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Globalização

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
 LAÍS AUAD LOBO
	GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA
 Goiânia, 2014
 LAÍS AUAD LOBO
GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA
Pesquisa sobre a globalização da economia e suas consequências; Pontifícia Universidade Católica de Goiás; Disciplina: Gestão das Relações no Trabalho; Professor: Eugênio de Britto; Curso: Administração; Período: 4º.
 SUMÁRIO
Introdução ........................................................................................ 4
Desenvolvimento ............................................................................. 5 a 
Mas afinal, o que é globalização? ................................................... 5 e 6
Mercado de Trabalho e Competitividade ........................................ 6 e 7
O Desemprego ................................................................................ 7
Empregabilidade e o Trabalho de Estágio ...................................... 7 e 8
Cooperativas de Trabalho ............................................................... 8 e 9
Representante Comercial e o Trabalhador Autônomo ................... 9 e 10
Inclusão no ensino e no trabalho
de pessoas portadoras de necessidades especiais ....................... 10, 11 e 12
Cidadania e Trabalho ..................................................................... 13
Inclusão Social ............................................................................... 14
Trabalho descente ......................................................................... 15
A dignidade Humana e a questão do assédio moral ....................15 e 16
Conclusão ....................................................................................... 17
Bibliografia .......................................................................................18 e 19
INTRODUÇÃO
Globalização é o conjunto de processos de trocas de informações, produtos, serviços e ideias entre países, empresas e pessoas.
A globalização gerou, e ainda gera, alguns impactos sociais, tecnológicos, políticos, culturais, nas relações humanas e de trabalho.
	Este complexo fenômeno teve início na Era dos Descobrimentos e se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Foi resultado da consolidação do sistema capitalista, da necessidade de expansão do fluxo comercial mundial e dos grandes desenvolvimentos tecnológicos.
	O impacto da globalização no mercado, no comércio, na liberdade de movimentação e na qualidade de vida da população varia de acordo com o nível de desenvolvimento de cada nação.
DESENVOLVIMENTO
Mas afinal, o que é globalização?
Globalização é um conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial, visível desde o século XX.
É um fenômeno que integrou a economia, a cultura e a política de todos os países, transformando o mundo numa “Aldeia Global”.
Esse processo quebrou barreiras nacionais proporcionando uma expansão capitalista, possibilitando transações financeiras e expansão de negócios – que eram até então restritos ao mercado interno- para mercados distantes e emergentes. Porém, esse processo ocorre em diferentes escalas e possui consequências distintas entre os países, sendo as nações ricas as principais beneficiadas pela globalização, porque conseguem expandir seus negócios com mais facilidade, tem uma tecnologia mais avançada, possuem maiores recursos e estabilidade econômica e capacidade de produzir em larga escala.
O processo de globalização passa por 4 (quatro) estágios:
Estágio Doméstico: o mercado potencial é limitado pelo mercado nacional, com todas as instalações de produção de marketing localizada no país.
Estágio Internacional: As exportações aumentam e as empresas começam a adotar uma abordagem multi doméstica, utilizando uma divisão específica para lidar com o marketing em vários países.
Estágio multinacional: As empresas têm instalações de produção de marketing situadas em vários países, e suas vendas para fora do país representam mais de um terço.
Estágio Global: São as empresas internacionais que ultrapassam a centralização em um determinado país.
Além de fatores econômicos e sociais, a globalização também interfere em aspectos culturais. O grande fluxo de informações obtidas por programas de televisão, sites e rádios exercem influência em alguns hábitos humanos.
Mercado de Trabalho e Competitividade
Ao longo da Revolução Industrial, o mercado de trabalho substituiu as fazendas pelas fábricas. Gradativamente as indústrias oferecem menos emprego, por causa da evolução da tecnologia, embora estejam produzindo cada vez mais.
A modernização das fábricas vai proporcionando produtos melhores e mais baratos, ampliando o mercado interno de consumo e ocupando um espaço maior no mercado externo ou global.
A maior pressão dentro das organizações está relacionada com o desenvolvimento tecnológico e das continuas inovações, no sentido de proporcionar uma maior produtividade e qualidade no trabalho. Isso significa que a produtividade e a qualidade proporcionam competitividade através de produtos com melhor qualidade e de preços mais acessíveis. O novo desafio da globalização não é mais um simples campeonato nacional ou sul-americano, mas uma verdadeira olimpíada mundial.
A expansão industrial do Japão, invadindo os países industrializados com seus produtos e inovações, criou sem dúvida uma nova configuração nas condições da concorrência entre os capitais.
O Brasil, por exemplo, é atingido por essas imposições da concorrência em vários níveis. Em primeiro lugar menciona-se a entrada de produtos novos e diferenciados, via importação. Um outro caminho é a abertura de novas fábricas estrangeiras, antevendo uma grande expansão dos mercados para certos produtos, cujo consumo ainda é baixo, como é o caso dos automóveis no Brasil e na América Latina.
As novas ordens da concorrência internacional também interferem no modo de produzir, colocando novas exigências quanto à força de trabalho a ser empregada. No entanto, todas essas mudanças tecnológicas, de organização do trabalho e da produção, apresentam pontos negativos e dentre eles estão: o desemprego, que agora é reconhecido como estrutural e a pouca qualificação dos trabalhadores.
O Desemprego
De maneira geral, os países industrializados não podem mais ignorar o problema do desemprego.
 Independente do desemprego ser considerado ou não como uma consequência do sistema capitalista, é fato que as transformações tecnológicas ocorridas nos últimos anos têm contribuído para a expansão do desemprego estrutural. 
A concorrência mais acirrada em função da expansão e integração dos mercados nacionais e internacionais tem por consequência o corte de postos de trabalho e a modificação constante dos empregos que permanecem.
Os bancos estão substituindo as pessoas por caixas eletrônicos, as fabricas estão colocando robôs e alguns escritórios informatizados já possuem máquinas que realizam os trabalhos repetitivos e cansativos. Isto gera um aumento muito grande das taxas de desemprego e exclusão social, pois somente uma minoria da população detém privilégios, poderes e propriedade enquanto a maioria vive em situações que ferem a sua própria dignidade humana e que para suprirem suas necessidades começam a trabalhar na venda de drogas, contrabandos, aumentando a criminalidade.
Empregabilidade e o Trabalho do Estágio
O desemprego e a crise do mercado de trabalho resultaram na inexistência da tradicional segurança do trabalho. Hoje, o profissional dever olhar para o mercado como um conjunto de oportunidades, e terá mais chances de conseguir um emprego aquele que tiver coragem de empreender a si mesmo, vender sua competência e de investir em cursos de atualizações.
O fator mais importante para o estudanteque está em busca da diferenciação e formação complementar ao longo do curso é o esforço, e ao se buscar essa diferenciação, é percebido que existem vários pontos a serem trabalhados para melhorar o chamado “valor de mercado” de um profissional.
Cooperativas de Trabalho
As cooperativas de trabalho são regidas pela Constituição Federal e pela Lei nº 5.764 de 1971 – define a política Nacional do Cooperativismo- e que teve alterações com a Lei nº 7.231 de 1984.
São compostas por pessoas que ocupam um determinado tipo de função e que juntas, tem a finalidade de melhorar as condições no trabalho. Esse tipo de cooperativas podem ser micro empresas, empresas de pequeno porte ou empresas de médio porte; tem que estar submetida a leis e deve efetuar o pagamento de impostos.
As cooperativas são um tipo de empreendimento que não há lucro e os cooperadores devem recebem o proporcional trabalhado. Caso haja sobra dos proventos, essas deverão ser investidas na cooperativa ou divididas entre os cooperadores.
Os cooperados são regidos pela Previdência Social que lhes garante a aposentadoria e outras vantagens.
A portaria do Ministério de Trabalho de nº 925 de 1995, estabelece normas para a fiscalização referente a contratação de cooperativas de trabalho. Nesta portaria há a determinação de que deve ser verificado pelo fiscal se os serviços prestados pela cooperativa estão enquadrados no regime jurídico. Lembrando que as empresas que contratam um serviço de alguma coorporativa devem estar cientes que serão atendidas por um trabalho coletivo.
Os objetivos de uma cooperativa de trabalho podem ser divididos em dois:
Objetivos Econômicos – os objetivos estão relacionados na prestação de serviços e a cooperativa oferece ao mercado a força produtiva de seus cooperadores.
Objetivos Sociais – esses objetivos estão ligados aos convênios e benefícios que são disponibilizados pelas cooperativas, que pretende diferencias seus profissionais cooperados dos demais. Pode-se também acrescentar o interesse em educar, ensinar e capacitar esses profissionais para o mercado.
ANCT– Associação Nacional das Cooperativas de Trabalho
Esta associação visa à união das cooperativas que são associadas a ela e agregando os benefícios dos profissionais de mais diversas áreas. A ANCT realiza trabalhos de parceria com base nos clientes e no mercado.
Representante Comercial e o Trabalhador Autônomo
A Lei nº 4.886 de 1965 regulamenta as atividades dos representantes comerciais. Ele atua na intermediação da compra e venda de mercadorias. Desta forma, o representante comercial não possui a mercadoria, ele apenas faz a venda, transmite o pedido para a representada, a qual entregará o produto diretamente ao comprador com a nota fiscal do produto.
O representante comercial poderá atuar individualmente ou em sociedade- a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ao capital social ou ilimitada conforme a natureza jurídica da empresa.
Conforme o inciso XI do artigo 17 da Lei Complementar nº 123/2006, a empresa que atua na representação comercial não poderá ser optante pelo pagamento de tributos na forma do Simples Nacional, assim a tributação deverá ser feita pelo Lucro Presumido ou Lucro Real, dependendo do planejamento tributário.
O Representante Comercial não é empregado da Representada, ou seja, não deve estar subordinado ao poder de direção da Representada contratante. Portanto, a empresa não deve controlar, dirigir a atividade do Representante Comercial, sob pena de reconhecimento do vínculo empregatício.
Qual é melhor? Ser autônomo (CPF) ou empresa de representação comercial (CNPJ)? A resposta dependerá de um bom planejamento. Um dos fatores a ser considerado é a receita bruta do representante comercial. Dependendo dela poderá ser mais vantajoso ter uma empresa de representação comercial do que ser representante comercial autônomo. Há outros fatores que também são deverão ser analisados, como por exemplo: atuação em sociedade, responsabilidade civil, sucessão, elemento de empresa e entre outros.
Autônomo, por sua vez, é o trabalhador que exerce sua atividade profissional sem vínculo empregatício, por conta própria e com a assunção de seus próprios riscos, sendo certo que esta prestação de serviço há de ser eventual e não habitual. É tutelado pela Lei nº 8.212 de 1991.
A empresa que remunerar o trabalhador autônomo deverá fornecer o recibo de pagamento (RPA- Recibo de Pagamento do Autônomo), discriminando o valor pago e as retenções de IR e INSS e deverá também repassar os tributos retidos ao Fisco em nome do autônomo, fornecendo-lhe o comprovante.
A Empresa que remunerar o autônomo pagará 20% sobre o valor da remuneração ao INSS (CPP - Contribuição Patronal Previdenciária). Esse é o encargo da empresa. Caso a empresa contratante seja optante pelo Simples Nacional, ela não pagará a Contribuição Patronal Previdenciária de 20% sobre o valor da remuneração do autônomo, pois já recolhe o CPP através do Simples Nacional. Esse encargo do tomador de serviços autônomos é um dos motivos das empresas não optantes do Simples Nacional não contratarem autônomos, preferindo empresas de representação comercial. 
Inclusão no ensino e no trabalho de pessoas portadoras de necessidades especiais
O Governo Brasileiro sancionou a Lei nº7.853/1989, dispondo sobre a Coordenadoria Nacional para Integração de Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) que teve como principal objetivo o apoio às pessoas portadoras de necessidades especiais e sua integração.
Tem sido preocupação no Brasil, já alguns anos, assegurar algum direito do cidadão ou dever do Estado em relação a Educação Especial. Apesar da Lei nº 4.024/61, em seu artigo 88, ter sido inovadora e pretendido enquadrar a educação da pessoa deficiente, dentro do possível, na educação regular, o artigo 89, que garantia apoio financeiro às instituições particulares que se mostrassem eficientes aos critérios dos Conselhos Estaduais de Educação, com tratamento especial mediante bolsas de estudo, empréstimos e subvenções, delegou ao Estado a responsabilidade indireta por esta clientela, e com a Lei nº 5.692/71, em seu artigo 9º, explicitou-se que alunos portadores de deficiência física ou mental deveriam receber tratamento especial.
Estas medidas mesmo pretendendo assegurar a educação de pessoas portadoras de deficiência, acabaram por reforçar estigmas e preconceitos sobre as possibilidades educativas desta clientela, além de retirá-las da escola onde seus companheiros da comunidade estudavam, acabando por segregá-los socialmente.
Segundo a Organização das Nações Unidas, todo mundo se beneficia da educação inclusiva. As vantagens são:
Estudantes com deficiência: aprendem a gostar da diversidade; adquirem experiência direta com a variedade das capacidades humanas; demonstram crescente responsabilidade e melhor aprendizagem através do trabalho em grupo, com outros deficientes ou não; e ficam melhor preparados para a vida adulta em uma sociedade diversificada, pois entendem que são diferentes, mas não inferiores;
Estudantes sem deficiência: têm acesso a uma gama bem mais ampla de papéis sociais; perdem o medo e o preconceito em relação ao diferente, desenvolvem a cooperação e a tolerância; adquirem grande senso de responsabilidade e melhoram o rendimento escolar; e são melhor preparados para a vida adulta porque desde cedo assimilam que as pessoas, as famílias e os espaços sociais não são homogêneos e que as diferenças são enriquecedoras para o ser humano.
Apesar do respaldo legal, observamos que o sistema educacional não se estruturou realmente para o oferecimento de serviços educacionais, sob uma perspectiva menos restritiva às pessoas portadoras de deficiência em geral. Vários fatores, entre os quais a descontinuidade administrativa existente, principalmente no sistema público de ensino, em seus vários níveis, tem ocasionado a ausência de um planejamento efetivo que possua diretrizes claramente expressas e em que sejam perseguidos objetivos educacionais voltados para a integração dessaclientela. No entanto, a inclusão e a integração tem sido muito reverenciadas na maior parte dos planos e projetos na área de Educação Especial em nosso País.
De acordo com o art. 93 da Lei 8.213 de 24 de julho de 1991(Plano de Benefícios de Previdência Social), Portaria do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) fica instituída a obrigatoriedade de reserva de postos em empresas privadas a portadores de deficiência de acordo com os percentuais abaixo listados:
"A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção":
- até 200 empregados................................................... 2%
- de 201 a 500 empregados............................................ 3%
- de 501 a 1000 empregados........................................... 4%
- de 1001 em diante...................................................... 5%
Ainda existem muitas empresas que resistem ao emprego da minoria, principalmente no caso de portadores de necessidades especiais. Pode-se atribuir esta resistência à falta de preparo e de programas de incentivo à recolocação desta parte da população.
Existem milhares de portadores aguardando por uma oportunidade de colocação profissional, graças à Legislação e à constante fiscalização este sonho tem se tornado realidade para muitas pessoas. As organizações têm colaborado efetivamente para esta recolocação, algumas abrem processos seletivos paralelos e não discriminatórios para que não haja constrangimento e exposição dos candidatos, assim como utilizam parâmetros diferenciados para a seleção.
Cidadania e Trabalho
Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na constituição. Os direitos e deveres de um cidadão devem andar sempre juntos, uma vez que ao cumprirmos nossas obrigações permitimos que o outro exerça também seus direitos.
Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e obrigações e lutar para que sejam colocados em prática, é estar em pleno gozo das disposições constitucionais. 
Cidadania vem de uma palavra em latim, que significa cidade, pode ser conceituada como o poder de usufruir de seus direitos e ter como obrigação exercer seus deveres. Direitos e deveres devem andar lado a lado, pois o dever de um permite a obtenção do direito do próximo.
A cidadania no Brasil foi obtida a duras penas, os direitos que conseguimos agora, não nos foram conferidos, mais sim conquistados. O direito é o que não pode ser privado a ninguém, como por exemplo, o direito a ter uma vida digna, sem ser explorado ou discriminado, tanto que a constituição brasileira foi elaborada nesses moldes. Já os deveres são as regras para não passar dos limites da sociedade, para possuir uma existência em paz com os demais. Construir a cidadania é não deixá-la morrer, é lutar pelos seus direitos.
O trabalho digno é um direito de todos. O governo tem o dever de inserir os menos favorecidos no mercado de trabalho, seja por meio de uma qualificação mais apropriada ou ofertando mais vagas. .
O Trabalho Digno baseia-se na premissa de que todos os quatro componentes são necessários para criar as melhores perspectivas de progresso social e de desenvolvimento:
• um rendimento justo que assegure um quotidiano digno 
• igualdade de tratamento e de oportunidades para todos 
• boas condições de trabalho 
• segurança e saúde no local de trabalho
Inclusão Social
De modo geral o termo inclusão social é utilizado ao fazer referência à inserção de pessoas com algum tipo de deficiência às escolas de ensino regular, ao mercado de trabalho, ou ainda, as pessoas que são consideradas excluídas, que não tem a mesma oportunidade as outras dentro da sociedade por motivos sócio econômico, gênero ou etnia.
O processo de inclusão social de pessoas com necessidades especiais tornou-se efetivo a partir da Declaração de Salamanca, em 1994, respaldada pela Convenção dos Direitos da Criança (1988) e da Declaração sobre Educação para Todos (1990).
Os projetos de inclusão social de maior repercussão são os seguintes:
- O processo de inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais nas escolas de ensino regular; 
- A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho nas empresas com mais de cem funcionários, proporcionalmente.
 - O sistema de cotas para negros, índios e estudantes egressos da escola pública nas universidades;
A inclusão social, em suas diferentes faces, é efetivada por meio de políticas públicas, que além de oficializar, devem viabilizar a inserção dos indivíduos aos meios sociais. Para isso, é necessário que sejam estabelecidos padrões de acessibilidade nos diferentes espaços (escolas, empresas, serviços públicos), assim como é necessário o investimento em formação inicial e continuada dos profissionais envolvidos no processo de inclusão, principalmente dos professores.
Trabalho descente
O Trabalho Decente é o ponto de convergência dos seis objetivos estratégicos da OIT: liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado; abolição efetiva do trabalho infantil; eliminação de todas as formas de discriminação em matéria de emprego e ocupação; a promoção do emprego produtivo e de qualidade; a extensão da proteção social e o fortalecimento do diálogo social.
Em maio de 2006, o Brasil lançou a Agenda Nacional de Trabalho Decente (ANTD), assinado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo Diretor-Geral da OIT, Juan Somavia. A Agenda define três prioridades: a geração de mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento; a erradicação do trabalho escravo e eliminação do trabalho infantil, em especial em suas piores formas; e o fortalecimento dos atores tripartites e do diálogo social como um instrumento de governabilidade democrática.
A partir da Agenda Nacional de Trabalho Decente, foi elaborado um Programa Nacional de Trabalho Decente com o objetivo de estabelecer, além das prioridades, os resultados esperados e as estratégias, metas, prazos, produtos e indicadores de avaliação. Esse Programa é será incluído no PPA (Plano Pluri Anual), monitorado e periodicamente avaliado, consultando as organizações de empregadores e de trabalhadores.
A dignidade Humana e a Questão do Assédio Moral no Trabalho
Assédio Moral é a exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.
Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser, ridicularizada, inferiorizada, e desacreditada diante dos outros. 
A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego.
 
CONCLUSÃO
Como muitos outros fenômenos de elevada complexidade, a globalização apresenta pontos positivos e negativos. A globalização foi importante no combate à inflação e ajudou a economia ao facilitar a entrada de produtos importados. O consumidor teve acesso a produtos importados demelhor qualidade e mais baratos, assim como produtos nacionais mais acessíveis e de melhor qualidade. Outra vantagem é que a globalização atrai investimentos de outros países, traz desenvolvimento tecnológico, melhora o relacionamento com outros países, potência as trocas comerciais internacionais, e abre as portas para diferentes culturas.
Por outro lado, uma das maiores desvantagens da globalização é a concentração da riqueza. A maior parte do dinheiro fica nos países mais desenvolvidos e apenas 25% dos investimentos internacionais vão para as nações em desenvolvimento, o que faz disparar número de pessoas que vivem em extrema pobreza com menos de 1 dólar por dia. Alguns economistas afirmam que nas últimas décadas, a globalização e a revolução tecnológica e científica (que são responsáveis pela automação da produção) são as principais causas do aumento do desemprego.
A globalização também pode desvalorizar a cultura nacional de um determinado país, quando países mais ricos se instalam em países mais pobres, explorando a matéria prima e se aproveitando da mão de obra barata.
BIBLIOGRAFIA
Sites:
http://www.significados.com.br/globalizacao/ - 17/09 as 22:07
http://www.brasilescola.com/geografia/globalizacao.htm - 17/09 as 22:14
http://serranog1.blogspot.com.br/2011/09/globalizacao-e-o-desemprego.html - 18/09 as 18:51
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desemprego-reflexo-do-mundo-globalizado,38285.html - 18/09 as 19:08
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/37998/empregabilidade-em-um-mercado-de-globalizacao - 18/09 as 19:30
http://www.empregabilidade.net/page.php?44 - 19/09 as 19:39
http://blog.kombo.com.br/candidato/2010/05/17/empregabilidade-no-estagio/ - 19/09 as 19:46
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/cooperativas.htm - 20/ 09 as 15:31
http://www.sebraesp.com.br/index.php/166-produtos-online/legislacao/publicacoes/artigos/8743-representacao-comercial-formas-de-atuacao-e-tributacao - 20/09 as 20:20
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1556 - 21/09 as 21:09
http://www.profala.com/arteducesp98.htm - 21/09 as 21:33
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6094/A-inclusao-dos-portadores-de-necessidades-especiais - 21/09 as 21: 47
http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9788.pdf - 21/09 as 22:06
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/8215/000571060.pdf - 21/09 as 22: 17
 http://www.significados.com.br/cidadania/ - 22/09 as 21:19
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/social-and-human-sciences/social-inclusion/ - 22/09 as 21:27
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392000000200008 - 22/09 as 21:46
http://portal.mte.gov.br/antd/ - 22/09 as 22:07
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/assediomoral.htm - 23/09 as 19:35
http://www.revistas.unifacs.br/index.php/redu/article/viewFile/2447/1794 - 23/09 as 19:56
Livros:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Política nacional de Educação Especial. Brasília, Livro 1, 1994.