a chave para o sucesso ou q devermos usar adequadamente as informações em proveito dos interesses ou necessidades seja qual for a área. Entretanto o acumulo de conhecimento tem aumentado irrestritamente nos últimos anos e vem dobrando cada vez em curto espaço de tempo. 
No entanto, cada vez mais tem se aceito q o conhecimento é essencial e crucial para o crescimento e a criação de novos ramos de atuação. Hj o conhecimento exerce um papel relevante no processo econômico, social político, e estratégico de um pais, bem como a organização. De forma geral pode-se dizer q o investimento intangível esta crescendo mto mais rapidamente do q o investimento físico. As nações q investem em produção de conhecimento de ponta tendem a ser mais produtivas e melhor posicionadas no cenário mundial.
 Enfim, mesmo q se postule q a sociedade da informação e do conhecimento se faz presente constantemente no nosso cotidiano. Isso não significa acesso de todas as informações. O acesso do mundo da informação não garante a todos fazer parte deste novo mundo, pois, para mtos este é um mundo distante.  De certa forma, na sociedade do conhecimento um dos grandes desafios é transformar o conhecimento tático em explicito e, além disso, gerenciar o conhecimento em prol das necessidades organizacionais e para o interesse da sociedade no sentido de melhor conduzir-se para o futuro.

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