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ARGUMENTAÇAO JURÍDICA

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ARGUMENTAÇAO JURÍDICA
 
 DISTINÇAO ENTRE O TEXTO ARGUMENTATIVO E O TEXTO NARRATIVO 
Narração: Apresenta episódios e acontecimentos costurados por uma evolução cronológica das ações. Essas ações são vistas sob determinada logica e constroem uma história, que nos é dada por um narrador.
Descrição: E um discurso que apresenta, de um ponto de vista ou foco, objeto, paisagens, lugares, ambiente, personagens e seus estados emocionais.
Dissertação: Quando um texto apresenta e explica ideias, esclarecendo-as, originando-as, sem, entretanto, tomar uma posição em relação a elas, estamos diante de uma exposição.
Argumentação: São apresentadas ideia e fatos que sustentam um ponto de vista acerca de determinada questão. Argumentar consiste em provar, demonstrar ou defender uma visão particular sobre determinado assunto.
GENEROS TEXTUAIS
 Textos que apresentam características sócio- comunicativas definidas pelo conteúdo, função, estilo e composição característicos; Exercem uma função social específica.
Finalidade/ objetivo do autor;
O tipo de publicação; O público-alvo;
O lugar de produção;
O momento de produção. 
6. REDAÇAO FORENSE 
A redação forense, independente do documento jurídico –petição inicial, contestação, sentença , etc. – constitui um gênero textual.
 7. TEXTO NARRATIVO
 Narrar é expor fatos,
ocorridos com personagens, em
determinados tempo e lugar;
Progressão temporal;
Verbos, predominantemente, de ação;
Narrador:
•1ª pessoa, personagem;
•3º pessoa, observador; Onisciente.
TEXTO NARRATIVO – ESTRUTURA
INTRODUÇÃO – explicar que fato será narrado, determinar tempo e lugar;
DESENVOLVIMENTO – expor as causas do fato e apresentar as personagens;
DESENVOLVIMENTO – indicar, detalhadamente, como tudo aconteceu;
CONCLUSÃO – assinalar as consequências do fato.
8. TEXTO DESCRITIVO
Ressalta os pormenores de lugares, pessoas, objetos etc.;
Evoca os cinco sentidos;
Uso frequente de substantivos e adjetivos;
Verbos, predominantemente, de ligação;
Não se observa progressão temporal;
Usa frases curtas quando o objetivo é garantir a leveza e rapidez à exposição;
Descrição objetiva: características concretas;
Descrição subjetiva: maior participação da emoção;
Pessoa, objeto, lugar etc.
9. TEXTO DISSERTATIVO
Defende uma tese.
Objetiva persuadir (texto injuntivo);
Requer domínio do assunto, raciocínio lógico, capacidade
de análise e síntese, domínio da norma
culta e conhecimento teórico-reflexivo consistente.
PARTE DESCRITIVA: qualificação das partes
Vale-se de provas e indícios para sustentar a tese
Predomina a função conativa, ou apelativa, da linguagem.
NA REDAÇAO FORENSE
PARTE DESCRITIVA: qualificação das partes
PARTE NARRATIVA: dos fatos
PARTE ARGUMENTATIVA: do direito
PARTE INJUNTIVA: do pedido
 
 ARGUMENTAÇAO JURÍDICA 
 SILOGISMO A SERVIÇO DA ARGUMENTAÇAO 
 1. SILOGISMO: De acordo com De Plácido e Silva, em Vocabulário Jurídico: Silogismo - termo filosófico com o qual Aristóteles designou a argumentação lógica perfeita, constituída de três proposições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das primeiras duas, chamadas premissas, é possível deduzir uma conclusão. A teoria do silogismo foi exposta por Aristóteles em Analíticos Anteriores. Em um silogismo, as premissas são um ou dois juízos que precedem a conclusão e dos quais ela decorre como consequente necessário dos antecedentes, dos quais se infere a consequência.
2. LEGALIDADE: Derivado do latim, de legalis, quer exprimir a situação da coisa ou do ato, que se mostra dentro da ordem jurídica, ou é decorrente de preceitos de lei. É, pois, a ação exercida dentro da ordem jurídica ou na conformidade das regras e solenidades prescritas em lei.
3. JUSTIÇA: Derivado de justitia , de Justus, quer o vocábulo exprimir, na linguagem jurídica, o que se faz conforme o Direito ou segundo as regras prescritas em lei.
4. RAZOABILIDADE: Princípio ou teoria da razoabilidade é o critério de interpretação da norma que parte do pressuposto do acerto de sua fonte racionalista, pela ideia de que a norma decorreu de uma construção cerebrina e que visa a objetivos lógicos, assim, no sentido empregado por Recasens Siches de que a lógica do Direito é a lógica do razoável. A razoabilidade parte de premissas ou pressupostos que teriam levado não só à edição da norma, como à sua aplicação ao caso concreto.
 DEDUÇAO 
Inferência que parte do universal para o particular;
A partir de afirmações (premissas) aceitas como verdadeiras, chega-se a uma conclusão lógica;
Parte-se de uma verdade geral (premissa maior), para afirmações particulares (premissas menores);
Se as premissas forem consideradas verdadeiras, a conclusão será também aceita; 
Assim, toda informação da conclusão deve estar contida, pelo menos implicitamente, nas premissas.
IMPORTANTE: O prestígio do profissional do Direito não é proporcional a longas citações de doutrinadores e de dispositivos legais; O profissional do Direito deve ampliar sua visão para a valorização de formas coerentes de pensar, especialmente se esse procedimento promove a decisão justa, equilibrada e razoável das questões levadas ao Judiciário.