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EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 1a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A1_201603488634_V1 05/09/2018 15:04:40 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão Marx entende por relações de produção as relações que os homens estabelecem para atender as suas necessidades materiais, para produzir a sua existência. Essas relações na sociedade capitalista estabelecem uma separação entre: os grupos que chefiam e os chefiados os recursos naturais e os culturais os proprietários e os não-proprietários dos meios de produção os inseridos e os que estão fora do mercado de trabalho os senhores de terras e os escravos 2a Questão O conceito de modo de produção foi elaborado por Karl Marx e Friedrich Engels no século XIX. Para eles o modo de produção é a maneira que cada sociedade se organiza buscando garantir a produção das suas necessidades materiais. O modo de produção é entendido por estes autores como uma articulação entre: existência e essência relações de produção e forças produtivas matéria e idéia permanência e movimento reprodução e transformação 3a Questão "O animal se confunde imediatamente com sua atividade vital. Ele não se distingue dela. Ele é esta atividade. O homem faz de sua atividade vital o objeto de sua vontade e de sua consciência. Ele tem uma atividade vital consciente; ela não é uma determinação com a qual ele se confunda imediatamente. A atividade vital consciente distingue diretamente o homem da atividade vital do animal." (MARX, 1996, p. 115). Para Marx, o homem se diferencia dos outros animais pela capacidade que tem de elaborar o seu trabalho antecipadamente na sua mente. Isso significa que, para este autor, o homem se distingue dos outros animais pela sua capacidade de agir de forma: Inata Crítica Teleológica Política Antropológica 4a Questão Entre as formações econômicas pré-capitalista se destacam: 1) A formação asiática 2) A formação antiga 3) A formação germânica. Abaixo listamos algumas características dessas formações: ( ) os serviços manuais são realizados pelos escravos e estrangeiros, cabendo aos cidadãos os deveres políticos e filosóficos ( ) servo não é propriedade do seu senhor, sua ligação é com a terra em que trabalha ( ) se caracteriza pela escravidão, a concentração de propriedade territorial, trocas, economia monetária e conquistas de terras por meio de guerras ( ) a divisão social do trabalho se sustenta em três pilares, o clero, os nobres e os servos ( ) a relação principal de domínio se dá entre o déspota e as comunidades camponesas Assinale a alternativa que indica a seqüência correta das correspondências entre as diferentes formações econômicas e suas características 2, 3, 2, 3, 1 2, 1, 3, 1, 1 1, 1, 3, 2, 3 3, 2, 1, 1, 3 2, 1, 3, 1, 2 5a Questão O animal se confunde com sua atividade vital. De modo diferente, o homem não se confunde com sua atividade vital. O homem age de forma teleológica, ele elabora mentalmente seu trabalho, realizando uma ação antecipatória. Assim, é possível dizer que, para o homem, a atividade vital é: imaginária manutenção realista ideológica consciência Explicação: O homem, difere dos animais porque: a) é um ser social b) para sobreviver, age sobre a natureza, transformando-a. E nesse processo se transforma a si próprio e se relaciona com os outros homens através do trabalho. c) age de forma teleológica, isto é antecipa, concebe o trabalho antes de executá-lo c) os homens, em relação, realizam trabalho, isto é, criam e reproduzem sua existência na prática diária. Fazem isto atuando na e sobre a natureza. Esta interação entre os homens e a natureza produz a evolução social A ¿evolução social¿ não se deu de forma linear Para compreendê-la é necessário como os homens se organizaram para produzir sua existência ao longo da história. 6a Questão Entre as formações econômicas pré-capitalista se destacam: 1) A formação asiática 2) A formação antiga 3) A formação germânica. Abaixo listamos algumas características dessas formações: ( ) os déspotas centralizam o poder decisório sobre a sua comunidade ( ) a propriedade da terra toma forma de feudos ( ) é a propriedade de terras que confere ao homem a condição de cidadão ( ) a base de sustentação dessa economia é o servo ( ) há divisão entre homens livres e escravos Assinale a alternativa que indica a seqüência correta das correspondências entre as diferentes formações econômicas e suas características 2, 1, 3, 1, 2 1, 1, 3, 2, 3 2, 2, 3, 1,1 1, 3, 2, 3, 2 3, 2, 1, 1, 3 7a Questão Forças produtivas são os elementos que modificam a natureza no processo de produção de bens materiais. Assinale, entre as opções apresentadas a seguir, aquela em que todos os elementos indicados integram o conceito marxiano de forças produtivas: capitais/dinheiro/partidos políticos ferramentas/equipamentos/matérias-primas força de trabalho/dinheiro/escolas fábricas/meios de comunicação de massa/empresas terra/tecnologia/sindicatos 8a Questão Por que o sistema germânico é considerado a etapa final e que sua organização social lançou as bases do capitalismo? Marque a alternativa correta entre as listadas abaixo: a prática da agricultura baseada na divisão do trabalho e adoção de salário por parte de alguns nobres mais progressistas, marcou definitivamente o início do capitalismo ainda na economia feudal. a posse privada no sistema germânico, é o embrião do tipo da propriedade privada que se consolidará no socialismo. a posse privada no sistema germânico, é o embrião do tipo de propriedade privada que se consolidará no capitalismo. a posse privada no sistema feudal, onde os nobres já adotavam o trabalho assalariado, foi considerado o embrião da sociedade capitalista. a posse estatal, marca do sistema germânico, constitui o embrião do tipo de propriedade privada que se consolidará no capitalismo. EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 1a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A1_201603488634_V2 21/09/2018 15:52:13 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão Entre as formações econômicas pré-capitalista se destacam: 1) A formação asiática 2) A formação antiga 3) A formação germânica. Abaixo listamos algumas características dessas formações: ( ) os serviços manuais são realizados pelos escravos e estrangeiros, cabendo aos cidadãos os deveres políticos e filosóficos ( ) servo não é propriedade do seu senhor, sua ligação é com a terra em que trabalha ( ) se caracteriza pela escravidão, a concentração de propriedade territorial, trocas, economia monetária e conquistas de terras por meio de guerras ( ) a divisão social do trabalho se sustenta em três pilares, o clero, os nobres e os servos ( ) a relação principal de domínio se dá entre o déspota e as comunidades camponesas Assinale a alternativa que indica a seqüência correta das correspondências entre as diferentes formações econômicas e suas características2, 1, 3, 1, 1 2, 3, 2, 3, 1 3, 2, 1, 1, 3 1, 1, 3, 2, 3 2, 1, 3, 1, 2 2a Questão De acordo com as afirmativas abaixo sobre as formações econômicas pré-capitalistas: é correto afirmar que: I - A disseminação do comércio de longa distância levou a sociedade feudal ao esfacelamento. Com isso, o capitalismo se consolidou como um modo de produção hegemônico. II - A disseminação do comércio de longa distância levou a sociedade escravista ao esfacelamento. Com isso, o capitalismo se consolidou como um modo de produção hegemônico. III - A disseminação do comércio de longa distância levou a sociedade antiga ao esfacelamento. Com isso, o capitalismo se consolidou como um modo de produção hegemônico. somente a afirmativa I é verdadeira. somente a afirmativa III é falsa. somente a afirmativa I e a II são verdadeiras. somente a afirmativa I é falsa. a afirmativa II e a afirmativa III são verdadeiras. 3a Questão O animal se confunde com sua atividade vital. De modo diferente, o homem não se confunde com sua atividade vital. O homem age de forma teleológica, ele elabora mentalmente seu trabalho, realizando uma ação antecipatória. Assim, é possível dizer que, para o homem, a atividade vital é: imaginária ideológica realista manutenção consciência Explicação: O homem, difere dos animais porque: a) é um ser social b) para sobreviver, age sobre a natureza, transformando-a. E nesse processo se transforma a si próprio e se relaciona com os outros homens através do trabalho. c) age de forma teleológica, isto é antecipa, concebe o trabalho antes de executá-lo c) os homens, em relação, realizam trabalho, isto é, criam e reproduzem sua existência na prática diária. Fazem isto atuando na e sobre a natureza. Esta interação entre os homens e a natureza produz a evolução social A ¿evolução social¿ não se deu de forma linear Para compreendê-la é necessário como os homens se organizaram para produzir sua existência ao longo da história. 4a Questão Forças produtivas são os elementos que modificam a natureza no processo de produção de bens materiais. Assinale, entre as opções apresentadas a seguir, aquela em que todos os elementos indicados integram o conceito marxiano de forças produtivas: terra/tecnologia/sindicatos força de trabalho/dinheiro/escolas fábricas/meios de comunicação de massa/empresas ferramentas/equipamentos/matérias-primas capitais/dinheiro/partidos políticos 5a Questão Marx entende por relações de produção as relações que os homens estabelecem para atender as suas necessidades materiais, para produzir a sua existência. Essas relações na sociedade capitalista estabelecem uma separação entre: os proprietários e os não-proprietários dos meios de produção os recursos naturais e os culturais os senhores de terras e os escravos os grupos que chefiam e os chefiados os inseridos e os que estão fora do mercado de trabalho 6a Questão O conceito de modo de produção foi elaborado por Karl Marx e Friedrich Engels no século XIX. Para eles o modo de produção é a maneira que cada sociedade se organiza buscando garantir a produção das suas necessidades materiais. O modo de produção é entendido por estes autores como uma articulação entre: existência e essência reprodução e transformação permanência e movimento relações de produção e forças produtivas matéria e idéia 7a Questão "O animal se confunde imediatamente com sua atividade vital. Ele não se distingue dela. Ele é esta atividade. O homem faz de sua atividade vital o objeto de sua vontade e de sua consciência. Ele tem uma atividade vital consciente; ela não é uma determinação com a qual ele se confunda imediatamente. A atividade vital consciente distingue diretamente o homem da atividade vital do animal." (MARX, 1996, p. 115). Para Marx, o homem se diferencia dos outros animais pela capacidade que tem de elaborar o seu trabalho antecipadamente na sua mente. Isso significa que, para este autor, o homem se distingue dos outros animais pela sua capacidade de agir de forma: Teleológica Inata Antropológica Política Crítica 8a Questão Qual das alternativas abaixo mostra os fatores que propiciaram uma nova perspectiva de trabalho e de vida para os servos, que aos poucos se desvincularam da servidão e caminharam para as cidades, contribuindo para aumentar a categoria de trabalhador urbano e livre? O surgimento dos espaços urbanos e a cultura de mercado. O surgimento do comércio e o crescimento das indústrias. O surgimento do comércio e da indústria. O surgimento das cidades e o fortalecimento do comércio. O surgimento das cidades e o advento das indústrias. Explicação: O que ocorreu foi que o fim do feudalismo foi propiciando uma acumulação primitiva (pelo comércio de longa distância) e a liberação da mão-de obra (pelo cercamento dos campos e a liberação dos artesãos, que perdem as condições objetivas de realizar seu trabalho). Assim, para que o modo de produção capitalista se constitua foi necessária a presença de capital e trabalho, que ao se relacionarem estabelecem relações de produção que operam uma separação entre os proprietários dos meios de produção (os capitalistas) e os não proprietários destes meios: os trabalhadores. Estes últimos, como não têm as condições objetivas de realizar um trabalho, já que não têm os meios e os instrumentos para produzirem, são obrigados a vender sua força de trabalho (isto é, sua capacidade de trabalho) para os capitalistas em troca de um salário. EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 2a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A2_201603488634_V1 21/09/2018 15:22:02 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão Considerando a visão Liberal, qual deve ser o papel do Estado? Deve assumir papel central na economia regulando o mercado Deve se limitar a assessorar a sociedade para que possam garantir bons salários e condição de consumo. Deve se limitar a garantir os contratos privados da economia e a liberdade das relações de troca sem jamais interferir nos assuntos do mercado. Deve assumir papel central na economia controlando e distribuindo os lucros das empresas Deve se limitar a assessorar o empresariado para que possam garantir bons índices de produtividade. Explicação: Deve se limitar a garantir os contratos privados da economia e a liberdade das relações de troca sem jamais interferir nos assuntos do mercado. 2a Questão Assinale características que correspondem à fase concorrencial do capitalismo: Estado Provedor Keynesianismo, Estado Provedor Estado do Bem Estar Social Marxismo, Economia Planificada Liberalismos econômico, livre mercado, laissez-faire. Explicação: Liberalismos econômico, livre mercado, laissez-faire. 3a Questão A disseminação do comércio de longa distância levou a sociedade ........ ao esfacelamento. Com isso, o capitalismo se consolidou como um modo de produção hegemônico. De acordo com o trecho citado acima,o capitalismo surgedo esfacelamento de que modo de produção: escravista moderna contemporãnea feudal antiga 4a Questão Ao longo da Idade Moderna, dois são os acontecimentos determinantes para a consolidação das práticas capitalistas. Ambos os eventos são influenciados pelas idéias iluministas e foram fundamentais para a consolidação das bases econômicas e sociais do capitalismo. São eles: Revolução Industrial e Revolução Francesa A crise de 1929 e a primeira guerra mundial a Reforma Protestante e a colonização da África a crise da ordem feudal e o fim do Império Romano A crise dos anos 70 e a segunda guerra mundial 5a Questão Aponte os principais teóricos que inspiraram as teorias Liberais em economia: John Keynes Durkheim e Weber Adam Smith e David Ricardo Hayek e Thatcher Marx e Engels Explicação: Adam Smith e David Ricardo 6a Questão O Liberalismo se caracterizou pela adoção das seguintes práticas de economia mercado relacionadas abaixo, exceto: Adoção do trabalho assalariado. Produção de mercadorias orientada pelo mercado. Propriedade privada dos meios de produção. Estado atuante formando parcerias com as empresas privadas, mas mantendo o controle. Comportamento individualista. 7a Questão Apesar de muitas vezes o liberalismo ser confundido com a democracia, não podemos deixar de entender que, na época em que essa doutrina foi posta em prática a democracia não era uma realidade. O liberalismo enquanto uma teoria política e econômica prega a liberdade, a divisão dos três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - o Estado de direito regido por uma constituição. Além disse, o liberalismo econômico clássico preconiza: A autorregulamentação da indústria nascente e a defesa do setor de serviços. A autorregulamentação do comércio e a privatização das empresas estatais. A autorregulamentação das relações de trabalho e o incentivo à criação de organizações não-governamentais. A autorregulamentação do mercado, sem a intervenção do estado, e a defesa da esfera pública não-estatal. A autorregulamentação do mercado, sem a intervenção estatal, e a defesa da propriedade privada. Explicação: Adam Smith se destaca como o principal defensor do liberalismo econômico. É possível afirmar que suas formulações teóricas acabam configurar uma teoria sobre a sociedade capitalista. Ele entendia que todo individuo, no mercado livre sem intervenção do Estado, age de forma egoísta e que a ¿mão invisível do mercado¿ conduz para a maximização do bem social. A ¿mão invisível¿ do mercado conduz as pessoas no sentido de promover o bem social de forma involuntária. O mercado, sem intervenção estatal, se auto-regularia baseado na lei da oferta e da procura. Com isso haveria um equilíbrio dos preços, beneficiando a todos, o capitalista e o consumidor. Em um mercado livre, os produtores, movidos pelo desejo egoísta de obter mais lucros, empregariam seu capital da forma mais produtiva, e concorreriam entre si para oferecer no mercado produtos com a qualidade e o preço compatível com a necessidade dos consumidores, que eles estariam dispostos a adquirir. Os produtos de melhor qualidade e preço atrairiam mais consumidores, levando os demais produtores a aprimorar seus preços e a qualidade de seus produtos, de modo a permanecer no mercado. Isso levaria necessariamente à maior satisfação dos consumidores. Assim, o mercado livre, com sua mão invisível, garantiria o bem social. Todos estariam com suas necessidades econômicas satisfeitas. Agindo todos de forma egoísta, isto é, pensando em seus interesses e procurando maximizar seu lucro (ofertadores) e satisfação (consumidores) garantiriam um equilíbrio perfeito pelo livre jogo das forças da oferta e da procura. A propriedade é vista pelo pensamento liberal como um direito natural do indivíduo (que o Estado não pode alienar, sob pena de ferir o princípio da liberdade individual). O Estado deve proteger o homem que pelo seu próprio esforço acumulou bens, foi industrioso e racional. A propriedade é um prêmio ao esforço e talento individual 8a Questão De acordo com o modo de produção capitalista: é correto afirmar que: I - Com o esfacelamento da sociedade antiga, o capitalismo se consolidou como um modo de produção hegemônico. II - Com o esfacelamento da sociedade moderna, o capitalismo se consolidou como um modo de produção hegemônico. III - Com o esfacelamento da sociedade escravista, o capitalismo se consolidou como um modo de produção hegemônico. somente a afirmativa I e a II são verdadeiras. todas as afirmativas são verdadeiras. todas as afirmativas são falsas. somente a afirmativa I é falsa. a afirmativa II e a afirmativa III são verdadeiras. EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 2a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A2_201603488634_V2 21/09/2018 15:40:11 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão Para Hunt (2002, p. 26), o modo de produção capitalista se define a partir de quatro pressupostos básicos, são eles: ¿produção de mercadorias, orientada pelo mercado; propriedade privada dos meios de produção; um grande segmento da população que não pode existir, a não ser que venda sua força de trabalho no mercado; e comportamento individualista, aquisitivo, maximizador, da maioria dos indivíduos dentro do sistema econômico¿ Com base no pensamento de Hunt, analise as afirmativas a seguir sobre a sociedade capitalista: I ) A sociedade capitalista é uma sociedade mercantil II) A desigualdade social marca a sociedade capitalista III) A força de trabalho é uma mercadoria IV) A propriedade dos meios de produção é comunal As afirmativas certas são apenas: II e IV I, II e IV III e II I e II I, II e III Explicação: A sociedade capitalista tem um caráter mercantil. É uma sociedade de classes, marcada pela desigualdade social. Para que o modo de produção capitalista se constitua foi necessária a presença de capital e trabalho, que ao se relacionarem, estabelecem relações de produção que operam uma separação entre os proprietários dos meios de produção (os capitalistas ou burgueses) e os não proprietários destes meios: os trabalhadores. Estes últimos, como não têm as condições objetivas de realizar um trabalho, já que não têm os meios e os instrumentos para produzirem, são obrigados a vender sua força de trabalho (isto é, sua capacidade de trabalho) para os capitalistas em troca de um salário. A classe trabalhadora ficou despossuída dos meios para sobreviver. Não tem a posse dos meios de produção. Sabe, porém realizar o trabalho. Assim, vende sua capacidade de trabalhar para a classe proprietária, que compra essa força de trabalho como uma mercadoria (MARX, ENGELS, 1980). Esta realidade faz com que o capitalismo seja um modo de produção conflitante e contraditório, com a disputa e a luta entre estas duas classes fundamentais. Para que a classe proprietária sobreviva, ela precisa explorar a classe trabalhadora através da extração da mais valia O valor da mercadoria força de trabalho é o valor necessário para que o trabalhador viva: o seu salário. Mas como o capitalista adquire a força de trabalho, têm o direito de usá-la mesmo após o tempo em que o trabalhador criou um valor igual ao valor de seu salário. Durante as horas excedentes, o trabalhador cria um valor superiorao valor da sua força de trabalho, um valor a mais, a mais-valia, que corresponderá aos lucros dos capitalistas. O trabalhador vende sua força de trabalho pelo seu valor (salário), mas o valor que a força de trabalho cria é maior do que esse valor. Essa diferença, esse valor a mais, é apropriado pelo capitalista e constitui a mais valia. A classe trabalhadora, por sua vez, para que possa viver com mais dignidade, busca ampliar seus salários, o que acaba por ferir os interesses de lucro da burguesia. 2a Questão Assinale a alternativa que mais bem define a economia capitalista segundo a linha liberal: O mercado é concebido como espaço que deve ser regulado pelo Estado O mercado é concebido como espaço de formação de carteis e trustes O mercado é concebido como um mecanismo plástico, auto ajustável, guiado por uma ¿mão invisível¿. O mercado é concebido como um mecanismo auto ajustável orientado pelo Estado O mercado é concebido como meio de controlar processos de livre-concorrência Explicação: O mercado é concebido como um mecanismo plástico, auto ajustável, guiado por uma ¿mão invisível¿. 3a Questão ¿A população, quando não controlada, aumenta numa razão geométrica. A produção de alimentos aumenta apenas em proporção aritmética. Isso significa um controle forte e constante sobre a população, provocado pela dificuldade de subsistência¿. Quais dos autores abaixo tiveram como interesse o assunto relacionando população versus produção de alimentos (ou capacidade de subsistência)? Karl Marx David Ricardo Thomas Malthus Adam Smith Ricardo Smith 4a Questão No capitalismo, os meios de produção passam a pertencer à burguesia. Como conseqüência desse processo, o homem que não possui os meios de produção se vê obrigado a vender a única coisa que lhe restou, a força de trabalho, que vende no mercado em troca de: aluguéis recursos materiais juros lucros salário 5a Questão Na sociedade feudal, o artesão era o proprietário das suas ferramentas de trabalho e o dono final do produto que produziu. No capitalismo grande parte dos homens perde a propriedade sobre suas ferramentas e sobre o seu produto final. Eles apenas possuem: os recursos produtivos a força de trabalho os equipamentos as matérias-primas os meios de produção 6a Questão Apesar de muitas vezes o liberalismo ser confundido com a democracia, não podemos deixar de entender que, na época em que essa doutrina foi posta em prática a democracia não era uma realidade. O liberalismo enquanto uma teoria política e econômica prega a liberdade, a divisão dos três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - o Estado de direito regido por uma constituição. Além disse, o liberalismo econômico clássico preconiza: A autorregulamentação do mercado, sem a intervenção estatal, e a defesa da propriedade privada. A autorregulamentação do mercado, sem a intervenção do estado, e a defesa da esfera pública não-estatal. A autorregulamentação do comércio e a privatização das empresas estatais. A autorregulamentação das relações de trabalho e o incentivo à criação de organizações não-governamentais. A autorregulamentação da indústria nascente e a defesa do setor de serviços. Explicação: Adam Smith se destaca como o principal defensor do liberalismo econômico. É possível afirmar que suas formulações teóricas acabam configurar uma teoria sobre a sociedade capitalista. Ele entendia que todo individuo, no mercado livre sem intervenção do Estado, age de forma egoísta e que a ¿mão invisível do mercado¿ conduz para a maximização do bem social. A ¿mão invisível¿ do mercado conduz as pessoas no sentido de promover o bem social de forma involuntária. O mercado, sem intervenção estatal, se auto-regularia baseado na lei da oferta e da procura. Com isso haveria um equilíbrio dos preços, beneficiando a todos, o capitalista e o consumidor. Em um mercado livre, os produtores, movidos pelo desejo egoísta de obter mais lucros, empregariam seu capital da forma mais produtiva, e concorreriam entre si para oferecer no mercado produtos com a qualidade e o preço compatível com a necessidade dos consumidores, que eles estariam dispostos a adquirir. Os produtos de melhor qualidade e preço atrairiam mais consumidores, levando os demais produtores a aprimorar seus preços e a qualidade de seus produtos, de modo a permanecer no mercado. Isso levaria necessariamente à maior satisfação dos consumidores. Assim, o mercado livre, com sua mão invisível, garantiria o bem social. Todos estariam com suas necessidades econômicas satisfeitas. Agindo todos de forma egoísta, isto é, pensando em seus interesses e procurando maximizar seu lucro (ofertadores) e satisfação (consumidores) garantiriam um equilíbrio perfeito pelo livre jogo das forças da oferta e da procura. A propriedade é vista pelo pensamento liberal como um direito natural do indivíduo (que o Estado não pode alienar, sob pena de ferir o princípio da liberdade individual). O Estado deve proteger o homem que pelo seu próprio esforço acumulou bens, foi industrioso e racional. A propriedade é um prêmio ao esforço e talento individual 7a Questão O Liberalismo se caracterizou pela adoção das seguintes práticas de economia mercado relacionadas abaixo, exceto: Comportamento individualista. Adoção do trabalho assalariado. Estado atuante formando parcerias com as empresas privadas, mas mantendo o controle. Produção de mercadorias orientada pelo mercado. Propriedade privada dos meios de produção. 8a Questão Aponte os principais teóricos que inspiraram as teorias Liberais em economia: Durkheim e Weber Hayek e Thatcher Adam Smith e David Ricardo Marx e Engels John Keynes Explicação: Adam Smith e David Ricardo EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 3a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A3_201603488634_V1 21/09/2018 15:56:55 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão Marque a opção, que se refere a teoria da economia que acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças à força do mercado. Liberalismo Maxismo Socialismo Keynesianismo Neoliberalismo Explicação: Para Keynes, o Estado deve intervir e garantir investimentos (obras públicas, subsídios, incentivos) que possibilitem um novo caminhar econômico. A intervenção é necessária para diminuir o desemprego, incentivar a poupança e aumentar o nível de renda da população para que a mesma volte a consumir e com isso os empresários voltem a investir, reaquecendo a economia. O Estado de Bem estar Social , o Welfare State, era um Estado planejador, regulador do processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes entre capital e trabalho. De um lado impede que os capitalistas ponham em risco o próprio sistema com sua ânsia por lucros. Nesse sentido intervem nos mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos, estoques reguladores. O Estado contribui para o processo de acumulação capitalista também quando constrói obras de infra-estrutura para diminuir os custos da circulação das mercadorias. O capitallucra mais. De outro lado, o Estado de Bem-estar Social desenvolve uma política de pleno emprego e políticas sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social , etc) para que a classe trabalhadora tenha condições de consumir a produção fordista e garantir os lucros. 2a Questão A crise de 1929 é profunda e abrangente, atingindo grande parte do mundo capitalista causando uma ociosidade produtiva e desemprego generalizado. De acordo com Keynes, no momento de crise a população não consegue poupar dinheiro, muito pelo contrário, ela gasta o que tinha conseguido guardar, e os empresários não desejam investir no aumento de produção, a economia fica estagnada. Para Keynes há somente uma saída superar a estagnação da economia e a crise: o aumento do desemprego a intervenção estatal o corte nas políticas sociais a diminuição do consumo o fim dos subsídios 3a Questão A constituição de um Estado de Bem Estar Social no Brasil é datada de 1930. Este período se caracteriza pela consolidação de uma economia industrial pautada no desenvolvimentismo em que predominava o ideal de uma sociedade harmônica, em que a luta de classe era vista como prejudicial ao bem comum. As políticas sociais se constroem em um período de autoritarismo que busca: promover a equalização social através da distribuição de renda aos mais necessitados buscar o apoio dos industriais ao projeto político de emancipação da classe trabalhadora. aumentar o papel do Estado na regulação da economia e conter os movimentos dos trabalhadores ampliar os espaços de contestação social e de participação política dos trabalhadores politizar os trabalhadores e torná-los conscientes de seu papel político na sociedade capitalista 4a Questão Assinale com um "V" as alternativas verdadeiras e com um "F" as falsas. No modelo de produção fordista há a presença de: ( ) linha de montagem com esteiras que organizam o fluxo contínuo de peças, tendo como uma das suas conseqüências a redução de tempos mortos. ( ) postos de trabalhos encadeados, com um ritmo de trabalho baixo e uma mão-de¿obra muito qualificada ( ) produção em massa de bens de consumo duráveis, operários desqualificados e alienados do produto de seu trabalho Marque a opção que indica a seqüência correta de afirmativas verdadeiras e falsas V/V/V F/F/V VF/F F/F/F V/F/V 5a Questão A crise de 1929, ao contrário das anteriores, foi profunda e abrangente, atingindo grande parte do mundo capitalista, causando uma ociosidade produtiva e desemprego generalizado. Para termos uma noção, o montante perdido nos Estados Unidos era próximo a US$ 40 bilhões, um em cada quatro americanos perdeu o emprego até 1930. No país, a construção civil caiu 95%, nove milhões de contas de poupança foram perdidas e 85.000 empresas faliram. Para Keynes, a saída para a estagnação da economia e da crise, somente poderia ser feito por meio de que ação? por meio da mobilização dos empresários, que com o apoio do estado ficariam estimulados a usarem as suas poupanças para gerar mais emprego e renda. da intervenção estatal, pois caberia ao Estado intervir e garantir investimentos que possibilitem um novo caminhar econômico. através dos bancos privados que receberiam recursos com taxas de juros muito baixas, desde que gerassem emprego na população mais pobre. dos setores privados mais capitalizados, que poderiam receber fortes concessões do estado para assumirem as funções que seriam do próprio estado, mas que não se mostraram competentes. de maior concessão de crédito para o setor privado se levantar e investir mais. 6a Questão O que é capitalismo monopolista? Imenso número de empresas disputam o mercado. Grupo restrito de grandes empresas dominam praticamente sozinhas o mercado. O mercado é dominado pelas multinacionais Prática onde várias empresas competem e com taxa de lucro muito alta. Grupo restrito de transnacionais dominam o mercado Explicação: O capitalismo monopolista é uma etapa do processo de acumulação capitalista que se caracteriza pela concentração de capital em poucas mãos, formando oligopõlios (poucos ofertadores) ou monopólios (um único ofertador). Quando estes se formam, é impossível haver equilíbrio de preços. Os produtores, sem concorrentes, determinam os preços que desejam. 7a Questão Para Keynes, há somente uma saída para a estagnação da economia e da crise, a intervenção estatal. Um bom exemplo de intervenção estatal foi o New Deal, uma conjunto de políticas implantado pelo presidente Roosevelt no período de 1933 e 1937, buscando a recuperação da economia americana devido a crise de 1929. Assinale a opção que envolve as medidas adotadas. O investimento maciço em obras públicas, a concessão de empréstimos aos proprietários agrícolas e a criação de um seguro-desemprego. O investimento maciço em obras públicas, a concessão de recursos com taxas de juros mais baratas para estimular os investimentos e a criação de bolsas de estudo para jovens carentes. O investimento maciço em obras públicas, a concessão de bolsas de estudo para reciclagem de operários desempregados e a criação de seguro-desemprego. O investimento maciço em obras públicas, a concessão de empréstimos aos empresários industriais e a criação de um seguro-bancário. O investimento maciço em obras privadas, a concessão de empréstimos aos microempresários que é o segmento que mais emprega e a criação de seguro-desemprego. 8a Questão De acordo com o pensamento político e econômico sob a ótica do capital das teorias de J. M. Keynes: a principal crise vivida no capitalismo no século XX e que colocou em dúvida as determinações do liberalismo clássico, foi a crise de: Crise de 1945 Crise de 1939 Crise de 1950 Crise de 1979 Crise de 1929 EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 3a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A3_201603488634_V2 21/09/2018 16:04:03 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão "É instituída uma linha de produção, na qual a matéria-prima é colocada em uma esteira automática que percorre todas as fases de produção até o seu estágio final. Ao longo dessa linha, as diversas atividades de transformação da matéria-prima são distribuídas entre vários trabalhadores fixos, que repetem mecanicamente os movimentos. Assim, as máquinas assumem um importante papel na produção. O conhecimento e a atividade consciente não estão mais no sujeito que trabalha, mas na atividade mecânica do instrumento como ferramenta utilizado a serviço da valorização do capital". Essa descrição corresponde ao seguinte sistema de organização do trabalho: mercantilismo toyotismo artesanato fordismo sistema de cooperação simples 2a Questão A crise de 1929 pôs em xeque o liberalismo clássico, a livre iniciativa e a não intervenção estatal. Vários autores se debruçam sobre a crise tentando encontrar soluções para o reaquecimento da economia. Entre eles é possível destacar John Maynard Keynes, economista inglês. As idéias deste autor serviram como fundamento para justificar o novo formato que o Estado capitalista assume para regular esta nova etapamonopolista e garantir a continuidade do processo de acumulação: o Estado de Bem Estar Social. A intervenção estatal levada a cabo após a crise de 1929 tinha como objetivo: qualificar os trabalhadores, oferecer subsídios aos empresários e cortar gastos públicos privatizar as empresas estatais, diminuir a poupança e aumentar os impostos diminuir o desemprego, incentivar a poupança e aumentar o nível de renda da população aumentar o desemprego, criar novos impostos e desenvolver políticas para os mais carentes aprofundar a desigualdade social, incentivar o emprego informal e apoiar os sindicatos Explicação: Para Keynes, o Estado deve intervir e garantir investimentos (obras públicas, subsídios, incentivos) que possibilitem um novo caminhar econômico. A intervenção é necessária para diminuir o desemprego, incentivar a poupança e aumentar o nível de renda da população para que a mesma volte a consumir e com isso os empresários voltem a investir, reaquecendo a economia. O Estado de Bem estar Social , o Welfare State, era um Estado planejador, regulador do processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes entre capital e trabalho. De um lado impede que os capitalistas ponham em risco o próprio sistema com sua ânsia por lucros. Nesse sentido intervem nos mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos, estoques reguladores. O Estado contribui para o processo de acumulação capitalista também quando constrói obras de infra-estrutura para diminuir os custos da circulação das mercadorias. O capital lucra mais. De outro lado, o Estado de Bem-estar Social desenvolve uma política de pleno emprego e políticas sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social , etc) para que a classe trabalhadora tenha condições de consumir a produção fordista e garantir os lucros. Essas políticas sociais eram universais, isto é, valiam para todos. O Estado de bem-estar desenvolvia uma política de pleno emprego e a redução das desigualdades, através desta rede de serviços sociais. Ele foi o responsável pela distribuição de benefícios sociais e criou as condições de possibilidade de universalização dos direitos sociais de cidadania. Por isso os sindicatos e as classes trabalhadoras o legitimavam. Assim, Keynes defendia um Estado, forte, interventor e regulador da economia, buscando equilibrar os níveis de produção e consumo. 3a Questão A ideia de que a economia capitalista possui um mecanismo de autoregulação mostrou-se, na prática, falsa. Assinale a alternativa que destoa dessa afirmação: Formação de monopólios e oligopólios Surgimento de trustes (fusão de capitais) Desequilíbrio entre oferta e demanda de produtos Surgimento de cartéis (controle de preços por um grupo de empresas) Ampliação dos direitos sociais Explicação: As chamadas Leis de Mercado não garantem autoregulação da economia capitalista. 4a Questão A crise de 1929 levou a mudanças na economia de muitos países influenciadas pelas ideias do economista John Keynes. Qual era a principal característica dessa mudança? A forte atuação das empresas nos negócios do Estado A forte atuação do Estado na regulação da Economia O afastamento do Estado das questões do campo econômico A busca pela instauração de um Estado mínimo A ação combinada entre Estado e Empresas Explicação: A forte atuação do Estado na regulação da Economia. 5a Questão John Keynes diz escreve o que determina a renda de uma nação é o fluxo de renda de passa de ¿mão para mão¿, ou seja, é o processo de transferência de mão em mão que revitaliza constantemente a economia ¿ que é o que chamamos de Consumo. Mas parte da renda que não é consumida se chama Poupança. E é esta que os empresários usam para aumentar os investimentos no aumento da capacidade produtiva, visando expandir e ampliar a participação de mercado dos seus negócios. Contudo, quando o cenário aponta ser desfavorável, não apresentando boas perspectivas para o consumo futuro, o que ocorre? Eles tomam a decisão de gerar mais investimentos, se antecipando à concorrência. Eles negociam com os sindicatos uma maneira de manter os empregos com salários mais baixos. Eles adiam os investimentos e não geram novos empregos. Eles pedem ao governo que diminua os impostos, para manterem suas margens de lucro. Eles tomam imediatamente a decisão de demitir, de forma a preservar a margem de lucro. 6a Questão Marque a opção, que se refere a teoria da economia que acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças à força do mercado. Neoliberalismo Socialismo Liberalismo Maxismo Keynesianismo Explicação: Para Keynes, o Estado deve intervir e garantir investimentos (obras públicas, subsídios, incentivos) que possibilitem um novo caminhar econômico. A intervenção é necessária para diminuir o desemprego, incentivar a poupança e aumentar o nível de renda da população para que a mesma volte a consumir e com isso os empresários voltem a investir, reaquecendo a economia. O Estado de Bem estar Social , o Welfare State, era um Estado planejador, regulador do processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes entre capital e trabalho. De um lado impede que os capitalistas ponham em risco o próprio sistema com sua ânsia por lucros. Nesse sentido intervem nos mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos, estoques reguladores. O Estado contribui para o processo de acumulação capitalista também quando constrói obras de infra-estrutura para diminuir os custos da circulação das mercadorias. O capital lucra mais. De outro lado, o Estado de Bem-estar Social desenvolve uma política de pleno emprego e políticas sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social , etc) para que a classe trabalhadora tenha condições de consumir a produção fordista e garantir os lucros. 7a Questão A crise de 1929, ao contrário das anteriores, foi profunda e abrangente, atingindo grande parte do mundo capitalista, causando uma ociosidade produtiva e desemprego generalizado. Para termos uma noção, o montante perdido nos Estados Unidos era próximo a US$ 40 bilhões, um em cada quatro americanos perdeu o emprego até 1930. No país, a construção civil caiu 95%, nove milhões de contas de poupança foram perdidas e 85.000 empresas faliram. Para Keynes, a saída para a estagnação da economia e da crise, somente poderia ser feito por meio de que ação? de maior concessão de crédito para o setor privado se levantar e investir mais. dos setores privados mais capitalizados, que poderiam receber fortes concessões do estado para assumirem as funções que seriam do próprio estado, mas que não se mostraram competentes. da intervenção estatal, pois caberia ao Estado intervir e garantir investimentos que possibilitem um novo caminhar econômico. através dos bancos privados que receberiam recursos com taxas de juros muito baixas, desde que gerassem emprego na população mais pobre. por meio da mobilização dos empresários, que com o apoio do estado ficariam estimulados a usarem as suas poupanças para gerar mais emprego e renda. 8a Questão Assinale com um "V" as alternativas verdadeiras e com um "F" as falsas. No modelo de produção fordista há a presença de: ( ) linha de montagem com esteiras que organizam o fluxo contínuo de peças, tendo como uma das suas conseqüências a redução de tempos mortos. ( ) postos de trabalhos encadeados, com um ritmo detrabalho baixo e uma mão-de¿obra muito qualificada ( ) produção em massa de bens de consumo duráveis, operários desqualificados e alienados do produto de seu trabalho Marque a opção que indica a seqüência correta de afirmativas verdadeiras e falsas V/F/V F/F/F F/F/V VF/F V/V/V EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 4a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A4_201603488634_V1 21/09/2018 16:09:07 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão Assinale a alternativa que melhor define políticas públicas: São ações políticas relacionadas às questões do campo partidário. São ações desencadeadas pelo Estado voltadas à produção do bem coletivo. São políticas de intervenção desencadeadas exclusivamente pelo Governo Federal. São ações do setor privado que afetam diretamente as populações da periferia. São políticas do Estado destinadas a financiar obras de interesse privado. Explicação: São ações desencadeadas pelo Estado voltadas à produção do bem coletivo. 2a Questão Para Ludwig Von Hayek, um dos pais do chamado Neoliberalismo, o grande problema das economias capitalistas no século XX era: A crise na balança comercial A crise de superprodução A crise de confiança A crise de equilíbrio entre oferta e demanda A crise fiscal do Estado Explicação: A crise fiscal do Estado 3a Questão A crise dos anos 70 dá lugar a uma nova etapa do capitalismo. De acordo com Harvey (1999, p.117), o que ocorreu foi "uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado". Assim, a década de 1970 representou um momento histórico central, quando se considera as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A nova ordem econômica e política que se seguiu à crise dos anos 70 se caracterizou por: I) um esgotamento do regime de acumulação fordista e o advento da acumulação flexível II) um acentuado processo de mundialização da economia III) uma incorporação da tecnologia de base microeletrônica ao processo produtivo IV) uma flexibilização das relações de trabalho e do mercado de trabalho. Assinale a opção correta: somente as alternativas II e IV são verdadeiras somente as alternativas I, III, IV são verdadeiras Todas as alternativas são verdadeiras somente as alternativas I, II e IV são verdadeiras somente as alternativas I e III são verdadeiras 4a Questão O período logo após a II Guerra Mundial foi marcado pela industrialização, pelo crescimento urbano e pela ampliação da tecnologia. De 1945 a 1973, com a atuação do Estado de Bem Estar Social, assiste-se a um período de relativa estabilidade, uma vez que os níveis de produtividade e consumo se tornam compatíveis. Esse período foi denominado de apogeu da política guerra fria era moderna anos dourados décadas perdidas 5a Questão Para os neoliberais a solução para a crise do Estado de Bem-estar Social envolvia medidas econômicas, tais como: Redução imediata das taxas de desemprego. Mercado rígido; planejamento econômico. Contenção dos gastos públicos com políticas sociais. Fortalecimento dos sindicatos. Redução dos investimentos em tecnologias. Explicação: Os neoliberais advogam o Estado Mínimo e a realização de cortes nas políticas sociais, como forma de desativar os mecanismos de negociação e os direitos adquiridos pelos trabalhadores . Considerado pelos neoliberais como o vilão da crise, o bem-estar social foi colocado em questão. Os neoliberais entendiam que a crise era fruto da atuação do Estado de Bem-estar Social. Viam o Bem-estar como o grande culpado, pois: a) ele intervinha na economia, regulando preços e interferindo na lógica natural dos mercados (para os neoliberais o mercado deveria ser deixado ¿livre¿, sem intervenção, já que a sua livre atuação garantiria o equilíbrio econômico. Na visão dos neoliberais, o estabelecimento de regras políticas, como a do salário mínimo, causavam distorções nos sistemas de preços, impedindo que estes atingissem seu ponto de equilíbrio mediante a lei da oferta e da procura. O desemprego era considerado desejável pelos neoliberais. A ausência de proteção estatal era também fundamental, pois estimulava a competitividade entre as organizações, considerada vital para o crescimento econômico.); b) ele apoiava os sindicatos (para os neoliberais o Estado estaria acobertando os sindicatos, incentivando o corporativismo, mantendo certos grupos sob seu domínio); c) ele realizava gastos sociais em demasia (para os neoliberais, as políticas sociais acabavam por ampliar a dívida pública e eram medidas paternalistas, já que não estimulavam a busca pelo crescimento da renda dos indivíduos. De acordo com os neoliberais, para que houvesse estímulo por uma vida melhor, era necessário que houvesse desigualdade social, que cada um fosse deixado ¿livre¿ para tentar melhorar de vida segundo seus talentos e capacidades). Os neoliberais acreditavam que o Estado deveria intervir minimamente na vida das pessoas, deixando de implementar os serviços sociais públicos como saúde, educação, habitação, previdência, etc. Acreditavam que essas necessidades sociais deviam ser resolvidas no âmbito das famílias e comunidades, sem interferência do Estado. O objetivo era estimular a competição e o individualismo. Assim, esses serviços sociais deviam ser oferecidos pelo setor privado. 6a Questão Após o período que se seguiu à segunda guerra mundial tem início os 30 anos mais prósperos e de maior expansão da história do capitalismo. Após estes anos dourados, o sistema entra em um período de crise. De acordo com o ideário neoliberal, essa crise era de responsabilidade de: os banqueiros que, na sua ânsia por lucros, não investiam nas indústrias nem nas atividades agrícolas a tecnologia que, com as mudanças na estrutura produtiva, ocasionava o aumento do desemprego O Estado de Bem estar Social que, com a ampliação dos direitos sociais, aumentava os gastos públicos os consumidores que competiam entre si, na busca de maior satisfação no consumo das mercadorias os empresários, que desistiram de investir em máquinas e equipamentos para ampliar a produtividade 7a Questão A crise dos anos 70 dá lugar a uma nova etapa do capitalismo. Nas palavras de Harvey (1999, p.117), ocorreu ¿uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado¿. Assim, a década de 1970 representou um momento histórico central, quando consideramos as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A nova ordem econômica e política que se seguiu à crise dos anos 70 se caracterizou por: I) um esgotamento do regime de acumulação fordista e advento da acumulação flexível II) um acentuado processo de mundialização da economia III) uma incorporação da tecnologia de base microeletrônica ao processo produtivo IV) uma flexibilização das relações de trabalho e do mercado de trabalho. Assinale a opção correta: somente as alternativas I, II, III e IV são verdadeiras somente as alternativas I, II e IV são verdadeiras somente as alternativas I, III, IV são verdadeiras somente as alternativas II e IV são verdadeiras somente as alternativas I e III são verdadeiras Explicação:A mundialização do capital determina a um só tempo uma Reforma estatal e uma reestruturação produtiva. A primeira corresponde ao Estado neoliberal ou Mínimo. A segunda correponde ao paradigma da produção flexível, do qual o toyotismo é a expressão mais emblemática. Nos anos que se seguiram à crise, a ascensão do neoliberalismo promove mudanças no âmbito estatal. No plano político, ocorre a reforma do Estado e uma redefinição das relações do Estado com a sociedade civil. Os neoliberais defendem a reconstituição do mercado, da competição e do individualismo, como argumentos básicos para as mudanças realizadas tanto no âmbito da política econômica, quanto nas políticas sociais. Propõem a eliminação da intervenção do Estado na economia, seja no que diz respeito ao planejamento mais sistemático, seja no que concerne à sua atuação enquanto produtor direto, através da desregulamentação das atividades econômicas e da privatização. A crise dos anos 70, no plano econômico, teve como resposta uma série de mudanças na esfera da produção e do trabalho, marcando uma nova etapa do processo de acumulação do capital. O processo produtivo passa a incorporar cada vez mais os avanços da tecnologia como a microeletrônica e a informática. A introdução do processo de automação e a substituição da eletromecânica pela eletrônica revolucionam e flexibilizam os antigos processos industriais. . O processo produtivo passa a incluir cada vez mais os avanços da tecnologia como a microeletrônica, a informática, as telecomunicações, as energias renováveis e os novos materiais Ao lado dessas inovações tecnológicas, inaugura-se uma forma de organizar a produção e o trabalho que valoriza: o trabalho em ilhas ou células de produção, a qualidade, a inovação, a produção com estoques mínimos, a diluição dos contornos entre concepção e execução do processo de trabalho, colocando em questão o fordismo e introduzindo mudanças fundamentais na forma de produzir no mundo inteiro. No paradigma flexível, os homens trabalham em equipe, sem a linha de montagem, sem trabalho parcelado. Os trabalhadores devem introduzir melhorias no produto, inovar, solucionar problemas, operando com várias máquinas, programando e decidindo como fazer. São, portanto, operários que pensam e fazem, diferentemente dos trabalhadores desqualificados do fordismo. O mercado de trabalho não cresce mais como nos período do fordismo e do Estado de Bem-Estar Social. Convive-se com a exclusão social, com o desemprego, com a precarização das relações de trabalho, com o aumento da informalidade. 8a Questão Nos anos 70-80, a mundialização do capital e o novo padrão de acumulação flexível implicou na reestruturação do processo produtivo e, também, na alteração das relações sociais gerais e nas relações de poder, com a implementação de reformas estruturais necessárias para levar as economias mundiais ao ajuste e às exigências do capital globalizado. Esse processo de atrelamento passivo das economias dos países periféricos às diretrizes impostas pelos pólos centrais do capitalismo mundial põe em destaque: a intervenção direta das agências financiadoras internacionais (FMI e Banco Mundial) o corte nos investimentos em tecnologias microeletrônicas o papel interventor e regulador do estado de bem Estar Social a supremacia da indústria como pólo irradiador do desenvolvimento o investimento em políticas sociais universais, igualitárias EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 4a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A4_201603488634_V2 21/09/2018 16:17:20 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão Em 1929 o capitalismo passou por uma grande crise que ficou marcada pela quebra da Bolsa de New York. Assinale o fator que não tem relação com essa crise em termos econômicos? A solidez da economia de mercado foi confirmada. O desemprego se alastrou pelo mundo capitalista Aumentou a miséria e criminalidade O mercado autoajustável não funcionou Foi uma crise de superprodução de mercadorias Explicação: A economia de mercado se mostrou incapaz de se autoregular gerando uma crise de superprodução com todos os seus impactos peculiares. 2a Questão O período logo após a II Guerra Mundial foi marcado pela industrialização, pelo crescimento urbano e pela ampliação da tecnologia. De 1945 a 1973, com a atuação do Estado de Bem Estar Social, assiste-se a um período de relativa estabilidade, uma vez que os níveis de produtividade e consumo se tornam compatíveis. Esse período foi denominado de guerra fria apogeu da política era moderna décadas perdidas anos dourados 3a Questão Nos anos 70-80, a mundialização do capital e o novo padrão de acumulação flexível implicou na reestruturação do processo produtivo e, também, na alteração das relações sociais gerais e nas relações de poder, com a implementação de reformas estruturais necessárias para levar as economias mundiais ao ajuste e às exigências do capital globalizado. Esse processo de atrelamento passivo das economias dos países periféricos às diretrizes impostas pelos pólos centrais do capitalismo mundial põe em destaque: o papel interventor e regulador do estado de bem Estar Social a supremacia da indústria como pólo irradiador do desenvolvimento o corte nos investimentos em tecnologias microeletrônicas o investimento em políticas sociais universais, igualitárias a intervenção direta das agências financiadoras internacionais (FMI e Banco Mundial) 4a Questão Para os neoliberais a solução para a crise do Estado de Bem-estar Social envolvia medidas econômicas, tais como: Contenção dos gastos públicos com políticas sociais. Fortalecimento dos sindicatos. Redução dos investimentos em tecnologias. Redução imediata das taxas de desemprego. Mercado rígido; planejamento econômico. Explicação: Os neoliberais advogam o Estado Mínimo e a realização de cortes nas políticas sociais, como forma de desativar os mecanismos de negociação e os direitos adquiridos pelos trabalhadores . Considerado pelos neoliberais como o vilão da crise, o bem-estar social foi colocado em questão. Os neoliberais entendiam que a crise era fruto da atuação do Estado de Bem-estar Social. Viam o Bem-estar como o grande culpado, pois: a) ele intervinha na economia, regulando preços e interferindo na lógica natural dos mercados (para os neoliberais o mercado deveria ser deixado ¿livre¿, sem intervenção, já que a sua livre atuação garantiria o equilíbrio econômico. Na visão dos neoliberais, o estabelecimento de regras políticas, como a do salário mínimo, causavam distorções nos sistemas de preços, impedindo que estes atingissem seu ponto de equilíbrio mediante a lei da oferta e da procura. O desemprego era considerado desejável pelos neoliberais. A ausência de proteção estatal era também fundamental, pois estimulava a competitividade entre as organizações, considerada vital para o crescimento econômico.); b) ele apoiava os sindicatos (para os neoliberais o Estado estaria acobertando os sindicatos, incentivando o corporativismo, mantendo certos grupos sob seu domínio); c) ele realizava gastos sociais em demasia (para os neoliberais, as políticas sociais acabavam por ampliar a dívida pública e eram medidas paternalistas, já que não estimulavam a busca pelo crescimento da renda dos indivíduos. De acordo com os neoliberais, para que houvesse estímulo por uma vida melhor, era necessário que houvesse desigualdadesocial, que cada um fosse deixado ¿livre¿ para tentar melhorar de vida segundo seus talentos e capacidades). Os neoliberais acreditavam que o Estado deveria intervir minimamente na vida das pessoas, deixando de implementar os serviços sociais públicos como saúde, educação, habitação, previdência, etc. Acreditavam que essas necessidades sociais deviam ser resolvidas no âmbito das famílias e comunidades, sem interferência do Estado. O objetivo era estimular a competição e o individualismo. Assim, esses serviços sociais deviam ser oferecidos pelo setor privado. 5a Questão Para Ludwig Von Hayek, um dos pais do chamado Neoliberalismo, o grande problema das economias capitalistas no século XX era: A crise de confiança A crise de superprodução A crise fiscal do Estado A crise na balança comercial A crise de equilíbrio entre oferta e demanda Explicação: A crise fiscal do Estado 6a Questão Assinale a alternativa que melhor define políticas públicas: São políticas de intervenção desencadeadas exclusivamente pelo Governo Federal. São ações políticas relacionadas às questões do campo partidário. São ações do setor privado que afetam diretamente as populações da periferia. São políticas do Estado destinadas a financiar obras de interesse privado. São ações desencadeadas pelo Estado voltadas à produção do bem coletivo. Explicação: São ações desencadeadas pelo Estado voltadas à produção do bem coletivo. 7a Questão A crise dos anos 70 dá lugar a uma nova etapa do capitalismo. Nas palavras de Harvey (1999, p.117), ocorreu ¿uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado¿. Assim, a década de 1970 representou um momento histórico central, quando consideramos as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A nova ordem econômica e política que se seguiu à crise dos anos 70 se caracterizou por: I) um esgotamento do regime de acumulação fordista e advento da acumulação flexível II) um acentuado processo de mundialização da economia III) uma incorporação da tecnologia de base microeletrônica ao processo produtivo IV) uma flexibilização das relações de trabalho e do mercado de trabalho. Assinale a opção correta: somente as alternativas I, II e IV são verdadeiras somente as alternativas I, III, IV são verdadeiras somente as alternativas I e III são verdadeiras somente as alternativas II e IV são verdadeiras somente as alternativas I, II, III e IV são verdadeiras Explicação: A mundialização do capital determina a um só tempo uma Reforma estatal e uma reestruturação produtiva. A primeira corresponde ao Estado neoliberal ou Mínimo. A segunda correponde ao paradigma da produção flexível, do qual o toyotismo é a expressão mais emblemática. Nos anos que se seguiram à crise, a ascensão do neoliberalismo promove mudanças no âmbito estatal. No plano político, ocorre a reforma do Estado e uma redefinição das relações do Estado com a sociedade civil. Os neoliberais defendem a reconstituição do mercado, da competição e do individualismo, como argumentos básicos para as mudanças realizadas tanto no âmbito da política econômica, quanto nas políticas sociais. Propõem a eliminação da intervenção do Estado na economia, seja no que diz respeito ao planejamento mais sistemático, seja no que concerne à sua atuação enquanto produtor direto, através da desregulamentação das atividades econômicas e da privatização. A crise dos anos 70, no plano econômico, teve como resposta uma série de mudanças na esfera da produção e do trabalho, marcando uma nova etapa do processo de acumulação do capital. O processo produtivo passa a incorporar cada vez mais os avanços da tecnologia como a microeletrônica e a informática. A introdução do processo de automação e a substituição da eletromecânica pela eletrônica revolucionam e flexibilizam os antigos processos industriais. . O processo produtivo passa a incluir cada vez mais os avanços da tecnologia como a microeletrônica, a informática, as telecomunicações, as energias renováveis e os novos materiais Ao lado dessas inovações tecnológicas, inaugura-se uma forma de organizar a produção e o trabalho que valoriza: o trabalho em ilhas ou células de produção, a qualidade, a inovação, a produção com estoques mínimos, a diluição dos contornos entre concepção e execução do processo de trabalho, colocando em questão o fordismo e introduzindo mudanças fundamentais na forma de produzir no mundo inteiro. No paradigma flexível, os homens trabalham em equipe, sem a linha de montagem, sem trabalho parcelado. Os trabalhadores devem introduzir melhorias no produto, inovar, solucionar problemas, operando com várias máquinas, programando e decidindo como fazer. São, portanto, operários que pensam e fazem, diferentemente dos trabalhadores desqualificados do fordismo. O mercado de trabalho não cresce mais como nos período do fordismo e do Estado de Bem-Estar Social. Convive-se com a exclusão social, com o desemprego, com a precarização das relações de trabalho, com o aumento da informalidade. 8a Questão A crise dos anos 70 dá lugar a uma nova etapa do capitalismo. De acordo com Harvey (1999, p.117), o que ocorreu foi "uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado". Assim, a década de 1970 representou um momento histórico central, quando se considera as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A nova ordem econômica e política que se seguiu à crise dos anos 70 se caracterizou por: I) um esgotamento do regime de acumulação fordista e o advento da acumulação flexível II) um acentuado processo de mundialização da economia III) uma incorporação da tecnologia de base microeletrônica ao processo produtivo IV) uma flexibilização das relações de trabalho e do mercado de trabalho. Assinale a opção correta: somente as alternativas I, II e IV são verdadeiras somente as alternativas I, III, IV são verdadeiras somente as alternativas II e IV são verdadeiras Todas as alternativas são verdadeiras somente as alternativas I e III são verdadeiras EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 5a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A5_201603488634_V1 21/09/2018 16:28:28 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão Marx afirma que, no capitalismo, a produção de mercadorias não tem como objetivo apenas atender as necessidades humanas, mas antes de tudo, esta produção visa: garantir o equilíbrio da economia fazer circular as mercadorias satisfazer aos consumidores manter elevados os níveis de emprego gerar lucros para os donos dos meios de produção 2a Questão Toda mercadoria é um objeto que tem uma utilidade, um valor de uso. Pode-se mesmo afirmar que as mercadorias diferenciam-se umas das outras por seu valor de uso, uma vez que cada necessidade corresponde a uma mercadoria com características específicas. Entretanto, para que os objetos possam ser mercadorias eles devem ter também valor de troca, ou simplesmente valor. Valor é o que permite que uma mercadoria seja trocada de mãos no mercado. Alguns bens existem de forma abundante na natureza. O ar que respiramos, por exemplo, é um bem que, apesar de essencial para a nossa sobrevivência, está disponível para todos. É possível afirmar então que o ar possui: um valor de uso insignificante valor de troca,mas não valor de uso um valor de troca máximo um valor de uso, mas não de troca trabalho humano agregado a ele Explicação: Valor de uso de um bem é a utilidade de algum objeto, por exemplo, o valor de uso da água é matar a sede do homem. Agora se essa mesma água for vendida num bar, ela terá um valor de uso, matar a sede, e um valor de troca, o quanto ela custa no mercado. Toda mercadoria é um objeto que tem uma utilidade, um valor de uso. Pode-se mesmo afirmar que as mercadorias diferenciam-se umas das outras por seu valor de uso, uma vez que cada necessidade corresponde a uma mercadoria com características específicas. Entretanto, para que os objetos possam ser mercadorias eles devem ter também valor de troca, ou simplesmente valor. Valor é o que permite que uma mercadoria seja trocada de mãos no mercado. As mercadorias são vendidas no mercado em troca de outros objetos ou de dinheiro, ou seja, ¿para tornar-se mercadoria, é preciso que o produto seja transferido a quem vai servir como valor de uso por meio da troca¿. O valor é a capacidade de uma mercadoria ser trocada por outra em uma operação de troca. A troca de bens só é possível porque as mercadorias trocadas têm o mesmo valor. Quando compramos uma mercadoria pagamos um preço por ela. Trocamos a mercadoria por outra mercadoria, o dinheiro. A moeda, o dinheiro, já foi uma mercadoria que adquiriu o uso social de expressar o valor de todas as demais mercadorias. O dinheiro é uma mercadoria que espelha o valor das demais, ele adquiriu a função de ser o equivalente geral de valor de todas as demais mercadorias. O preço de uma mercadoria não é outra coisa que seu valor expresso nesse equivalente geral, isto é, expresso em dinheiro. No capitalismo, todas as mercadorias não possuem valor de uso para seus proprietários e têm valor de uso para seus consumidores. Assim, todas as mercadorias têm que trocar de mãos. O modo de produção capitalista é mercantil. Isso significa que a produção se organiza não em função do valor de uso, da utilidade dos bens para seus produtores, mas em função do valor de troca. 3a Questão No capitalismo, com a divisão social e técnica do trabalho, o trabalhador não tem mais o conhecimento do processo produtivo do seu trabalho. Não consegue mais reconhecer o seu trabalho no produto final. Além disso, o trabalhador não tem condições de se apropriar do objeto que é fruto do seu trabalho. Esse processo que retirou do trabalhador o fruto e o reconhecimento do seu trabalho é chamado por Marx de: Regulação Supervisão Alienação Acumulação Produção 4a Questão De acordo com Marx, no capitalismo, só restou ao trabalhador sua força de trabalho, que ele vende como mercadoria ao dono dos meios de produção. Ele compra a força de trabalho por um determinado valor para fazê-lo trabalhar um quantum de horas. Nesse momento o burguês é o dono da força de trabalho, dispondo dela da maneira que achar mais lucrativo. É essa possibilidade de dispor sobre o trabalho humano que viabiliza a produção da mais valia. Em relação à mais valia é possível afirmar: I) A mais valia é um valor criado pela mercadoria força de trabalho II) A mais valia corresponde aos lucros dos proprietários dos meios de produção III) A mais-valia é a diferença entre o valor produzido pela força de trabalho e o custo de sua manutenção. Assinale a opção correta: apenas a alternativa I é verdadeira apenas as alternativas II e III são verdadeiras apenas as alternativas I e II são verdadeiras Todas as alternativas são verdadeiras apenas as alternativas I e III são verdadeiras 5a Questão O capitalismo tem como especificidade a mercantilização da força de trabalho, ou seja, a força de trabalho se torna uma mercadoria. Contudo, para Marx, para que um objeto possa ser considerado uma mercadoria, é necessário que tenha um valor de troca ou um valor social e não apenas um valor de uso. Esse processo que retirou do trabalhador o fruto e o reconhecimento do seu trabalho, Marx chama de que? trabalho compartilhado trabalho intelectual trabalho produtivo trabalho explorado trabalho alienado 6a Questão Para Marx, o capitalismo tem como característica a mercantilização da força de trabalho, ou seja, a força de trabalho se torna uma mercadoria. Para melhor entendimento, Marx definiu mercadoria como um objeto externo que satisfaz as necessidades humanas de qualquer natureza. Nesse sentido, ele dizia que a riqueza no capitalismo é a "imensa acumulação" de mercadorias, pela exploração da força de trabalho. Neste sentido, Marx acreditava que o trabalhador: é valorizado no modo de produção capitalista, pois é através de sua atuação que o sistema se torna operante, viabilizando a produção dos bens destinados ao consumo. é a fonte da valorização do negócio, por isto os empresários pagavam ótimos salários e garantiam a ele um bom ambiente de trabalho. recebe um ótimo salário que permite que ele forme uma poupança que utiliza para abrir o seu próprio negócio, a isto se chama mola propulsora do capitalismo. produz um valor muito superior ao que recebe de salário, e que essa diferença, a mais valia, é a origem da acumulação de capital. é o responsável pela geração da verdadeira riqueza, já que é o trabalho, em harmonia com o capital, dá origem aos lucros. 7a Questão Marque V ou F em relação às afirmativas sobre o conceito de mais valia formulado por Marx: ( ) A mais-valia absoluta é obtida pelo aumento da jornada de trabalho. ( ) A mais valia relativa é obtida pela redução do tempo de trabalho necessário para criar um valor igual ao salário. ( ) A mais-valia relativa é possível graças ao desenvolvimento da tecnologia. ( ) A mais valia é o tempo necessário para que o trabalhador crie um valor igual ao seu salário. Assinale a opção que indica a ordem correta das respostas: V, V, V, F F, F, F, V V, F, V, F V, V, F, V F, V, V, F 8a Questão Segundo a Wikipédia: Modo de produção em economia, é a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho preconizado, seja ele artesanal, manufaturado ou industrial. São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção ( instrumentos ou ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, etc.) A seguir, faremos uma breve sinopse do filme ¿Tempos Modernos¿, de Charles Chaplin: O filme conta a história de um operário e uma jovem. O primeiro (Charles Chaplin) é um operário empregado de uma grande fábrica. Esse operário desempenha o trabalho repetitivo de apertar parafusos. De tanto apertar parafusos, o rapaz tem problemas de stress e, estafado, perde a razão de tal forma que pensa que deve apertar tudo o que se parece com parafusos, como os botões de uma blusa, por exemplo. Ele é despedido e , logo em seguida, internado em um hospital. Após ficar algum tempo internado, sai de lá recuperado, mas com a eterna ameaça de estafa que a vida moderna impõe: a correria diária, a poluição sonora, as confusões entre as pessoas, os congestionamentos, as multidões nas ruas, o desemprego, a fome, a miséria... Marque o modo de produção, que está descrito no filme: Capitalista Feudal Primitivo Comunista Escravista Explicação: O fim do feudalismo foi propiciando uma acumulação primitiva (pelo comércio de longa distância) e a liberação da mão-de obra (pelocercamento dos campos e a liberação dos artesãos, que perdem as condições objetivas de realizar seu trabalho). Assim, para que o modo de produção capitalista se constitua foi necessária a presença de capital e trabalho, que ao se relacionarem, estabelecem relações de produção que operam uma separação entre os proprietários dos meios de produção (os capitalistas ou burgueses) e os não proprietários destes meios: os trabalhadores. Estes últimos, como não têm as condições objetivas de realizar um trabalho, já que não têm os meios e os instrumentos para produzirem, são obrigados a vender sua força de trabalho (isto é, sua capacidade de trabalho) para os capitalistas em troca de um salário. A classe trabalhadora ficou despossuída dos meios para sobreviver. Não tem a posse dos meios de produção. Sabe, porém realizar o trabalho. Assim, vende sua capacidade de trabalhar para a classe proprietária, que compra essa força de trabalho como uma mercadoria (MARX, ENGELS, 1980). Esta realidade faz com que o capitalismo seja um modo de produção conflitante e contraditório, com a disputa e a luta entre estas duas classes fundamentais. Para que a classe proprietária sobreviva, ela precisa explorar a classe trabalhadora através da extração da mais valia EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 5a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A5_201603488634_V2 21/09/2018 16:33:55 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão Alguns bens existem de forma abundante na natureza. O ar que respiramos, por exemplo, é um bem que, apesar de essencial para a nossa sobrevivência, está disponível para todos. Por isso, em relação ao valor, é possível afirmar que o ar tem: um valor de uso insignificante um valor de troca máximo trabalho humano agregado a ele um valor de uso, mas não de troca valor de troca, mas não valor de uso 2a Questão Segundo a teoria da acumulação do capital de Marx, não basta que o capital se apodere do processo de trabalho, e apenas alongue sua duração. O capital tem de ... "revolucionar as condições técnicas e sociais do processo de trabalho, portanto o próprio modo de produção, a fim de aumentar a força produtiva do trabalho, [e] mediante o aumento da força produtiva do trabalho reduzir o valor da força de trabalho e, assim, encurtar parte da jornada de trabalho necessária para a reprodução deste valor."(MARX, Karl. O Capital. SP: Abril Cultural. 1984, p. 251). Na passagem acima, Marx identifica uma das características centrais do modo de produção capitalista. Marque a opção correta: Tendência à pauperização absoluta da classe trabalhadora por efeito da introdução de progresso técnico. Redução do tempo de trabalho socialmente necessário para a produção, através da introdução de progresso técnico. Redução progressiva na taxa de lucro, decorrente da modificação contínua dos processos produtivos. Elevação constante da mais-valia absoluta decorrente do prolongamento da jornada de trabalho. Redução progressiva da importância da mais-valia relativa devido à introdução de máquinas. Explicação: Mais valia relativa. Ao longo da história do capitalismo foram sendo criados limites para a ampliação da jornada de trabalho. O aumento da taxa de mais valia tem sido mais frequentemente obtido, então, pela redução do tempo de trabalho necessário para que o trabalhador crie um valor equivalente ao da sua força de trabalho. Essa forma é a mais-valia relativa, que só é possível graças à introdução de máquinas modernas, desenvolvimento da tecnologia e ampliação da produtividade. Trata-se da mais valia relativa Considerando que inicialmente, sem a introdução da tecnologia, o trabalhador levava 4h para criar uma valor igual ao seu salário, com a introdução de equipamentos mais sofisticados, temos a produção de mais valia realativa, como no exemplo abaixo: Agora , o trabalhador leva apenas 2h para criar um valor igual ao seu salário, mas continua trabalhando 8h. Assim: 2h -- 4 peixes ¿ R$40,00 -- tempo de trabalho necessário para que o trabalhador crie um valor igual ao seu salário 6h -- 12 peixes -- R$120,00 -- tempo de trabalho excedente (ou mais valia) 8h -- 16 peixes -- R$160,00 A tecnologia pode dobrar a produtividade. Assim, em 1hora, o trabalhador poderá pescar 2 peixes. Então, em 2 horas o trabalhador cria um valor igual ao seu salário. E, num jornada de 8 horas é capaz de pescar 16 peixes. A taxa de mais valia é: 6/2=300% 3a Questão O conceito de mais-valia desenvolvido por Karl Marx significa: a mais valia significa o lucro do empresário no processo de circulação simples da mercadoria. o lucro do empresário advém da venda de mercadorias a mais valia é obtida pela parte da riqueza produzida pelo trabalhador que fica com o capitalista a mais valia é obtida pela parte da riqueza produzida pelo capitalista, que investe seu lucro no sistema produtivo. a mais valia é obtida pelo trabalhador como fruto do seu trabalho, seu empenho e sua dedicação aos interesses da organização. Explicação: Existe uma mercadoria que, uma vez adquirida e consumida em combinação com as matérias-primas e os instrumentos de trabalho, incorpora um valor adicional às mercadorias produzidas. Esta mercadoria é a força de trabalho. Ela tem a capacidade de criar valor. A mercadoria força de trabalho gera uma quantidade de valor maior do que seu próprio valor, isto é, do que o salário. Esse valor a mais irá compor o lucro do capitalista. Ao operário somente restou a sua força de trabalho que ele vende como mercadoria aos donos dos meios de produção que a compra por um determinado valor para fazê-lo trabalhar um quantum de horas, digamos 08 horas por dia e cinco dias por semana. Nesse momento o burguês é o dono da força de trabalho dispondo da maneira que achar mais lucrativo. É justamente nessa possibilidade de dispor sobre o trabalho humano que se concretiza o que Marx chama de mais-valia, é essa prática que gera lucro para o capitalista. Mais-valia é a diferença entre o valor produzido pela força de trabalho e o custo de sua manutenção. Como vimos, para Marx, o valor de uma mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho socialmente gasto para produzi-la. Assim, o valor da mercadoria força de trabalho é o valor necessário para que o trabalhador viva: o seu salário. Mas como o capitalista adquire a força de trabalho, têm o direito de usá-la mesmo após o tempo em que o trabalhador criou um valor igual ao valor de sua força de trabalho. Durante as horas não pagas, o trabalhador cria um valor superior ao valor da sua força de trabalho, um valor a mais, a mais-valia, que corresponderá aos lucros dos capitalistas. O trabalhador vende sua força de trabalho pelo seu valor (salário), mas o valor que a força de trabalho cria é maior do que esse valor. Essa diferença, esse valor a mais, é apropriado pelo capitalista e constitui a mais valia. 4a Questão Prolongamento do mais-trabalho corresponderia à redução do trabalho necessário, ou seja, uma parte do tempo de trabalho que o trabalhador até agora utilizava de fato, para si mesmo, transforma-se em tempo de trabalho para o capitalista. O que teria mudado não seria a jornada de trabalho, mas a sua divisão em trabalho necessário e mais-trabalho. (Karl Marx. O Capital, Vol. 1, Livro 1, 1980, p. 250). A partir do trecho acima, pode-se inferir que se trata do conceito de Trabalho Abstrato. Trabalho Complexo. Acumulação Primitiva. Mais-Valia Absoluta. Mais-Valia Relativa. Explicação: Mais valia relativa. Aolongo da história do capitalismo foram sendo criados limites para a ampliação da jornada de trabalho. O aumento da taxa de mais valia tem sido mais frequentemente obtido, então, pela redução do tempo de trabalho necessário para que o trabalhador crie um valor equivalente ao da sua força de trabalho. Essa forma é a mais-valia relativa, que só é possível graças à introdução de máquinas modernas, desenvolvimento da tecnologia e ampliação da produtividade. Trata-se da mais valia relativa Considerando que inicialmente, sem a introdução da tecnologia, o trabalhador levava 4h para criar uma valor igual ao seu salário, com a introdução de equipamentos mais sofisticados, temos a produção de mais valia realativa, como no exemplo abaixo: Agora , o trabalhador leva apenas 2h para criar um valor igual ao seu salário, mas continua trabalhando 8h. Assim: 2h -- 4 peixes ¿ R$40,00 -- tempo de trabalho necessário para que o trabalhador crie um valor igual ao seu salário 6h -- 12 peixes -- R$120,00 -- tempo de trabalho excedente (ou mais valia) 8h -- 16 peixes -- R$160,00 A tecnologia pode dobrar a produtividade. Assim, em 1hora, o trabalhador poderá pescar 2 peixes. Então, em 2 horas o trabalhador cria um valor igual ao seu salário. E, num jornada de 8 horas é capaz de pescar 16 peixes. A taxa de mais valia é: 6/2=300% 5a Questão Para Marx, o capitalismo tem como característica a mercantilização da força de trabalho, ou seja, a força de trabalho se torna uma mercadoria. Para melhor entendimento, Marx definiu mercadoria como um objeto externo que satisfaz as necessidades humanas de qualquer natureza. Nesse sentido, ele dizia que a riqueza no capitalismo é a "imensa acumulação" de mercadorias, pela exploração da força de trabalho. Neste sentido, Marx acreditava que o trabalhador: é a fonte da valorização do negócio, por isto os empresários pagavam ótimos salários e garantiam a ele um bom ambiente de trabalho. é o responsável pela geração da verdadeira riqueza, já que é o trabalho, em harmonia com o capital, dá origem aos lucros. produz um valor muito superior ao que recebe de salário, e que essa diferença, a mais valia, é a origem da acumulação de capital. é valorizado no modo de produção capitalista, pois é através de sua atuação que o sistema se torna operante, viabilizando a produção dos bens destinados ao consumo. recebe um ótimo salário que permite que ele forme uma poupança que utiliza para abrir o seu próprio negócio, a isto se chama mola propulsora do capitalismo. 6a Questão Marx afirma que, no capitalismo, a produção de mercadorias não tem como objetivo apenas atender as necessidades humanas, mas antes de tudo, esta produção visa: satisfazer aos consumidores garantir o equilíbrio da economia manter elevados os níveis de emprego gerar lucros para os donos dos meios de produção fazer circular as mercadorias 7a Questão Marque V ou F em relação às afirmativas sobre o conceito de mais valia formulado por Marx: ( ) A mais-valia absoluta é obtida pelo aumento da jornada de trabalho. ( ) A mais valia relativa é obtida pela redução do tempo de trabalho necessário para criar um valor igual ao salário. ( ) A mais-valia relativa é possível graças ao desenvolvimento da tecnologia. ( ) A mais valia é o tempo necessário para que o trabalhador crie um valor igual ao seu salário. Assinale a opção que indica a ordem correta das respostas: F, F, F, V F, V, V, F V, V, V, F V, V, F, V V, F, V, F 8a Questão Toda mercadoria é um objeto que tem uma utilidade, um valor de uso. Pode-se mesmo afirmar que as mercadorias diferenciam-se umas das outras por seu valor de uso, uma vez que cada necessidade corresponde a uma mercadoria com características específicas. Entretanto, para que os objetos possam ser mercadorias eles devem ter também valor de troca, ou simplesmente valor. Valor é o que permite que uma mercadoria seja trocada de mãos no mercado. Alguns bens existem de forma abundante na natureza. O ar que respiramos, por exemplo, é um bem que, apesar de essencial para a nossa sobrevivência, está disponível para todos. É possível afirmar então que o ar possui: um valor de troca máximo um valor de uso, mas não de troca um valor de uso insignificante trabalho humano agregado a ele valor de troca, mas não valor de uso Explicação: Valor de uso de um bem é a utilidade de algum objeto, por exemplo, o valor de uso da água é matar a sede do homem. Agora se essa mesma água for vendida num bar, ela terá um valor de uso, matar a sede, e um valor de troca, o quanto ela custa no mercado. Toda mercadoria é um objeto que tem uma utilidade, um valor de uso. Pode-se mesmo afirmar que as mercadorias diferenciam-se umas das outras por seu valor de uso, uma vez que cada necessidade corresponde a uma mercadoria com características específicas. Entretanto, para que os objetos possam ser mercadorias eles devem ter também valor de troca, ou simplesmente valor. Valor é o que permite que uma mercadoria seja trocada de mãos no mercado. As mercadorias são vendidas no mercado em troca de outros objetos ou de dinheiro, ou seja, ¿para tornar-se mercadoria, é preciso que o produto seja transferido a quem vai servir como valor de uso por meio da troca¿. O valor é a capacidade de uma mercadoria ser trocada por outra em uma operação de troca. A troca de bens só é possível porque as mercadorias trocadas têm o mesmo valor. Quando compramos uma mercadoria pagamos um preço por ela. Trocamos a mercadoria por outra mercadoria, o dinheiro. A moeda, o dinheiro, já foi uma mercadoria que adquiriu o uso social de expressar o valor de todas as demais mercadorias. O dinheiro é uma mercadoria que espelha o valor das demais, ele adquiriu a função de ser o equivalente geral de valor de todas as demais mercadorias. O preço de uma mercadoria não é outra coisa que seu valor expresso nesse equivalente geral, isto é, expresso em dinheiro. No capitalismo, todas as mercadorias não possuem valor de uso para seus proprietários e têm valor de uso para seus consumidores. Assim, todas as mercadorias têm que trocar de mãos. O modo de produção capitalista é mercantil. Isso significa que a produção se organiza não em função do valor de uso, da utilidade dos bens para seus produtores, mas em função do valor de troca. EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 6a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A6_201603488634_V1 21/09/2018 16:39:33 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão A disseminação da teoria do Capital Humano é realizada num contexto de início do processo de globalização. As fábricas começam a se espalhar pelo globo terrestre buscando formas de economizar com mão-de-obra mais barata e, assim, aumentar os seus lucros e os países ¿subdesenvolvidos¿ aumentam o seu parque industrial. É esse contexto que traz novas demandas para a educação brasileira, tornando necessário que: I) a escola assuma um novo papel na qualificação do trabalhador II) as classes trabalhadoras tenham mais acesso à escola III) a escola prepare o trabalhador para o consumo e para atuar nas fábricas IV) seja reduzida a formação escolar das elites e camadas médias Assinale: se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas se somente as afirmativas I e III estiverem corretas se somente as afirmativas II e III estiverem corretas se todas as alternativas estiverem corretas se somente as afirmativas IV e III estiveremcorretas Explicação: A Teoria do Capital Humano surge em uma época de forte intervenção estatal. O Estado de Bem-Estar Social regulava as políticas públicas e realizava políticas de pleno emprego. Assim, havia uma promessa integradora da escola, de integrar o cidadão ao mercado, garantindo seus direitos ao trabalho, à renda e ao emprego. É a época da consolidação do fordismo e dos processos de industrialização e urbanização. Nesse sentido, as classes trabalhadoras ingressam na escola, a escola passa a assumir um novo papel na qualificação do trabalhador, preparando para atuar nas fábricas e para o consumo da produção em massa fordista. 2a Questão De acordo com a teoria do Capital Humano o desenvolvimento econômico de um país está diretamente relacionado: à educação dos trabalhadores à atuação do Estado à preparação das elites ao aumento do emprego à competitividade industrial Explicação: A educação, de acordo com a Teoria do Capital Humano, é entendida como um investimento como qualquer outro. É compreendida como capital humano, já que ela passa a ser vista como produtora da capacidade de trabalho. Na perspectiva macroeconômica, o investimento no fator humano passa a ser visto como um dos determinantes básicos do aumento da produtividade do trabalho e elemento de superação do atraso econômico das diferentes nações. O processo educativo, escolar ou não, fica reduzido à função de produzir habilidades, gerando capacidade de trabalho e de produção e a escola é concebida como a salvadora de todas as questões sociais, além de possibilitar o desenvolvimento de um país 3a Questão Os teóricos do Capital Humano compararam o número de pessoas matriculadas nas escolas secundárias e no ensino superior com a renda per capita de um país. Observaram que quanto maior o nível de escolarização: menor é o rendimento das pessoas menor é aceitação da ordem social maior é a participação política menor é o nível de emprego maior é a renda Explicação: Do ponto de vista microeconômico Schultz viu que existia uma forte correlação entre a educação e a renda individual. Cada acréscimo em escolaridade corresponderia a um acréscimo de produtividade. Como a renda individual é vista como dependente da produtividade, acréscimos em produtividade, por sua vez, levariam a acréscimos na renda individual. Com base nesse raciocínio, concluiu que a educação potencia o fator trabalho, aumenta a sua produtividade e, consequentemente, a aumenta a renda individual, contribuindo para uma melhor distribuição de renda e equalização social. A educação passa a ser vista como um fator explicativo das diferenças individuais de produtividade e renda e, consequentemente, de mobilidade social 4a Questão O trabalho humano, quando qualificado por meio da educação é um dos mais importantes meios para a ampliação da produtividade econômica, e, portanto, das taxas de lucro do capital. Ou seja: a educação é o pressuposto do desenvolvimento econômico, bem como do desenvolvimento do indivíduo. Esta definição se aplica as teses da(o): Teoria do capital humano. Educação compensatória Escola única Fordismo/Taylorismo Estado de Bem-estar social. Explicação: A educação, de acordo com a Teoria do Capital Humano, é entendida como um investimento como qualquer outro. É compreendida como capital humano, já que ela passa a ser vista como produtora da capacidade de trabalho. Na perspectiva macroeconômica, o investimento no fator humano passa a ser visto como um dos determinantes básicos do aumento da produtividade do trabalho e elemento de superação do atraso econômico das diferentes nações. O processo educativo, escolar ou não, fica reduzido à função de produzir habilidades, gerando capacidade de trabalho e de produção e a escola é concebida como a salvadora de todas as questões sociais, além de possibilitar o desenvolvimento de um país Do ponto de vista microeconômico Schultz viu que existia uma forte correlação entre a educação e a renda individual. Cada acréscimo em escolaridade corresponderia a um acréscimo de produtividade. Como a renda individual é vista como dependente da produtividade, acréscimos em produtividade, por sua vez, levariam a acréscimos na renda individual. Com base nesse raciocínio, concluiu que a educação potencia o fator trabalho, aumenta a sua produtividade e, consequentemente, a aumenta a renda individual, contribuindo para uma melhor distribuição de renda e equalização social. A educação passa a ser vista como um fator explicativo das diferenças individuais de produtividade e renda e, consequentemente, de mobilidade social 5a Questão Na medida em que a teoria do capital humano afirma que uma despesa em educação garante maior produtividade no trabalho e maior renda individual, a teoria acaba por fazer acreditar que a decisão de aumentar a renda é uma escolha individual. Os sujeitos podem escolher livremente aumentar sua renda: basta investir em educação. O fato do indivíduo não ser proprietário de capital, ou não ser um burguês pouco importa, uma vez que investindo em capital humano o indivíduo poderá aumentar sua renda. É dele a decisão. A idéia que se passa é que, a médio e longo prazo, este investimento lhe permitirá ter acesso ao capital físico ou aos privilégios dos que o possuem. Na medida em que a teoria do capital humano faz o investimento em educação parecer uma escolha pessoal, ela oculta que a escola capitalista: garante a mobilidade social promove a ascensão social reproduz a desigualdade social edifica uma sociedade igualitária constrói uma sociedade meritocrática 6a Questão O período que a teoria do capital humano encontra embasamento e é difundida tem como característica a forte intervenção estatal, é o momento estudado do Estado do Bem-Estar Social. Sabe-se que o capitalismo está sempre se modificando para se manter e, como consequência de toda essa mudança, a estrutura montada para dar suporte ao desenvolvimento do capital também se transforma, com isso as ideias e as teorias também sofrem mutações. Ao ser elaborada, a teoria do Capital Humano fazia a defesa da seguinte noção: O incremento da produtividade no trabalho decorrente do aumento da capacitação do trabalhador levaria a que o indivíduo tivesse um aumento de renda. O incremento da escolarização dos trabalhadores, tornaria os trabalhadores mais valorizados, levando os sindicatos patronais a pressionarem o governo para reduzir benefícios sociais. A ampliação dos processos educativos tornaria os interesses dos trabalhadores mais afinados com as demandas do grande capital financeiro. O incremento da produtividade decorrente da maior capacitação levaria a que o trabalhador aumentasse sua participação nos lucros da empresa. O aumento da escolarização dos trabalhadores aprofundaria a sua especialização, aprofundando a divisão internacional do trabalho. Explicação: A educação, de acordo com a Teoria do Capital Humano, é entendida como um investimento como qualquer outro. É compreendida como capital humano, já que ela passa a ser vista como produtora da capacidade de trabalho. Na perspectiva macroeconômica, o investimento no fator humano passa a ser visto como um dos determinantes básicos do aumento da produtividade do trabalho e elemento de superação do atraso econômico das diferentes nações. O processo educativo, escolar ou não, fica reduzido à função de produzir habilidades, gerando capacidade de trabalho e de produção e a escola é concebida como a salvadora de todas as questões sociais, além de possibilitar o desenvolvimentode um país Do ponto de vista microeconômico Schultz viu que existia uma forte correlação entre a educação e a renda individual. Cada acréscimo em escolaridade corresponderia a um acréscimo de produtividade. Como a renda individual é vista como dependente da produtividade, acréscimos em produtividade, por sua vez, levariam a acréscimos na renda individual. Com base nesse raciocínio, concluiu que a educação potencia o fator trabalho, aumenta a sua produtividade e, consequentemente, a aumenta a renda individual, contribuindo para uma melhor distribuição de renda e equalização social. A educação passa a ser vista como um fator explicativo das diferenças individuais de produtividade e renda e, consequentemente, de mobilidade social 7a Questão Os rendimentos do trabalhador brasileiro também decresceram no período, seja na ótica do salário médio real, seja na da massa salarial real. Tal perda do poder aquisitivo dos salários acentua-se quando contrastada com o crescimento simultaneamente observado no número de postos de trabalho, representado pelo aumento do contingente da população ocupada. Paralelamente, na área da educação o Brasil realizou, na década de 90, significativos progressos. Conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, entre 1990 e 2001 a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais cresceu, no país, de 82% para 87%. No mesmo intervalo de tempo, a taxa de matrícula líquida no nível fundamental para crianças de 7 a 14 anos elevou-se de 86% para 97%, e a taxa de matrícula líquida no ensino médio quase quintuplicou, passando de 15% para 71%. Apontada como fator determinante para aumentar a distribuição de renda, elevar a remuneração dos salários e, numa perspectiva mais ampla, contribuir para o crescimento econômico de um país, a educação no Brasil não parece ter apresentado, apesar de seu referido progresso dos últimos anos, evidências que permitam confirmar, à vista do quadro acima, sua importância na Teoria do Capital Humano. Segundo esta teoria, a decisão de investir em educação é baseada: na crescente produtividade do trabalhador, bem como sua renda, enquanto a escolaridade não aumenta. na importância da formação para a cidadania que a aquisição da instrução garante incondicionalmente. no aumento da renda uma vez que a educação não influi na produtividade do indivíduo. nos retornos, sob a forma de salários, que a aquisição de anos de escolaridade pode oferecer. na medida que o nível educacional de um indivíduo aumenta, sua renda também diminui. Explicação: A educação, de acordo com a Teoria do Capital Humano, é entendida como um investimento como qualquer outro. É compreendida como capital humano, já que ela passa a ser vista como produtora da capacidade de trabalho. Na perspectiva macroeconômica, o investimento no fator humano passa a ser visto como um dos determinantes básicos do aumento da produtividade do trabalho e elemento de superação do atraso econômico das diferentes nações. O processo educativo, escolar ou não, fica reduzido à função de produzir habilidades, gerando capacidade de trabalho e de produção e a escola é concebida como a salvadora de todas as questões sociais, além de possibilitar o desenvolvimento de um país Do ponto de vista microeconômico Schultz viu que existia uma forte correlação entre a educação e a renda individual. Cada acréscimo em escolaridade corresponderia a um acréscimo de produtividade. Como a renda individual é vista como dependente da produtividade, acréscimos em produtividade, por sua vez, levariam a acréscimos na renda individual. Com base nesse raciocínio, concluiu que a educação potencia o fator trabalho, aumenta a sua produtividade e, consequentemente, a aumenta a renda individual, contribuindo para uma melhor distribuição de renda e equalização social. A educação passa a ser vista como um fator explicativo das diferenças individuais de produtividade e renda e, consequentemente, de mobilidade social 8a Questão A Teoria do Capital Humano tem um caráter ideológico. Ela oculta as contradições presentes na sociedade capitalista. Nessa perspectiva é possível afirmar que a teoria do Capital Humano: I) escamoteia a origem da divisão entre as classes sociais, com base na afirmação que a diferença de renda entre as pessoas é fruto de seu esforço e do seu talento individual. II) retira do debate a responsabilidade do Estado e da classe dominante pelas diferenças sociais e econômicas entre os indivíduos III) torna difícil a contestação à ordem burguesa, mantendo cada grupo social no seu ¿lugar¿, uma vez que responsabiliza cada um pelo seu fracasso ou sucesso social IV) reduz a desigualdade social a uma questão relacionada às diferenças de qualificação e de educação entre os indivíduos Assinale: se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas se somente as afirmativas IV e III estiverem corretas se somente as afirmativas II e III estiverem corretas se todas as alternativas estiverem corretas se somente as afirmativas I e III estiverem corretas EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 6a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CEL0362_EX_A6_201603488634_V2 21/09/2018 16:42:15 (Finalizada) Aluno(a): MARIA OBETANIA SILVA SOUZA Disciplina: CEL0362 - EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA 201603488634 1a Questão A escolarização da classe trabalhadora é fundamental para a perpetuação do capitalismo. A teoria do Capital Humano, uma vez que associa o aumento quantitativo nos anos de escolarização com aumento de salário e melhora no padrão de vida, é bastante eficaz na obtenção da adesão da classe trabalhadora ao projeto societário capitalista, na medida em que: I) desconsidera a reprodução social realizada pela escola II) oculta as reais causas do empobrecimento da escola oferecida aos trabalhadores III) mostra as dificuldades da elite no processo de inserção no mercado de trabalho IV) afirma a existência de uma desarticulação entre a escola e o mercado de trabalho Assinale: se somente as afirmativas IV e III estiverem corretas se somente as afirmativas I e II estiverem corretas se todas as alternativas estiverem corretas se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas se somente as afirmativas II e III estiverem corretas Explicação: A teoria do capital humano corresponde a uma leitura, elaborada pela classe dominante, para ocultar as relações de dominação existentes na sociedade, bem como ocultar natureza do Estado e da escola capitalista, responsabilizando os indivíduos por seu lugar social. A Teoria do Capital Humano é ideológica porque afirma que a educação é uma escolha pessoal. E essa não é a realidade nem da sociedade, nem da escola capitalista para a maioria. O que ocorre de fato é que a escola capitalista reproduz as desigualdades sociais. A função da escola (de todas as escolas) capitalista é reproduzir a desigualdade social. No caso brasileiro, essa desigualdade se concretiza com a oferta de uma escola pública de baixa qualidade para as camadas populares e uma escola, particular, de melhor qualidade para as elites. Essa função reprodutora se concretiza também quando a escola difunde a ideologia dominante para todos como se fosse a única verdade, como se as diferenças fossem naturais. A proposta capitalista é oferecer uma escola empobrecida para a classe trabalhadora, uma escola que ofereça um mínimo de qualificação para o trabalhador do chão da fábrica, mas fazendo todos acreditarem que o aumento dos níveis de escolarização, o esforço individual e o sacrifício garantem uma ascensão profissional e um aumento de renda. 2a Questão Os teóricos do CapitalHumano compararam o número de pessoas matriculadas nas escolas secundárias e no ensino superior com a renda per capita de um país. Observaram que quanto maior o nível de escolarização: menor é o nível de emprego menor é o rendimento das pessoas maior é a renda menor é aceitação da ordem social maior é a participação política Explicação: Do ponto de vista microeconômico Schultz viu que existia uma forte correlação entre a educação e a renda individual. Cada acréscimo em escolaridade corresponderia a um acréscimo de produtividade. Como a renda individual é vista como dependente da produtividade, acréscimos em produtividade, por sua vez, levariam a acréscimos na renda individual. Com base nesse raciocínio, concluiu que a educação potencia o fator trabalho, aumenta a sua produtividade e, consequentemente, a aumenta a renda individual, contribuindo para uma melhor distribuição de renda e equalização social. A educação passa a ser vista como um fator explicativo das diferenças individuais de produtividade e renda e, consequentemente, de mobilidade social 3a Questão O trabalho humano, quando qualificado por meio da educação é um dos mais importantes meios para a ampliação da produtividade econômica, e, portanto, das taxas de lucro do capital. Ou seja: a educação é o pressuposto do desenvolvimento econômico, bem como do desenvolvimento do indivíduo. Esta definição se aplica as teses da(o): Educação compensatória Escola única Teoria do capital humano. Fordismo/Taylorismo Estado de Bem-estar social. Explicação: A educação, de acordo com a Teoria do Capital Humano, é entendida como um investimento como qualquer outro. É compreendida como capital humano, já que ela passa a ser vista como produtora da capacidade de trabalho. Na perspectiva macroeconômica, o investimento no fator humano passa a ser visto como um dos determinantes básicos do aumento da produtividade do trabalho e elemento de superação do atraso econômico das diferentes nações. O processo educativo, escolar ou não, fica reduzido à função de produzir habilidades, gerando capacidade de trabalho e de produção e a escola é concebida como a salvadora de todas as questões sociais, além de possibilitar o desenvolvimento de um país Do ponto de vista microeconômico Schultz viu que existia uma forte correlação entre a educação e a renda individual. Cada acréscimo em escolaridade corresponderia a um acréscimo de produtividade. Como a renda individual é vista como dependente da produtividade, acréscimos em produtividade, por sua vez, levariam a acréscimos na renda individual. Com base nesse raciocínio, concluiu que a educação potencia o fator trabalho, aumenta a sua produtividade e, consequentemente, a aumenta a renda individual, contribuindo para uma melhor distribuição de renda e equalização social. A educação passa a ser vista como um fator explicativo das diferenças individuais de produtividade e renda e, consequentemente, de mobilidade social 4a Questão Na medida em que a teoria do capital humano afirma que uma despesa em educação garante maior produtividade no trabalho e maior renda individual, a teoria acaba por fazer acreditar que a decisão de aumentar a renda é uma escolha individual. Os sujeitos podem escolher livremente aumentar sua renda: basta investir em educação. O fato do indivíduo não ser proprietário de capital, ou não ser um burguês pouco importa, uma vez que investindo em capital humano o indivíduo poderá aumentar sua renda. É dele a decisão. A idéia que se passa é que, a médio e longo prazo, este investimento lhe permitirá ter acesso ao capital físico ou aos privilégios dos que o possuem. Na medida em que a teoria do capital humano faz o investimento em educação parecer uma escolha pessoal, ela oculta que a escola capitalista: constrói uma sociedade meritocrática reproduz a desigualdade social garante a mobilidade social edifica uma sociedade igualitária promove a ascensão social 5a Questão O período que a teoria do capital humano encontra embasamento e é difundida tem como característica a forte intervenção estatal, é o momento estudado do Estado do Bem-Estar Social. Sabe-se que o capitalismo está sempre se modificando para se manter e, como consequência de toda essa mudança, a estrutura montada para dar suporte ao desenvolvimento do capital também se transforma, com isso as ideias e as teorias também sofrem mutações. Ao ser elaborada, a teoria do Capital Humano fazia a defesa da seguinte noção: O incremento da produtividade no trabalho decorrente do aumento da capacitação do trabalhador levaria a que o indivíduo tivesse um aumento de renda. O incremento da escolarização dos trabalhadores, tornaria os trabalhadores mais valorizados, levando os sindicatos patronais a pressionarem o governo para reduzir benefícios sociais. O aumento da escolarização dos trabalhadores aprofundaria a sua especialização, aprofundando a divisão internacional do trabalho. O incremento da produtividade decorrente da maior capacitação levaria a que o trabalhador aumentasse sua participação nos lucros da empresa. A ampliação dos processos educativos tornaria os interesses dos trabalhadores mais afinados com as demandas do grande capital financeiro. Explicação: A educação, de acordo com a Teoria do Capital Humano, é entendida como um investimento como qualquer outro. É compreendida como capital humano, já que ela passa a ser vista como produtora da capacidade de trabalho. Na perspectiva macroeconômica, o investimento no fator humano passa a ser visto como um dos determinantes básicos do aumento da produtividade do trabalho e elemento de superação do atraso econômico das diferentes nações. O processo educativo, escolar ou não, fica reduzido à função de produzir habilidades, gerando capacidade de trabalho e de produção e a escola é concebida como a salvadora de todas as questões sociais, além de possibilitar o desenvolvimento de um país Do ponto de vista microeconômico Schultz viu que existia uma forte correlação entre a educação e a renda individual. Cada acréscimo em escolaridade corresponderia a um acréscimo de produtividade. Como a renda individual é vista como dependente da produtividade, acréscimos em produtividade, por sua vez, levariam a acréscimos na renda individual. Com base nesse raciocínio, concluiu que a educação potencia o fator trabalho, aumenta a sua produtividade e, consequentemente, a aumenta a renda individual, contribuindo para uma melhor distribuição de renda e equalização social. A educação passa a ser vista como um fator explicativo das diferenças individuais de produtividade e renda e, consequentemente, de mobilidade social 6a Questão Os rendimentos do trabalhador brasileiro também decresceram no período, seja na ótica do salário médio real, seja na da massa salarial real. Tal perda do poder aquisitivo dos salários acentua-se quando contrastada com o crescimento simultaneamente observado no número de postos de trabalho, representado pelo aumento do contingente da população ocupada. Paralelamente, na área da educação o Brasil realizou, na década de 90, significativos progressos. Conforme dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, entre 1990 e 2001 a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais cresceu, no país, de 82% para 87%. No mesmo intervalo de tempo, a taxa de matrícula líquida no nível fundamental para crianças de 7 a 14 anos elevou-se de 86% para 97%, e a taxa de matrícula líquida no ensino médio quase quintuplicou, passando de 15% para 71%. Apontada como fator determinante para aumentar a distribuição de renda, elevar a remuneração dos salários e, numa perspectivamais ampla, contribuir para o crescimento econômico de um país, a educação no Brasil não parece ter apresentado, apesar de seu referido progresso dos últimos anos, evidências que permitam confirmar, à vista do quadro acima, sua importância na Teoria do Capital Humano. Segundo esta teoria, a decisão de investir em educação é baseada: no aumento da renda uma vez que a educação não influi na produtividade do indivíduo. na medida que o nível educacional de um indivíduo aumenta, sua renda também diminui. na importância da formação para a cidadania que a aquisição da instrução garante incondicionalmente. nos retornos, sob a forma de salários, que a aquisição de anos de escolaridade pode oferecer. na crescente produtividade do trabalhador, bem como sua renda, enquanto a escolaridade não aumenta. Explicação: A educação, de acordo com a Teoria do Capital Humano, é entendida como um investimento como qualquer outro. É compreendida como capital humano, já que ela passa a ser vista como produtora da capacidade de trabalho. Na perspectiva macroeconômica, o investimento no fator humano passa a ser visto como um dos determinantes básicos do aumento da produtividade do trabalho e elemento de superação do atraso econômico das diferentes nações. O processo educativo, escolar ou não, fica reduzido à função de produzir habilidades, gerando capacidade de trabalho e de produção e a escola é concebida como a salvadora de todas as questões sociais, além de possibilitar o desenvolvimento de um país Do ponto de vista microeconômico Schultz viu que existia uma forte correlação entre a educação e a renda individual. Cada acréscimo em escolaridade corresponderia a um acréscimo de produtividade. Como a renda individual é vista como dependente da produtividade, acréscimos em produtividade, por sua vez, levariam a acréscimos na renda individual. Com base nesse raciocínio, concluiu que a educação potencia o fator trabalho, aumenta a sua produtividade e, consequentemente, a aumenta a renda individual, contribuindo para uma melhor distribuição de renda e equalização social. A educação passa a ser vista como um fator explicativo das diferenças individuais de produtividade e renda e, consequentemente, de mobilidade social 7a Questão A Teoria do Capital Humano tem um caráter ideológico. Ela oculta as contradições presentes na sociedade capitalista. Nessa perspectiva é possível afirmar que a teoria do Capital Humano: I) escamoteia a origem da divisão entre as classes sociais, com base na afirmação que a diferença de renda entre as pessoas é fruto de seu esforço e do seu talento individual. II) retira do debate a responsabilidade do Estado e da classe dominante pelas diferenças sociais e econômicas entre os indivíduos III) torna difícil a contestação à ordem burguesa, mantendo cada grupo social no seu ¿lugar¿, uma vez que responsabiliza cada um pelo seu fracasso ou sucesso social IV) reduz a desigualdade social a uma questão relacionada às diferenças de qualificação e de educação entre os indivíduos Assinale: se somente as afirmativas I e III estiverem corretas se somente as afirmativas II e III estiverem corretas se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas se somente as afirmativas IV e III estiverem corretas se todas as alternativas estiverem corretas Explicação: A teoria do capital humano afirma que uma despesa em educação garante maior produtividade no trabalho e maior renda individual. Nesse sentido, a teoria caba por fazer acreditar que a decisão de aumentar a renda é uma escolha individual. Os sujeitos podem escolher livremente aumentar sua renda: basta investir em educação. Ser rico ou pobre é uma decisão de cada indivíduo. Se não se é bem sucedido, a responsabilidade é do indivíduo. O fato do indivíduo não ser proprietário de capital, ou não ser um burguês pouco importa, uma vez que investindo em capital humano o indivíduo poderá aumentar sua renda. É dele a decisão. A idéia que se passa é que a médio e longo prazo, este investimento lhe permitirá ter acesso ao capital físico ou aos privilégios dos que o possuem. Assim, a teoria do capital assim, oculta a desigualdade social determinada pelas relações de produção capitalistas que separam as classes sociais. Escamoteia a relação de dominação e exploração, que se concretiza na mais valia, definindo interesses antagônicos e irreconciliáveis para as duas classes sociais fundamentais: burguesia e classe trabalhadora. Encobre com um véu a luta entre essas duas classes, mostrando que o que existe é a divisão da sociedade em estratos diferentes: afirmando que as pessoas que tem capital, se esforçaram mais, pouparam mais, sacrificaram suas horas de lazer e tiveram uma maior escolaridade. Os demais trabalharam apenas o tempo necessário para a sua sobrevivência e não demonstram real interesse pela escola. A teoria do capital humano tem um caráter ideológico. isto é, dá uma explicação falsa para o que ocorre, de modo a manter as pessoas acreditando que terão chances na escola. Ela tem por objetivo ocultar o que ocorre na sociedade capitalista e o papel reprodutor da escola. A escola não contribui para o desenvolvimento econômico, nem contribui para o aumento da renda individual ou nacional. Nem com um sistema educacional eficiente. A Teoria do Capital Humano é ideológica porque afirma que a educação é uma escolha pessoal. E essa não é a realidade nem da sociedade, nem da escola capitalista para a maioria. O que ocorre de fato é que a escola capitalista reproduz as desigualdades sociais. A função da escola (de todas as escolas) capitalista é reproduzir a desigualdade social. No caso brasileiro, essa desigualdade se concretiza com a oferta de uma escola pública de baixa qualidade para as camadas populares e uma escola, particular, de melhor qualidade para as elites. Essa função reprodutora se concretiza também quando a escola difunde a ideologia dominante para todos como se fosse a única verdade, como se as diferenças fossem naturais. A proposta capitalista é oferecer uma escola empobrecida para a classe trabalhadora, uma escola que ofereça um mínimo de qualificação para o trabalhador do chão da fábrica, mas fazendo todos acreditarem que o aumento dos níveis de escolarização, o esforço individual e o sacrifício garantem uma ascensão profissional e um aumento de renda. 8a Questão De acordo com a teoria do Capital Humano o desenvolvimento econômico de um país está diretamente relacionado: à competitividade industrial à preparação das elites à educação dos trabalhadores à atuação do Estado ao aumento do emprego