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AULA- design pós moderno

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O Moderno e o pós-moderno no 
design 
 
 
 
 
 Théo van Doesburg e Piet 
Mondrian ensinaram na 
Bauhaus e as premissas do 
neoplasticismo – a 
tipologia geométrica, as 
grades de linhas pretas, 
o uso de tarjas e das 
cores primárias causaram 
grande impacto no estilo da 
escola, passando a ser 
amplamente adotados. 
Herbert Bayer 
Cartaz para palestra de Hans Poelzig na 
Bauhaus, 1926 
 O Construtivismo na 
Rússia foi a única 
vanguarda a inserir-se em 
uma realidade 
revolucionária concreta e a 
colocar explicitamente a 
função social da arte 
como uma questão 
política. 
Vladimir e G. Stenberg 
(The eleventh) 
Poster URSS 1928O 
 Artistas como V.Tatlin, A.Rodchenko, El Lissitzky, 
Vladimir e Gyorgy Stenberg acreditavam que essa 
ação deveria ser direta e se desenvolver na 
planificação urbanista, no projeto arquitetônico, no 
desenho industrial e nas artes gráficas. 
A. Rodchenko e V. Maiakovski 
Poster URSS 1923 
 Seus propósitos foram 
mais amplamente 
atingidos pelas artes 
gráficas – cartazes, capas 
de livros e outros tipos de 
impressos, mais baratos e 
mais fáceis de realizar e 
veicular. 
El Lissitzky e V.Maiakovski 
Livro (For the Voice) Alemanha, 1923 
 Os futuristas italianos contribuiram enormemente 
 para o design gráfico sobretudo nas artes gráficas e no uso da 
tipografia como imagem. Seus experimentos com o uso da 
tipografia foram muito além de sua época, influenciando o 
design moderno e contemporâneo. 
F.T.Marinetti 
Almanaque Itália veloz, capa, Itália 
Jan Tschichold 
poster 1927 e 1938 
 No Brasil o artista concreto 
sente-se impelido a participar 
"como construtor" de um novo 
mundo. 
Alexandre Wollner, cartaz 
para a IV Bienal de São 
Paulo, 1957
Paul Rand 
décadas de 1960-80 
Alvin Lustig 
Capas de livro 
Anos 1940-50 
Ivan Chermayeff 
Poster 1977 
Saul Bass, poster para 
filme, anos 1950 
Herb Lubalin,anos 1970
Max Bill anos 
1940-50 
Adrian Frutiger 
Univers 
Hermann Zapf 
Palatino, anos 1950 
Caligrafia 
Armin Hoffman 
Posters, 1959-1963 
Hans Neuberg posters 
1966-1967 
“O processo de quebra do paradigma modernista-fordista e 
de ingresso no período pós-moderno, ainda bastante 
nebuloso enquanto se configurava ao longo das décadas de 
1970 e 1980, já estava claramente definido em 1989 
quando a queda do muro de Berlim veio apenas confirmar 
que a modernidade havia desmoronado de vez (…). 
 
Sem as certezas do paradigma anterior, o design atravessa 
um período de enorme insegurança mas, livre da 
rigidez do mesmo, ingressa também em um período de 
grandes esperanças e fervilhamento (…) 
O design vem se libertando da rigidez normativa que 
dominou o campo durante mais de meio século. 
 
A marca da pós-modernidade é o pluralismo, ou seja, 
a abertura para posturas novas e a tolerância 
para posições divergentes. Na época pós-moderna, 
já não existe mais a pretensão de encontrar uma única 
forma correta de fazer as coisas, uma única solução 
que resolva todos os problemas, uma única narrativa 
que amarre todas as pontas (Denis,2000:208).” 
 
No final dos anos cinquenta e início dos sessenta, 
uma sucessão de movimentos e correntes artísticas 
retomam alguns pontos anteriormente colocados por 
algumas vanguardas do início do século XX e 
passam a contestar a ênfase nos meios como a única 
forma de se fazer arte. Suportes e meios são 
misturados e suas especificidades questionadas. 
 Surgem então as múltiplas manifestações artísticas 
híbridas e infiéis à tradição: assemblages, happenings, 
esculturas moles e desmaterializadas, objetos que não são nem 
pinturas nem esculturas, pinturas cujo suporte é o corpo e 
muitas outras. E os artistas proclamam seu direito a usar todo e 
qualquer material ou meio para fazer arte. 
Claes Oldenburg 
Hamburguer, 1962 
 A arte do conceito propõe também novos espaços para as 
suas manifestações, alternativas às galerias e museus, 
questionando a forma de veiculação da arte e seu mercado. 
Justificado com um conceito pode-se fazer arte em 
qualquer meio e lugar, desde que se respeite ou se leve em 
conta a adequação dos meio e suportes. 
Robert Smithson 
Rampa do amarelo, 1973 
A primazia do conceito sobre a materialidade da 
obra questiona o objeto artístico tradicional e coloca a 
possibilidade de a arte ser expressa e transmitida por 
meios e suportes considerados até então não-
artísticos, tais como fotografias, mapas, documentos, 
filmes, vídeos, textos, etc. Um novo tipo de atenção é 
exigido do espectador, pois este tem de fazer um 
esforço mental para apreender a proposta do artista. 
 
 Os anti-estetas 
 Repudiam a pintura, 
comprometida com o mercado de 
arte. Deslocam-se da produção 
para a reprodução; a adotam o 
texto, a fotografia e o filme como 
ferramentas. Pós-modernismo de 
resistência. Sua raíz está na arte 
conceitual. Kosuth: obras de arte 
são propostas analíticas. Qual é a 
cadeira verdadeira: o objeto, a 
foto ou a definição de cadeira? 
Joseph Kosuth, Uma e 3 cadeiras 
1965 
O termo pós-modernismo nas artes visuais, foi 
primeiramente empregado em relação à arquitetura por 
Charles Jencks que condena a arquitetura da Bauhaus, de Mies 
van der Hoe, Gropius e Le Corbusier, que, segundo o autor, 
depois de verem a Europa devastada pela guerra tentaram 
reconstruí-la por meio de um projeto racional para uma 
sociedade racional, acabando por criar o mito da 
modernização que , por sua vez, tornou-se símbolo da 
alienação e desumanização, semelhantes à linha de montagem. 
“A relação da arquitetura modernista com a metáfora 
da máquina e da produção é um dos pontos de 
concordância da crítica ao modernismo, colocando no 
lugar o pós-modernismo que seria justamente a 
reintrodução de dimensões simbólicas polivantes na 
arquitetura, a mistura de códigos, a apropriação de 
vernáculos locais e as tradições regionais (Huyssen, 
1991:29)”. 
 
Mies van der Hoe, Le 
Corbusier, Frank Lloyd 
Wright 
Frank O.Gehry 
Escritório de Arquitetura austríaco 
Coop Himmelblau, Museé des Confluences, (Museu de História 
Natural) Lyon, 2014. 
Volume irregular com forma de nuvem revestido de alumínio anodizado; 
entrada situada em um cristal de vidro angular. Um grande lance de escadas 
convida os visitantes até o amplo átrio de três andares situado dentro de um 
cristal de aço e vidro, onde um funil de vidro inesperadamente mergulha 
para dentro do espaço funcionando como estrutura de suporte.
Além de fornecer acesso ao prédio de 41 metros de altura, essa entrada 
principal leva até um parque que será finalizado ainda este ano. A partir daí, 
uma rampa em espiral e uma escada normal conectam dois andares de 
galerias.
Os espaços expositivos com paredes pretas podem ser fechados, permitindo 
aos curadores mudar as exibições sem interromper ambientes adjacentes. O 
sistema construtivo, similar ao de uma ponte, possibilitou a criação de todas 
essas salas sem apoios.
Jorn Utzon, Ópera de Sidney 
1957-74 
Charles Moore. Piazza d’italia 
New Orleans, 1976-79 
Zaha Hadid 
Museu do Transporte, 
Glasgow 
Mesa. 
Fundação arquitetura, 
Londres 
No pós-modernismo, como um todo, conceitos como 
“razão”, “sujeito”, “totalidade”, “verdade”, 
“progresso” entram em crise. 
 
 
Nas artes plásticas, a 
arte pop foi o contexto 
em que primeiro 
ganhou forma a noção 
do pós-moderno, pela 
hostilidade do 
modernismo para com 
a cultura de massa. 
 
Andy Warhol 
Caixa de sabão Brillo1964 
 Na série Pinceladas, Lichtenstein ironiza o culto à pincelada, 
instigado pela obra de Jackson Pollock e outros. Questiona a 
originalidade e o caráter único da obra de arte, isola a 
pincelada do contexto artístico e a coloca na linguagem 
estandardizada da história em quadrinho. 
Roy Lichteinsten 
Pinceladas 
Óleo sobre tela 
Design anos 1960-1970 
Psicodelismo Rogerio Duarte 
No design o pós-modernismo ganhou feições claras. 
Segundo Rick Poynor, o pós-modernismo parece aceitar 
o mundo tal como ele é, estabelece uma relação de 
cumplicidade com a cultura dominante, suprimindo as 
distinções hierárquicas entre a alta cultura, digna de 
consideração, e a baixa cultura sem valor. 
 
 
No design, a supressão de antigas fronteiras possibilita a 
apariação de novas formas híbridas e a adoção de 
algumas das características expressivas da arte. 
 
A fragmentação, a impureza da forma, a falta de 
profundidade, a indeterminação, a 
intertextualidade, o pluralismo, o ecletismo, e o 
retorno ao vernáculo, são algumas das características 
do design pós-moderno. 
 
 
A originalidade, no sentido moderno de criar algo novo, deixa 
de ser um objetivo. Proliferam a paródia, o pastiche e a 
reciclagem de formas já existentes. O objeto pós-moderno 
problematiza o significado, oferece múltiplos pontos de 
acesso e está o mais aberto possível à interpretação. 
Desconstrução 
Segundo Poynor, a partir dos anos sessenta, há muitos 
exemplos de obras gráficas realizadas por autodidatas que 
desconheciam a regra do ofício. 
Nos anos sessenta, os artistas e designers relacionados ao 
movimento punk e à imprensa underground, sentaram as 
bases para uma ofensiva continuada contra os métodos 
ordenados e as convenções do design profissional. 
 A tensão entre controle e 
desordem pode ser 
percebida em um cartaz para 
anunciar um concerto em 
1977, realizado por Cliff 
Roman, estudante de artes de 
Los Angeles e membro do The 
Weidors. O cartaz é uma 
colagem de retratos 
distorcidos do grupo com uma 
tipografia desenhada a 
mão, sobre mapa da cidade. 
Cliff Roman 
Os bichos raros estão soltos , 
cartaz pata concerto, EUA, 
1977 
Se baseavam no desvio e no caos, não respeitando a 
grade, a legibilidade tipográfica e os princípios e 
regras de organização. 
Recortavam títulos de artigos de periódicos locais, 
aplicando-os a um contexto distinto. 
Usavam tipografias mal acabadas ou escritas à mão 
como antítese ao design harmônico, estético e 
profissional. 
 
 
 
Descontrutivismo no design- indica trabalhos que priorizam 
a complexidade sobre a simplicidade ou as possibilidades 
formais da produção digital 
Cranbrook Academy of Art - EUA finais de 1970-80 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Katherine MacCoy poster para Cranbrook Graduate 
Design, 1989 
April Greiman, 1986 
Katherine McCoy, anos 1980 
 Apropriação 
 Tem por trás a idéia de que não é possível criar algo novo. 
Uso da paródia e do pastiche. Neville Brody na época 
desenhista do The Face fez uma página dupla de um artigo do 
Kraftwerk em um estilo que alude a obra de El Lissitzki. Sua 
intenção não era copiar mas reciclar idéias já exploradas. 
Neville Brody, I 
ilustração em página dupla 
The Face, Reino Unido, 1982 
Alessandro Mendini 
Sofá Kandinsky Studio Alchimia 
Italia 1978 
 Tecnologia 
 Por volta de 1984 alguns designers gráficos começaram 
a usar o Macintosh, tais como April Greiman, Rudy 
VanderLans e a Zuzana Licko, do Emigre. Greiman dizia 
que o computador altera o processo de desenho de 
modo fundamental, a facilidade de apagar dá ao 
desenho uma qualidade provisória, um maior número de 
opções e variações. Os erros, como não são definitivos, 
podem ser incorporados. 
 
 A baixa resolução no tempo dos primeiros computadores 
gráficos foram aproveitadas por alguns designers. 
 VanderLans e Licko se auto-definem como “os 
primitivos de uma nova era tecnológica”. A dupla 
desenhou fontes no computador e distribuiu pela Emigre. 
Rudy VanderLans, Emigre, n.5, 
ilustração página dupla, EUA, 1986 
Revista Emigre, anos 1980
Attik. Noise 3-5 Experimentos Analíticos em 
Ciência Gráfica. 
Ilustração de página dupla, Reino Unido, 
1998 
 
 
 Outra característica da 
facilidade que o computador 
oferece é o excesso. A 
ilustração do grupo Attik é 
bastante detalhada, com 
 uma cabeça de um 
organismo cibernético com 
implantes tecnológicos e 
diagramas de informações 
sobrepostas. 
Jake Tilson. Breakfast Special. 
Ilustração de uma página do 
livro do artista. Reino Unido, 
1989 
 
 Autoria 
 A aparição do designer como autor é uma das vertentes do 
design pós-moderno e se coloca contrariamente à idéia de que um 
designer deve passar a mensagem do cliente de modo neutro. 
Também se refere aos livros do artista. 
Ed Fella 
década de 1980 
Memphis
•  A partir de meados da década de 1960, o funcionalismo no design passou também a 
ser questionado e criticado na Europa. O consumo em massa de produtos, apontou 
para o design um novo caminho e um novo desejo de seus usuários: as próprias 
escolhas, o gosto particular e a necessidade de personalização;
•  A diferenciação e variação dos objetos de design bem como as questões estéticas e 
emocionais se fizeram necessárias nesse novo ambiente de consumo;
•  Memphis foi fundada em 1981, em Milão;
•  Ettore Sottsass, Andrea Branzi, Alessandro Mendini e outros, experimentaram 
abordagens artísticas e intelectuais do design;
•  Memphis era uma espécie de design colaborativo;
Memphis
•  O plástico laminado colorido era muito empregado nos projetos do 
Memphis pois representava a “falta de cultura”;
•  Excentricidade, aspecto vibrante, ornamentação, temas híbridos e citações 
indiretas dos estilos passados eram características evidentes no Memphis;
•  Em 1988, o Memphis começou a perder sua força porém, sempre foi 
considerado pelo grupo algo transitório, associado ao efêmero da moda;
•  Mesmo tendo pouca duração, o Memphis foi fundamental na 
internacionalização do Pós-Modernismo com seu humor e estilo jovem.
Ettore Sottsass, Andrea Branzi,
Alessandro Mendini 
Space Age Design
Space Aged Design 
Design Contemporâneo
•  Para os designers italianos associados ao Memphis e outros estúdios, o campo do 
design precisava buscar irreverência e mesmo obsolescência ao invés do 
formalismo estético e o rigor racional;
•  Afinal, os objetos são projetados para os sujeitos e esses sujeitos têm necessidades e 
desejos distintos;
•  Nova abertura para a concepção do design, ou seja, no design contemporâneo não 
se tem mais regras ou normas únicas, não mais a premissa do “bom design” , 
voltado para a produção industrial, praticidade e massificação e sim, o design 
focado no indivíduo;
•  Esta idéia reforça a proposta do design como uma linguagem expressiva de modo a 
tornar o objeto identificável, representativo ao sujeito, tornando este sujeito único. 
Desta maneira o objeto, além de ser uma extensão do indivíduo, participa de suas 
relações sociais como elo de comunicação e expressão. 
Guido Drocco e Franco Mello 
Cabide Cactus, Itália, 1972 
 Anti-Design –Radical design 
 Rejeita os princípios racionais do 
movimento moderno e valoriza a 
expressão criativa individual no 
design. 
 Anti-Design –Radical design 
 Rejeita os princípios racionais do movimento moderno e 
valoriza a expressão criativa individual no design. 
Design Moderno 
 
DesignContemporâneo 
 1920 – meados 1960
-  Predominantemente 
focado para a indústria e 
a produção seriada;
-  Quantidade e qualidade 
e durabilidade;
-  Massificação;
-  Racionalismo e 
funcionalismo;
-  Foco na função prática 
dos produtos.
1960 – hoje
-  Foco no indivíduo;
-  Mistura de estilos;
-  Diversificação;
-  Sem regras;
-  Materiais mais 
descartáveis;
-  Universo simbólico e 
repleto de significados;
-  Personalização
Mike Simons 
Adbusters n.37 Capa da revista, 
Canadá, 2001 
 Oposição 
 No início dos anos 1990, há uma 
reação ao design pós-moderno 
por parte de alguns designers que 
se colocam contrários à baixa 
qualidade do design gráfico. No 
caso da revista Adbusters, a 
crítica vai para o design 
subjugado ao marketing. Nessa 
edição, a revista critica o 
consumismo e o globalismo e 
propõe um design anárquico. 
O período chamado de pós-moderno, é também 
qualificado como antiestético, uma vez que os 
cânones e padrões de beleza mudaram e se alargaram; 
esquizofrênico, por dividir-se em múltiplas 
identidades; mais afeito para a reprodução do que 
para a produção, graças ao aumento de meios e 
procedimentos de reprodução de imagens, sons e 
objetos; pródigo em simulações nas quais os signos 
tomam o lugar da coisa real. 
 
 
 
 
O conceito de pós-modernismo descreve 
fenômenos tão diferentes quanto os filmes 
da série Guerras nas Estrelas, a prática musical 
digital do sampling, as campanhas políticas 
veiculadas pela televisão e os desenhos de moda 
dos estilistas Jean Paul Gautier e Issey Miyake. 
Issey Miyake, Red Bustier 
1983 
Jean Paul Gaultier 
Madonna 
 
2007 
 
• Crise de identidade 
• Descrença em relação a metanarrativas 
• Crise de autoridade cultural 
• Mudança de produção para reprodução 
• Descentralização 
• Simulação 
• Esquizofrenia 
• Antiestética 
Situações pós-modernas 
Guerra do Golfo- situação limite do poder da 
imagem. No lugar de cenas reais, uma gravação 
realizada pela aeronáutica. 
Simulacros das pinturas de Lascaux na França 
abertos a visitação. 
Remoção da realidade cuja ausência nem mesmo é 
sentida. 
Compreensão do mundo baseada nas imagens 
mediadas. 
 
 O design gráfico dos últimos 10 anos foi marcado pela 
informática que acelerou o processo de soluções 
gráficas que passaram a ter seus contrapontos nas 
ferramentas móveis, as GUIs (graphical user 
interfaces) ou interfaces gráficas na tela do 
computador. 
 A mídia impressa é favorecida, uma vez que as mídias 
numéricas estão na infância, se comparadas à 
impressa. 
A idéia de pós-modernidade tem hoje, pelo menos, 30 
anos 
Mudança de sensibilidade 
• Advento da bomba atômica 
• Desenvolvimento da televisão 
• Depois de Hiroshima e Nagasaky; da Guerra Fria; da 
invasão da Hungria pela União Soviética 
• Guerra do vietnã 
• Rebelião dos jovens 1968 
• Primavera de Praga 
• Choque do petróleo queda do muro de Berlim 
• Esfacelamento da antiga URSS 
• Ascenção dos pré-modernos fundamentalistas 
religiosos 
• Novos modos de expressão musical: Beatles, Rolling 
Stones, heavy metal,etc 
• Mtv CDRom Internet 
• O cinema de grandes trucagens 
• O jornal quase sem palavras 
• Novos modos estéticos e éticos 
• Revisão na moda 
• Diferentes entendimentos das práticas sexuais 
 
 
Marchall Macluhan, era bastante comentado e tornou-se 
célebre quando Understanding Media apareceu em 1964. 
Macluhan é um dos primeiros autores a demonstrar que 
os meios de produção tecnológica são portadores de 
significados em si mesmos e a apontar a mudança de 
percepção acarretada pelo novo ambiente tecnológico. 
Sua teoria sobre as mídias quentes e frias também 
exerceu influência sobre os artistas na época, sobretudo 
nos pops. 
• Deposição das idéias de progresso do Iluminismo. 
• Teoria da relatividade derruba a idéia newtoniana de 
um sistema de referência estável. Espaço e tempo 
existem como um continuum e só podem ser 
experimentados em relação um com o outro. 
• Mecânica quântica introduz o Princípio da Incerteza 
de Heisenberg, que demonstra que no nível atômico o 
ato da observação altera o objeto observado. 
 
 Algumas tendências apontadas para o design 
gráfico nesse início do século XXI são: 
-  impacto da tecnologia 
-  uso da ambigüidade poética pós-moderna em 
detrimento da clareza universal modernista 
-  apagamento de fronteiras entre disciplinas 
-  ligação com arte, cinema 
-  importância do conteúdo 
-  vontade de estabelecer laços emocionais 
-  desconfiança em relação ao mercantilismo 
 
-  Constrangimentos criativos impostos pelos softwares 
comerciais 
-  aumento da quantidade, complexidade e aceleração 
crescente da informação 
-  necessidade de simplificação 
-  necessidade de relevância ética 
-  Preocupação social e ecológica 
-  desejo de desenvolver um estilo próprio 
-  experimentação 
 “As mídias encontram-se 
inundadas de um fluxo ininterrupto 
de informações visuais onde tudo 
se assemelha não trazendo nada 
de novo ou de excitante. Os 
criadores não são máquinas 
que podem ruminar o mesmo 
produto ao infinito e os projetos 
mais bem sucedidos são sempre 
aqueles que deixam uma parte 
para a liberdade, a criatividade 
e a experimentação.” 
Dávid Földvári 
Protótipo de capa para Banda 
“A”, cliente London Records, 
Reino Unido, 2002 
 “Eu me interesso em um design 
capaz de tocar o coração das 
pessoas.Nós vemos em toda parte 
muitas criações bem realizadas, 
ilustradas e fotografadas pela mão 
de mestres. No entanto, na maioria 
delas não há nada que nos faça 
refletir. Como realizar um design 
forte? Eu leio livros, ouço músicas e 
vejo filmes que mudam meu humor 
e minha visão das coisas. No futuro, 
nosso objetivo será tocar o 
coração de um ser humano com 
nosso design.” 
 
Stefan Sagmeister 
Poster 
Cliente Warber Bros, EUA, 1999 
 “Um designer tem a 
obrigação de impelir o 
cliente o mais longe onde ele 
pode ir.”(..) Clareza, forma 
e função.”
Farrow Design 
Projeto para livro de design 
Cliente Darenot Ltd/ 
Reino Unido, 1999 
Referências bibliográficas: 
 
ARAÚJO, Marco de. “Reflexões sobre a prática artística 
pós-moderna brasileira.” In GUINSBURG, J. e 
BARBOSA, Ana Mae. (org.) O Pós-modernismo, São 
Paulo: Perspectiva: 2005 
ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1993 
COELHO, Teixeira. Moderno e pós-moderno. São Paulo: 
Iluminuras, 1995 
DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do 
design. São Paulo: Edgard Blücher, 2000 
DORFLES, Gillo. As oscilações do gosto. Lisboa: 
Horizonte. s/d 
FERREIRA, Glória e Cecilia COTRIM (0rgs.) Clement 
Greenberg e o debate crítico. Rio de Janeiro: Jorge 
Zahar, 1997. 
FIELL, Peter & Charlotte. Graphic design for the 21st 
century. Köln, London, Los Angeles, Madrid, Paris, 
Tokio: Taschen, 2005. 
HEARTNEY, Eleanor. Pós-modernismo. São Paulo: 
Cosac & Naify, 2002. 
 
HOLLIS, Richard. Design gráfico: uma história 
concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 
HUYSSEN, Andreas. “Mapeando o pós-moderno” In 
 BUARQUE de HOLLANDA, Heloisa (0rg.) Pós-
modernismo e política. Rio de Janeiro: Rocco, 
1991. 
JENCKS, Charles. What is post-modernism? Great 
Britain: Academy Editions, 1987. 
POYNOR, Rick. No mas normas. Diseño gráfico 
posmoderno. Gustavo Gilli: Mexico, 2003

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