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FISIOPATOLOGIA DA PNEUMONIA

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Luiz Guilherme Brasil – FISIOPATOLOGIA –MEDICINA – 2018
 UPE - Pdte. Franco
 BRASIL, Luiz Guilherme 
 FISIOPATOLOGIA
Pneumonia
É uma inflamação das estruturas do parênquima pulmonar no trato respiratório inferior como os alvéolos e bronquíolos.
Os agentes etiológicos incluem agentes infecciosos (S. peumoniae, Pseudomonas, Candida e outros fungos e vírus inespecíficos) e agentes não infecciosos (inalação de irritantes, aspiração de conteúdo gástrico).
Ocorre com mais frequência em pacientes imunosuprimidos e indivíduos que fazem uso frequente de AINES.
As pneumonias se classificam segundo seu entorno ( adquirida na comunidade ou hospitalar),seu tipo de agente causante da infecção (típico ou atípico) e segundo a distribuição da infecção ( pneumonia lobar que afeta apenas um lobulo ou broncopneumonia que pode afetar difusamente mais de um lobulo).
As pneumonias típicas são infecções por bactérias que se multiplicam extracelularmente nos alvéolos e causam inflamação e exudacao de líquidos para os alvéolos.
As pneumonias atípicas são causadas por infecções virais e micoplasmas que afetam o septo alveolar e o interstício pulmonar e acabam produzindo menos sintomas típicos da pneumonia (esputo purulento, leucocitose, Raio x característico)
Pneumonia adquirida na comunidade___________________________________________________________________
É a pneumonia causada por agentes infecciosos que se encontram na comunidade e não nos ambientes hospitalares. 
Se define como uma infecção que se inicia fora do hospital ou se diagnostica no máximo 48hrs depois do ingresso no hospital (nem internada em um hospital no mínimo 14 dias antes do ingresso).
A PAC pode ser causada por bactérias ou por vírus, sendo o S. pneumoniae o agente mais comum
	Principais agentes etiológicos da PAC
	TIPICOS
	ATIPICOS
	- S. pneumoniae
- H. influenzae
- S. aureus
- Bacilos gram negativos
	- Mycoplasma pneumoniae
- Legionella
- Chlamydia
- Vírus ( Vírus da influenza, VSR, adenovírus, vírus paragripal)
 
Fisiopatologia
Os pulmões são estéreis, principalmente nas partes posteriores ao brônquios principais mesmo tendo uma grande flora nas vias respiratórias superiores. Ao respirarmos principalmente quando dormimos arrastamos alguns microrganismos para partes mais inferiores das vias respiratórias porem não causam infecção.
A perda do reflexo da tosse, do epitélio ciliado ou das defesas imunitárias predispõe a infecção das vias respiratórias inferiores.
A patogenia da infecção se divide em 4 etapas: Edema, hepatizacao vermelha, hepatizacao cinzenta e resolução.
Fase de EDEMA e HEPATIZACAO VERMELHA
O microonganismo provoca uma transudação de liquido rico em proteínas para o alvéolo provocando uma congestão dos capilares causando uma infiltração de células inflamatórias e eritrócitos
Fase de HEPATIZACAO CINZENTA e RESOLUCAO
Esta fase se inicia depois de 2 dias ou mas e depende do êxito do tratamento, onde os macrófagos irão fagocitar os neutrófilos, eritrócitos e restos celulares e bacterianos. O corre uma diminuição da congestão vascular, o exsudado se elimina e o pulmão vai regressando a sua normalidade progressivamente.
Sinais 
Tosse com esputo e com o avanço da doença o esputo se altera e pode apresentar sangue, com cor de ferrugem ou ser muito mais purulento.
Taquipneia, taquicardia e hipertermia
Leucocitosis
Infiltrados pulmonares na radiografia torácica ( serve para identificar a extensão da afecção e verificar presença de derrame pleural)
Matides a percussão e ruídos crepitantes finos.
Sintomas
Mal estar geral, calafrios violentos e febre.
Tosse com esputo e com o avanço da doença o esputo se altera e pode apresentar sangue, com cor de ferrugem ou ser muito mais purulento.
Hipoxemia, disnea, dor pleurítica que se intensifica com movimentos respiratórios
Métodos de Diagnostico
Os métodos de diagnostico irão depender da idade, doenças preexistentes e da gravidade da doença.
Se utiliza de dados como antecedentes pessoais, exploração física, radiografia torácica e conhecimento dos microrganismos que afetam a região. Também pode fazer tinção e cultivo do esputo.
Tratamento
Esta implicado no uso de antibióticos apropriado para cada tipo de infecção. Porem é possível utilizar uma antibioticoterapia empírica.
A hospitalização e um cuidado mais amplo depende da idade do paciente, estado de saúde e gravidade da infecção.
Se aconselha a imunização para pessoas que estejam classificados como pacientes de risco como profilaxia.
	Tratamento empírico ambulatorial
	Tratamento empírico: Amoxixilina + Ac clavulanico 1g /8h VO
Tratamento contra atípicos: (Macrolidos) Claritromicina 500mg/12h VO ou Azitromicina 500mg/dia VO
Tratamento para pacientes com fatores de risco associados: (Fluoroquinolonas) Levofloxacino 500mg/12h VO ou Moxifloxacino 400mg/dia VO
Pneumonia Intrahospitalaria__________________________________________________________________________
É a pneumonia que não estava presente nem em estado de incubação no momento em que o paciente ingressa no hospital, mas também pode se consideram que é a pneumonia que se apresenta 48hrs ou mais após o ingresso no hospital.
O risco é aumentado em pacientes intubados ou que estão fazendo uso de ventilação mecânica, mas também em pacientes imunosuprimidos, pacientes com EPOC, traqueotomia entre outros.
Quase todas infecções são de origem bacteriana.
	Bactérias que produzem Pneumonia Intrahospitalaria
	- P. aeruginosa
- S. aureus
- Enterobacter
	- Klebsiella
- E. colli
- Serratia
Os microorganismos causadores da pneumonia Intrahospitalaria são mais resistentes do que os que produzem a PAC e por isso são mais difíceis de tratar.

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