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09/03/2018 
1 
Disciplina: Controle de Qualidade 
Aline Teixeira 
Belo Horizonte 
2018 
Métodos de identificação de 
Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) 
Faculdade Pitágoras 
Curso: Farmácia 
 
 Determinação do índice de refração 
 
 Determinação do poder rotatório e do poder 
rotatório específico 
 
 Espectrofotometria IV 
 
 Espectrofotometria UV 
 
 
 
 
 
 
Métodos de identificação de Insumo 
Farmacêutico Ativo (IFA) 
Aline Teixeira 
Métodos de identificação de Insumo 
Farmacêutico Ativo (IFA) 
  Determinação do índice de refração (FB 5 5.2.6) 
 
 Aplicada na identificação de matérias primas líquidas 
 Rapidez, facilidade de operação e baixo consumo de amostra 
 
 Índice de refração () de uma substância: relação entre a 
velocidade da luz no vácuo e sua velocidade na substância 
 
 =
𝑐
𝑣
 
 
 = índice de refração absoluto 
c = velocidade da luz no vácuo 
v = velocidade da luz no meio 
 
 
Aline Teixeira 
Métodos de identificação de Insumo 
Farmacêutico Ativo (IFA) 
  Determinação do índice de refração (FB 5 5.2.6) 
 
 Raio de luz monocromática passa de um meio transparente para 
outro de densidade óptica diferente  é refletido ou refratado. 
 
 
 
 𝛽 =
𝑠𝑒𝑛 𝑖
𝑠𝑒𝑛 𝑟
= 21 =

2

1
 
 
 
 
 
 A relação entre o seno do ângulo de incidência (sen i) e o seno do 
ângulo de refração (sen r) é constante  equivale ao índice de 
refração () 
 
Aline Teixeira 
Métodos de identificação de Insumo 
Farmacêutico Ativo (IFA) 
  Determinação do índice de refração (FB 5 5.2.6) 
 
 Para fins práticos: mede-se a refração com referência ao ar e à 
substância (não com referência ao vácuo e à substância)  as 
diferenças entre os valores obtidos não são significativas para 
fins farmacopeicos. 
 
 Índice de refração 
t :  identificar a substância e detectar a 
presença de impurezas em fármacos líquidos. Também 
usado para determinar concentração, pureza e proporções de 
reagentes em mistura de líquidos. Ex: porcentagem de água no 
álcool. 
 
Aline Teixeira 
Métodos de identificação de Insumo 
Farmacêutico Ativo (IFA) 
  Determinação do índice de refração (FB 5 5.2.6) 
 
 O índice de refração é determinado em função da luz de sódio: 
comprimento de onda 589,3 nm e a 20 ± 0,5 °C (
D
20), salvo indicação 
contrária. 
 A leitura é feita em refratômetro: deve fornecer leituras exatas até terceira 
casa decimal, no mínimo. 
 
 
 
Ex: Ácido undecilênico 
 
 
 
 
Aline Teixeira 
09/03/2018 
2 
Métodos de identificação de Insumo 
Farmacêutico Ativo (IFA) 
 Determinação do poder rotatório e do poder rotatório específico (FB 5 5.2.8) 
 
 Substâncias opticamente ativas: desviam a luz transmitida em um determinado 
ângulo em relação à luz incidente. 
 Substâncias com a mesma estrutura, com um ou mais centros quirais, com 
imagens especulares não superponíveis  enantiômeros. 
 
 
 
 
 
Aline Teixeira 
Métodos de identificação de Insumo 
Farmacêutico Ativo (IFA) 
 Quando um enantiômero desvia a luz plano-polarizada para a direita (+): 
dextrógiro, ou d; quando desvia a luz plano-polarizada para a esquerda (-): 
levógiro ou l. 
 Propriedades físico-químicas dos enantiômeros: densidade, índice de refração, 
pontos de ebulição e fusão  são idênticas. 
 Polarimetria (poder rotatório): método mais prático para distinguir os 
enantiômeros  importante critério de identificação, caracterização e de 
determinação de pureza enantiomérica dos fármacos. 
 Poder rotatório: varia com a temperatura, o comprimento de onda da luz, 
solvente, natureza da substância e sua concentração. 
 
 
 
 Determinação do poder rotatório e do poder rotatório específico (FB 5 5.2.8) 
Aline Teixeira 
Métodos de identificação de Insumo 
Farmacêutico Ativo (IFA) 
 Determinação do poder rotatório e do poder rotatório específico (FB 5 5.2.8) 
 
 A equação geral usada em polarimetria é: 
 
[]
𝑡 =
100𝑎
𝑙 𝑐
 
 
 []: é poder rotatório específico no comprimento de onda λ e na 
temperatura t; 
 𝑎 : poder rotatório observado em graus (°); 
 𝑙 : caminho óptico em decímetros; 
 𝑐: concentração da substância (g por 100 mL). 
 
Aline Teixeira 
Métodos de identificação de Insumo 
Farmacêutico Ativo (IFA) 
 Determinação do poder rotatório e do poder rotatório específico (FB 5 5.2.8) 
 
 O poder rotatório específico de um fármaco: valor de referência, deve ser 
calculado a partir do poder rotatório observado, conforme especificado na 
monografia. 
 Medidas do poder rotatório: realizadas a 589 nm a 20 °C (exceto quando 
especificado). 
 Quando se conhece a rotação específica de um enantiômero puro, a rotação 
observada pode ser usada para se calcular a pureza ótica ou o nível de 
contaminação de um composto por seu enantiômero. 
 
 Pureza ótica: (% de um enantiômero) – (% do outro enantiômero) 
 
 Exercícios! 
 
 Aline Teixeira 
Métodos de identificação de Insumo 
Farmacêutico Ativo (IFA) 
 Determinação do poder rotatório e do poder rotatório específico (FB 5 5.2.8) 
 Exercícios 
 1) Observou-se que um enantiômero puro tem uma 
rotação ótica de -0,82º medida em um tubo de 1 dm 
com uma concentração de 0,3 g/10 mL. Calcular a 
rotação específica desta molécula. 
 2) 0,001g de um composto dissolvido em clorofórmio a 
um volume total de 2 mL, foi colocado em uma célula de 
10 cm e mostrou uma rotação ótica de -0,0405° na linha 
D do sódio a 25°C. Qual é a rotação específica deste 
composto? Qual a rotação específica do seu 
enantiômero? 
 
 
 
 
Aline Teixeira 
Métodos de identificação de Insumo 
Farmacêutico Ativo (IFA) 
Espectrofotometria: 
 
Espectrofotometria no IV 
 
Espectrofotometria no UV-vis 
Aline Teixeira 
09/03/2018 
3 
 As técnicas espectrofotométricas: fundamentadas na absorção da energia 
eletromagnética por moléculas  depende tanto da concentração quanto 
da estrutura das mesmas. 
 
 Radiação Eletromagnética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 h = 6,6 x 10-34 J.s 
 𝐸 = ℎ𝑣 =
ℎ

 c = 3,0 x 108 m/s 
 
Técnicas espectrofotométricas 
y 
x 
z 
Campo elétrico 
 
Campo magnético 
 
Aline Teixeira 
Técnicas espectrofotométricas 
Grandezas importantes relacionadas a uma 
onda: 
 Freqüência, 𝑣; 
 Comprimento de onda, ; 
 Amplitude, A. 
 
a) Comprimento de onda, , longo e 
baixa freqüência 𝑣. 
b) Comprimento de onda, , curto e alta 
freqüência 𝑣. 
c) Comprimento de onda, , curto e alta 
freqüência 𝑣. 
 
 𝐸 = ℎ𝑣 =
ℎ

  relação entre 
energia e comprimento de onda! 
 
 
Aline Teixeira 
Técnicas espectrofotométricas 
De acordo com o intervalo de frequência da energia 
eletromagnética aplicada, as técnicas de absorção 
podem ser divididas em: 
• Ultravioleta 
• Visível 
• Infravermelho 
Finalidades: identificação e quantificação de substâncias. 
AlineTeixeira 
 Região infravermelho: possui comprimento de onda maior e 
uma menor frequência do que a luz visível. 
 
 
 
 
 
 
Espectrofotometria no Infravermelho 
Aline Teixeira 
 
 Regiões do Espectro 
Ultravioleta-visível Infravermelho 
Maior energia Menor energia 
Transições eletrônicas 
Deformação de ligações 
covalentes 
Espectrofotometria no Infravermelho 
Aline Teixeira 
 Dividida em três regiões: 
 IV próximo: 12800 a 4000 cm-1 – vibrações harmônicas; 
 IV intermediário: 4000 a 400 cm-1 – vibrações rotacionais e 
vibracionais 
 IV longe: 400 a 33 cm-1 – vibrações rotacionais 
 Energia IV: não é suficiente para induzir excitação dos elétrons, 
entretanto pode induzir excitação vibracional dos átomos e 
grupos ligados covalentemente 
Espectrofotometria no Infravermelho 
Aline Teixeira 
09/03/2018 
4 
Estiramento simétrico (νs) Estiramento assimétrico (νas) 
Deformação angular no plano 
Tesoura (δ) 
Deformação angular no plano 
Balanço (ρ) 
Deformação angular fora do plano 
Sacudida (ω) 
Deformação angular fora do plano 
Torção (τ) 
Modos vibracionais para um grupo AB2 
Espectrofotometria no Infravermelho 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no Infravermelho 
Espectrofotometria no Infravermelho 
 Resumo de absorções características dos grupos funcionais mais comuns 
Ligação ou 
Função 
Faixa de 
absorção 
(cm-1) 
Atribuição Comentários 
O-H 
3650-3600 (m,a) 
ν O-H 
Álcoois e fenóis em solução diluída e sem 
realizar ligação de hidrogênio. 
3400-3200 (m,l) 
Álcoois e fenóis associados por ligação de 
hidrogênio. 
3400-2500 (m,l) Ácido carboxílico. 
N-H 
3500-3100 (m) ν N-H 
Aminas primárias e secundárias; amidas. 1640-1550 (F,m) δ N-H 
900-650 (F,a) γ N-H 
C-H Alquino 3300 (F,a) ν C-H Apenas no caso de alquino terminal. 
Alqueno 
3100-3000 (m,a) ν =C-H Estiramento de ligação C-H de carbono sp2. 
1000-650 (F,a) γ =C-H Deformação angular fora do plano. 
Aromático 
3080-3010 (m,a) ν =C-H 
900-650 (F,m) γ =C-H 
O número e posição das bandas permitem a 
identificação do padrão de substituição do 
anel benzênico. 
Espectrofotometria no Infravermelho 
Ligação ou 
Função 
Faixa de 
absorção 
(cm-1) 
Atribuição Comentários 
Alcano 
3000-2850 (F) ν C-H 
Várias bandas devidas a estiramentos 
simétrico e assimétrico de ligações C-H de 
grupos CH3, CH2 e CH de alcanos e de 
grupos alquilas. 
1450-1375 (m) δ CH3 
1465 (m) δ CH2 
Aldeído 2820 (f) e 2720 (f) ν C-H Sempre aparecem as duas bandas. 
S-H Tiol 2600-2550 (f) ν S-H 
Mais fraca que ν O-H. Acompanhada de uma 
banda de ν C-S em torno de 800-600 cm-1. 
C-C 
As absorções desse tipo de ligação não têm 
utilidade para fins de análise do espectro. 
C-O 1300-1000 (F) ν C-O 
Típica de éteres, álcois, fenóis, ácidos 
graxos, ésteres e anidridos. 
C-N 1300-1000 (v,F) ν C-N 
Aminas. Banda de pequeno valor 
diagnóstico. 
C-X Brometo < 670 (F) ν C-Br 
Cloreto 785-540 (F) ν C-Cl 
Fluoreto 1400-1000 (F) ν C-F 
C=C Alqueno 1680-1620 (f,m) ν C=C As bandas são sempre agudas. 
Aromático 
1600, 1580, 1500, 
1450 (v,a) 
ν C=C 
O número de bandas varia em função do 
padrão de substituição do anel. 
Espectrofotometria no Infravermelho Ligação ou Função 
Faixa de 
absorção 
(cm-1) 
Atribuição Comentários 
C=N Imina e oxima 1690-1640 (m) ν C=N 
C=O Ácido 
carboxílico 
1720-1700 (F) ν C=O 
Para todos os compostos carbonílicos, os 
valores são reduzidos pela conjugação da 
carbonila com ligação dupla, ou 
aumentados pela presença de grupos 
retiradores de elétrons no carbono α. 
Aldeído 1740-1720 (F) ν C=O 
Anidrido 1810 e 1760 (F) 
νas C=O e 
νs C=O 
Amida 1680-1630 (F) 
ν C=O (amida I) 
Valor típico para amida de cadeia aberta 
saturada. O mesmo valor para lactama de 6 
membros. 
δ N-H 
(amida II) 
A banda de amida I é geralmente mais 
intensa que a de amida II. No estado sólido 
geralmente as duas bandas se superpõem. 
Cetona 1725-1705 (F) ν C=O 
No caso de compostos cíclicos, os valores 
aumentam com a redução do tamanho do 
anel. 
Éster 1750-1735 (F) ν C=O 
Valor típico para éster de cadeia aberta 
saturado. O mesmo valor para lactona de 6 
membros. 
Cloreto de ácido 1800 (F) ν C=O 
Ligação ou 
Função 
Faixa de 
absorção 
(cm-1) 
Atribuição Comentários 
N=O Nitro 
1550-1510 (F) νas NO2 Observa-se o estiramento da ligação C-N 
em torno de 870 cm-1. 1380-1340 (F) νs NO2 
S=O Sulfona 
1350-1310 (F) νas SO2 
1160-1120 (F) νs SO2 
Sulfóxido 1060-1040 (F) νs S=O 
C C Alquino 2250-2100 (v) ν C C 
A intensidade da banda depende da simetria 
do composto, podendo ser ausente em 
alguns casos. 
C N Nitrila 2260-2240 (m) ν C N 
Azida 2170-2080 (F) ν N=N 
Abreviações utilizadas para intensidade e formato das bandas: F = forte; f = fraca; m = média; v = 
variável; l = larga; a = aguda. 
• Cada molécula tem um espectro IV único: técnica amplamente utilizada para 
análise qualitativa, principalmente na identificação de moléculas no controle de 
qualidade 
Aline Teixeira 
09/03/2018 
5 
 
 
 
Espectrofotometria no UV-visível 
Espectrometria UV-Visível: baseia-se em medidas de 
absorção da radiação eletromagnética, nas regiões 
visível e ultravioleta do espectro. 
 
Absorção de radiação eletromagnética 
 
 M + h  M* 
 
 
 
 
 
Região Transições 
Raios  nucleares 
Raios X eletrônicas 
Ultravioleta-visível eletrônicas 
Infravermelho vibracionais e rotacionais 
Microondas rotacionais 
Ondas de rádio spin 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no UV-visível 
A espectrometria no UV-Vis  provoca transições eletrônicas.  Para que um 
composto possa ser detectado é necessário que ele possua elétrons capazes de serem 
excitados, ou seja, elétrons pi ou elétrons livres (não-ligantes). 
 
Espectros de Absorção 
 
 
 
Um espectro de absorção é um gráfico 
mostrando como A (ou ) varia com o 
comprimento de onda, . 
Caracterização utilizando UV-Vis  o 
fármaco é dissolvido utilizando solvente 
apropriado. Os solventes não devem 
absorver na região espectral que está 
sendo utilizada. 
Espectrofotometria no UV-visível 
A análise espectrofotométrica quantitativa por absorção 
Princípio: relação direta existente entre a quantidade de luz absorvida e a 
concentração da substância, também conhecida como lei de Beer. 
Diagrama esquemático de um experimento espectrofotométrico. 
 
 
 I0 It 
 
 
 b 
I0: radiação incidente 
It: radiação transmitida; 
b: caminho óptico 
Fonte de luz 
Seletor de () 
Monocromador 
Amostra 
Detector 
de luz 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no UV-visível 
Equipamento 
I0 It 
 b 
Espectrofotometria no UV-visível 
Lei de Beer 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no UV-visível 
Lei de Beer 
A =  x b x c 
[b] = cm; [c] = mol L-1  [] = L mol-1 cm-1 
 
 
A = A (1%,1cm) x b x c 
[b] = cm; [c] = g/100 mL  [A] = 100 mL g-1 cm-1 
 
 
 
 
 
Empregando-se a 
absortividade molar -  
Empregando a 
absortividade específica – 
A(1%,1cm) 
Aline Teixeira 
09/03/2018 
6 
Espectrofotometria no UV-visível 
Empregando a lei de Beer 
 
 
1) Qual o valor da absorbância correspondente à T = 45%? Se uma solução 
0,01 mol/L exibe T = 45%, qual será a porcentagem de transmitância parauma 
solução, do mesmo composto, de concentração igual a 0,02 mol/L. Considere 
b = 1cm 
 
Resp: A = 0,346; %T = 20% 
 
 
 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no UV-visível 
Empregando a lei de Beer 
 
2) Uma solução 7,25 x 10-3 mol L-1 de permanganato de potássio apresenta 
uma transmitância de 44,1% quando medida em uma célula de 2,10 cm no 
comprimento de onda de 525 nm. 
Calcule: 
 
(a) absorbância dessa solução; 
 
(b) a absortividade molar do permanganato de potássio. 
Resp: a) 0,346; b) 23,38 
 
* Absortividade depende do tipo de solvente, do 
comprimento de onda, da composição da solução e da 
temperatura. 
 
 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no UV-visível 
Empregando a lei de Beer 
 
3) 15 mg de um composto, que apresenta massa molar = 384,63 g/mol, 
foram dissolvidas em água preparando-se 5,00 mL de solução. 1,00 mL 
dessa solução foi diluído à 10,0 mL. 
a) Qual a concentração da solução preparada inicialmente? 
b) Qual a concentração da solução diluída do composto? 
c) Considerando que a solução diluída foi transferida para uma 
cubeta de 0,5 cm de caminho ótico e que absorvância desta 
solução foi medida em 495 nm, sendo A = 0,634, calcule a 
absortividade molar do composto no comprimento de onda em 
questão. 
 
Resp: 7,80x10-3 mol/L; 7,80x10-4 mol/L ;1626 cm-1 mol-1 L 
 
 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no UV-visível 
Análise quantitativa 
 
Um gráfico de A versus c fornece uma reta. 
A inclinação desta reta corresponde a absortividade do 
analito, num dado . 
Esse gráfico é denominado curva analítica ou curva de 
calibração. 
 
 
 
 
 
A 
C (mol L-1 ) 
 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no UV-visível 
Análise quantitativa 
Exemplo: 
Fe(III) pode ser determinado espectrofotometricamente por reação com SCN-, para 
produzir um complexo vermelho, [Fe(SCN)6]3-, que absorve fortemente em 480 nm. 
Um litro de solução padrão estoque de Fe(III) foi preparado a partir de 0,8640 g de 
sulfato férrico amoniacal, FeNH4(SO4)2.12H2O (massa molar = 482,19 g mol
-1). Três 
soluções padrões foram preparadas por diluição da solução estoque de Fe(III), 
transferindo-se alíquotas de 2,5, 3,5 e 4,5 mL de tal solução para balões volumétricos 
de 100 mL e completando-se o volume de cada um, com água destilada. Uma amostra 
sólida foi transferida para um balão volumétrico de 100 mL e dissolvida com água 
destilada, preparando-se 100 mL de uma solução da amostra. Considerando os valores 
de absorbância (A) a seguir e b = 1 cm: 
 
a) Construa a curva analítica ou curva de calibração. 
b) Calcule a absortividade molar (ε) do composto, no comprimento de onda em 
questão; 
c) Calcule quantos miligramas de Fe(III) estão presentes na amostra. 
 
 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no UV-visível 
 
 
Solução A CFe/ mol L
-1 
Padrão 1 0,342 4,480x10-5 
Padrão 2 0,479 6,272x10-5 
Padrão 3 0,616 8,064x10-5 
Amostra 0,463 ? 
Construção do gráfico!!! 
Aline Teixeira 
09/03/2018 
7 
Espectrofotometria no UV-visível 
 
 
Espectrofotometria no UV-visível 
y = ax + b 
y = 7645,1x – 0,0005 
y = 7645,1x - 0,0005 
0,3
0,35
0,4
0,45
0,5
0,55
0,6
0,65
0,0004 0,0005 0,0006 0,0007 0,0008 0,0009
A
b
so
rv
â
n
c
ia
 
CFe/ mol L
-1 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no UV-visível 
Resposta: 
 
b)  = 7645 cm-1 mol-1 L 
 
c) Amostra = 0,463 
 
Eq. da reta: Y = 7645,1 X - 0,0005 = 
 0,463 = 7645,1 X - 0,0005 
 X = 6,06x10-5 mol L-1 
 Em 100 mL da solução da amostra 6,05x10-6 mol de Fe3+ = 
 0,339 mg 
 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no UV-visível 
Desvios da lei de Beer 
 
 A lei de Beer descreve o comportamento da absorção 
apenas para soluções diluídas. 
 Em concentrações > 0,01 mol L-1  desvios da relação linear 
entre a absorvância e a concentração. 
 Ocorrem desvios quando o soluto colorido ioniza-se, 
dissocia-se ou se associa em solução. 
 Altas concentrações de eletrólitos leva a um afastamento da 
lei de Beer. 
 Ocorrem discrepâncias quando a luz usada não é 
monocromática. 
 
 
 
 
Aline Teixeira 
Espectrofotometria no UV-visível 
Aplicações: 
 
• Amplamente utilizado, tanto na identificação como no 
doseamento de fármacos, em matérias primas, ou em 
especialidades farmacêuticas ou cosméticas 
• Constitui ferramenta importante para avaliação dos testes de 
dissolução e uniformidade de conteúdo 
• Requisito básico para que um fármaco seja analisado – espectro 
de absorção na faixa de 200 nm a 400 nm, ou seja, apresentar 
cromóforo (grupo insaturado covalente) em sua estrutura 
 
 
Aline Teixeira

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