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www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Direito Civil (Parte Especial) - Aula 05 Roberto Figueiredo 1 Guarda e Alimentos Alimentos 1(2015 -VUNESP-TJ-SP) Acerca dos alimentos, é correto afirmar que A) considerando que se extingue o poder familiar pela maioridade (art. 1.635 do Código Civil), cessa desde logo o dever de prestar alimentos, dispensa- da decisão judicial a esse respeito. B) a obrigação alimentar dos ascendentes é subsi- diária à obrigação alimentar entre irmãos, germanos ou unilaterais. C) o débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as prestações que se vencerem no curso do processo. D) se o cônjuge declarado culpado pela separação judicial vier a necessitar de alimentos e não tiver aptidão para o trabalho, o outro cônjuge será obri- gado a assegurá-los, desde que inexistam parentes na condição de prestá-los, limitados ao quantum indispensável à sobrevivência. 2(2015-VUNESP-MPE-SP) Quanto à obrigação de pagar alimentos, assinale a alternativa correta. A) Para a manutenção dos filhos, contribuirá apenas o cônjuge que não estiver com a sua guarda. B) O cônjuge considerado culpado em separação litigiosa não terá direito a alimentos, ainda que o necessitar. C) Pode o credor renunciar ao direito a alimentos, sendo o respectivo crédito passível de compensa- ção. D) O novo casamento do cônjuge devedor acarreta a diminuição da obrigação constante da sentença de divórcio. E) Com o casamento, a união estável ou o concubi- nato do credor cessa o dever de prestar alimentos. 3( 2015-MPE-SP-MPE-SP) Sobre as pessoas obrigadas a prestar alimentos, é correto afirmar que: A) o alimentando poderá escolher livremente o pa- rente que deverá prover o seu sustento. B) somente pessoas que procedem do mesmo tron- co ancestral devem alimentos, incluindo- se os afins. C) na falta dos ascendentes, a obrigação alimentícia cabe aos descendentes, guardada a ordem de su- cessão e, na falta destes, aos irmãos, assim germa- nos como unilaterais. D) os tios poderão ser convocados a suprir alimen- tos em ação proposta pela sobrinha que deles ne- cessitar. E) os pais consanguíneos do adotado são obrigados a prestar-lhe alimentos, se o adotante não tiver re- cursos suficientes para tanto. 4( 2015-FCC-TJ-PE) Sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, A) todas devem concorrer igualmente, e sendo in- tentada ação contra uma delas, poderão ser cha- madas as demais a integrar a lide. B) todas devem concorrer na proporção dos respec- tivos recursos e deverão ser demandadas em litis- consórcio passivo necessário. C) nenhuma delas poderá ser demandada, enquan- to o juiz não deliberar quem deverá prestá-los. D) todas são devedoras solidárias, podendo o cre- dor de alimentos demandar qualquer delas para haver o de que necessita para sua sobrevivência. E) todas devem concorrer na proporção dos respec- tivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide. 5(2014-VUNESP-DPE-MS) Assinale a alternativa correta no que tange às prestações de natureza alimentar A) Na falta dos ascendentes, a obrigação de prestar alimentos cabe aos descendentes e aos irmãos, solidariamente. B) A responsabilidade dos avós de prestar alimen- tos aos netos é subsidiária e complementar em re- lação à responsabilidade dos pais. C) A determinação de pagamento de alimentos gra- vídicos depende da efetiva constatação da paterni- dade, em virtude do princípio da irrepetibilidade das prestações alimentícias. D) O direito de pleitear alimentos prescreve em 2 (dois) anos, a contar da data em que a nasce a pre- tensão. 6 (2015-FCC-DPE-SP) Analise os seguintes enunciados a respeito da guarda: I. guarda alternada é aquela que confere a cada genitor períodos de exclusividade com o filho, alter- nando-se os períodos de convívio, podendo ser entendida como uma modalidade de guarda com- partilhada. II. na guarda nidal ou aninhamento, os filhos perma- necem na residência original e são os pais que rea- lizam um revezamento, ou seja, a cada período um dos genitores ficará com os filhos na residência original da família, modalidade vedada em nosso ordenamento atual. www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Direito Civil (Parte Especial) - Aula 05 Roberto Figueiredo 2 III. a guarda compartilhada, que constitui a regra geral e preferencial de nosso ordenamento atual, é aquela exercida conjuntamente pelos pais, podendo ser deferida também em favor de pai (mãe) e avô (avó). IV. a guarda compartilhada é tida como regra mes- mo na hipótese de não haver consenso entre os pais, traduzindo-se em uma quebra da ideia de po- der advinda da guarda unilateral e visando o melhor interesse dos filhos, de modo a funcionar como an- tídoto à alienação parental. V. nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada, a lei determina que a atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor. Está correto o que se afirma APENAS em A) III, IV e V. B) I, II e V. C) I, III e V. D) I e IV. E) II e IV. 7( 2015-PUC-PR-PGE-PR) No Direito de Família brasileiro contemporâneo, em que convivem inovação e tradição, pode-se afirmar CORRETAMENTE que: A) Ante o rechaço da prisão civil do devedor de alimentos em importantes documentos internacio- nais, como o Pacto de São José da Costa Rica, há uma tendência de amenização desta medida extre- ma. Isto pode ser constatado pela dilação do prazo de justificativa do devedor de alimentos após sua intimação pessoal para pagamento do débito de 3 (três) para 10 (dez) dias. B) A Lei 13.058/2014, que alterou o Código Civil para disciplinar a guarda compartilhada dos filhos menores de casais separados, objetiva que o tempo de convivência com os filhos seja dividido de forma equilibra- da entre pai e mãe. Isso se alcança atra- vés da convivência e moradia alternadas durante os dias da semana, o que inviabiliza a aplicação da guarda compartilhada quando os pais moram em cidades diferentes. C) Em caso de resultado negativo do exame pericial de paternidade, aquele que pagou alimentos graví- dicos por força de decisão judicial tem pretensão de ressarcimento contra a autora da ação porque esta responde objetivamente pelos danos causados ao réu. D) Um dos genitores, que não possua a guarda do filho menor, pode requerer judicialmente a guarda compartilhada. Se deferida pelo juízo, poderá sub- sistir o seu dever de pagamento de pensão alimen- tícia, porque a divisão proporcional dos gastos na criação dos filhos subordina-se à medida das condi- ções financeiras de cada um dos pais. E) Se houver a revogação da doação de descen- dente a ascendente por liberalidade tanto do doador quanto do donatário, mediante acordo mútuo das partes, haverá possibilidade de restituição do ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos) recolhido. 8(2014-MPE-RS-MPE-RS) Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações, relativas à colocação em família substituta. ( ) Na colocação de criança ou adolescente em fa- mília substituta, o pedido poderá ser feito diretamen- te em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado sempre que os pais forem falecidos, tiverem sido suspensos ou destituídos do poder familiar ou hou- verem aderido expressamente ao pedido de coloca- ção em família substituta. ( ) Nos pedidos de colocação de criança ou adoles- cente em família substituta (guarda, tutela e ado- ção), será necessário o consentimento da criança e doadolescente, colhido em audiência. ( ) Nas adoções de criança ou adolescente por pes- soa ou casal residente ou domiciliado fora do Brasil, o estágio de convivência deverá ser cumprido no território nacional pelo prazo mínimo de 15 (quinze) dias. ( ) Segundo o ECA, excepcionalmente, é possível deferir a guarda, fora dos casos de tutela ou ado- ção, para atender situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de determinados atos. A sequência correta de preenchimento dos pa- rênteses, de cima para baixo, é A) V – F – F – F. B) F – V – F – V. C) V – F – V – V. D) V – F – F – V. E) F – V – V – F. 9(2014-FCC-MPE-PA) Embora jamais lhes tenha faltado com o respei- to, Giovana nunca teve bom relacionamento com os pais. Por esta razão, no dia em que atingiu a www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Direito Civil (Parte Especial) - Aula 05 Roberto Figueiredo 3 maioridade, seus pais determinaram que deixas- se a residência, e, mesmo em boas condições financeiras, negaram-se a pagar qualquer auxílio à filha, embora Giovana não possuísse bens nem condições de prover, pelo trabalho, à pró- pria mantença. De acordo com o Código Civil, e considerada a peculiar situação de Giovana, as ações dos pais, neste caso, são A) parcialmente corretas, porque, embora cessado o poder familiar, deveriam ter concedido prazo ra- zoável para a filha deixar a residência, além de prestar alimentos até o seu casamento. B) parcialmente corretas, porque deixou de existir o dever de guarda e companhia, mas não necessari- amente o de prestar alimentos. C) inteiramente corretas, porque, com a maioridade, cessou o dever de guarda e companhia, bem como o de prestar alimentos. D) inteiramente incorretas, pois o poder familiar perdura até a conclusão dos estudos dos filhos. E) inteiramente incorretas, pois o dever de guarda e companhia, bem como o de prestar alimentos, de- correm não do poder familiar, mas do princípio constitucional da dignidade. 10( 2014-VUNESP-TJ-RJ) Mãe que possui a guarda unilateral de dois fi- lhos, menores de 12 (doze) anos, oriundos de casamento anterior, contrai nova união. Tal fato A) permite que seja alterada a guarda para sua forma compartilhada, a fim de que seja atendido o princípio do melhor interesse. B) não repercute no direito de a mãe ter os filhos do leito anterior em sua companhia, salvo quando hou- ver comprometimento da sadia formação e do inte- gral desenvolvimento da personalidade destes. C) permite ao pai das crianças pleitear a guarda unilateral dos filhos, já que não é aconselhável a permanência com a mãe. D) poderá ser considerado para fins de modificação da guarda para os avós ou para pessoas com as quais a criança ou o adolescente mantenha vínculo afetivo, atendendo ao seu melhor interesse. GABARITO: www.cers.com.br COMEÇANDO DO ZERO Direito Civil (Parte Especial) - Aula 05 Roberto Figueiredo 4 1. D 2. E 3. C 4. E 5. B 6. A 7. D 8. D 9. B 10. B
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