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Flexibilidade na Cadeia de Suprimentos 
 
Rodrigo Roschel Pires 
 
Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, Programa de Pós-Graduação 
em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina 
 
 
Resumo 
Objetivo: Realizar revisão teórica relativa a flexibilidade na cadeia de suprimentos, 
demonstrando sua importância e relação com demais atributos da arquitetura da 
Cadeia de Suprimentos. Além disso, identificar vias para o melhoramento da 
flexibilidade da cadeia de surpimentos e analisar os trade-offs existentes entre 
flexibilidade e demanda. 
 
Estrutura/Metodologia/Metodologia: Revisão bibliográfica através da consulta da 
base de dados secundários. Após, foi elaborado um estudo referente a flexibilidade na 
Cadeia de Suprimentos. 
 
Resultados: Consolidação bibliográfica que permitiu observar a relevância do tema no 
cenário atual, servindo como base para a relaização de novos trabalhos mais 
aprofundados sobre a flexibilidade na cadeia de suprimentos. 
 
Limitações de pesquisa: O tema não apresenta uma bibliografia muito aprofundada, 
principalmente relacionada com as interfaces da cadeia. Também não foram 
encontrados materiais relacionados a realidade brasileira. 
 
Implicações práticas: Permitir uma melhor compreensão acerca do tema 
Flexibilidade na cadeia de suprimentos e demonstrar sua importância. 
 
Valor e originalidade: Revisão bibliográfica atual e consolidadora de conhecimentos 
relacionados a flexibilidade na cadeia de suprimentos. 
Introdução 
No mundo empresarial, hoje cada vez mais competitivo, as empresas vem 
buscando ferramentas que lhe permitam uma maior vantagem frente suas 
concorrentes. Nesse contexto, um dos conceitos que surgem com grande destaque é a 
gestão integrada da cadeia de suprimentos. Simchi-Levi (2000) defende que a cadeia 
de suprimentos pode ser entendida, de forma simplificada, como um conjunto de 
instalações dispersas geograficamente, interagindo entre si, de forma a criar um maior 
valor para o negócio. 
Para que uma cadeia de suprimentos seja considerada eficiente e gere valor a 
todos os seus envolvidos torna-se necessária que ela apresente uma série de 
requisitos . Esses requisitos são conhecidos como os atributos da cadeia de 
suprimentos e o seu conjunto refere-se a arquitetura da cadeia. Dentre os principais 
requisitos pode-se citar: flexibilidade, confiabilidade, integração e agilidade. Num 
cenário cada vez mais dinâmico torna-se fundamental que a arquitetura da cadeia seja 
capaz de responder de forma rápida e eficiente as mudanças do mercado. Nesse 
sentido, a flexibilidade ganha um grande destaque dentre os atributos da cadeia de 
suprimentos. 
Nesse contexto, o objetivo deste trabalho consiste em estudar e apresentar o 
conceito da flexibilidade na cadeia de suprimentos e inferir sobre sua importância como 
um dos atributos fundamentais na sua arquitetura. A estruturação do trabalho se 
configura da seguinte forma: conceituação de cadeia de suprimentos; definição de 
conceito e a flexibilidade na cadeia de suprimentos; vias para melhorar a flexibilidade 
da cadeia de suprimentos; trade-offs entre flexibilidade e desempenho e identificação 
de novas oportunidades de pesquisa. 
 
Cadeia de Suprimentos 
 
O Council of Logistics Management apresenta a seguinte definição para a 
gestão da cadeia de suprimentos: “Gerenciamento da cadeia de suprimentos é a 
coordenação estratégica e sistêmica das funções de negócio tradicionais bem como as 
ações táticas que perpassam essas funções numa companhia e através de negócios 
dentro da cadeia logística com o propósito de aprimorar a performance de longo prazo 
das companhias individualmente e da cadeia de suprimentos como um todo”. 
Segundo Ballou et al. (2000) a gestão da cadeia de suprimentos permite ligar o 
mercado, a rede de distribuição, o processo de produção e a atividade de compra de tal 
modo que os consumidores tenham um alto nível de serviço ao menor custo total, 
simplificando assim o complexo processo de negócios e ganhando eficiência. Na 
gestão da cadeia de suprimentos o foco é a integração da cada componente, com 
maximização da eficiência determinando maior satisfação do cliente e 
conseqüentemente o aumento do market share. 
Assim, a gestão da cadeia de suprimentos se refere à integração de todas as 
atividades associadas com a transformação e o fluxo de bens e serviços, desde as 
empresas fornecedoras de matéria-prima até o usuário final incluindo o fluxo de 
informação necessário para o sucesso (BALLOU et al. 2000). O objetivo é que cada 
membro desempenhe as tarefas relacionadas à sua competência central, evitando-se 
desperdícios e funções duplicadas, facilitando o gerenciamento holístico que permite 
aproveitar as sinergias produzidas (POIRIER, 2001). As relações entre as partes 
deixam de ser contrapostas transformando-se em um esforço coordenado, no qual a 
confiança e o comprometimento têm uma relevância fundamental. 
Nesse sentido,entende-se que a gestão da cadeia de suprimentos está baseada 
em três principais pilares: compartilhamento de informação, integração e parcerias. 
Segundo Bowersox et. al. (2001) a informação é um elemento fundamental dentro da 
gestão da cadeia de suprimentos. O princípio básico do gerenciamento da cadeia de 
suprimento está fundamentado na convicção de que a eficiência pode ser aprimorada 
por meio do compartilhamento de informação e do planejamento conjunto. Com relação 
à integração, Novaes (2004) defende que a integração dos fornecedores traz a 
benefícios a todos os envolvidos dentro da cadeia. A integração consiste no 
alinhamento dos processos-chave do negócio. Enquanto mercadoria e produtos fluem 
em direção dos consumidores, as informações e recursos seguem em direção às 
fontes supridoras. O terceiro ponto, parcerias, pode ser entendido como um 
relacionamento que preza pelo relacionamento mútuo, abertura, riscos e recompensas 
compartilhados, gerando vantagem competitiva e um bom desempenho (GOMES E 
RIBEIRO, 2004). 
No intuito de conhecer mais a fundo as características de uma cadeia de 
suprimentos e uma das variáveis para avaliação do seu desempenho será apresentado 
a seguir o conceito de flexibilidade e sua importância para a cadeia. 
 
Flexibilidade na cadeia de suprimentos 
 
Flexibilidade está relacionada a capacidade de adaptação, mudança em 
situações adversas. Segundo Bowersox (1995) a flexibilidade pode ser definida como 
a habilidade de se adaptar a circunstâncias inesperadas, isto é, a flexibilidade 
possibilita que a empresa possa atender as constantes modificações impostas pelo 
mercado. 
Num contexto empresarial essas mudanças podem ser as mais diversas, desde 
variações na demanda, desejo dos consumidores por produtos diferenciados, greves 
que afetem o transporte, entre outros fatores. De forma a atender a essas mudanças, 
as empresas devem possuir flexibilidade de mix, flexibilidade de entrega e flexibilidade 
estratégica. A flexibiliadade de mix refere-se ao desejo do cliente de diferentes tipos e 
volumes de produtos. Flexibilidade de entrega está vinculada as formas de reposição 
de produtos oferecidas aos clientes e a flexibilidade estratégica, diz respeito a reação 
da empresa frente a entrada de um novo concorrente no mercado, lançamento de 
novos produtos, fusões entre empresas e outras questões dessa natureza. 
Ao expandir o conceito de flexibilidade para a cadeia de suprimentos, tem-se, 
segundo Walker (2004), que a flexibilidade pode ser entendida como o atingimento de 
um alto grau de coordenação para mudança, sendo a resposta competitiva da rede que 
a compõe para a dinâmica de fornecimentoe demanda. ou seja, é a capacidade de 
poder reagir positivamente em conjunto, seguindo a mesma estratégia. Ping & Debin 
também defendem esse pensamento e definem a flexibilidadeda cadeia de 
suprimentos como um sistema de cadeia de suprimentos que possuiu um número de 
empresas voltadas ao consumidor que trocam conhecimento e recursos e se ajustam 
rapidamente as mudanças internas e externas do mercado. 
Neste ponto, então, é preciso considerar a importância da comunicação e da 
política de gestão das empresas. A primeira é influenciada pelas ferramentas de 
tecnologia da informação (TI) utilizadas e a sua compatibilidade. A segunda é resultado 
da visão das pessoas que a desenvolvem, ou seja, consideram-se fatores como 
conhecimento, confiança e gestão de pessoas, por exemplo, especialmente em nível 
estratégico. Não se pode deixar de mencionar a governança da cadeia, pois é preciso 
ter uma liderança que norteie as atividades de todo o grupo. 
Entende-se, então, que a flexibilidade necessária para a cadeia de suprimentos 
deve passar pela aquisição de algumas competências, destacando-se a governança e 
a troca de informações. 
Vias para melhorar a flexibilidade na Cadeia de Suprimento 
Alguma medidas podem ser tomadas de forma a aumentar a flexibilidade da 
cadeia. Dentre elas, pode-se destacar a redução do tempo de atendimento e a 
implementação de um sistema de produção puxado. 
Redução do Tempo de atendimento 
A redução do tempo de atendimento busca possibilitar uma tomada de de 
decisão mais ágil, facilitando o processo de comunicação e a conversão de uma 
necessidade em ação.Para que seja obtida uma redução neste tempo de ciclo Taboada 
et al. (2008) apresentam o seguinte modelo: 
1. Melhorando o design da rede; 
2. Criando relações flexíveis com terceiros; 
3. Simplificando processos; 
4. Melhorando a conectividade. 
O design da rede corresponde a como toda a estrutura da cadeia está 
desenhada. Quem são seus participantes, quais a suas atribuições. Para que esses 
parceiros sejam definidos devem ser observados uma série de variáveis como: 
geografia, custos, capacidade dos envolvidos, cultura entre outros fatores. Uma vez 
esses integrantes e os processos da cadeia definidos torna-se fundamental seu 
acompanhamento contínuo de modo a poder efetuar as mudanças necessárias mais 
rapidamente. 
A terceirização tem surgido como uma ferramenta aliada da flexibilidade. 
Através de sua adoção as empresas pertencentes a cadeia podem estar focadas em 
seu core-business, passando a outras terceiras atividades não ligadas a sua 
competência principal. Queiroz (1992, p.12) destaca que “com a terceirização surge um 
novo horizonteempresarial, onde as grandes corporações se tornam magras, ágeis e 
deslocam a sua energia e seus investimentos para o aprimoramento e desenvolvimento 
de seus produtos que passam a ser mais competitivos, ganhando qualidade e preços 
que vêm ao encontro das ansiedades e interesses do mercado”. 
O autor destaca ainda que os administradores buscam a técnica de gestão como 
uma eficiente e eficaz alternativa como forma de gerar flexibilidade organizacional, 
proporcionando a agilidade, simplicidade e competitividade nas empresas. Na visão do 
autor, projetos de terceirização trazem inúmeras vantagens que tornam as 
organizações mais flexíveis e possibilitam adaptação às rápidas mudanças do 
mercado. 
Outro ponto de extrema importância diz respeito a complexidade dos processos. 
Estes devem ser simplificados de forma a tornar os processos mais dinâmicos e ágeis. 
Dessa forma, a cadeia tende a ganhar mais flexibilidade pois consegue tomar decisões 
mais rapidamente e consegue agir frente a mudanças de forma mais eficaz. 
Por fim, o processo de integração e comunicação entre os elos e interfaces da 
cadeia. Chu e Lee (2006) destacam que a criação de conectividade eficiente permite as 
empresas adaptarem-se de forma muito mais rápida as mudanças impostas pelo 
mercado. A alta conectividade consegue unir cliente e empresas, criando sincronismo 
entre a demanda e produção. 
O Sistema de Produção Puxado pela Demanda 
O sistema de produção puxado pela demanda está baseado no conceito de que 
o stat-up de uma produção ocorre no momento em que é obtida uma necessidade de 
demanda. 
Esse sistema é decorrente dos conceitos do Sistema Toyota de Produção e um 
dos seus principais pilares, o Just in Time (JIT). Segundo Kliemann e Antunes (1993) a 
filosofia JIT constitui-se em uma estratégia de competição industrial que objetiva 
fundamentalmente dar uma resposta rápida e flexível às flutuações do mercado 
(orientado para o consumidor), e isto associado a um elevado nível de qualidade e 
custos reduzidos para os produtos. Ou seja, trata-se de uma estratégia que dá ênfase à 
redução da quantidade de produtos em processo, de matérias-primas e de produtos 
acabados, o que acaba proporcionando uma maior circulação do capital. 
Nesse sistema, segundo Bish et al. (2005) a cadeia de suprimentos obtém uma 
maior flexibilidade pois trabalhando em decorrência da demanda podem oferecer 
exatamente o que o mercado deseja no momento em que ele deseja, sejam isso em 
função de mix de produtos, em flexibilidade de tempos e formas de entrega, bem como 
de volume. 
No entanto, torna-se necessário que as empresas que fazem parte da cadeia 
trabalhem de forma rápida e conjunta, controlando as restrições quanto a produção das 
mercadorias. Dessa forma, obtem-se vantagens, além das relacionadas a flexibilidade, 
de redução de custos, mesmo trabalhando com a produção em lotes menores e 
consequente mais caros. Isso ocorre em decorrência da redução dos custos com 
manutenção de estoques e também com uma maior eficiência na expedição de 
mercadorias. 
Quando se fala em sistema puxado é necessário que alguns aspectos sejam 
atendidos. É preciso coordenação, manutenção do foco no cliente e na 
competitividade. Para isso, a estratégia da cadeia, bem como das empresas que a 
formam, precisa ser compatível. 
Flexibilidade x Desempenho 
O desempenho obtido por uma cadeia de suprimentos é influenciado 
diretamente por cinco variáveis: rapidez, qualidade, custo, confiabilidade e flexibilidade. 
A rapidez está relacionada ao tempo de entrega, velocidade de produção, a qualidade, 
corresponde ao produtos/serviços de acordo com a especificação, bem como a isenção 
de erros. Já a confiabilidade, está atrelada a uma operação confiável, com o menor 
risco. Os custos estão relacionados com a produtividade, preço e margens de 
contribuição. E a flexibilidade diz respeito a habilidade de mudar, ajustes de volume e 
entrega, variedade de produtos e frequência de lançamento de novos produtos. 
Segundo Slack (1993) Como exemplo de medidas de desempenho relacionadas 
ao objeto de estudo do artigo, a flexibilidade, pode-se citar: capacidade de produção, 
tempo necessário para o desenvolvimento de novos produtos, tempo para mudança de 
programação, variedade de produtos. 
A flexibilidade surge de forma a permitir uma ação mais rápida no intuito de 
atender os desejos do consumidor. No entanto, deve-se observar os trade-offs 
exsitentes entre a flexibilidade e desempenho. Para oferecer uma grande gama de 
produtos, variedade de produção, entrega, os custos tendem a se elevar de forma bem 
expressiva, comprometendo o quesito custos e consequentemente o desempenho 
global da cadeia. 
Dessa forma, no momento da arquitetura da cadeia deve-se estudar todos os 
relacionamentos existentes, de modo a pesar a relação custo X benefício de cada um. 
Cabe salientar que cada um desses quesitos - custo, rapidez, flexibilidade, 
confiabilidade e qualidade - apresenta um maior peso, dentro do desempenho da 
cadeia, dependendo das características da cadeia e, principalmente, do mercado 
atendido por essa cadeia de suprimentos. 
Considerações Finais 
A flexibilidade tornou-se uma ferramenta fundamental ao sucesso de uma cadeia 
de suprimentos. Cada vez mais, ela vem sendo encarada como uma forma de criar um 
diferencial competitivofrente aos concorrentes e assim agregar valor ao cliente Sua 
incorporação atribui versatilidade, agilidade e permite agir com maior sucesso frente as 
variações das demandas do mercado. 
 Destaca-se também a importância de um processo de compartilhamento de 
informações eficiente bem como de uma boa governça para que seja obtido sucesso 
na flexibilização de uma cadeia. 
 No entanto, esta deve ser pensada de forma estratégica, sendo que a definição 
do grau de flexibilidade deve estar atrelado a um conhecimento intensivo do mercado 
consumidor da cadeia. 
 Também observa-se o alto grau de ligação entre os atributos flexibilidade e 
agilidade. Para que um cadeia possa agir rapidez faz-se necessário que ela possua um 
certo grau de flexibilidade, podendo assim se adaptar em tempo hábil às necessidades 
do mercado. Uma empresa “engessada” e sem capacidade de mudar torna-se muito 
mais presa a processos do que resultados. 
Como proposta de novos estudos decorre-se a situação da flexibilidade nas 
cadeias de suprimentos brasileiras, visto que existem estudos relacionados a empresas 
isoladas e que não incluem a cadeia como um todo. Além disso, a questão do 
desenvolvimento de índices específicos para a mesuração do nível de flexibilidade da 
cadeia, bem como de seu desempenho. 
 
 
 
Referências 
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