Buscar

História da Odontologia

Prévia do material em texto

Formação Profissional 
Em
 Odontologia
História da Odontologia 
Nome: Emilly Coimbra Batista
Matricula: 201808269561
Nome: Gabriela Lima
Matricula: 201807
História da Odontologia
A odontologia praticada no século XVI, a partir da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500, restringia-se quase que somente a extrações dentárias. As técnicas eram rudimentares, o instrumental inadequado e não havia nenhuma forma de higiene. Anestesia, nem pensar. O barbeiro ou sangrador devia ser forte, impiedoso, impassível e rápido.
Mestre Domingos
Um dos primeiros dentistas brasileiros a ser mencionado em nossos textos históricos foi o Mestre Domingos, negro alforriado que se notabilizou no reinado de D. João VI, e que, possivelmente, depois de Tiradentes, foi o dentista brasileiro que se destacou.
Foi representante dos nossos primeiros profissionais, um misto de dentista-barbeiro-sangrador, como vemos neste interessante texto do professor Salles Cunha78, em 1929:
“Chamava-se mestre Domingos, preto e mestiço, o africano exercia a profissão como barbeiro e sangrador, e morava para os lados do bairro da Saúde. Exercia livremente a sua clínica cirúrgica, não só na sua barbearia, como nas casas dos clientes, atendendo com prontidão aos chamados. Levava enrolada debaixo do braço uma esteira feita de taboa, indústria nacional, que lhe servia de cadeira de operação, e uma enferrujada chave de Garangeot, das primitivas e, com ela, operava indistintamente.
De acordo com estudiosos, eles afirmam que naquela época era extremamente comum “amarrar na cadeira” os braços dos pacientes que seriam submetidos a uma extração dentária. Os instrumentos utilizados praticamente não eram esterilizados e quando esterilizados era bem precário, passando a ponta dos instrumentos sobre a chama de uma lamparina.
Os barbeiros faziam extrações sem nenhuma anestesia, sem nenhum conhecimento e sem nenhum instrumento específico para a extração. A pessoa tinha que aguentar a insuportável dor sentada na cadeira da barbearia.
Sua ação anestésica ocorre devido ao fato deste ser muito volátil, desta forma ele absorve calor da pele, a qual tem temperatura diminuída, então os nervos sensitivos que mandam as informações ao cérebro ficam inativos e a sensação de dor é diminuída. 
Porém, para a alegria dos pacientes, a odontologia evoluiu bastante com o passar do tempo. A invenção da anestesia injetável local, em meados de 1910 contribuiu, e muito, para que o sofrimento de quem tinha problemas dentais diminuísse durante uma extração ou tratamento. A partir dos anos 60 a odontologia deu um impulso tremendo.
No dia 25 de outubro de 1840 foi criado no Brasil o primeiro curso de odontologia (daí o dia do dentista ser 25 de outubro). Tinha a duração de três anos e estava ligado à faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Ao concluir o curso, o aluno recebia o título de cirurgião-dentista. Em 1911, por decreto promulgado pelo então presidente Epitácio Pessoa, o curso de odontologia se separou da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, oferendo curso de três anos. Em 1947, o curso de formação de dentistas passou a ter quatro anos, tendo formado sua primeira turma em 1951.

Continue navegando