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Bacharelado em Direito 2015.1
NARLA RAYSA RODRIGUES ARAÚJO
INTERVENÇÃO DE TERCEIRO E NOMEAÇÃO Á AUTORIA
Guanambi/BA
2015
Bacharelado em Direito 2015.1
NARLA RAYSA RODRIGUES ARAÚJO
INTERVENÇÃO DE TERCEIRO E NOMEAÇÃO Á AUTORIA
Trabalho apresentado à Faculdade de Guanambi como requisito parcial de avaliação da Matéria Processo Civil, sob orientação da Professora Lívia Tolentino.
Guanambi/BA
2015
1. Introdução
Este trabalho é objeto de uma breve exposição sobre a Intervenção de Terceiros na relação processual. Quando alguém passa a participar do processo sem ser parte na causa, com a finalidade de auxiliar ou excluir os litigantes, para defender ou excluir algum direito ou interesse próprio que possam ser atingidos pelos efeitos da sentença.
Primeiramente é abordado o tema intervenção de terceiro e, em seguida, as diferentes formas de intervenção: assistência, oposição, nomeação à autoria, denunciação da lide e chamamento ao processo. Ao qual aprofundará em nomeação à autoria.
2. Material
Ocorre a intervenção de terceiros no processo, quando alguém dele participa, sem ser parte na causa, com o fim de auxiliar ou de excluir os litigantes, para defender algum direito ou interesse próprio que possam ser prejudicados pelos efeitos da sentença. Embora deva limitar-se a coisa julgada deva limitar-se apenas às partes, não raro, seus efeitos se expandem até alcançar os terceiros que estejam, por uma forma ou outra, ligados às partes.
Isto é, o processo é uma relação triangular entre três partes, autor, réu e juiz. Sendo que se inicia com a petição inicial e se aperfeiçoa com a citação válida do réu. Entretanto, nem sempre é simples a relação processual, é possível que um terceiro intervenha no curso processual.
“[...] há situações em que, embora já integrada a relação processual segundo seu esquema subjetivo mínimo (juiz-autor-réu), a lei permite ou reclama o ingresso de terceiro no processo, seja em substituição a uma das partes, seja em acréscimo a elas, de modo a ampliar subjetivamente aquela relação” (MONTENEGRO FILHO, 2009, pg. 274).
Assim é possível que terceiros à lide intervenham nela, com o objetivo de resguardarem o direito das partes e dos terceiros, bem como garantir a celeridade processual, a legalidade e o devido processo legal.
“Diante de todo o exposto, podemos definir a intervenção de terceiros como o instituto por meio do qual uma pessoa juridicamente interessada, que não participou da constituição da relação jurídico-processual, nela ingressa, desde que autorizada pela lei e nas hipóteses nela previstas”. (FERREIRA, 2013)
A intervenção de terceiros pode ser espontânea, que é a assistência ou a oposição, ou ainda pode ser provocada, isto é, que decorre de um requerimento formulado por uma das partes, que pode originar a nomeação à autoria, denunciação da lide ou chamamento ao processo.
A intervenção de terceiros é incidente que ocorre frequentemente no Processo de Conhecimento, mas poderá também ocorrer em processo de execução, como nos casos de recursos de terceiro prejudicado e os embargos de terceiros, que podem incidir tanto no processo de conhecimento como no de execução.
Modalidades de intervenção de terceiros:
2.2 Assistência: auxílio a uma das partes. Arts. 50 a 55 do CPC.
Nessa intervenção, um terceiro que tenha interesse no processo e se beneficie dele, poderá ingressar assistindo umas das partes.
Na assistência o assistente não avoca para si algum direito ou benefício, mas tem o único objetivo de que a parte a quem assiste tenha resultado positivo no processo. É o caso, por exemplo, do sublocatário, cujo senhorio, no caso o sublocador, está sendo litigado pelo locador para devolver o imóvel a ele locado. Na hipótese de o locador ganhar a causa, fazendo com que o locatário deixe o imóvel, a implicação indireta é que o sublocatário também deverá deixar o imóvel em questão, embora ele não tenha nenhuma relação direta com o locador.
Há duas formas de assistência: Simples ou Adesiva e Litisconsorcial.
2.3 Oposição: exclusão do autor e réu. Arts. 56 a 61
A ação de oposição é de natureza espontânea, ou seja, cabe ao terceiro opositor decidir se e quando vai intervir no processo pendente.
Na ação de oposição, a citação dos réus é feita na pessoa de seus procuradores, independente de terem sido apoderados para isto ou não, pois trata-se de determinação específica, constante do art. 57.
Há dois tipos de ação de oposição, quais sejam:
Interveniente: ação incidente proposta antes do início da audiência de instrução. Nesse caso haverá uma única instrução e uma única sentença.
Autônoma: ação incidente proposta após iniciada a audiência. Nesse caso pode sobrestar, ou seja, prorrogar a audiência por até noventa dias, aguardando que os atos da ação de oposição se alinhem com os da principal, para que possam ser julgados em conjunto. Caso contrário, julgará as duas ações isoladamente, ou seja, proferirá sentenças em separado.
2.4 Nomeação à autoria: Indicação do legítimo sujeito passivo. Arts. 62 a 69 do CPC.
É o incidente pelo qual o mero detentor da coisa ou cumpridor de ordem, quando demandado, indica pessoa que deveria figurar no polo passivo da relação processual. Tem por fim fazer o acertamento da legitimidade ad causam passiva. E deve ser feita no prazo da contestação Hipóteses (arts., 62 e 63).
A nomeação à autoria deve ser feita no prazo de defesa. Em caso de eventual indeferimento do pedido, o réu, que perdeu o prazo de defesa pois o utilizou para a contestação de ilegitimidade de parte tem novo prazo de defesa concedido pelo juiz.
Se deferido o pedido, o juiz determina a suspensão do processo e manda ouvir o autor no prazo de 5 (cinco) dias, que poderá aceitar ou não a nomeação, correndo o risco de extinção do processo por carência da ação e assunção das custas processuais e honorários advocatícios em favor do réu.
A nomeação à autoria exige tríplice concordância. Do réu, que faz a nomeação. Do autor. Do nomeado.
Sanção: se o réu não fizer a nomeação, responde por perdas e danos (art. 69). Procedimentos em que é cabível a nomeação à autoria. (Processo de conhecimento. Processo cautelar).
2.5 Denunciação da lide: Ação regressiva com vistas a garantir o prejuízo da parte perdedora
É intervenção de garantia ou de direito de regresso, e visa incluir alguém que virá futuramente ser responsabilizado pelo resultado da lide. A solução da lide decidirá não somente o conflito da ação principal, mas também aquele criado pela ação acessória, entre denunciante e denunciado.
Pode ser provocada tanto pelo autor quanto pelo réu, tem natureza jurídica de ação sem, no entanto, ensejar processo autônomo, está ligado ao direito de regresso. O autor deve fazer a denunciação na petição inicial e o réu no prazo da contestação.
2.6 Chamamento ao processo: Visa a declarar a responsabilidade dos co-devedores.
O chamamento ao processo é a hipótese de intervenção exclusiva do réu que é fiador. Consiste em o réu trazer ao processo como litisconsorte passivo os demais coobrigados para exercer o direito de sub-rogação. Assim, o primeiro requisito é que a obrigação seja solidária, e para que o réu não tenha que ajuizar ação de regresso, para pagamento por sub-rogação, este trará aos autos os demais responsáveis pela obrigação.
É cristalino que o autor não será prejudicado, posto que este terá mais de uma pessoa contra quem poderá requerer o seu crédito, até porque está é a natureza da obrigação solidária, o credor poder apontar para qualquer devedor e exigir o cumprimento integral da obrigação por força de lei ou por manifestação de vontade.
3. Conclusão
O ponto de partida deste trabalho é o atual cenário processual civil que está sob período de modificação. Com os novos anseios sociais e jurídicos, o ordenamento jurídico processual civil está sendo remodelado; dentre as diversas alterações propostaspelo Novo Código de Processo Civil, temos aquelas atinentes ao instituto da intervenção de terceiros.
O atual Código de Processo Civil (CPC), o qual passou a vigorar em 11 de janeiro de 1973, como se pode notar, por muito tempo atendeu aos jurisdicionados com satisfação. Entretanto, no decorrer dos últimos dez anos, com todas as modificações inseridas no ordenamento jurídico e social brasileiro, determinou-se um novo rumo para os ditames processuais e para a sociedade como um todo. A partir daí, viu-se que o atual sistema processual civil não atendia mais, com o mesmo vigor, os anseios da população e as expectativas dos próprios operadores do direito, até mesmo porque, com o crescente número de demandas, a sistematização até então presente se tornou insuficiente para garantir uma adequada tutela jurisdicional.
O instituto da intervenção de terceiros, a depender do tipo de procedimento, sofre limitações quanto à sua aplicação.
Nos termos do artigo 10 da Lei n. 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais), não se admitirá, no procedimento sumaríssimo, qualquer forma de intervenção de terceiro nem de assistência.
Por sua vez, o artigo 7º da Lei n. 9.868/99 (Lei da Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade) dispõe que não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. Tal regra é copiada no artigo 18 da mencionada Lei, quanto à ação declaratória de constitucionalidade.
Por fim, o artigo 280 do atual Código de Processo Civil disciplina que no procedimento sumário não é admissível a intervenção de terceiros, salvo a assistência, o recurso de terceiro prejudicado e a intervenção fundada em contrato de seguro.
4. Bibliografia
EDUARDO OLIVEIRA, James, 6ª Turma Cível, julgado em 07/02/2007, DJ 24/05/2007 p. 98.
DINAMARCO, Intervenção de Terceiros, 2002, p. 94.
CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 23ª ed. São Paulo: Malheiros, 2007.
THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 48ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
DONIZETTI, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil. 18ª Ed. 2014.

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