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produção de texto sem. 06

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UNIVESP Atividade para Avaliação Semana – 06 
Nome: Rafael Rondine de Santi. RA: 1820278. 
Produção de Texto e Comunicação. Polo: Tremembé – SP. 
 
1.(1,0 para cada resposta) Explique os seguintes conceitos: 
a. Princípio da coerência: “ Diz respeito ao modo como os componentes do universo textual, 
ou seja, os conceitos e relações subjacentes ao texto de superfície são mutuamente acessíveis 
e relevantes entre si, entretanto numa configuração veiculadora de sentido”. ( Beaugrande & 
Dresser ). 
b. Princípio da aceitabilidade: A aceitabilidade constitui a parte oposta da intencionalidade, 
pois enquanto a primeira é a ação do emissor em passar para o receptor um texto de acordo 
com a sua intenção e objetivos. A aceitabilidade é a ação do receptor em associar ao que está 
sendo lindas alguma coerência e interpretá-lo da forma que achar adequada. 
c. Princípio da situacionalidade: A situacionalidade que tem função de adequar um texto a 
uma situação, ao contexto. Recebe-se que uma situação define e conduz o sentido do discurso, 
na produção quanto na sua interpretação, por isso que as vezes mesmo um texto com baixa 
coesão, e pouco claro pode funcionar melhor em uma situação do que outro que seja mas 
completo. 
d. Metarregra da repetição: A metarregra de repetição nos diz que em todo o texto, em toda 
elaboração textual, o conceito da repetição deve ser trabalhado com observância à coesão e à 
coerência, ou seja, ainda que possa ser feito o uso de palavras repetidas, este deve ser feito 
com atenção para não torná-lo, o texto, repetitivo, numa repetição de termos sem critérios, 
desenfreada, haja vista que, é sabida, a sinonímia pode ser utilizada para dar mais riqueza e 
clareza às ideias expostas. 
e. Metarregra da não-contradição: Para que um texto seja microestruturalmente ou 
macroestruturalmente coerente, é preciso que no seu desenvolvimento na se introduza 
nenhum elemento semântico que contradiga um conteúdo posto ou pressuposto por uma 
ocorrência anterior, ou deduzível desta por inferência. 
 
2.(1,0 Ponto) Considerando a textualidade, explique a diferença entre os princípios linguísticos 
e extralinguísticos. Para cada um deles, cite o nome de pelo menos um princípio (1,0 ponto). 
A Textualidade é construída com princípios linguísticos e extralinguísticos porque não são 
apenas os conhecimentos da língua que proporcionam a construção do texto, mas também os 
fatores extralinguísticos, que são compostos pela identidade do falante, seu contexto social, 
sua visão de mundo, capacidade de comunicação, de interpretação da realidade, etc. 
 
A exemplo dos fatores linguísticos temos os princípios da coesão, da coerência, o uso de 
conectivos, etc. Esses elementos tornam o texto fluído e proporcionam o seu entendimento ao 
público leitor. 
Os fatores extralinguísticos já foram explicitados; envolvem todos os elementos que compõe o 
contexto do escritor e do leitor, envolvem seus conhecimentos, realidade social, experiências, 
etc. 
 
3.(2 pontos) Considerado a polêmica sobre a existência da língua brasileira, explique a 
diferença entre a concepção cultural de língua e a concepção estrutural de língua. 
Podemos dizer que a concepção cultural da língua é o conjunto de influencias que a língua 
sofre ao longo do tempo em uma determinada cultura, e até em sub culturas, de modo que 
devido a costumes da região ou do grupo algumas palavras mudem de significado, novas gírias 
são usadas e sotaques também. 
 Na concepção estrutural temos como base o que aprendemos na escola, a norma culta da 
língua portuguesa como exemplo, de modo que vemos a estruturação correta das palavras 
seguindo os padrões da língua. 
 
4.(1,0 Ponto) Quais as dificuldades para a implementação do acordo ortográfico nos países de 
língua portuguesa? 
O Acordo Ortográfico resultou de um consenso entre os diferentes países de língua oficial 
portuguesa - além de Portugal, também Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, 
Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste -, harmonizando as regras de escrita seguidas 
em todo o espaço da CPLP. 
 O documento foi assinado por todos estes países em 1990, razão por que é conhecido por 
Acordo Ortográfico de 1990. 
A lamentação é geral. Não só os estudantes veem com olhos atravessados a ideia da mudança. 
A mudança veio para complicar mais. Isso é ponto pacífico. 
Recentemente um gramático dizia que o acordo ortográfico não é tão ruim assim, visto que 
mudou apenas seis regras. Ou seja, somente seis itens foram "mexidos". 
Certo. Porém há um porém nessa história. Só as mudanças com o uso do hífen já deixou todo 
mundo perturbado. Há palavras que não devemos mais usar hífen; noutros, o tracinho - que 
muita gente não usava nem sabe ainda distinguir do travessão - deverá ser usado 
obrigatoriamente. As mais complicadas regras do hífen vieram bagunçar nossa cabeça, que já 
andava confusa. 
As demais são mais ou menos fáceis de assimilar. Mesmo assim, é preciso muita atenção em 
até regras como a retirada do trema.

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