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aula 2m

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09/05/2016
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DST, adultos jovens sexualmente ativos, 
pouco mais em 
Estágios: primário, secundário e terciário
 Infecção no feto: Sífilis congênita 

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVELDOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL
ETIOLOGIAETIOLOGIA
Treponema pallidumTreponema pallidum
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
SÍFILIS PRIMÁRIA
2 – 4 semanas (até 90 dias) após contato 
inicial: (pápula na qual se 
desenvolve úlcera central, profunda, base 
endurecida, bordos elevados, crateriforme e 
indolor (ponto de contato)
 O nome deve-se ao fato de que a 
lesão é muito semelhante ao carcinoma
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
SÍFILIS PRIMÁRIA
Localização: Principalmente - região genital 
e anus; Ocasionalmente  lábios, língua, 
palato, gengiva e amigdalas
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
SÍFILIS PRIMÁRIA
LESÃO ORAL
Úlcera limpa/indolor
Lesão tipo granuloma piogênico
As vezes  linfadenopatia regional bilateral ou não 
Sem tratamento, cicatriza de 3 a 8 semanas, sem 
cicatriz
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ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
SÍFILIS SECUNDÁRIA
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
SÍFILIS SECUNDÁRIA
LESÃO ORAL
Placa mucosa (área necrótica superficial irregular e 
acinzentada), posterior descamação do tecido 
expõe tecido conjuntivo cruento subjacente
Ocasionalmente lesões papilares que podem 
lembrar papilomas virais (condiloma lata)
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
SÍFILIS TERCIÁRIA
Latência de 1 – 30 anos
Goma sifilítico (lesão granulomatosa focal 
endurecida, nodular, ulcerada com destruição 
tissular)
Pele, mucosa, tecidos moles, ossos e 
órgãos internos 
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
SÍFILIS TERCIÁRIA
Lesões graves 
 S. Cardiovascular (aneurisma aorta 
ascendente, hipertrofia ventricular esquerda, 
insuficiência cardíaca congestiva)
 SNC (tabes dorsalis-neuropatia 
crônica/lesões degenerativas, psicose, 
demência, paralisia, morte)
Goma sifilítico  palato, língua
Lesão indurada, nodular ou ulcerada 
com destruição tissular extensa
Glossite luética (atrofia dorsal)
Lesão oral
SIFILISSIFILIS ASPECTOS CLÍNICOS
Achados variáveisAchados variáveis
Rash (maculopapular ou vesicular)
Lesões nas mucosas
Rinite
Hepatomegalia
Fragilidade óssea
Lesões oculares
Erupções cutâneas maculopapulares 
descamativas, ulcerativas ou vesículo-bolhosas
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ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
SÍFILIS CONGÊNITA
Tríade de Hutchinson
Queratite intersticial
Surdez por lesão do oitavo par
Anomalias dentárias Dentes de Hutchinson 
(incisivos em chave de fenda, molares em 
amora)
 Outros: Nariz em sela (infecção do vômer), 
tíbia em sabre (periostite)
Aspectos histopatológicos
Inespecíficos  lesões orais primária e secundária: 
ulceração, proliferação de vasos sanguíneos, 
Infiltrado Inflamatório intenso perivascular e 
predominantemente linfoplasmocitário 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
(lesões orais)
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
(lesões orais)
Cancro: carcinoma, úlcera/trauma crônico, Tb, 
histoplasmose.
Placas mucosas: infeções e doenças com 
erupção mucocutânea.
Goma: granuloma letal da linha média
TRATAMENTO
Fases primária com lesão oral e/ou genital
 Penicilina G Benzatinica ou Eritromicina
Nas outras fases, tratamento médico. Avalia-se:
Estágio
Envolvimento neurológico
Estado imunológico 
Pacientes alérgicos: Tetraciclina ou Eritromicina
Lesões orais usualmente respondem à 
antibioticoterapia 
PROGNÓSTICO FAVORÁVELPROGNÓSTICO FAVORÁVEL
Danos de fase terciária 
não podem ser revertidos
Danos de fase terciária 
não podem ser revertidos
SE detectada/tratada precocemente
30% remissão espontânea ou latência
Terciária letal em 40% 
SE detectada/tratada precocemente
30% remissão espontânea ou latência
Terciária letal em 40% 
Primária Não expostos, pulmões, leite 
contaminado ou gotículas respiratórias de 
paciente com doença ativa. Inflamação 
crônica inespecífica – nódulo fibrocalcificado
Secundária  Progressão/reativação 
infecção primária imuno-comprometimento
Tuberculose miliar Disseminação através 
do sistema sanguíneo
Doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium tuberculosis
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Tuberculose (Tb) primária – assintomática 
Tb secundária – lesões no ápice dos pulmões que 
podem disseminar-se
SINTOMAS: Febre, mal-estar, anorexia, perda de peso, 
suores noturnos, tosse produtiva, hemoptise, dor 
torácica 
Tuberculose (Tb) primária – assintomática 
Tb secundária – lesões no ápice dos pulmões que 
podem disseminar-se
SINTOMAS: Febre, mal-estar, anorexia, perda de peso, 
suores noturnos, tosse produtiva, hemoptise, dor 
torácica 
ASPECTOS CLÍNICOS
Escrófula - Forma de tuberculose que atinge linfonodos, 
cervicais principalmente, e provoca fistulização e ulceração da 
pele que recobre
Lesões orais: Raras – ulcera crônica e indolor, 
áreas nodulares, granulares, ou raramente, 
leucoplásicas
Lesões primárias: gengiva, fundo de vestíbulo 
e áreas de inflamação adjacentes a dentes ou 
locais de exodontia
Lesões secundárias: Língua, palato e lábios
ASPECTOS CLÍNICOS
Diagnóstico diferencial: Micoses sistêmicas, 
carcinomas, sífilis, úlcera eosinofilica, 
sialometaplasia necrotizante, 
granulomatose de Wegener, granuloma 
letal, ulcera aftosa maior
Biopsia: ASPECTOS HISTOPATOLÓGICOS
Granulomas (histiócitos, linfócitos células gigantes 
multinucledas) com necrose caseosa central
Teste cutâneo do derivado proteico purificado (PPD)
Cultura do escarro
Protocolos usados:
• 08 semanas de isoniazida, rifampicina 
e pirazinamida, seguidas por 16 
semanas de isoniazida e rifampicina
• Outros farmacos: Etambutol, 
estreptomicina
TRATAMENTO
(Cancrum oris, Estomatite gangrenosa, estomatite necrosante)
Fatores predisponentes: 
Pobreza
Subnutrição ou desidratação
Higiene bucal precária
Condições sanitárias insatisfatórias
Ingestão de água não tratada
Proximidade com criações animais sem tratamento
Doença recente
Doenças malignas
Imunodeficiências, incluindo AIDS
ASPECTOS CLINICOSASPECTOS CLINICOS
Crianças (1- 10 anos)
Inicio - GUNA - posteriormente mucosas 
vizinhas
Necrose profunda aspecto preto-azulado 
que depois torna-se amarelada
Osteomielite
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ASPECTOS CLINICOSASPECTOS CLINICOS
Odor fétido
Dor significante
Febre
Mal-estar
Taquicardia
Aumento da frequência respiratória
Anemia
Leucocitose
Linfadenopatia regional
ASPECTOS CLINICOSASPECTOS CLINICOS
Outras lesões
Couro cabeludo
Pescoço
Ombros
Perineo e vulva
Sintomas q acompanham
Odor fétido
Dor
Febre
Mal-estar e linfadenopatia regional
TRATAMENTO
Antibióticos, debridamento conservador, 
reconstrução só após 1 ano
Diagnostico diferencial: Granuloma letal da 
linha média, tuberculosis, agranulocitose, 
leucemias
Actynomices Israelli
Formas
Infecção aguda, com progressão 
rápida
Infecção crônica, disseminação lenta 
associada à fibrose
Regiões cervico-facial, torácica, 
abdominal, cutânea e genital
ASPECTOS CLINICOSASPECTOS CLINICOS
Reação supurativa  Grânulos amarelos 
(grãos de enxofre -colônias bacterianas)
Antecedentes
Trauma prévio em tecido mole
Doença periodontal
Local de extração
Dente não-vital
Tonsilite
ASPECTOS CLINICOSASPECTOS CLINICOS
Área de fibrose indurada com centro mole -
abscesso com fístula
EXTRA-ORAL: Suprajacente ângulo 
submandibular, reg. submentoniana e 
bochecha
INTRA-ORAL: Língua, mucosa jugal, 
gengiva, tonsilas, e lábios
Outras manifestações: G. Salivares, 
osteomielite e actinomicose periapical
Área defibrose indurada com centro mole -
abscesso com fístula
EXTRA-ORAL: Suprajacente ângulo 
submandibular, reg. submentoniana e 
bochecha
INTRA-ORAL: Língua, mucosa jugal, 
gengiva, tonsilas, e lábios
Outras manifestações: G. Salivares, 
osteomielite e actinomicose periapical
ASPECTOS CLINICOSASPECTOS CLINICOS
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ACTINOMICOSEACTINOMICOSE
Diagnóstico diferencial: Abscessos periapical e 
periodontal, tuberculose, micoses sistêmicas, 
outras infecções, tumores benignos e malignos
TRATAMENTO
Drenagem + antibióticos, remoção da fístula e 
cicatrizes
Diagnóstico diferencial: Abscessos periapical e 
periodontal, tuberculose, micoses sistêmicas, 
outras infecções, tumores benignos e malignos
TRATAMENTO
Drenagem + antibióticos, remoção da fístula e 
cicatrizes
ACTINOMICOSEACTINOMICOSE
ASPECTOS HISTOPATOLÓGICOS: Inflamação 
crônica circundando acúmulos de PMN e 
colônias bacterianas. Diagnóstico tb por cultura 
HERPES SIMPLESHERPES SIMPLES
HSV-1 Adaptado área oral, facial e ocular. 
Dissemina-se pela saliva e lesões periorais ativas
HSV-2 Adaptado área genital, sob a cintura 
Transmitido p/contato sexual
HERPES SIMPLESHERPES SIMPLES
Geralmente crianças
Assintomática ou vesículas que coalescem, 
colapsam e deixam superfície ulcerada em 
qualquer local da mucosa oral
Lesões desaparecem
Vírus migra p / gânglio trigêmeo – latente
INFECÇÃO PRIMÁRIAINFECÇÃO PRIMÁRIA
Idade, luz ultravioleta, stress emocional, gravidez, 
alergia, traumas, doença respiratória, 
menstruação, doenças sistêmicas, malignidades, 
rio, calor. Experimentalmente só luz ultravioleta
Reativação do vírus epitélio suprido pelo gânglio 
sensorial relacionado. Vírus pode migrar a outros 
locais no mesmo hospedeiro 
INFECÇÃO SECUNDÁRIA
FATORES DESENCADEANTES DA REATIVAÇÃO
HERPES SIMPLESHERPES SIMPLES
6 meses a 6 anos
Inicio repentino
6 meses a 6 anos
Inicio repentino
CARACTERÍSTICAS CLÍNICASCARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA PRIMÁRIA
Começa comComeça com
Linfadenopatia cervical anterior
Febre, anorexia, cefaléia e mal-estar geral
Irritabilidade
Lesões orais dolorosas 
MANIFESTAÇÕES LEVES OU PROSTRANTES
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CARACTERÍSTICAS CLÍNICASCARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA PRIMÁRIA
Mucosa afetada (livre e aderida)  edemaciada e
eritematosa
Durante os 3 primeiros dias surgem continuamente
numerosas vesículas minúsculas QUE:
 coalescem
 colapsam
 lesões eritematosas confluentes
 ulceras circulares cobertas por fibrina
CARACTERÍSTICAS CLÍNICASCARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA PRIMÁRIA
Quando em mucosa labial  extensão vermelhão e 
pele
Lesões gengivais freqüentes
 Edema e erosões dolorosas
Casos leves resolvem 5 – 7 dias, severos até 14 dias
Em ADULTOS – infecção primária – faringotonsilite
Sítio primário inoculação ou áreas adjacentes/supridas por nervo 
com vírus latente
Local mais comum: lábio (vermelhão e pele vizinha)
HERPES SIMPLES LABIAL 
6-24 hrs antes dor, queimação, coceira, calor localizado, 
formigamento ou eritema
INFECÇÕES SECUNDÁRIAS OU RECORRENTES
HERPES SIMPLESHERPES SIMPLES
Pápulas eritematosas múltiplas que confluem p/formar 
vesículas que rompem e formam crosta em 2 dias, 
cicatrizando em 7-10 dias 
Ruptura mecânica disseminação, auto-inoculação
Mucosa oral ceratinizada, mucosa aderida a osso (palato, 
gengiva aderida). Cicatriza 7 – 10 dias
Panarício herpético, infecção nos dedos por falta de uso 
de luvas
INFECÇÕES SECUNDÁRIAS OU RECORRENTES
HERPES SIMPLESHERPES SIMPLES
ASPECTOS HISTOPATOLÓGICOS
Células balonizadas com um ou mais núcleos (multinucleadas) 
(amoldamento), inclusões virais 
HERPES SIMPLESHERPES SIMPLES
TRATAMENTO
Aciclovir. Sintomático: Diclonina, lidocaina (não em 
crianças), AINES. Cicatriza em 1 – 2 semanas
TRATAMENTO
Aciclovir. Sintomático: Diclonina, lidocaina (não em 
crianças), AINES. Cicatriza em 1 – 2 semanas
HERPES SIMPLESHERPES SIMPLES
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Infecção primária: Úlceras aftosas, doença-mão-pé-boca,
GUNA, eritema multiforme, gengivite descamativa
Infecção secundária: Úlceras aftosas, sífilis primária e 
secundária, herpangina
HERPES ZOSTERHERPES ZOSTER
Reativação infecção pelo VZV
PRINCIPAIS FATORES PREDISPONENTES
Imunossupressão (AIDS ou não AIDS)
Drogas citotóxicas e imunossupressoras
Radiação
Leucemia, linfoma e outras neoplasias malignas
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HERPES ZOSTERHERPES ZOSTER
Dor na área suprida pelo nervo 
sensorial afetado (um ou 
mais de um dermatomo)
Dor na área suprida pelo nervo 
sensorial afetado (um ou 
mais de um dermatomo)
ASPECTOS CLÍNICOS
HERPES ZOSTERHERPES ZOSTER
Sintomas prodromicos lesões cutâneas/orais
 Dor / sensibilidade da área
 Febre, mal-estar , cefaléia, pulpite
Sintomas prodromicos lesões cutâneas/orais
 Dor / sensibilidade da área
 Febre, mal-estar , cefaléia, pulpite
ASPECTOS CLÍNICOS
HERPES ZOSTERHERPES ZOSTER
Vesículas sobre base eritematosa
 3-4 dias constituem pústulas e úlceras com crostas 
que, persistem por 2 – 3 semanas 
As lesões (unilaterais) não cruzam a linha média
Neuralgia pós-herpética  Dor 1 mês após episódio 
HZoster 
(14% pacientes, > 60 anos)
ASPECTOS CLÍNICOS
HERPES ZOSTERHERPES ZOSTER
SÍNDROME DE RAMSAY-HUNT
Lesões cutâneas do conduto auditivo externo (rash 
eritematoso e vesículas)
Envolvimento n.facial/auditivo homolaterais: 
Paralisia facial, déficit auditivo, otalgia
Vertigem e outros sintomas 
auditivos/vestibulares e/ou perda gosto no terço 
anterior da língua
ASPECTOS CLÍNICOS
HERPES ZOSTERHERPES ZOSTER
Comprometimento 2º e 3º ramos trigeminais
• Mucosa livre ou aderida - Maxilar Sup 
• Extensão (sem cruzar) à linha média 
• Vesículas opacas  ulceram
• Desvitalização de dentes, osteonecrose
LESÕES ORAIS
HERPES ZOSTERHERPES ZOSTER
Sintomático, medidas de suporte
Antipruriticos tópicos/sistêmicos
Aciclovir p/imunocomprometidos, 
doença severa, disseminada ou crônica
TRATAMENTOTRATAMENTO
Diagnostico diferencial: Herpes simples, eritema 
multiforme
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VÍRUS EPSTEIN-BARR (EBV)VÍRUS EPSTEIN-BARR (EBV)
MONONUCLEOSE INFECCIOSA (DOENÇA DO BEIJO) MONONUCLEOSE INFECCIOSA (DOENÇA DO BEIJO) 
ASPECTOS CLÍNICOSASPECTOS CLÍNICOS
Mononucleose InfecciosaMononucleose Infecciosa
2 semanas antes dos sintomas clínicos 
Cefaléia 
Mal-estar
Cansaço
Anorexia
Febre
Infecção aguda, autolimitada, principalmente crianças
VÍRUS EPSTEIN-BARR (EBV)VÍRUS EPSTEIN-BARR (EBV)
ASPECTOS CLÍNICOS
Mononucleose InfecciosaMononucleose Infecciosa
Febre, linfadenopatia, faringite, tonsilite; 
hepatoesplenomegalia, rinite, rash, tosse
Linfonodos aumentados, simétricos, moles (cadeia 
cervical anterior e posterior)
VÍRUS EPSTEIN-BARR 
(EBV)
VÍRUS EPSTEIN-BARR 
(EBV)
LESÕES ORAIS
Mononucleose Infecciosa
Tonsilas aumentadas
Petequias palato duro e mole
GUNA - Mucosite ulcerativa necrosante aguda
Diagnóstico Laboratorial
Hemograma – série branca aumentada, linfócitos atípicos
Detecção de anticorpos (Mono-spot; Mono-test)
TRATAMENTO
Sintomático, resolve em 4-6 semanas 
VÍRUS EPSTEIN-BARR (EBV)VÍRUS EPSTEIN-BARR (EBV)
Mononucleose Infecciosa
Diagnostico diferencial: Leucemias, sífilis 
secundária, difteria, felação, Púrpura 
trombocitopênica, hematoma traumático
VÍRUS EPSTEIN-BARR (EBV)VÍRUS EPSTEIN-BARR (EBV)
Leucoplasia Pilosa
LEUCOPLASIA PILOSA
Lesão branca característica, da borda lateral da 
língua, causada pelo EBV e associada a 
imunodeficiência (inicialmente AIDS)
Lesão branca característica, da borda lateral dalíngua, causada pelo EBV e associada a 
imunodeficiência (inicialmente AIDS)
VÍRUS EPSTEIN-BARR 
(EBV)
VÍRUS EPSTEIN-BARR 
(EBV)
Leucoplasia Pilosa
ASPECTOS CLÍNICOS
Lesão bem delimitada
Placa / projeções papilares/filiformes semelhantes 
a pêlos
Uni ou bilateral
Borda lateral de língua (ocasionalmente superfície 
dorsal), mucosa jugal, assoalho bucal e palato
Assintomática, pode apresentar superinfecção por 
Cândida
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VÍRUS EPSTEIN-BARR 
(EBV)
VÍRUS EPSTEIN-BARR 
(EBV)
Leucoplasia Pilosa
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Outras lesões brancas – mordedura crônica, líquen 
plano, ceratose friccional, candidíase
TRATAMENTO
Não específico - Aciclovir, ganciclovir, 
valaciclovir. Suspeitar de 
Imunocomprometimento. Sinal precoce AIDS
CANDIDÍASECANDIDÍASE
FATORES PREDISPONENTESFATORES PREDISPONENTES
ETIOLOGIAETIOLOGIA
CANDIDÍASECANDIDÍASE
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
CARACTERÍSTICAS CLÍNICASCARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
CANDIDÍASECANDIDÍASE CANDIDÍASE -
Características histopatológicas
CANDIDÍASE -
Características histopatológicas
Hiperparaceratose
Acantose
Microabscessos de neutrófilos
Demonstração das hifas/leveduras - PAS 
Hiperparaceratose
Acantose
Microabscessos de neutrófilos
Demonstração das hifas/leveduras - PAS 
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CANDIDÍASE 
Tratamento
CANDIDÍASE 
Tratamento
USO SISTÊMICO: 
Cetoconazol
Fluconazol – rara toxicidade hepática, 
meia vida longa (dose única)
Avaliar imunodepressão
USO TÓPICO:
Nistatina
Miconazol
PARACOCCIDIOIDOMICOSEPARACOCCIDIOIDOMICOSE
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
ETIOLOGIAETIOLOGIA
Paracoccidioides brasiliensis.Paracoccidioides brasiliensis.
PARACOCCIDIOIDOMICOSEPARACOCCIDIOIDOMICOSE
Ulcerações “em forma de amora” em 
mucosa alveolar, gengiva, palato, lábio e 
mucosa jugal. Multifocal
Ulcerações “em forma de amora” em 
mucosa alveolar, gengiva, palato, lábio e 
mucosa jugal. Multifocal
CARACTERÍSTICAS CLÍNICASCARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
PARACOCCIDIOIDOMICOSE TratamentoPARACOCCIDIOIDOMICOSE Tratamento
USO SISTÊMICO:
Itraconazol
Cetaconazol
Anfotericina B
USO SISTÊMICO:
Itraconazol
Cetaconazol
Anfotericina B
ASPERGILOSE
Aspergillus flavus e fumigatus
Esporos presentes em solo, água e restos 
orgânicos em decomposição
Em imunocompetente: Alergia (historia polipose 
nasal, asma e sinusite crônica refratária)
Infecção localizada – tecido com danos
Imunocomprometido:
Infecção invasiva – ollhos, fígado, SNC, pele, 
tireóide, ossos, trato gastrointestinal -
ASPERGILOSE
Características clínicas
Aspergiloma – massa de hifas no seio 
maxilar 
Após extração dentária e tratamento 
endodôntico 
ASPERGILOSE
Características histopatológicas
Hifas septadas e ramificadas
Invasão de vasos adjacentes (oclusão)
Necrose
Resposta inflamatória granulomatosa (imunocompetente)
ASPERGILOSE Tratamento
Anfotericina B 
(imunocomprometidos: - 1/3 sobrevivem)
Debridamento da área lesionada
Em pacientes internados, ficar atento ao sistema de 
ventilação do prédio

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