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A Arte de Argumentar

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Como fazer um bom argumento?
O objetivo desse tipo de texto é convencer, persuadir, levar o leitor a seguir uma linha de raciocínio e a concordar com ela. Para que a argumentação seja convincente é necessário levar o leitor a um “beco sem saída”, onde ele seja obrigado a concordar com os argumentos expostos
Conheça 9 truques infalíveis para ganhar uma discussão:
1 - Mantenha a confiança. Sabia que pessoas confiantes têm mais credibilidade em debates? ... 
2 - Evite argumentos generalistas. ... 
3 - Conheça sobre o assunto. ... 
4 - Seja educado. ... 
5 - Entenda o ponto de vista do outro. ... 
6 - Mantenha a calma ... 
7 - Não se desvie do tema. ... 
8 - Procure pessoas que apoiem você
Como ter argumentos para discutir? Discutindo de forma eficaz
1 - Não provoque nenhuma discussão. ... 
2 - Seja sincero. ... 
3 - Mantenha o tópico da conversa. ... 
4 - Explique, explique, explique. ... 
5 - Compreenda e reconheça o argumento alheio. ... 
6 - Discuta com uma boa premissa. ... 
7 - Não queira ter a última palavra.
Nenhum argumento se sustenta sem bases. E esse é o ponto crucial da boa argumentação. Abaixo, os tipos mais comuns de bases para um argumento, frequentemente utilizados em publicidade, e que você deve tentar evitar:
Autoridade: Consiste em basear-se na opinião de alguém ou de uma entidade com maior prestígio e visibilidade para o assunto tratado. Não é interessante por fazer você parecer um representante. Se as pessoas quiserem saber a opinião de uma autoridade nesse assunto, elas procurarão essa autoridade. Se te procuraram, querem saber o que você pensa. Quando usamos desse artifício, nos colocamos no mesmo grau de entendimento que o receptor, perdendo credibilidade. Isso inclui encher um texto com links que as pessoas provavelmente não abrirão. Ex.: “Nove em cada dez médicos recomendam…”.
Universalidade: É basicamente usar do “senso comum”. Qualquer argumento que comece com “é comumente aceito que” ou “todos sabemos que” tende a parecer falacioso. E geralmente é. Se é comumente aceito e todos sabem, não há necessidade de dizer novamente. E nesse campo entram diversos clichês e preconceitos que tornam um argumento raso. Ex.: “Toda mulher gosta de…”.
Experiência Pessoal: Eventualmente é interessante, mas torna o argumento subjetivo. Se aconteceu com você, se você viu, se você constatou, é importante deixar claro que outra pessoa pode chegar à mesma conclusão que você a partir de uma experiência semelhante. É a lógica do empirismo. A experiência pessoal tem validade, mas não sozinha. Ela pode ser muito útil para introduzir um argumento. Ex.: (bom uso) “Nos últimos meses, quando passo próximo à Estação da Luz, tenho percebido um aumento na quantidade de menores usando drogas. Os índices apresentados pela polícia confirmam essa impressão…”; (mau uso) “Sempre que sinto esses calafrios, chove no dia seguinte, então podem apostar que amanhã teremos chuva!”.
Semelhança a algo já aceito: É uma estratégia “safada”. Comparamos nosso argumento a uma situação ou ideia já aceita pelo grupo, e fazemos tentar parecer que o raciocínio é o mesmo. Mas se somos percebidos, nos identificam como charlatões – e cobertos de razão. Basta ligar a televisão por 5 minutos e veremos uma riqueza de exemplos. Já perceberam como as propagandas de bancos são bonitas? Famílias felizes, paisagens, viagens, amores eternos e uma porção de coisas que nada tem a ver com a abertura de uma conta e o pagamento de anuidades. Pode ser útil para vender, mas quando o objetivo é o debate, é uma péssima estratégia.
Como fugir do óbvio, então? Simples, mas complicado: base histórica e factual, sequência lógica e, atualmente, a base científica. Para conseguir isso, voltamos ao primeiro conselho desta postagem. É preciso conhecer o assunto. Leia artigos atuais, tenha contato com discursos clássicos e saiba de onde veio este conhecimento. Na urgência, até o poderoso Google pode salvar seu texto. E lembre-se que um bom texto argumentativo passa a sensação de diálogo. Ele deve fluir como uma conversa, apropriada a quem se destina.

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