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Exercícios de Revisão (UFSJ Cap).

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Descreva estruturalmente e funcionalmente as Imunoglobulinas. Qual a função da porção Fc? E da porção Fab?
As moléculas de anticorpos são compostas por 4 cadeias polipeptídicas, onde são 2 cadeias pesadas e duas leves e idênticas, em cada cadeia a uma região variável e uma região constante. Elas estão ligadas por ligações de dissulfeto da seguinte forma: uma cadeia leve está interagida com uma cadeia pesada que por sua vez ligada com outra cadeia pesada que leva junto uma cadeia leve, em forma algo estruturalmente igual a um Y. As cadeias são formadas por regiões constantes (C) e regiões de variabilidade (V), que participam do reconhecimento do antígeno. Uma cadeia leve é composta por uma região de (V) e as cadeias pesadas por 3 ou 4 regiões de V. Cada domínio (região) se dobra em forma tridimensional características, domínio de anticorpo. CDRs, regiões hipervariáveis que está nas regiões de V de cadeia leve e pesada. O fragmento de anticorpo que contém uma cadeia leve aos primeiros domínios V e C da cadeia pesada é denominada FAB, que serve para o reconhecimento antigênico. Os demais domínios C da cadeia pesada formam a região FC, responsável pela maioria das atividades biológicas e funções estruturais do anticorpo. Entre a FAB e FC a região flexível chamada região de junção (J), onde permite que as moléculas FAB se movimentem de tal forma a se a ligar com antígenos de com distâncias diferentes entre eles. Há dois tipos de cadeias leves (Kappa e Lambda) que diferem nas regiões C, mas não na função. Há cinco tipos de cadeias pesadas gerando diferentes isótopos (IgA, IgD, IgE, IgG, IgM).
Quais os receptores de reconhecimento antigênico do linfócito B e T?
O linfócito B usa a imunoglobulina ligada à superfície de sua célula como um receptor e a especificidade deste receptor é a mesma da imunoglobulina que ela é capaz de secretar após a ativação. Células B reconhecem os seguintes antígenos na forma solúvel: proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, alguns lipídeos, pequenos agentes químicos (haptenos). Já o linfócito T se utiliza dos receptores de membrana (TCR) que reconhecem peptídeos ligados às moléculas de MHC na superfície de células apresentadoras de antígenos. Assim, a maioria dos antígenos de células T são proteínas, e estas precisam ser fragmentadas e reconhecidas em associação ao MHC expressos na superfície de células nucleadas. Próximo aos TCR, uma outra proteína atua no reconhecimento do antígeno, a CD3, que possui cadeia plasmática mais longa e é capaz de transmitir o sinal correspondente à ligação do antígeno para o interior do linfócito, dando continuidade à resposta imune. 
O que são os linfócitos T CD4+ e CD8+?
Os linfócitos TCD4 também chamados de linfócitos auxiliares são associados ao MHC o tipo II. Este estimula a produção de anticorpos pelos Linfócitos B e estimulam os macrófagos a fagocitarem os microrganismos extracelulares pela liberação de citosina (IFN-Y). Os linfócitos TCD8 são conhecidos como citotóxicos já que são responsáveis pela destruição de agentes patogênicos (eliminas as células que apresentam antígenos virais ou proteínas intracelulares estranhas). Estão associados as MHC tipo I que está presente em todas as células nucleadas. 
Quais os locais de maturação dos linfócitos T e B?
Ambos os linfócitos são originados na medula óssea, porém apenas o LB é maturado no mesmo local de origem (medula ossea). Os LT são maturados no tipo. Após a maturação esses linfócitos seguem para os órgãos linfoides secundários onde passaram por seleções negativas e positivas e encontrarão um antígeno.
O que é seleção positiva e negativa de um linfócito T?
A seleção positiva facilita a sobrevivência dos linfócitos potencialmente uteis. Nesta etapa são apresentados MHCs do tipo I e II as células T. Os que se ligarem a ao tipo I serão classificados como TCD8, já os que se ligaram ao do tipo II será classificado como TCD4. As células T maduras cujos percussores tenham sido selecionados positivamente por moléculas de MHC próprios no timo são capazes de reconhecer antígenos de peptídeos estranhos apresentados pelas mesmas moléculas de MHC próprio em células apresentadoras de antígenos em tecidos periféricos. Já a seleção negativa é o processo que elimina ou modifica linfócitos em desenvolvimento cujos receptores de antígenos ligam-se fortemente ao MHC próprios presentes nos órgãos linfoides secundários. As células T em desenvolvimento com alta afinidade pelos MHC são eliminados por apoptose.
É imprescindível que as interações dos linfócitos com o MHC sejam fracas para que não haja reação negativa com o próprio organismo, já que uma interação forte pode desencadear uma resposta imune contra o próprio corpo, o que caracteriza uma doença autoimune. 
Um paciente recebeu um transplante de fígado e após algum tempo, rejeitou o transplante. Qual o mecanismo Imunológico envolvido na rejeição do transplante?
O problema está relacionado aos apresentadores de antígenos do linfócito T, os MHC. O ser humano expressa seis alelos de MHC de classe I, no mínimo seis alelos de classe II, e são altamente polimórficos. Como esses alelos podem ser herdados, eles são expressos em muitas combinações diferentes, por isso, cada indivíduo, pode expressar diferentes tipos de MHC que se classificam como estranhos ao sistema imunológico de outro individuo (exceto em gêmeos idênticos) desencadeando uma resposta imune. No entanto, a rejeição pode ser amenizada com quantidade dos alelos de MHC forem compatíveis do doador e o receptor. 
O linfócito T de um indivíduo pode reconhecer antígenos associados ao MHC de outro indivíduo? Explicar.
Esse reconhecimento não é passível de ocorrer, pois o MHC é restrito ao do próprio organismo, cujo é uma consequência do processo de seleção positiva durante a maturação das células T. 
Durante a maturação, as células T que expressam receptores de antígenos específicos para peptídeos associados ao MHC próprio (fracamente), são selecionadas para sobreviver, e as células que não identificam o MHC próprio morrem. Esse processo assegura que as células T que atingem a maturidade sejam uteis, já que serão capazes de reconhecer antígenos exibidos pelas moléculas do MHC do próprio indivíduo. 
Qual a diferença básica nos antígenos reconhecidos por uma célula B e T? Quais são as células que apresentam MHC classe I? E classe II? Qual importância biológica de haver duas classes de MHC?
	Os antígenos reconhecidos pelas células B advém de MO extracelulares, eles podem ser proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, alguns lipídeos, e pequenos agentes químicos. Já nas células T a um reconhecimento de MO intracelulares, que na maioria dos casos são fragmentos de proteínas. As células apresentadoras de MHC classe I são os Linfócitos TCD8 (citotóxicos) e as de classe II são apresentados pelos linfócitos TCD4 (auxiliares).
Descreva a interação do linfócito TCD4+ com o Linfócito B. Quais as principais moléculas envolvidas?
Quando o anticorpo reconhece um antígeno na imunidade inata, posteriormente ativa o linfócito B. O próprio MO ou sistema secretam e geram sinais secundários para ativação dos linfócitos B. Isto é a alta geração de células B que se preparam para interagir com linfócitos T auxiliares. A ativação do LB leva ao estimulo de expressa de co-estimuladores B7 que fornecem sinais secundários para a ativação do LT4, lembrando que já ouve um sinal primário para as APCs. As células B começam a expressar receptores de citocinas que são secretadas pelas células T auxiliares, e que induzem a diferenciação e proliferação das células B. Para facilitar os LB reduzem a proliferação de quimiocinas, fazendo que elas se movam para a superfície do folículo linfóide, onde ocorre interação LT4 e LB. Os linfócitos b interagem com antígenos em vesículas fagolisossomicas, assim peptídeos antigênicos são apresentados ao MHC II levando ainda mais a proliferação células B com a expressão ligante CDL40 no CD40 no linfócito B e na secreção de citocinas. As células T estimulam atroca de cadeia pesada e a maturação da afinidade dos anticorpos. 
Qual a importância do polimorfismo do MHC? 
	O MHC carrega um grande número de diferentes loci que codificam genes funcionais.
Os estudos com HLAs evidenciaram um grande polimorfismo no MHC o qual é importante para selecionar aumentar a versatilidade das ligações peptídicas na população, ou seja, dar mais resistência aos indivíduos contra doenças.
O polimorfismo do MHC garante a sobrevivência das espécies, porém dificulta os transplantes.
O que é troca de classe de um anticorpo? Qual a sua importância? O que determina a troca de classe para um determinado isotipo? 
	A troca de classe de um anticorpo é um mecanismo biológico que alteram os anticorpos, que produzem linfócitos B, de uma classe para outra. Durante esse processo, a porção correspondente a região constante às cadeias pesadas do anticorpo muda, mas a região variável da cadeia pesada e da leve permanecem igual e não altera a união aos epitopos dos antígenos, ou seja, não altera a especificidade para o antígeno. Portanto, os anticorpos mantem sua afinidade pelos mesmos antígenos, mas alteram algumas da sua propriedade, como a possibilidade de interagir com diferentes moléculas efetoras.
 
O que são citocinas? O que significa uma citocina apresentar ação autócrina, parácrina ou endócrina? 
	As citocinas são polipeptideos produzidos em resposta a microrganismos e outros antígenos que medeiam e regulam as reações imunológicas e inflamatórias. 
	Caso a citocina apresente uma ação autócrina, ela produz, secreta e atua na mesma célula. Caso seja uma parácrina, esta atuará em uma célula próxima (requer contato célula- célula). Mas cajo seja de ação endócrina, essa citocina é produzida em grande quantidade, entra na corrente sanguínea e atua em locais distantes de onde foi produzida. 
 
O que são JAKs e STATs? Qual o papel destas moléculas na sinalização por citocinas? 
	Os receptores de citocinas das famílias de receptores do tipo I e II utilizam as vias de transdução de sinal que envolvem as JAKs e STATs.
	Na sinalização JAK-STAT induzida por citocinas temos a ligação dos receptores de citocinas do tipo Ie do tipo II que resulta na ativação de uma JAK tirosinoquinase associada, a fosforilação da cauda do receptor e o recrutamento de um ativador contendo domínio SH2 de transdução (STAT) para o receptor. O STAT recrutado é ativado pela fosforilação de JAK que dimeriza, então no núcleo é ativa a expressão de genes-algo da citocina.
Quais são os principais tipos de receptores para citocinas? Quais as características de cada tipo de receptor? 
	Os principais tipos de receptores para citocinas são as do tipo I que formam estruturas que ligam quatro citocinas α-helicoidais. Os receptores do tipo II que consistem em uma cadeia polipeptídica de ligação ao ligante e uma cadeia transdutora de sinal. Receptores do TNF que possuem mecanismos de sinalização intracelular compartilhada que induzem apoptose e/ou estimulam a expressão química. E os receptores transmembranas de sete α-hélices que medeiam respostas rápidas e transitórias às quimiocinas e vários mediadores inflamatórios diferentes. 
Um vírus infectou uma célula. Descreva o mecanismo usado pela mesma no processamento dos antígenos virais. Quais moléculas estão envolvidas na apresentação destes antígenos para o linfócito T. 
	Células infectadas com microrganismos intracelulares, como os vírus, são ingeridas pelas células dendríticas, e os antígenos desses microrganismos são processados e apresentados, em associação a moléculas do MHC classe I, às células TCD8. Assim, as células dendríticas são capazes de apresentar os antígenos vesiculares capturados por endocitose pela via de classe I. 
Utiliza-se este mecanismo, pois os vírus infectam células nucleadas e este tipo de célula apresentam MHC tipo I em sua membrana.
Uma bactéria foi fagocitada por uma célula dendrítica presente na derme. O que vai acontecer com esta célula? Como se dá o processamento e a apresentação de antígenos para os linfócitos T por esta célula? 
	Após a fagocitose das bactérias pelas células dendríticas, os antígenos proteicos ficam localizados em vesículas ligadas à membrana intracelular (endossomos) onde ocorre a fragmentação por protease.
As cadeias alfa e beta do MHC de classe II, junto com uma cadeia invariante são sintetizados e mostradas no RE e transportadas através do complexo de golgi e trans-golgi para chegar no endossomo, onde a cadeia invariante é degradada e os fragmentos de peptídeos das proteínas exógenas são capazes de se associar com moléculas de MHC tipo II que finalmente são transportadas para a superfície das APCs, onde são apresentadas para reconhecimento pelas células TCD4. 
Um indivíduo contraiu vírus e após 15 dias estava restabelecido da infecção. Ao ser submetido a um exame, foi constatada a presença de linfócitos TCD4 e TCD8 reativos para proteínas virais. Explique como o sistema imunológico lidou com a infecção viral a partir da entrada do vírus e os resultados encontrados no exame.

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