Aspectos do Capitalismo Contemporâneo

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1 - O modelo toyotista de produção caracterizou-se pelo fim da produção em massa e pela adoção da produção flexível, em que a aceleração do tempo de giro na produção e a redução do tempo de giro no consumo permitiram uma produção diversificada, ao contrário do fordismo, cuja produção era homogênea. As mudanças no padrão de acumulação também permitiram um maior controle sobre a força de trabalho, com a adoção de regimes e contratos de trabalho mais flexíveis. Paralelo às mudanças no mundo do trabalho, um novo regime de regulação social passou a ganhar terreno: o neoliberalismo. Em relação ao ideário neoliberalista supracitado, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
 
( ) Defesa de uma política econômica sem qualquer limitação dos mecanismos do mercado.
( ) Apoio a uma maior intervenção do Estado no combate às desigualdades sociais. 
( )Para o neoliberalismo, a crise seria resultado do poder excessivo dos sindicatos, com sua pressão sobre os salários, bem como dos gastos sociais do Estado. 
( ) O neoliberalismo foi uma reação teórica e política ao Estado de bem-estar social. 
( ) Para os neoliberais, só em uma sociedade de Estado intervencionista, os indivíduos podem se desenvolver plenamente. 
 
A sequência está correta em
 a) V, F, F, F, V.
 b) F, V, F, F, V.
 c) F, F, F, V, V.
2 - De acordo com Netto (2007), o neoliberalismo possui um elenco de programas voltados para a pobreza que apresenta como um de seus traços
 a) o atendimento universal às necessidades básicas da população pobre.
 b) o incentivo à organização dos trabalhadores e suas entidades representativas.
 c) uma política de pleno emprego.
 d) a responsabilização abstrata da “sociedade civil” e da “família” pela ação assistencial.
 e) a centralidade das políticas sociais estatais.
 
3 - O capitalismo contemporâneo, nas últimas décadas, acentuou sua lógica destrutiva. Num contexto de crise estrutural do capital, podemos identificar como uma tendência:
 a) o padrão produtivo toyotista vem sendo substituído pelas formas produtivas flexibilizadas, regulamentadas e estruturadas, no modelo que denominamos acumulação liberal.
 b) a crise estrutural do capital propiciou ao trabalhador, principalmente, a classe que vive do trabalho, maior acesso a políticas sociais e ao microcrédito.
 c) o modelo de regulação social-democrático, que sustenta o chamado estado de bem-estar social, vem sendo solapado pela concepção neoliberal e privatizante.
 d) o mundo do trabalho sofreu um processo de regulamentação que propiciou ao movimento sindical poderes de negociação, frente a nova lógica fordista.
 e) como resposta à crise do capital há uma grande tendência do Estado em regulamentar as relações econômicas com o intuito de minorar os iimpactos da crise.
1 – Pode‐se dizer que as crises econômicas são inerentes ao desenvolvimento do capitalismo e que, diante dos esquemas de reprodução ampliada do capital, a emergência delas é uma tendência sempre presente (MOTA, 1995, p. 37). O que o autor que dizer com essa afirmativa?
2 – Em relação ao processo de acumulação do capital: produção/circulação/consumo, como as crises se expressam no modo de produção capitalista?
3 – Vale salientar que os impactos das crises apresentam‐se diferenciados para os trabalhadores e os capitalistas. Explique esses impactos.
4 – Cite as características do pacto fordista-keynesiano.
5 – De acordo com o texto, conceitue Neoliberalismo e suas principais características.
6 – No Brasil, o processo de reestruturação produtiva começa ainda durante a década de 1980. Nos anos 1990, ela se intensifica sob o influxo da acumulação flexível e do modelo japonês – o toyotismo. Explique o toyotismo e suas características.
7 – Explique superpopulação flutuante e estagnada e suas características.
8 – O que é financeirização da economia?
Certo ou Errado?
A mundialização do capital possibilitou a ampliação de empregos e impôs maior intervenção do Estado no atendimento às necessidades sociais.
A expressão dominante do sistema produtivo e de seu respectivo processo de trabalho - taylorismo-fordismo - vigorou na grande indústria, em quase todo o século XX, com base na produção em massa de mercadorias e estruturada a partir de uma produção homogeneizada e verticalizada.
A expressão “classe que vive do trabalho” inclui a totalidade da classe trabalhadora que vende sua força de trabalho e engloba tanto os trabalhadores improdutivos quanto os produtivos.
A reestruturação produtiva diz respeito ao processo de mudança no modo de produção capitalista com vistas a sua dinamização.
A acumulação flexível apoia-se na flexibilidade dos processos de trabalho, caracterizando-se pelo surgimento de novos setores de produção e de novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros e por envolver rápidas mudanças dos padrões de desenvolvimento desigual.
Alguns fatores marcantes da era flexível são o fortalecimento da luta contra a exploração capitalista, a organização dos trabalhadores, a força dos sindicatos e a formação da consciência de classe.
O toyotismo corresponde ao modelo japonês que, dentre suas características, apresenta a flexibilização dos direitos trabalhistas e os Ciclos de Controle de Qualidade (CCQs).
O neoliberalismo caracteriza-se pela universalização dos serviços públicos.
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Em consequência das medidas de ajuste liberal realizadas a partir da década de 80 do século passado na América Latina e em conformidade com o paradigma da eficiência e efetividade na gestão, as políticas de combate à pobreza foram substituídas, em grande medida, pelas políticas de busca da universalização do acesso aos serviços básicos.
A mercantilização e refilantropização do atendimento às necessidades sociais, por serem estratégias de respostas político institucionais a questão social, não apresentam consequências para as condições e relações de trabalho do assistente social.
O processo de reestruturação produtiva vivenciado nas últimas décadas foi intensificado pelo modelo chinês de produtividade: subcontratação de trabalhadores sem especialização e centralização das unidades de produção nos países periféricos.
As transformações societárias contemporâneas não afetam o assistente social em sua condição de trabalhador assalariado, uma vez que o assistente social detém total liberdade em sua ação profissional. 
A crise capitalista dos últimos 30 anos, somada à reestruturação produtiva, tem como resultado a exponenciação da “questão social” e o aumento da pobreza. Uma das consequências, para o Serviço Social, do deslocamento da atenção à pobreza da esfera pública dos direitos para a dimensão privada do dever moral, é:
 a) a ampliação de políticas de qualificação profissional;
1 – O que é trabalho?
2 – Por que pode se dizer que o homem é o ‘único animal que fabrica instrumentos?
3 – Em O Capital o trabalhador é livre em dois sentidos. Explique um sentido. 
4 – O que é valor de uso?
5 – O que é valor de troca?
6 – O que é valor excedente?
7 – O que é trabalho alienado de acordo com o texto?
8 – O que é trabalho produtivo?
9 – O que é trabalho improdutivo?
10 – O que reproduz o capital é o trabalho. Explique a ideia do autor.