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UNIVERSIDADE PAULISTA ANA CRISTINA SILVA SANTOS RA-1742914 AGEU DE SOUZA NEVES FILHO – RA 1713735 WANDERSON DE SOUZA BARROS – RA 1709150 EMPRESA HOSPITAL FELICIO ROCHO PIM VI BRASILIA/DF 2018 UNIVERSIDADE PAULISTA ANA CRISTINA SILVA SANTOS RA-1742914 AGEU DE SOUZA NEVES FILHO – RA 1713735 WANDERSON DE SOUZA BARROS – RA 1709150 EMPRESA HOSPITAL FELICIO ROCHO PIM VI Projeto Integrado Multidisciplinar II paraobtenção do título de Gestor de Recursos Humanos apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Mauro Trubbianelli. BRASILIA/DF 2018 SUMÁRIO 01. INTRODUÇÃO......................................................................06 1.1. DENOMINAÇÃO E FORMAÇÃO DE CONSTITUIÇAO..............09 1.2. RAMO DE ATUAÇÃO............................................................10 1.3. INFORMAÇÃO SOBRE PORTE EMPRESARIAL.....................10 1.4. RELAÇÃO DE FILIAIS...........................................................11 1.5. NUMERO DE FUNCIONÁRIOS.............................................13 1.6. PRINCIPAIS PRODUTOS/SERVIÇOS...................................13 1.7. PRINCIPAIS CONCORRENTES............................................14 1.8. PRINCIPAIS MERCADOS....................................................14 1.9. ORGANOGRAMA................................................................14 02 MODELOS DE LIDERANÇA.................................................15 2.1. ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL FELICIO ROCHO.................18 03. PLANO DE NEGÓCIOS........................................................21 3.1. SUMARIO EXECUTIVO........................................................21 3.2. DESCRIÇÃO DE EMPRESA.................................................23 3.2.1. DADOS DA EMPRESA.........................................................23 3.3. MISSÃO E VISÃO................................................................23 3.3.1. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS.............................................24 3.4. ANALISE ESTRATÉGICA....................................................25 3.5. PLANO DE MARKETING.....................................................26 3.6. PLANO OPERACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS.......27 04. ÉTICA E LEGISLAÇÃO APLICADA.....................................29 4.1. ÉTICA EMPRESARIAL........................................................29 4.2. ESTRUTURAS INTERNAS...................................................32 4.2.1 ACREDITAÇÃOHOSPITALAR...............................................33 4.3 CODIGO DE ÉTICA................................................................33 4.4 DIREITO COLETIVO E SINDICAL.........................................35 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................44 RESUMO A Empresa hoje se constitui de pessoas, funcionalmente depende de uma liderança forte para modelar todo contexto motivacional, ordenamento das posturas, elaboração dos treinamentos e diversos pontos de desenvolvimento, um plano de negócios que se integre ao trabalho universal da organização em vários segmentos especialmente aos Recursos Humanos e uma boa gestão da ética e a boa conduta transparente serão elementares a uma empresa de sucesso. Atualmente as pessoas precisam ser bem conduzidas seja comportamentalmente ou posturalmente, preparar pessoas para uma rotina de condutas e regras é uma das nuanças mais contemporâneos dos subsistemas dinâmicos de evolução do trabalho progressista com pessoas na atualidade e isso leva a possuir novos métodos de projetar expectativas, relações e possibilidades nas ações e rotinas de recursos humanos como um todo. No plano de negócios de uma empresa contemporânea poderemos dizer que há padrões específicos para liderança e práticas flexíveis de interagir entre subordinados e suas chefias, tornando os modelos de liderança cada vez mais democráticos e participativos, hoje as empresas são substancialmente mais aberta ao carisma e a motivacionalidade em vez dos modelos autocráticos e cíclicos onde era só mandar e obedecer, hoje todos tem opinião própria e modelos de atuar no sistema ganha-ganha estão em amplo destaque e assim os poderes gerenciais de atuação possibilitam lideranças autônomas que são capazes de dar bons exemplos, bons valores e difundir uma cultura organizacional e motivacional mais saudável e mais amigável diminuindo os vários conflitos nas relações interpessoais das organizações. O plano de negócio será também melhor entendido se os lideres forem mais flexíveis, então decisões comerciais, de publicidade e marketing, decisões estratégicas, decisões financeiras e decisões institucionais serão melhor configuradas e desenhadas e as pessoas poderão atuar em prol do beneficio coletivo que será a identidade e motivação de todos recursos humanos. O Hospital Felicio Rocho será a organização a ser estudada e será radiografada conforme uma série de paradigmas administrativos onde teremos a visão de uma liderança carismática e que facilita processos de negociação e administração de conflitos, um plano de negócios completo e uma ética com amplo espectro de responsabilidade social. PALAVRAS CHAVE: MODELOS DE LIDERANÇA, PLANO DE NEGÓCIOS, ÉTICA E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA, HOSPITAL FELICIO ROCHO ABSTRACT The Company today consists of people, functionally depends on a strong leadership to model all the motivational context, ordering postures, preparation of training and various development points, a business plan that integrates with the organization's universal work in various segments especially the Human resources and good ethical management and transparent good conduct will be basic to a successful company. Nowadays people need to be well-behaved either behaviorally or posturally, to prepare people for a routine of behaviors and rules is one of the most contemporary nuances of the dynamic subsystems of evolution of progressive work with people today and this leads to have new methods of projecting expectations, relationships and possibilities in the actions and routines of human resources as a whole. In the business plan of a contemporary company we can say that there are specific standards for leadership and flexible practices of interacting between subordinates and their leaders, making leadership models increasingly democratic and participatory, today companies are substantially more open to charisma and motivationality instead of the autocratic and cyclical models where it was only to command and to obey, today everybody has his own opinion and models of acting in the win-win system are in wide prominence and so the managerial powers of actuation allow autonomous leaderships that are able to give good examples , good values and spreading a healthier and more friendly organizational and motivational culture by reducing the various conflicts in the interpersonal relationshipsof organizations. The business plan will also be better understood if leaders are more flexible, so commercial, advertising and marketing decisions, strategic decisions, financial decisions and institutional decisions will be better configured and designed and people will be able to act for the collective benefit that will be the identity and motivation of all human resources. The Hospital Felicio Rocho will be the organization to be studied and will be radiographed according to a series of administrative paradigms where we will have the vision of a charismatic leadership and that facilitates processes of negotiation and administration of conflicts, a complete business plan and an ethic with a broad spectrum of social responsability. KEYWORDS: LEADERSHIP MODELS, BUSINESS PLAN, ETHICS AND LABOR LEGISLATION, FELICIO ROCHO HOSPITAL 6 01 INTRODUÇÃO Este projeto integrado multidisciplinar (PIM VI) é destinado ao trabalho proativo de tradução dos conhecimentos em esfera prática e teórica das disciplinas centrais de recursos humanos deste bimestre, onde Modelo de liderança será a base deste pim ultilizando como apoio as disciplinas Plano de negócios e Etica e Legislação: Trabalhista e empresarial. Este projeto será feito em cima de um case que atua no segmento de saúde que é um dos setores comerciais mais expressivo e crescente na preocupação em se avaliar desempenho dos seus profissionais e também criar sistemas de cargos e salários mais justos e meritocráticos, um fator interessante para escolha de uma empresa de tal segmento está calcado no fato que em pesquisa preliminar mostrou junto a documentos oficiais extraídos de Associação Sindical dos Trabalhadores de Hospitais SP (2017) indicam que 65,9% dos hospitais privados já possui pelo menos um projeto para implantação de algum método de administração de cargos e salários, enquanto o mesmo documento ainda alínea que 49,9% destes estabelecimentos pelo Brasil inteiro já oficializaram e regulamentaram a normatização interna de avaliação do desempenho de seus colaboradores. Dentro deste contexto e realidade o Hospital Life Center, esta empresa está sediada na capital do Estado de Minas Gerais (Belo Horizonte), na Avenida do Contorno, 4747, bairro Serra. O Hospital Life Center de acordo com informações extraídas da fonte online conseguinte entre parênteses (http://www.belohorizonte.mg.gov.br/local/saude/hospital/hospital-lifecenter) é especializado em cirurgias minimamente invasivas, que garantem a rápida recuperação dos pacientes. O Hospital possui 30 especialidades médicas, nas quais se destacam a ortopedia, neurocirurgia, cirurgia geral e buco-maxilo-facial. O corpo clínico é formado por 500 médicos efetivos, focados na realização de procedimentos de alta complexidade e grande resolutividade. Esta organização além de ter certa referencia em sua região ainda conta com a liderança de consultas e procedimentos mensais em áreas como cirurgias e neurocirurgias têm como market share em Belo Horizonte de 35,4% da carteira de clientes na rede privada no município atendendo semestralmente mais 7 de 45 mil pacientes nestes segmentos, ainda vem crescendo de acordo com os administradores a participação da empresa no segmento de ortopedia que entre 2014 até o presente ano aumentou em 12% o número de pacientes atendidos. Empresas do segmento devem ser estudada em um projeto de tal porte também pelo fato de que a organização máxima do segmento, ou seja, dentro de recente Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) (2007) ressaltou que existe uma inestimável e impar importância dos recursos humanos nos sistemas de saúde. No caso brasileiro, isso ocorre e vem se difundindo a partir da percepção de gestores, trabalhadores e representantes do governo de que a formação, o desempenho e a gestão de recursos humanos afetam profundamente a qualidade dos serviços prestados e o grau de satisfação dos usuários (Seixas, 2002). A visão talvez mais exclusivista sobre a fundamentabilidade em se estudar temas ligados a Recursos Humanos em empresas do segmento está feito dentro das prerrogativas defendidas por Pierantoni, Varella e França (2004), estes autores foram nitidos ao expor que os Recursos Humanos hoje possuem de certo modo quatro grandes objetivos-metas em organizações privadas de saúde, inclusive, objetivos-metas que sistemas público de saúde também erigem adoção, assim sendo de acordo com o conhecimento concedido em seu estudo por tais autores os que se explanam são: aumentar a cobertura e a fixação das equipes de profissionais, objetivando assegurar a prestação de serviços de saúde de forma adequada e equitativa; garantir competências e habilidades-chave para a força de trabalho em saúde; aumentar o desempenho da equipe de profissionais diante de objetivos definidos; e fortalecer a capacidade de planejamento e gerenciamento de RH no setor saúde. Nem mesmo Chiavenato (2000) Pai da Administração Cientifica de Recursos Humanos na Década de 1980 possa ter tido preconização de que organizações que não tem um bojo tão comercialista e mercantilista mesmo que sejam entidades privadas, isto é, prestadoras de serviços essenciais a vida seria capaz de remeter a tão grande avanço, este projeto integrado multidisciplinar coloca-nos a possibilidade de ir em direção a um novo rumo, conforme cita-se a próxima elocução elucidativa sobre o exposto: “Seria função de recursos humanos nas organizações hospitalares a gestão do emprego, de sistemas de apoio necessários para a realização do trabalho e a criação de um ambiente de trabalho positivo, considerando as três etapas apontadas pela OMS (2007): a 8 entrada de funcionários, a implementação das alavancas para melhoria do desempenho dos trabalhadores e a gestão da saída de profissionais”. (OMS, 2007, p.99-100). Os mesmos objetivos podem ser encontrados no relatório da Organização Mundial de Saúde. São apontadas estratégias de recursos humanos para lidar com os problemas mundiais de saúde. Institucionalmente, as estratégias relativas à força de trabalho devem focar três desafios principais: melhorar o recrutamento, ajudar a força de trabalho a melhorar seu desempenho e diminuir a rotatividade dos trabalhadores. A otimização do desempenho dos atuais trabalhadores adquire ênfase porque: a) provavelmente apresenta resultados mais rápidos do que o aumento do número de trabalhadores; b) as possibilidades de aumento do número de trabalhadores são limitadas na maioria dos casos; c) a força de trabalho com bom desempenho auxilia o recrutamento de novos trabalhadores, bem como a conservação dos existentes; e d) os governos devem assegurar a justiça e a eficiência da utilização dos recursos financeiros disponíveis (OMS, 2007, p.100) O nosso trabalho está segmentado neste primeiro momento não só apresentar a organização escolhida, assim como, a fundamentabilidade da organização e seu segmento para a observação teórica e prática das disciplinas do projeto integrado multidisciplinar que esteja em voga. Deste modo, remetendo aos primeiros PINS vamos elaborar um esquema conceitual amostrável remetendo aos mais básicos e padrões de fundamentos de administração, conforme solicita instruções da página 17 da versão 2018 do PIM RH módulo V do curso de tecnologia de Recursos Humanos, assim sendo, pode- se ser complementado tal introdução respondendo as assertivas abaixo tiradas desta parte do manual supracitado: Essa parte do trabalho deve conter informações relevantes sobre a organização escolhida para a investigação. Deve relacionar, pelo menos, os seguintes itens: denominação e formade constituição; Ramo de atuação; Informações sobre o porte da empresa; Relação das filiais, caso haja; Número de funcionários; Principais produtos; 9 Principais fornecedores, principais insumos, matérias-primas e serviços por eles fornecidos; Principais mercados e segmentos desses mercados em que se encontra Principais concorrentes da organização e aspectos relevantes de cada um; Organograma – apresentar cargos (não pode haver nomes de funcionários). 1.1. DENOMINAÇÃO E FORMA DE CONSTITUIÇÃO O Hospital Life Center é uma empresa que possui como razão social a identificação doravante citada: Lifecenter - Lifecenter Sistema de Saude S/A de Belo Horizonte, MG CNPJ04.123.021/0001-5. A empresa constitui-se como uma empresa de sociedade limitada, a maioria dos hospitais privados de acordo com Bramen (2006, p.72) são constituídas deste modo, tendo um percentual de composição empresarial no segmento neste modo é de 78,6% são LTDA’S, as sociedades limitadas de acordo com Manutti (2005, p.66) apud WIKIPEDIA (2018, texto online) abaixo indica que este é um tipo específico de empresa em que os sócios não podem ser responsabilizados pelos prejuízos advindos da atividade da sociedade para além das suas participações (quotas ou cotas), salvo em casos especiais, previstos em lei, como no abuso da personalidade jurídica (art. 50 do CC) e relativamente aos tributos devidos, após a liquidação da sociedade (art. 134, VII, CTN). Tal arranjo tem o objetivo de proteger o patrimônio pessoal dos sócios no caso de falência ou outro mecanismo jurídico que determine o fim da sociedade empresária. Estruturalmente são empresas que estão formadas de acordo com o código civil de 2002 e suas atualizações com um patrimônio que esteja vigente sob o bojo de sociedade estabelecida dentro de distribuição de cotas de valor em tesouraria ou ações particulares adquiridas pelos sócios com responsabilidade limitada e percentualização não tão flexível como ações ou pedaços/frações de uma empresa negociada em uma sociedade aberta, assim sendo, aquisições e transferências de valores ou direitos é mais limitada e restrita a decisão de conselhos administrativos bastante cíclicos. 10 Em outras palavras sob a suma definidora de literatura erigida por Uchoa Coelho (2008, p.200) “(...) é aquela em que duas ou mais pessoas se juntam para criar uma sociedade empresária, mediante um contrato social, no qual constam seus atos constitutivos, forma de operação, normas da empresa e o capital social, sendo este último dividido em cotas, de modo que a responsabilidade pelo pagamento das obrigações da empresa é limitada à participação dos sócios”. 1.2. RAMO DE ATUAÇÃO O segmento de atendimento da organização exposta como centro do corrente PIM é o segmento de saúde, baseado na tipificação de hospital de especialidades amplas e especiais de caráter privado e com um significativo aumento dos convênios com planos de saúde e alguns incentivos em atendimento de market share para parcerias publico-privadas que mantém assim possibilidade também de ser unidades de atendimento suplementar ao SUS (Sistema Único de Saúde). 1.3. INFORMAÇÕES SOBRE PORTE EMPRESARIAL O porte empresarial conforme tramites estruturais citados em Receita Federal (2017) pode ser medido por diversos parâmetros, mas os mais aceitos e confiáveis para trazer a radiografia mais exata ao porte da empresa serão: fauramento e número de colaboradores. Ambos os fatores são os mais relevantes segundo Claudio Bomtempo (2003) para definir o porte das organizações, análises neste sentido nos estudos monográficos sobre o tema indicam que 76,43% das organizações tem seu porte identificado neste caso por um ou os dois indicadores citados acima por Receita Federal (2017). ELITE CONTABILIDADE (2018) recorda adicionalmente e complementarmente que o faturamento será usado sob a nuança teórica conseguinte: O enquadramento de uma empresa, realizado com base no seu faturamento anual, nada mais é do que uma forma de definir o porte da empresa, classificando-a de acordo com as bases divulgadas pelas entidades de classe e órgãos governamentais, permitindo à organização usufruir de eventuais benefícios que o seu enquadramento preveja e facilitando a coleta e análise de dados empresariais no Brasil. Esta empresa é hoje de grande porte porque seu faturamento bruto anual é de 5 milhões de acordo com estimativa da diretoria contatada e algumas informações resumidas disponibilizadas em balancetes contábeis na internet, as 11 empresas de médio porte do setor de saúde ganham vantagens no financiamento de crédito e investimentos, a organização por estar dentro deste parâmetro 1.4. RELAÇÃO DE FILIAIS Existem três filiais atualmente em Belo Horizonte: 01 pronto atendimento geral localizado na Rua Timbiras, 1000, próximo a Avenida Amazonas, que de acordo com o site (https://www.feliciorocho.org.br/pronto-atendimento-geral) desempenha as conseguintes funções: O Pronto Atendimento do Hospital Felício Rocho busca atender seus pacientes com qualidade, conforto e segurança. Oferece a seus clientes atendimento de urgência e emergência, 24 horas. A estrutura física é composta pela sala de Classificação de Risco, sala de medicação, uma sala de urgência totalmente equipada e destinada ao atendimento de pacientes em emergências clínicas, uma sala de gesso, uma sala de pequenos procedimentos, uma sala de Raio X, uma farmácia, além de 19 leitos de observação individualizados, sendo um leito de isolamento. Especialidades atendidas o Clínica Médica o Ortopedia o Cirurgia Geral o Otorrinolaringologia Clique aqui e acesse a lista de Convênios atendidos no Pronto Atendimento. O Hospital Felício Rocho não atende aos usuários do SUS no Pronto Atendimento. 01 hospital multidisciplinar localizado na Avenida do Contorno, 9530, este tem maior abrangência de atendimento: Destaque operacional segundo o site oficial tem o centro pediátrico neocenter e o centro de excelência em atendimento primário: CTI Pediátrico - Neocenter 12 O CTI Pediátrico – Neocenter do Hospital Felício Rocho é reservado para o tratamento de crianças em diferentes idades, que necessitam de atendimento individualizado e contínuo. Os pacientes contam com o serviço de uma equipe multidisciplinar, que trabalha em conjunto para garantir a recuperação visando o bem-estar. CENTRO DE ESPECIALIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIAEndereço: • O Hospital Felício Rocho possui 60 leitos de Terapia Intensiva, sendo 40 leitos de CTI (Centro de Terapia Intensiva) Geral e 20 leitos de CTI Cardiovascular. • O CTI do Hospital Felício Rocho está equipado com aparelhos adequados à contínua atenção dos pacientes que necessitam de cuidados especiais (doenças mais graves ou pacientes em pós operatório). • O setor oferece uma equipe capacitada e qualificada para um atendimento humanizado. Os pacientes são assistidos, 24 horas, por uma equipe interdisciplinar composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos, técnico de laboratório e de Raio X. • As informações sobre o estado de saúde dos pacientes são fornecidas pela equipe médica, após o primeiro atendimento e durante o horário de visita. Além disso, pelo telefone, os familiares podem receber dados dos boletins atualizados, a cada 24 horas, com as informações: inalterado, melhorado, grave ou alta. 01 unidade integrada na Rua Aimorés, nesta filial temos destaque para o centro de hemodiálise – de acordo com o siteeste serviço é assim delimitado: Serviço de Diálise do Hospital Felício Rocho está em atividade há mais de 25 anos, conduzindo as seguintes modalidades de tratamento da doença renal crônica: Hemodiálise, Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD), Diálise Peritoneal Automática (DPA) e Diálise Peritoneal Intermitente (DPI). Com uma estrutura moderna, o serviço conta com máquinas de última geração tanto nos salões de diálise, quanto no CTI do hospital. Os pacientes dispõem de poltronas confortáveis e ambiente agradável durante o procedimento. 13 O serviço de hemodiálise contempla quase 300 pacientes, sendo que cerca de 85% são atendidos pela instituição através do Sistema Único de Saúde (SUS). O serviço está localizado dentro da estrutura física do hospital, com entrada independente pela rua Aimorés, 3520, que garante maior facilidade ao paciente renal. Coordenadora Elaine Arantes Grecco - CRM 32436 o Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais - 1998 o Residência Nefrologia - Hospital Gov. Israel Pinheiro IPSEMG - 1999 a 2001 o Admissão no corpo médico do Hospital: 2005 1.5. NUMERO DE FUNCIONÁRIOS O Hospital Felicio Rocho possui um corpo de colaboradores de mais de 10.000 colaboradores diretos e indiretos. 1.6. PRINCIPAIS PRODUTOS/SERVIÇOS O Hospital Felicio Rocho é um dos mais completos em termo de abrangência de atendimento contando com uma lista de espcialidades médicas ampla. Destaque para: - banco de sangue - centro de terapia intensiva - hemodiálise - centro de atenção primaria - controle de infecções hospitalares - fisioterapia hospitalar - cuidados paliativos - pronto atendimento geral 14 - homeoterapia - medicina nuclear. 1.7. PRINCIPAIS CONCORRENTES HOSPITAL SOCOR SANTA CASA HOSPITAL VILA DA SERRA HOSPITAL LIFE CENTER HOSPITAL LUXEMBURGO 1.8. PRINCIPAIS MERCADOS Planos de saúde e assistência particular de saúde. 1.9. ORGANOGRAMA FIGURA 01. ORGANOGRAMA DO HOSPITAL FELICIO ROCHO. FONTE: HOSPITAL FELICIO ROCHO. 15 02 MODELOS DE LIDERANÇA “Liderança é ação, e não posição.” Assim dizia Donald H. McGannon, que foi um dos grandes executivos e líderes da TV americana. De fato, conhecer as funções e os tipos de liderança é importante, contudo mais do que um cargo ou uma posição na hierarquia, liderar é ter uma atitude empreendedora. Isso representa ter movimentos que inspiram, guiam, motivam, instruem, corrigem, orientam, influenciam e oferecem aos liderados o melhor caminho para a conquista dos resultados e para o seu crescimento profissional e humano. Nunca, como nos dias atuais, se deu tanta atenção ao trabalho dos líderes e, isso, se deve, em grande parte, ao melhor entendimento da importância do seu papel tanto dentro como fora das organizações. Um líder, além de promover as metas da empresa e a sua evolução contínua, precisa estar verdadeiramente comprometido em promover o desenvolvimento das pessoas que a compõe Existem hoje seis tipos de liderança, conforme Chiavenato (2000, p.77): 1 - Coercitiva A liderança coercitiva, tão comum nas primeiras fases da Revolução Industrial, é exercida por líderes que têm perfil violento, seja verbal ou fisicamente. Mas, apesar de serem mal vistos devido à sua característica coercitiva, esses profissionais podem ser fundamentais em situações de extremo estresse e que exigem atitudes enérgicas. Esse modelo de liderança tende a limitar os resultados positivos no dia a dia. Isso porque os demais profissionais da equipe tendem a se sentir limitados e a temer serem proativos devido às possíveis explosões de seu líder. 2- Autocrática A liderança autocrática é aquela na qual o líder tem perfil centralizador e fechado sendo o menos participativo entre todos, ainda se caracteriza por ser um sistema autoritário e focado somente na execução das tarefas. Não é de se assustar que os líderes autocráticos tenham perfil coercitivo, pois a proposta é pregar o medo como respeito e assim quebrar e ruptura . E, ainda que seja um modelo muito comum nas empresas, este perfil de liderança tem se enfraquecido e se mostrado cada vez mais inviável. Isso se dá devido às mudanças na sociedade. Uma liderança autocrática costuma tolher seus liderados, fazendo-os ter menos — ou nenhum — prazer ao 16 empenhar suas obrigações trabalhistas. E é essa busca pela autorrealização profissional que tem contribuído para a não popularização do perfil autocrático. FIGURA 02. VARIAÇÕES INTERNAS DE ADAPTAÇÃO A MODELO DE LIDERANÇA. FONTE: CUNHO PROPRIO. 3- Democrática O líder democrático tem se popularizado na gestão das empresas de porte expressivo, principalmente das novas ou das que contam com muitos profissionais jovens, a geração Y traz em seus quadros de colaboradores pessoas com abertura a lideranças democráticas onde chefias e subordinados tem mesmo peso comportamental e decisional. Trata-se de um modelo de liderança mais aberto e aciclico, que permite ao líder uma interatividade positiva com seus liderados. Neste modelo, há um maior encorajamento da participação e o líder tem papel de facilitador do trabalho de seus liderados, orientando todos colaboradores a excelência através do feedback de todos. 17 FIGURA 03. TIPOLOGIA DE AUTORIDADE WEBERIANA. FONTE: PESQUISA INTERNET. 4- Dirigente Quando um líder é analisado e definido como visionário, ele estará próximo a uma consciência e radiografia perfilático-posicional para a liderança dirigente. Isso se dá porque este modelo de liderança é segmentado na transparência e nos resultados em longo prazo e assim toda a relação entre subordinados e chefia e construída ao longo do tempo. O líder dirigente é um dos tipos de liderança mais motivadora, ele trabalha as pessoas e faz com que elas se sintam à vontade para seguir suas diretrizes e suas instruções. Como todo modelo tem seu lado positivo, mas também o negativo, este tipo de líder tende a sofrer diante da necessidade de tomadas de decisão imediatas. Isso porque sua estratégia é focada no diálogo, o que tende a tomar muito tempo diante da necessidade de imediatismos. FIGURA 04. QUADRO COM CARACTERISTICAS DA LIDERANÇA FONTE: CUNHO PROPRIO ADAPTAÇÃO PESQUISAS INTERNET. 5- Afetiva 18 O típico líder pai é a liderança que está inserida em equipes inexperientes como aquelas onde há mais estagiários e jovens aprendizes, trainess e similares. Esse tipo de liderança é centrado no lado humano, isto é, mais na pessoa do que na tarefa. Exatamente por isso é visto como um padrinho ou mesmo pai. No entanto, trata-se de um perfil de liderança delicado e muito maleável o que não dá idéia de autoridade plena, pois, exatamente por desenvolver fortes laços com sua equipe, a avaliação dela e, até mesmo, o processo de dispensa de colaboradores mediante, por exemplo, uma crise econômica, tende a desestruturar o time e prejudicar todo processo de liderança. 6- Treinadora Este tipo de liderança tem dois pontos bem característicos, um positivo e outro amplamente negativo. O lado positivo deste líder é que seu trabalho se inclina no progressivo e multidimensionado desenvolvimento de sua equipe. Para isso, dedica tempo e esforço para observar e analisar os pontos positivos e negativos dos profissionais de uma equipe. E ele faz isso justamente para potencializar os resultados e fazer os profissionais entregarem a excelência que ele deseja. Embora ainda coexista um lado não positivo, este traço negativo ingere-seao fato de que um líder treinador é justamente ser um líder que irá sempre estar fragilizado e exposto a erro constante. Afinal, não existe melhor meio para se aprender que treinando, ou seja, se sujeitando ao erro regularmente e proativamente. Exatamente por isso que esse modelo de liderança corresponde à aceitação de grandes riscos até que os profissionais estejam bem preparados, treinados e adaptados as situações habituais. 2.1. ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL FELICIO ROCHO A Liderança no Hospital Felicio Rocho é do tipo carismática. Este tipo de liderança segue uma miscelânea e tendências de pensamento sobre este tipo de liderança. ARTICULAÇÃO PLENA E INTEGRAL: Os líderes carismáticos apresentam maior propensão a disseminar uma visão inspiradora em suas organizações, pois disseminam a sua missão de vida e conquistam a atenção e admiração dos liderados. São líderes que cativam e, estrategicamente fazem uso de seus atributos comportamentais para agregar um maior número de seguidores. A liderança carismática reflete em uma visão de futuro compartilhada, idealizada e 19 com articulação eficaz. Neste sentido, a visão estratégica é um componente evidente no comportamento do líder carismático, pois consegue perceber o ambiente interno e externo com mais facilidade. Essa característica é essencial para as organizações que objetivam sustentar uma vantagem competitiva no mercado (CONGER et al, 1997). FIGURA 05. DIFERENÇAS CONCEITUAIS ENTRE GESTÃO E LIDERANÇA. FONTE: CONGER ET AL. (1997). Para justificar esta polarização um tanto rígida, o autor sustenta que as organizações sofreriam de uma saturação de gestão "procedimental" e de uma ausência flagrante de liderança. Em função desta falta, as organizações teriam concentrado suas energias nos instrumentos de gestão, criando muitas vezes monstros burocráticos. Seria necessário contrabalançar a gestão burocrática com liderança, entendida como uma abordagem da condução preocupada com a inovação e a mudança (desenvolvimento), as pessoas, a visão futura de organização, o comprometimento e o poder. A liderança é vista como o uso justo do poder, como energia fundamental para lançar e sustentar uma ação ou para traduzir intenção em realidade. AUTONOMIA EM CONFLITOS: Posteriormente, o autor procura compensar essa polarização afirmando que uma das habilidades primordiais da liderança seria conjugar capacidade visionária com capacidade gerencial, ou seja, busca-se o melhor ambiente tentando realçar a capacidade de apresentar e de obter resultados (Bennis, 2001). O modelo gerencial defendido pelo autor como o mais adequado para as preocupações de uma liderança transformadora onde não há conflitos e tudo é dialogado previamente. 20 Os conflitos organizacionais são analisados regularmente e a equipe líder determina quais as melhores soluções sem interferência das partes interessadas e do alto escalão do hospital sendo assim decidida as soluções de conflito em grupo. TECNICAS DE NEGOCIAÇÃO INTERNA: Priorizam-se as equipes gerenciais e de frente transmitir conhecimentos dialogáveis para que toda negociação seja democrática e discutida internamente com tamanha calma e compreensão de todas as partes, falamos de técnicas de negociação para organização dos sistemas de trabalho, para distribuição de funções em um quadro de especialidades médicas e alguns departamentos, para definição de quais médicos serão lideres de procedimentos e cirurgias, etc. 21 03. PLANO DE NEGOCIO 3.1. SUMÁRIO EXECUTIVO O Hospital Felicio Rocho é um hospital referência na capital do estado de Minas Gerais, conta com mais de 300 leitos distribuídos em apartamentos e enfermarias, 60 leitos de CTI adulto, 20 leitos de CTI cardiovascular, 15 leitos de CTI pediátrico, 40 de CTI geral, 20 salas de cirurgia, sala de recuparação pós- anestésica, sala cirúrgica para procedimentos de otorrinolaringologia e três salas de vídeo-endoscopia. A área profissional congrega cerca de 670 médicos, muitos dos quais de renome internacional. Nas áreas administrativas e técnicas, atua um corpo funcional de aproximadamente 2.300 empregados. Atualmente, o Hospital Felício Rocho possui uma Unidade de Transplantes, onde realiza transplantes de coração, rins, pâncreas, rim-pâncreas, córneas e fígado. Outro serviço disponível no Felício Rocho é o NATE – Núcleo Avançado de Tratamento das Epilepsias, uma das referências nacionais no que diz respeito ao tratamento cirúrgico de um mal que acomete cerca de 2% da população brasileira. O parque de equipamentos do hospital comporta a mais avançada tecnologia em saúde disponível no Estado. O mercado é extremamente promissor, tendo em vista que as pessoas que iniciaram atividades profissionais na década de 70 estão agora começando a se aposentar e muitos têm recursos, principalmente decorrentes de Planos de Aposentadoria privadas, o que faz com que essas pessoas tenham uma renda acima da média. O empreendimento em si consiste na disponibilização de atendimento médico voltado para diversos tipos de pacientes, atendimentos e acompanhamentos especiais como fisioterapia, além de uma pousada, onde estes poderão ficar hospedados e participar de diversas atividades de lazer. Trata-se de um empreendimento misto de lazer e saúde, onde além de se divertir o idoso poderá tratar de eventuais problemas de saúde, ou mesmo realizar uma verificação de rotina em seu estado geral. O empreendimento se apresenta, do ponto de vista econômico-financeiro, 22 bastante atrativo, tendo um Payback de apenas 7 meses, o que o torna um excelente negócio, além de outros indicadores extremamente favoráveis, como uma previsão de resultado líquido de R$507 mil no primeiro ano de funcionamento, um ROI de 2,87 por ano e um fluxo de caixa com superávit de R$678 mil no primeiro ano, recuperando inclusive o investimento inicial de R$405 mil logo no primeiro ano. Portanto, o que se observa é que trata-se de um negócio inédito, e que portanto será uma novidade no mercado local com um público alvo bem definido e um mercado promissor, além das possibilidade de retorno financeiro extremamente elevadas. 23 3.2 . Descrição da Empresa 3.2.1. Dados da Empresa Natureza do Negócio O Hospital Felicio Rocho é hoje um hospital privado muito preocupado com acreditação e processos de certificação ampla, onde sua meta é oferecer um produto diferenciado na área da saúde, desenvolve e opera um sistema de gestão da qualidade que busca transformar a Organização e as Pessoas, o que contribui efetivamente para atingir a satisfação e o encantamento dos clientes, iniciou a implementação de certificações e acreditações em 2006 e, desde então, mantém um programa de manutenção e ampliação de modelos gerais e específicos reconhecidos internacionalmente. Os principais serviços hospitalares hoje ofertados pela empresa são listados conseguintes e já explanados nos item 1.7 deste e item 1.6. do PIM anterior, ressaltando nova listagem vagamente reformulada, mas com mesmo padrão conseguinte: • Banco de Sangue • CEAP - Centro de Excelência em Atenção Primária • Centro de Terapia Intensiva (CTI) • CTI Pediátrico - Neocenter • Cuidados Paliativos • Controle de Infecções Hospitalares • Especialidades • Fisioterapia Hospitalar • Hemoterapia • Instituto de Oncologia do Hospital Felício Rocho • Laboratório de Anatomia Patológica e Citopatologia 3.3 Missão e Visão24 MISSÃO: Desenvolver e garantir aos nossos clientes, um atendimento com alto padrão de qualidade e humanização. VISÃO: Ser a melhor clínica de atendimento à melhor idade da Bahia. 3.3.1. Objetivos Estratégicos Serão obtidos e definidos de acordo com Dolabela (2005, p.45) através das metodologias conseguintes Retrospectiva e tendências: etapa em que a organização promove uma reflexão sobre os andamentos, ações e resultados de um ou mais períodos anteriores à elaboração do plano estratégico, bem como das tendências relacionadas. Análise de cenários (PESTAL): A análise PESTAL é um acrónimo de análise Política, Económica, Social, Tecnológica, Ambiental e Legal. Promove um enquadramento de fatores macro ambientais externos que possam influenciar e serem influenciados pela organização Análise de ambiente interno: tem por finalidade colocar em evidência as deficiências e qualidades da organização deverão ser determinados diante da sua atual posição produtomercado. Análise SWOT de ambiente: Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação. A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão, sendo apresentada no capítulo A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis, Forças e Fraquezas; Oportunidades e Ameaças, facilita a análise e a procura para tomada de decisões na definição das estratégias de negócios da empresa. Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas. Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas. 25 Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas. Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças. Priorização objetivos e metas (matriz NGUTIR): a priorização dos fatores internos e internos, que resultarão nas iniciativas e objetivos a serem alcançados, é mais uma inovação do processo deste ciclo de planejamento. Adotando uma variação da matriz GUT (Gravidade, urgência e tendência), a organização incluiu três variáveis para ponderação das prioridades ainda, o nível estratégico do fator (N), a idade do fator (I) e o retorno da iniciativa (R), com pontuação variando em 1 – 2,5 – 5 – 7,5 – 10. Multiplicadas as pontuações das variáveis, temse a classificação do fator ou iniciativa com uma prioridade maior ou menor - HOSPITAL FELICIO ROCHO DESEJA CONTINUAMENTE EVOLUIR - HOSPITAL FELICIO ROCHO BUSCA VANTAGEM COMPETITIVA ATRAVÉS DA MELHORA DOS PADRÕES ESTRUTURAIS E INSTITUCIONAIS - HOSPITAL FELICIO ROCHO 3.4. ANÁLISE ESTRATÉGICA A análise estratégica tem na formulação estratégica, possui como objetivo transportar para todo o ambiente corporativo, em seus diferentes níveis, as diretrizes máximas da organização. Se dá através das seguintes ferramentas e etapas sequenciais: Mapa estratégico: O Mapa Estratégico faz parte da metodologia BSC - Balanced Scorecard e representa uma síntese compreensível do planejamento estratégico que é indispensável na transição entre a fase de planejamento para a fase de execução dos projetos estratégicos. A organização das informações no mapa oferece uma visão integrada, combinando 3 elementos fundamentais para uma gestão harmoniosa e previsível: 26 - O hospital busca aprimorar processo - O hospital assertiva a especialização - O hospital busca sistemas de padronização técnica elementare. 3.5. ANALISE DE MARKETING Os pontos fracos, oportunidades e ameaças são erigidos no composto de análise de marketing. As estratégias de marketing vigentes atualmente na organização em tese visam colocar o Hospital em uma posição capaz de que cumprir a missão eficientemente e eficazmente. Faz-se necessário pensar nos 5P’s do marketing citados por Kotler (2000): Produto, Preço, Praça, Promoção e Pessoas. Cada um deles será discriminado resumidamente a seguir: Composto de marketing - Produto (Serviço): Para a Instituição em estudo, o produto principal trata-se do serviço prestado. O Hospital oferece serviço que nenhum outro na região oferece, pois tem mais de 45 especialidades instauradas em seu mix de atendimento, portanto, para esses serviços, a tarefa não é tão difícil. O inverso é percebido nos serviços que são prestados pelos hospitais concorrentes e privados que ainda não atingiram a profissionalização máxima. Deste modo seria interessante aumentar as formas de divulgação desses serviços e garantir a manutenção da qualidade dos mesmos em médio prazo. Esse último critério já é bastante elogiado pelos pacientes, mas pode ser melhorado. Por se tratar de serviço, então a relação pessoal é muito forte e os médicos são bem treinados, motivados e realizados na organização e que pode aumentar a sensação de conforto e respeito aos seus pacientes clientes. Em todas 27 as estratégias de marketing, deve ser ressaltada a questão da humanização, que é um diferencial do hospital em relação aos concorrentes. - Preço: não é um critério usado para atrair pacientes, visto que a maioria dos serviços são cobertos por planos de saúde e este público já demanda maiores recursos para quitar este serviço - Praça: a localização do Hospital é um fator decisivo para a escolha do paciente, este está localizado no centro da cidade e próximo a vários bairros o que demanda possibilidade . Este busca aquele que esteja o mais próximo possível para que suas necessidades sejam rapidamente atendidas. - Promoção: esse é o ponto chave e fator critico de sucesso do plano de marketing: estimulando a demanda por seus serviços especialmente público com planos de saúde, atraindo novos pacientes e fidelizando e conquistando ainda mais os clientes da carteira atual. A propaganda se mostra uma poderosa ferramenta para consolidar a imagem do hospital como uma instituição competente e de referencia na prestação de serviços hospitalares com qualidade. Os pacientes devem sentir segurança ao ir ao Hospital e conhecê-lo. Isso pode ser viabilizado através de campanhas de saúde e conscientização com a população da qualidade de seus serviços. - Pessoas: a participação e comprometimento dos colaboradores internos do Hospital é peça essencial para o seu sucesso, principalmente por se tratar de uma instituição prestadora de serviços. Os funcionários têm contato direto com os pacientes, sendo, portanto, grandes referências dos procedimentos empreendidos com confiança e solidez. 3.6. PROJETO OPERACIONAL E PREPARAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Identificação Pessoal: Percebeu-se que os colaboradores do Hospital não usavam nenhuma identificação, o que comprometeria de certo modo a segurança dos pacientes e dos próprios colaboradores. Por isso, serão confeccionados crachás e outras formas de identificação para os colaboradores do Hospital. - Tempo de Espera: Certas cirurgias tem sido referencias para a organização e são feitas apenas algumas vezes por mês e atraempessoas de diversas localidades 28 por ser este hospital referência plena. Para atender tal demanda os colaboradores devem ser preparados com uma educação corporativa especial e técnica, fazendo com que a preparação evidencie duas preocupações chave: Capacitação e Especialização e Gestão Especial de Colaboradores. a) Capacitação dos funcionários: por meio de cursos de enfermagem e outras especialidades, com a finalidade da parte técnica e o aperfeiçoamento dos conhecimentos dos colaboradores estes poderão ter mais capacidade técnica de realizar mais operações e outras ações chave de atendimento. b) Gestão de Pessoas: esses cursos serão essenciais para melhorar as relações interpessoais, tornando os mesmos mais motivados e mais aptos a atender melhor, se relacionar melhor com os outros membros da equipe, 29 04. ETICA E LEGISLAÇÃO APLICADA Aristoteles (1978) apontou certa vez uma diferenciação clara entre ética e moral. A ética é o conjunto de normas que pressupõem princípios que estabelecem clareza para atividades diversas do cotidiano em uma dada organização e também os princípios que norteiam certos padrões de comportamentos esperados. Theodor (1993) em termos de ética é um defensor do quesito conceitual de uma conduta moral que agrega os padrões de comportamento relativos a todos da organização e criando assim um paradigma mais próximo da capacidade e discernimento de escolher entre certo e errado nas diversas relações internas e relações externas e sabendo agir há um equilíbrio claro. A moral por sua vez de acordo com a apresentação redatora da visão e abordagem prescrita e circunscrita por Brum Torres (2014) é todo tipo de regimento interno ou externo para fazer com que o comportamento humano possa ser idôneo dentro de uma realidade pautada em leis de naturezas distintas ou segmentares, assim sendo, a moral é o principal passo para que os valores e princípios éticos sejam estabelecidos e seguidos pelo agrupamento coletivo gregário da organização. Essas premissas auxiliam na configuração e desenho das leis de diversas naturezas para que tais comportamentos sejam atingidos e os valores sejam estabelecidos a todos. A responsabilidade social está palpável ao humanismo, ao respeito e a proteção total de pessoas por isso os próximos sub-capitulos tratarão de todas estas nuanças em vários vórtices. 4.1. ETICA EMPRESARIAL A ética empresarial é um desdobramento da ética e moral social abrangendo assim a teoria no segmento corporativo. Atesta-se segundo Bulgarelli (1993, p.74) a organização empresarial deve ser interpretada e entendida a partir da doutrina inicial de que uma atividade econômica organizada, exercida profissionalmente pelo empresário, através do estabelecimento. Para um melhor entendimento uma 30 empresa é uma organização particular, governamental, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de obter lucros. Ética empresarial diz respeito a regras, padrões e princípios morais sobre o que é certo ou errado em situações específicas mercantis e corporativas em ambientes de iniciativa privada. (WALD, 1999, p.03). Ainda em posse de teoria vigente em Wald (1999, p.5), esta vertente da ética contemporânea vem se manifestando sobre a crescente importância da ética expressa que, evoluímos, assim, para uma sociedade em que alguns denominaram como expoente ícone da responsabilidade comportamental e social nas empresas hoje em dia. Em uma ética que transcenda a sociedade de mercadoria, da suposta generalização dos padrões de consumo dos países ricos para as sociedades periféricas, promessa irrealizável de certos correntes desenvolvimentistas do passado e dos neoliberais de hoje. Tal promessa não passa de um jogo cheio premissas falsas, devido a obstáculos políticos criados pelos países ricos (que brecam a generalização da riqueza) e as limitações impostas pela base de recursos naturais. Ou seja, as limitações ecológicas inviabilizam (devido ao efeito estufa, destruição da camada de ozônio, dilapidação das florestas tropicais etc.) a homogeneização para toda a Humanidade dos padrões suntuários do consumismo. (DENNY, 2001, p.40). Sendo a ética empresarial parte prevalente de um ciclo de entendimento da necessidade de outrem parceiro, fornecedor ou consumidor e estabelecendo desprendimento ao interesse individual de sua organização e privilegiando assim o interesse coletivo nos negócios de diversas naturezas, flexibilizando-se assim negociações, discussões contratuais, estabelecimento de direitos e deveres em ambas as partes, etc; “Nesse sentido, entende-se, assim, que um regime de completa liberdade para uma nova ordem na qual a liberdade das partes importa responsabilidade, devendo inspirar-se em princípios éticos, abandonando-se a igualdade formal para atender às situações respectivas dos contratantes, ou seja, à igualdade material. (OURIVES, 2006, p.6). Em um estudo realizado pelo embasamento pesquisador de Srour (2000, p. 50). Apresenta que há pelo menos duas teorias éticas presentes nas organizações com fins lucrativos ditadas como mercantis capitalistas, conforme segue predisposto abaixo: 31 1. A ética da convicção, entendida como deontologia (estudo dos deveres); 2. A ética da responsabilidade, conhecida como teleologia (estudo dos fins humanos). No Felicio Rocho há uma ética convicta e logicamente deontológica de princípios éticos de valorização de boas práticas e diversidade respeitosa a pessoas, parceiros e todos stakeholders envolvidos em suas operações Segundo indicação de tal tratativa listada sobre ética de convicção nesta empresa teremos: Intolerância ao preconceito e ao mesmo tempo extirpe a qualquer forma de assédio; Ambiente de trabalho amplificadamente positivo e sempre saudável sem conflitos e sem confrontos de natureza negativa não enriquecedora; Segurança e Saúde como prioridades protetivas no Ambiente de Trabalho; Relacionamento pautado elencarmente pelo profissionalismo e respeito mútuo, bem como pela prospecção interna de políticas de comportamento honesto e cordial com todos os principais públicos diretos e públicos indiretos da organização, tais como: Clientes, colaboradores, prestadores, parceiros, fornecedores e agentes públicos. Transparência: Fornecimento de informações claras e verídicas a todos stakeholders institucionais ou não; Busca regular e irrestritiva pela Qualidade dos serviços e produtos oferecidos pela Sandes Serviços em quaisquer situações comerciais. A ética de responsabilidade é mais avançada e graduanda e busca um aproximamento conceitual definidor citado em Theodor (1993) isso faz com que seja uma ética empresarial segmentada, dirigida e dirimida ao acesso a princípios fundamentados nas orientações de certas condutas profissionais esperadas de todos os seus colaboradores, independentemente de cargo ou função que ocupem em uma Companhia Capitalista-Mercantil. 32 Um código de ética seria o melhor recurso e elemento para chegada a segunda forma teórica de ética empresarial contemporânea, ano passado a Direção da Sandes Serviços resolveu criar sua documentação neste sentido, de acordo com a preocupação com a melhor da transparência e governança mostramos no quadro abaixo algum esboço das principais teses de conduta previstos neste código de conduta interno: 4.2. ESTRUTURAS INTERNAS Atualmente, em função de exigências sociais, culturais ou legais existem diferentes tiposde comissões de ética atuando no âmbito das instituições de saúde. As primeiras a surgir foram as Comissões de Ética Médica. Em seguida, as Comissões de Ética em Pesquisa em Saúde e, mais recentemente, as Comissões de Bioética. Por tradição e imposição legal, todas as instituições de saúde brasileiras devem constituir uma Comissão de Ética e Deontologia Médica. Estas comissões têm por objetivo zelar pelo cumprimento dos deveres e direitos inerentes ao exercício profissional dos médicos sendo, no âmbito das instituições, uma extensão dos Conselhos Regionais e Federal de Medicina. Seus membros devem ser escolhidos por eleição restrita aos membros do corpo clínico. Desta forma, a Comissão de Ética Médica é composta exclusivamente por médicos vinculados à própria instituição. Por muitos anos, várias Comissões de Ética Médica também assumiram outras funções, como dar parecer, aprovar projetos de pesquisa ou auxiliar em questões sobre atendimento de pacientes. Os Comitês de Ética em Pesquisa, já previstos desde as normas de pesquisa em saúde constantes na Resolução n° 1 do Conselho Nacional de Saúde, de 1988, visam avaliar a adequação ética dos projetos de pesquisa que envolvam seres humanos. Em algumas instituições, como o Hospital Felicio Rocho, estas comissões também avaliam projetos de pesquisa que envolvam o uso de animais. Os Comitês de Bioética têm por finalidade refletir e avaliar questões e dilemas morais oriundos da prática e dos procedimentos realizados no âmbito da pesquisa e inovação. 33 Os novos projetos direcionados ao Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Felicio Rocho devem ser cadastrados através da Plataforma Brasil. Solicitamos a todos os pesquisadores que providenciem seus cadastros através do site: O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é um colegiado interdisciplinar e independente, sem remuneração, em caráter de cidadania e que deve existir nas instituições que realizam pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil, criado para defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos (Normas e Diretrizes Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres Humanos – Res. CNS 196/96, II.4). O Comitê de Ética em Pesquisas do Hospital Felicio Rocho (CEP) foi criado em maio de 1997, atendendo à Resolução 196/96 do Ministério da Saúde. Nos anos que se seguiram à sua criação, o CEP do Hospital Felicio Rocho contou com renovação automática de seus membros e promoveu a apreciação de diversos protocolos de pesquisa que foram e/ou continuam sendo desenvolvidos, contribuindo com a comunidade científica e enriquecendo a produção científica da Instituição. As reuniões do Comitê ocorrem mensalmente com o objetivo de apreciação, discussão e ponderações acerca dos protocolos em andamento ou para serem aprovados, bem como questões ligadas à ética em pesquisa. Qualquer integrante do corpo clínico ou funcionário da Instituição pode se tornar um pesquisador e prestar sua contribuição, bastando apresentar o protocolo de pesquisa ao CEP de acordo com as normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde-CNS. 4.2.1. ACREDITAÇÃO HOSPITALAR De acordo com o seguinte link do site oficial (https://www.feliciorocho.org.br/acreditacao-hospitalar) poderemos entender a ética em um globo e macrocosmo maior e sob um espectro do chamado composto ético teleológico de aplicação pós convicção, ou seja, quando a ética já está consistentemente inserida na organização e ganha uma vertente 34 especifica para estabelecer ações proativas para manutenção de tais práticas idôneas em um ambiente conciso e habitual. Assim sendo, os sistemas de acreditação hospitalar nada mais são que o resultado de um ambiente de noções voltadas a transparência e a retidão de ações comuns e a inalienável responsabilidade ética individual que todo hospital tem de se inserir na mentalidade de cada colaborador e cada gestor e que constituem plenamente ao arcabouço moral desta Instituição de acordo com visões como aquela encontrada em Braga (2005, p.65), que, para merecer a confiança de seus pacientes e familiares, não transige na aplicação de seus valores e princípios morais, princípios da ética e princípios da justiça legislativa do segmento e generalista civil. Os hospitais aderiram às certificações e acreditações como possibilidades de assegurar aos pacientes, aos profissionais e ao público em geral a qualidade e segurança indispensáveis aos serviços de saúde. Ambas visam garantir que os serviços e procedimentos médicos e assistenciais considerem as necessidades sociais, econômicas e culturais da comunidade assistida. O Hospital investe na qualidade para agregar valor aos serviços prestados à comunidade e às demais partes envolvidas na prestação de serviços de saúde de alta complexidade. Dessa forma, é garantida a melhoria contínua dos processos, com foco na qualidade da gestão e da assistência. O Hospital Felicio Rocho, com a finalidade de oferecer um produto diferenciado na área da saúde, desenvolve e opera um sistema de gestão da qualidade que busca transformar a Organização e as Pessoas, o que contribui efetivamente para atingir a satisfação e o encantamento dos clientes, iniciou a implementação de certificações e acreditações em 2006 e, desde então, mantém um programa de manutenção e ampliação de modelos gerais e específicos reconhecidos internacionalmente. ACREDITAÇÕES E CERTIFICAÇÕES VIGENTES o ONA - Organização Nacional de Acreditação 35 A ONA tem por objetivo geral, promover o desenvolvimento e a implementação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a garantir a qualidade na assistência à saúde dos cidadãos, em todas as Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde (OPSS) do país. o DIAS – Normas e Diretrizes Interpretativas para Acreditação Internacional de Hospitais A DIAS é uma certificação Internacional, com normatizações no âmbito da segurança assistencial, patrimonial e gestão do corpo clínico, com foco em resultados assistenciais eficazes e eficientes. Destaca-se ainda pelo conjunto de requisitos de garantia de segurança e proteção à vida e de infra-estrutura hospitalar 4.3. CODIGO DE ÉTICA De acordo com Srour (1990) os códigos de ética são documentos quase que obrigatórios para uma organização conseguir estabelecer e defender de fato seus princípios éticos e valores morais que são estabelecidos quando a empresa propõe missões e visões. Segundo Srour (1990, p.49) diz que o código de ética irá: “(...) comunica o compromisso que uma empresa possuir de/para seguir as leis, regulamentos, padrões de cuidados assistenciais e práticas éticas de negócio; além de ajudar a assegurar aos nossos colaboradores que todo a organizaçao esteja alinhada de fato aos valores que governam nossa Instituição e suportam nossa missão”. Este código apoia nossas ações para cuidar de nossos pacientes e familiares, amparados na atuação de todos os nossos colaboradores, incluindo cuidadores, operadoras de saúde, fornecedores, auditores, imprensa, mídias sociais, órgãos reguladores e fiscalizadores e a sociedade em geral, com respeito, honestidade, compaixão e busca da excelência. (SROUR, 1990. p.78). O código de ética é um recurso que se bem feito demonstra e liga a organização a um item tratativo e responsivo a uma indicação de nível à credibilidade individual e intransferível de nossos colaboradores e à retidão de 36 diversas ações pessoais,profissionais e institucionais, alicerçados no inalienável compromisso com nossos valores. Hoje O Felicio Rocho possui de acordo com o quadro abaixo a base das presunções teorizadoras de ações de sua conduta e postura, conforme as regras citadas abaixo: • Cumprimento de leis e regulamentos Observamos a legislação vigente aplicável à nossa atividade, bem como a das categorias profissionais que têm as suas atividades regulamentadas e que também estão sujeitas aos códigos de ética disciplinares de seus respectivos conselhos e órgãos, trabalhando para atendê-la em todos os locais em que atuamos e nas relações que mantemos com as partes interessadas. Para tanto, possibilitamos que conheçam e cumpram tal legislação. • Assistência a pacientes e relacionamento com clientes Nossa razão de ser é o atendimento ao paciente e sua família com respeito, qualidade, segurança, atenção e privacidade na busca do restabelecimento do seu bem-estar físico e mental. Tratamos nossos clientes com respeito e profissionalismo. • Pesquisa Os estudos científicos devem ser desenvolvidos com consistência, ética, rigor técnico e profissional e devem atender a todos os requisitos legais aos quais estão sujeitos. • Ensino e gestão do conhecimento Os programas de ensino do Sabará Hospital Infantil (SHI) devem ser motivados pela difusão do saber e estar pautados sempre por respeito, cordialidade, ética, empatia e boa educação, fundamentados por elevados padrões profissionais. • Uso de ativos da organização (patrimônio e bens intangíveis) Utilizamos nosso patrimônio, tanto os bens materiais como os intangíveis, tais como nome, logotipo e marca do Sabará Hospital Infantil, de forma responsável e eficiente para atingir os objetivos do 37 SHI e garantir a sua preservação. • Respeito às escalas e horários de trabalho O respeito irrestrito às normas acordadas é essencial à efetiva operação do Hospital e ao compromisso do Hospital com a excelência de serv iços e segurança. • Informações Respeitamos a confidencialidade e garantimos a integridade e disponibilidade das informações sob nossa responsabilidade. • Finanças e contabilidade Aperfeiçoamos, constantemente, as nossas práticas de governança corporativa, operando de forma transparente, fidedigna e igualitária, no relacionamento com as partes interessadas, respeitando as disposições legais. • Relações com a imprensa Todos os integrantes do SHI devem zelar pela imagem e reputação da Instituição, fomentar seu fortalecimento junto aos meios de comunicação de acordo com suas políticas e diretrizes. • Conduta pública, internet, e-mail e mídias sociais A liberdade de expressão é um direito assegurado em lei bem como sua respectiva responsabilização. Quando o cidadão se expressa, representa não só sua mensagem pessoal como também sua imagem profissional. • Colaboradores e ambiente de trabalho Valorizamos os colaboradores por meio de gestão participativa, da criação de oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional, capacitação, reconhecimento do bom desempenho, remuneração e benefícios. Investimos, permanentemente, em ambientes de trabalho seguros, saudáveis e de relacionamento interno respeitoso, cuja preservação depende de nossa conduta. • Desempenho, educação e treinamento Garantimos que os investimentos em capacitação sejam feitos de forma justa e estrategicamente eficaz por meio de avaliação das 38 competências essenciais e gerenciais de nossos colaboradores. • Discriminação no ambiente de trabalho Respeitamos a diversidade, não admitindo discriminação ou preconceito de qualquer natureza, seja ela de etnia, religião, cultura, idade, sexo, convicção política, nacionalidade, regionalidade, estado civil, orientação sexual, condição física e intelectual. • Violência Não admitimos manifestações de violência sob nenhuma forma, tanto no ambiente de trabalho quanto no de lazer, de convívio social e nas demais atividades oferecidas pelo SHI. • Parentesco Não permitimos subordinação direta de parentes consanguíneos e afins em primeiro e segundo grau, como cônjuges, pais, filhos, enteados, irmãos, tios, sobrinhos e cunhados. • Assédio moral ou sexual Não admitimos qualquer forma de assédio moral ou sexual, tais como insinuações, piadas, propostas ou atos físicos ofensivos. Pressão sutil ou explícita para obtenção de favores, ameaças, intimidações, provocações e submissão de indivíduos ao ridículo ou à exclusão injustificada também são proibidas. • Uso de drogas, bebidas alcoólicas e fumo Coibimos o porte ou uso de drogas ilegais e bebidas alcoólicas que possam prejudicar a capacidade laboral, colocando em risco a saúde e segurança no ambiente de trabalho e comprometendo os resultados da Instituição. É proibido fumar em qualquer local do Hospital, seja ao ar livre ou não. • Exploração do trabalho adulto ou infantil Não adotamos, nem toleramos, a prática de trabalho forçado ou infantil sob quaisquer circunstâncias, nem mantemos relacionamento com empresas e pessoas que desrespeitem essa conduta. • Atividades político-partidárias 39 Respeitamos a liberdade de participação do processo político- partidário, no exercício de sua cidadania, bem como participamos desse processo de acordo com legislação vigente. O SHI não faz doações para agentes públicos, candidatos ou partidos políticos. • Conflito de interesses e negociações com partes relacionadas Não admitimos que a participação em qualquer atividade externa conflite ou prejudique a imparcialidade em decisões de interesse da Instituição ou o bom desempenho das nossas funções. Exceções somente poderão ser autorizadas pelo Comitê de Ética Institucional por meio de manifestação formal. • Relações com a comunidade Consideramos em nossas decisões a análise dos impactos potenciais na vida da comunidade, fortalecendo o desenvolvimento econômico, ambiental e social. • Fornecedores e prestadores de serviço Consideramos os nossos fornecedores e prestadores de serviço parceiros para a busca do desenvolvimento sustentável, tratando-os de forma igualitária, livre de favorecimentos e respeitando os princípios da livre concorrência. • Concorrentes Acreditamos na concorrência livre, leal e justa como base para um ambiente competitivo que privilegie o atendimento das necessidades dos pacientes. • Doações e patrocínios Doações feitas ao SHI devem ser atos descomprometidos, sem a geração de qualquer tipo de vantagem ou contrapartida material. Patrocínios devem estar devidamente documentados. • Relacionamento com fabricantes e distribuidores de materiais médicos e medicamentos O relacionamento dos colaboradores e profissionais do SHI com a indústria de materiais e medicamentos deve ser baseado na troca de informações que auxiliem o desenvolvimento da assistência médica e 40 farmacêutica. • Relacionamento com médicos e outras fontes de receita Seguimos estritamente as normativas do Código de Ética Médica e de outras disciplinas assistenciais. • Poderes públicos Relacionamo-nos com os poderes públicos respeitando as boas práticas de governança corporativa. • Entidades de classe Mantemos relacionamento com as entidades representativas de classe com o objetivo de debater as questões que possam, de forma direta ou indireta, afetar os interesses do SHI e asseguramos o direito de associação no trabalho e o efetivo reconhecimento ao direito de negociação coletiva. • Corrupção Condenamos a corrupção em todas as instâncias e formas, seja como oferta de vantagens indevidas ou como qualquer tipo de extorsão. • Meio Ambiente Buscamos evitarou minimizar o impacto ambiental de nossas atividades. QUADRO 01. CODIGO DE ÉTICA FELICIO ROCHO PRINCIPAIS ESTATUTOS E ARTIGOS. FONTE: DIRETORIA HOSPITAL FELICIO ROCHO. 4.4. DIREITO COLETIVO E SINDICAL A Empresa em questão tem relações próximas a SINMED-MG e as principais participações estão instauradas no site oficial da associação, conforme quadro transcrito e disposto abaixo: Negociações Salário do Profissional Médico 41 O salário mínimo dos médicos contratados pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é regulado pelo disposto na Lei nº 3.999, de 15 de dezembro de 1961, e fixado em quantia igual a três vezes o salário mínimo legal. Servidor público Já o médico servidor público estatutário tem a remuneração fixada pela legislação municipal, estadual ou federal. NORMAS COLETIVAS Acordo Coletivo do Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro o 2016/2017 Acordo Coletivo dos médicos da CEMIG o 2015/2016 o Acordo Coletivo específico relativo ao programa de participação nos lucros e resultados da CEMIG1 o Acordo Coletivo específico relativo ao programa de participação nos lucros e resultados da CEMIG2 Acordo Coletivo dos médicos do Instituto Mineiro de Nefrologia o 2014/2015 Acordo Coletivo dos médicos vinculados à Santa Casa de BH o ACT Santa Casa de Misericórdia BH Acordo Coletivo com a Fundação dos Empregados da Fiat o ACT Fundação Fiat Acordo Coletivo com o Hospital Sofia Feldman o ACT-SOFIA FELDMAN UBERLÂNDIA Acordo coletivo com o -Sindicado dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Uberlândia o 2017/2018 Acordos Coletivos firmados com Missão Sal da Terra: o 2016/2017 o 2014/2016 o 2012/2013 Acordo Coletivo firmado com a SPDM: o 2013/2015 42 Convenções coletivas firmadas com Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde(SINDHOMG): o Termo Aditivo à Convenção COletiva de Trabalho 2017/2018 o CCT 2017/2018 o CCT 2016/2017 o CCT 2015/2016 o CCT 2014/2015 o CCT 2013/2014 o CCT 2012/2013 o cct 2011/2012 o CCT 2010/2011 o CCT 2009/2010 Convenções coletivas de Trabalho firmados com SINAMGE- Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo: o CCT 2017/2018 o CCT 2016/2017 o CCT 2015/2016 o CCT 2014/2015 o CCT 2013/2014 o CCT 2012/2013 o CCT 2011/2012 o CCT 2009/2010 Acordo coletivo firmado com a Fundação de Assistência integral à Saúde o 2011-2013 o Termo aditivo do acordo coletivo também da Fundação de Assistência Integral à Saúde Acordo coletivo firmado com a Feluma o 2007/2008 o QUADRO 02. ACORDOS COLETIVOS DO SINDIMED-MG. FONTE: SITE OFICIAL DA EMPRESA. 43 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este projeto integrado multidisciplinar VI foi um trabalho voltado para estudo das disciplinas do bimestre através do estudo de caso em um hospital privado referência de Belo Horizonte, sendo dimensionados os modelos de liderança, plano de negócios e ética e legislação aplicada. Na parte de modelos de liderança o trabalho foi de identificar revisionalmente os tipos de liderança e propor um modelo de liderança vigente e palpabilizado, assim sendo, preparou-se caminho também para discutir como serão as relações internas, as estruturas de elaboração de políticas internas de resolução de possíveis conflitos e técnicas de negociação democráticas. No plano de negócios apresentou bom nível de marketing, políticas abrangentes de missão, visão e valores empreendedores, descrição de boas e abrangentes soluções e ainda plano para preparação de recursos humanos. Na ética e legislação várias planificações como código de ética e código de conduta bem como técnicas de acreditação hospitalar garantem uma relação humanitária a organização e também estabelecer responsabilidade social amplificada e humanizadora plenamente e também o direito sindical é previsto via uma parceria abrangente com sindicato referência do estado onde a empresa atua. 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BENNIS, James Draxler. The knowledge and concepts business. The High Process, New York, 2001. BRAGA, Leonardo Vieira. Ética e cidadania. São Paulo, Editora Moderna, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração de Recursos Humanos: Mudanças e perspectivas. S. Paulo, Saraiva, 2000. CLAUDIO BOMTEMPO, Luiz. A administração empresarial em destaque. São Paulo, Editora Moderna, 2005. CONGER, Bill Elliot; KANUNGO, Robbin Johnson; CONGER, Herbert. Toward a behavioral theory of charismatic leadership in organizational settings. Academy Of Management Review, 12, 637-647, 1997. HOSPITAL FELICIO ROCHO. Acreditação Hospitalar. Disponível em: <https://www.feliciorocho.org.br/acreditacao-hospitalar> Acesso em 14. Mai. 2018. KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo, Elsevier, 2000. SEIXAS, Raul Alvaro. A administração estratégica. Rio de Janeiro, Prentice Hell, 2004. SROUR, Robert Henry. Ética empresarial: a gestão da reputação. 2 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 1990. ___________________. Ética empresarial: a gestão da reputação. 7 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2000. THEODOR, Marc. A ética no jornalismo: um guia para estudantes, profissionais e leitores. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1993. 45 VARELLA, Leonardo Batista; FRANÇA, Emanuel Luis. Gestão Estratégica da empresa hospitalar. São Paulo, Atlas, 2004. WALD, Arnoldo. Curso de direito civil brasileiro – obrigações e contratos. São Paulo: Editora Saraiva, 1999.
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