Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DA ENGENHARIA DE MÉTODOS EM UM PEQUENO NEGÓCIO DO RAMO DE PANIFICAÇÃO: ESTUDO DE CASO Thales Gleidson Lopes de sousa Lima (UFCG ) thales.darkangel@gmail.com Josenildo de Oliveira Sobrinho (UFCG ) jooliveira_s@hotmail.com Genilson de Araujo Melo (UFCG ) genilsonmu@gmail.com Hellany Cybelle Araujo de Lima (UFCG ) hellanyufcg@hotmail.com Joao Pereira Leite (UFCG ) joao.leite100@yahoo.com.br Fatores econômicos, desenvolvimento e concorrência têm feito pequenas empresas buscarem ferramentas de gestão e melhoria de negócios antes utilizadas apenas em grandes empresas. É neste sentido que se buscará, através de um estudo de caso, verificar a contribuição que algumas ferramentas da Engenharia de Métodos podem trazer para esses negócios. Os resultados mostraram que houve redução na movimentação, transporte e nos tempos operacionais, que espera-se refletir em um aumento de produtividade. Palavras-chaves: Engenharia de métodos; leiaute, fluxo de pessoas e materiais. XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 2 1. Introdução Com o mercado exposto a diversos fatores econômicos e a alta velocidade do desenvolvimento tecnológico dos últimos anos, as empresas estão susceptíveis a uma concorrência cada vez mais acirrada em termos de produtividade, independente do seu tamanho. Para suportar a concorrência, sobreviver e crescer, ferramentas antes usadas apenas por grandes empresas têm sido incorporadas ao portfólio de soluções para melhoria dos pequenos negócios. É neste sentido que os princípios da Engenharia de Métodos podem ser incorporados na melhoria contínua dos processos de pequenos negócios, sejam eles produtores de bens ou serviços, a partir do uso das ferramentas de estudo de movimentos e tempos. O objetivo deste trabalho foi realizar um diagnóstico do estado atual dos processos de fabricação e venda de uma microempresa do ramo de panificação a partir da observação in loco, para que fosse possível modificá-los de maneira a simplificar as operações e aumentar a produtividade. A empresa estudada localiza-se em na cidade de Sumé, interior da Paraíba, e trabalha com vários serviços e manufatura, mas o foco deste estudo será a produção do pão francês, que terá seu fluxo produtivo, leiaute e distribuição e balanceamento da carga de trabalho detalhados na busca por melhorias. 2. Referencial teórico 2.1. Arranjo físico O arranjo físico de uma operação produtiva é a disposição dos vários recursos produtivos utilizados para a produção de um bem ou serviço, tais como: máquinas, equipamentos, instalações e pessoal, sendo uma das etapas críticas do processo de planejamento de uma unidade produtiva. A forma como os recursos produtivos estão distribuídos altera não somente a maneira através da qual um produto é processado, mais também a forma como se gerencia, se controla e se age, implicando em um maior ou menor custo, qualidade e tempo de processamento, o que tem implicação direta na eficiência e eficácia do negócio. Além disso, mudar um arranjo físico costuma ser caro e demorado, muitas vezes “atrapalhando” o processo produtivo devido às interrupções necessárias à sua execução. Se XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 3 essa mudança for feita de forma errada terá consideráveis consequências de longo prazo (Slack, 2007). Para mensurar a qualidade de um projeto de leiaute e verificar se ele corresponde às expectativas do negócio é necessário que após sua implementação se faça uma verificação com a finalidade de verificar acertos e possibilidades de melhoria. Para tal, costuma-se utilizar ferramentas que monitorem o fluxo de processo, relacionando todas as variáveis envolvidas (produto em transformação, pessoas, equipamentos, ferramentas e etc). 2.2. Mapeamento de processos Um processo é uma ordenação especifica das atividades de trabalho no tempo e no espaço com um começo, um fim e inputs (entradas) e outputs (saídas) claramente identificados, definindo assim uma estrutura para ação (CORRÊA, 2005). Para Rother e Shook (2000), o mapeamento fornece uma visão de todo o processo de produção, incluindo atividades de valor e não agregadoras de valor. 2.2.1. Fluxograma Para Barnes (1982), o fluxograma é uma técnica para registrar um processo de maneira compacta, a fim de tornar possível sua melhor compreensão e posterior melhoria. O gráfico representa os diversos passos ou eventos que ocorrem durante a execução de um processamento, identificando etapas de ação (realização de uma atividade), inspeção, transporte, espera e a localização dos estoques. Para Dantas (2007), o fluxograma é a representação gráfica das atividades ou fases de um processo, na sequência como elas ocorrem, permitindo entender, a partir da representação visual, como o processo é executado. O fluxograma mostra também: atividades desnecessárias ou que não agregam valor, gargalos e atrasos, evidenciando o desperdício, identifica clientes que passam despercebidos e identifica oportunidades para melhoria. Segundo Campos (1992) o fluxograma é fundamental na padronização e entendimento do processo, facilitando a visualização ou identificação dos produtos produzidos, dos clientes e fornecedores internos e externos, das funções, das responsabilidades e dos pontos críticos. 2.2.2. Mapofluxograma XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 4 Segundo Barnes (1982), o mapofluxograma representa a movimentação física de um item através dos centros de processamentos dispostos no arranjo físico de uma instalação produtiva, seguindo uma sequência ou rotina fixa. Trata-se da representação do fluxograma de processo desenhado sobre uma planta baixa da edificação ou da própria área em que uma atividade se desenvolve. Sua utilidade está na possibilidade de visualização do processo atrelado ao leiaute da área, favorecendo, sobretudo, se ter uma visão espacial do negócio, identificando acessos, locais de fabricação, espera, transporte, de maneira a se ter também uma visão dos fluxos, contrafluxos e demais variáveis logísticas que possam interferir nos resultados esperados. 2.2.3. Diagrama de Spaghetti É uma ferramenta usada para traçar rotas de movimentação de materiais (fluxo de materiais) entre os postos de trabalho e demais instalações de maneira simples e prática, ou se fazer a análise dos métodos de trabalho dos operadores, observando-se sua movimentação e os transportes que realiza. 3. Metodologia O trabalho realizado pode ser considerado como um estudo de caso. Foram realizadas visitas in loco onde se mapeou todo o fluxo de materiais e os principais postos de trabalho. Esse mapeamento foi inicialmente gravado em vídeo para posterior análise e definição das melhorias. As imagens foram analisadas e a partir delas se construiu fluxogramas, mapofluxogramas e diagramas de spaghetti para aprofundar o conhecimento da situação atualdo negócio. Informações adicionais referentes à demanda, mão de obra, matéria-prima, fluxo de recursos e informações, dentre outros, foram coletados a partir de entrevista com os responsáveis pela empresa. 4. Resultados e discussões 4.1. Mapeamento da situação atual XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 5 A produção diária do pão francês é de 1680 unidades de 50 gramas. A produção é realizada por 2 pessoas, e o tempo manual utilizado na fabricação é de 4 horas, com uma produtividade média de 840 unidades/pessoa/hora. O leiaute da área de fabricação do pão francês é apresentado na Figura 1. Na figura 2 é apresentado o fluxograma do produto. Nas figuras 3 e 4 são apresentados os fluxogramas dos operadores 1 e 2, respectivamente. Figura 1: Leiaute da área de fabricação do pão francês 15,94m 5 ,9 0m Estoque de Sal Forno Es to qu e de Fa ri nh a Mesas Máquina Cilindro Máquina Modeladora Máquina Batedeira Cavalete Entrada de Lenha Estoque de Reforçador Estoque de M adeira Armários Armários Fonte: Autoria própria (2014) O processo de fabricação do pão francês tem início com a separação da matéria-prima (sal, trigo, fermento e reforçador). Os ingredientes são levados à mesa onde são pesados. Em seguida, cada material é despejado na máquina batedeira juntamente com 50 kg de trigo, a torneira é aberta por oito minutos para a adição de água e os ingredientes são misturados durante um intervalo de 14,25 minutos. Durante o tempo-máquina de bater, o operador fica inspecionando a massa até que se seja atingido o ponto certo. Após a massa ficar pronta, ocorre o seu transporte até a máquina de cilindrar para que seja criada uma manta de espessura uniforme, que em seguida é transportada para a mesa, onde é cortada em tiras para ser enfim transportada até a máquina de modelar. Os pães já modelados são postos em bandejas e depois são levados ao armário para descanso. Os pães reprovados na XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 6 inspeção de qualidade são reincorporados ao processo produtivo na atividade de homogeneização (máquina batedeira). Todas as etapas de fabricação do pão francês, incluindo as realizadas após o descanso, podem ser observadas através do fluxograma e mapofluxograma apresentados nas figuras 2 e 3, respectivamente. Figura 2: Fluxograma do produto XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 7 Fluxograma Produto Farinha Sal Reforçador Óleo FermentoÁgua Adicionar a Água na batedeira Adicionar Farinha na batedeira Adicionar Sal na batedeira Adicionar Reforçador na batedeira Adicionar Óleo na batedeira Adicionar Fermento na batedeira PesagemPesagemPesagem Pesagem Misturar Operação de cilindrar a massa Estoque de bandejas no armario Operação de cortar a massa Operação de modelar a massa Colocar no bandeja Colocar no armário Cozimento Colocar na prateleira Fonte: Autoria própria (2014) Figura 3: Mapofluxograma do produto XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 8 Estoque de Sal Forno E st oq ue d e Fa ri nh a Mesas Máquina Cilindro Máquina Modeladora Máquina Batedeira Cavalete Entrada de Lenha Estoque de Reforçador E stoque de M adeira Op. 2, 3 e 4 Op. 1, 6, 7, 9 e 10 Op. 11 Op. 5 Op. 14 Op. 12 Op. 13 Op. 15 Op. 16 Op. 17 Armários Armários 1 – Adicionar água na batedeira 2 – Pesagem do sal 3 – Pesagem do fermento 4 – Pesagem do reforçador 5 – Medir o óleo 6 – Adicionar farinha na batedeira 7 – Adicionar sal na batedeira 8 – Adicionar reforçador 9 – Adicionar óleo na batedeira 10 – Misturar 11 – Cilindrar a massa 12 – Cortar a massa 13 – Modelar 14 – Colocar na bandeja 15 – Colocar no armário 16 – Cozimento 17 – Colocar na prateleira Fonte: Autoria própria (2014) Da análise da figura 3 pode-se ver o grau de complexidade do fluxo de produção do pão francês, porém, não se tem noção da movimentação dos operadores na execução das atividades de fabricação. Na figura 4 se construiu um diagrama de spaghetti relacionando o transporte que os ingredientes e o produto sofrem durante as etapas de fabricação e a movimentação dos operários para a sua realização. Figura 4: Diagrama de spaghetti XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 9 Fonte: Autoria própria (2014) Da análise da figura 4 pode-se visualizar o percurso percorrido pelo produto e a movimentação dos operadores para sua execução. Observam-se que há muito cruzamento de fluxo, representado pela interseção de linhas, e áreas com grande densidade de fluxo, representada por uma grande concentração de linhas. Isso acontece porque há problemas no posicionamento dos postos de trabalho e equipamentos e devido o mesmo espaço ser utilizado para a produção do pão e a passagem de outros funcionários que transitam entre setores. Para melhor entender a movimentação dos operadores foram esboçados os fluxogramas dos operadores 1 e 2, os quais são apresentados nas figuras 5 e 6, respectivamente. Figura 5: Fluxograma do operador 1 XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 10 Fonte: Autoria própria (2014) Figura 6: Fluxograma do operador 2 XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 11 Fonte: Autoria própria (2014) 5. Recomendação de estado futuro Através da análise realizada, foi possível identificar oportunidades de melhoria. Foi sugerida uma mudança no leiaute visando melhorar o fluxo do produto e a movimentação dos operadores, a partir da reorganização do posicionamento das máquinas e equipamentos necessários, arranjando-os em uma nova sequência, mais consonante com o fluxo do produto estudado. O impacto dessa mudança na realização de outras atividades também foi analisado apesar do enfoque não ter sido este, visando minimizar impacto negativo em outros fluxos. Não houve impacto negativo significativo nos demais fluxos. O leiaute proposto está ilustrado na figura 7. Figura 7: Leiaute proposto XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 12 15,94m 5 , 90 m Forno Mesa Máquina Cilindro Máquina ModeladoraMáquina Batedeira Entrada de Lenha Balança Estoque de Materiais 1, 2, 3 e 4 Estoque de Farinha Mesa Estoque de Madeira Estintor Armários Armários Fonte: Autoria própria (2014) Um novo fluxograma e mapofluxograma para o produto foram criados, concomitantemente à criação do leiaute. Atividades desnecessárias foram eliminadas, e outras foram reordenadas ou agrupadas, conforme apresentado nas figuras 8 e 9 respectivamente. Figura 8: Fluxograma do produto proposto XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 13 Fluxograma Melhorado Produto Sal, Óleo, Fermento e ReforçadorÁgua Adicionar a Água na batedeira Adicionar Sal, Óleo, Fermento e Reforçador na batedeira Medir o Óleo Pesagem do Sal, Fermento e Reforçador. Pesagem da Farinha Misturar Operação de cilindrar a massa Operação de cortar a massa Operação de modelar a massa Colocar na bandeja Colocar no armário Cozimento Colocar na prateleira Farinha Adicionar Farinha na batedeira Levar para o forno Levar para o Prateleira Levar para o armário Esperar massa atingir ponto para cozimento Levar massa cilindrada para a mesa Levar massa para máquina de cilindrar Levar farinha até balança Inspeção Fonte: Autoria própria (2014) Figura 9: Mapofluxograma do produto melhorado XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 14 Fonte: Autoria própria (2014) A partir da figura 9 pode-se observar que o fluxo do produto proposto segue uma sequência lógica de movimentação, com os estoques de materiais mais próximos da máquina batedeira (máquina que inicia a produção do pão francês). Durante a modelagem do pão é necessário o uso de utensílios existentes nos armários motivo pelo qual os mesmos também foram reposicionados. Após o descanso os pães percorrem uma distância menor para o forno. Para uma melhor análise do fluxo do produto e da movimentação dos operadores foi elaborado um novo diagrama de spaghetti, apresentado na figura 10. Figura 10: Diagrama de spaghetti proposto XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 15 Fonte: Autoria própria (2014) Na figura 10 a linha amarela representa a movimentação dos operadores e a linha vermelha o fluxo do produto. Pode-se visualizar uma redução na densidade de fluxos e no seu cruzamento, o que significa uma melhora qualitativa. A mudança do leiaute ocorreu concomitantemente a mudanças na movimentação dos operadores, cujos fluxogramas são apresentados nas figuras 11 e 12 para os operadores 1 e 2, respectivamente. Figura 11: Fluxograma do operador 1 XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 16 Fonte: Autoria própria (2014) Figura 12: Fluxograma do operador 2 Fonte: Autoria própria (2014) 6. Considerações finais XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014. 17 O estudo realizado mostrou ser promissor o uso das ferramentas e conceitos da Engenharia de Métodos em pequenos negócios. As ferramentas utilizadas (Fluxogramas, Mapofluxogramas e Diagrama de spaghetti) proporcionaram diagnosticar a situação atual de algumas variáveis envolvendo o fluxo de pessoas e materiais, facilitando a melhoria do leiaute e do método, possibilitando a eliminação e/ou redução de deslocamentos, transportes e atividades desnecessárias. Houve redução significativa na movimentação dos operadores 1 e 2 de 86% e 43%, respectivamente e também redução nos tempos de ciclo dos operadores 1 e 2, de 11,6% e 81,7%, respectivamente, que espera-se refletir em um aumento de produtividade, ainda não mensurado. Referências Bibliográficas BARNES, R. M., Estudos de Movimentos e Tempos, São Paulo, editora Edgard Blucher, 1982. Campos, Vicente Falconi. TQC – Controle da qualidade total: no estilo japonês. Minas Gerais: 5° ed., 1992. CORRÊA, Karlos E. S; GONÇALVES, Rafael; LIMA, Renato da S; ALMEIDA, Dagoberto A. de. Mapeamento do Processo de Fornecimento em uma Rede de Supermercados. XXV ENEGEP - Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Porto Alegre, RS Nov.de 2005. DANTAS, Alexandre Carvalho (2007). Organização, Sistemas e Métodos. Notas de aula. Faculdades Integradas Einstein de Limeira. Limeira/SP. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON. R. Administração da Produção. Tradução Maria Teresa Corrêa de Oliveira, Fábio Alher; revisão técnica Henrique Luiz Corrêa – 2ª ed. – 7ª reimpr. – São Paulo : Editora Atlas, 2007. ROTHER, Mike; SHOOK, John, “Learning to See”, The Lean Enterprise Institute, MA, USA, 2000.
Compartilhar