Buscar

Sistema Sensorial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 106 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 106 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 106 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
SISTEMA SENSORIAL 
FAMA- Faculdade de Macapá
NDI- Núcleo de Disciplinas Integradas
Disciplina: Ciências Morfofuncionais III
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
SISTEMA SENSORIAL
É formado por receptores sensoriais:
	 estruturas especializadas na percepção de estímulos do ambiente e do interior do corpo;
	 geralmente são neurônios ou células epiteliais modificadas.
Coletam as informações do meio e transmitem ao encéfalo que interpreta e gera respostas adaptativas  vital para a sobrevivência e integração ao ambiente em que vivemos.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
Nervos Aferente e Eferente 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
RECEPTORES SENSORIAIS
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
RECEPTORES SENSORIAIS
 - CLASSIFICAÇÃO -
Proveniente da superfície do corpo. 
Relacionam com o estado físico do corpo
Sensações provenientes dos órgãos internos 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
RECEPTORES SENSORIAIS
- CLASSIFICAÇÃO -
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
SISTEMA SENSORIAL
Formado por células receptoras periféricas e órgãos sensoriais (ou dos sentidos) especializados, associados ao encéfalo: 
	 olhos: sentido da visão;
	 pele: sentido do tato;
	 orelha: sentidos da audição e equilíbrio; 
	 fossas nasais: sentido do olfato;
	 língua: sentido da gustação (paladar).
	
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
SISTEMA SENSORIAL
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
OS OLHOS E O SENTIDO DA VISÃO
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
GLOBOS OCULARES
Os globos oculares (olhos) estão dentro de cavidades ósseas denominadas órbitas  compostas de partes dos ossos frontal, maxilar, zigomático, esfenóide, etmóide, lacrimal e palatino. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
ANEXOS DO OLHO
Aos globos oculares encontram-se associadas estruturas acessórias: cílios, supercílios (sobrancelhas), pálpebras, conjuntiva, músculos e aparelho lacrimal.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
CÍLIOS E SUPERCÍLIOS
Cílios (pestanas): impedem a entrada de poeira e de excesso de luz nos olhos.
Supercílios (sobrancelhas): impedem que o suor da testa entre nos olhos.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PÁLPEBRAS
Pálpebras: duas dobras de pele revestidas internamente por uma membrana chamada conjuntiva  protegem os olhos e espalham sobre eles a lágrima.
Terçol: infecção bacteriana muito comum das pálpebras. Caracteriza-se por inchaço e vermelhidão da área infectada e acaba espontaneamente.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
CONJUNTIVA
Conjuntiva: membrana que se dobra para trás, desde a parte interna das pálpebras, indo ligar-se à esclera (branco do olho).
Conjuntivite: inflamação da conjuntiva  ocorre quando corpos estranhos entram no olho ou por infecções oculares e alergias. 
Pterígeo: crescimento anormal da conjuntiva, que invade a córnea. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
MÚSCULOS EXTRA-OCULARES
Três músculos em forma de cinta fixados ao globo ocular permitem sua movimentação. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
APARELHO LACRIMAL
Glândulas lacrimais: produzem lágrimas  líquido que lava e lubrifica o olho.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
ANATOMIA DO OLHO
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
MEIOS TRANSPARENTES
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
TÚNICAS
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
ANATOMIA DA ESCLERÓTICA
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
ANATOMIA DA ÚVEA
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
ANATOMIA DA RETINA
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
RETINA - CONES E BASTONETES
Bastonetes: 
	 maior concentração de fotopigmentos  mais sensíveis à luz.
	 únicos que contribuem para a visão em ambientes com baixa intensidade luminosa. 
	 só contêm um tipo de fotopigmento  rodopsina (produzida a partir da vitamina A)  imagem menos rica em detalhes.
	 visão noturna ou de penumbra.
Cones: 
	 são de 3 tipos, cada qual com um pigmento diferente  um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro com luz azul  capazes de distinguir as cores.
	 imagem mais rica em detalhes.
	 realizam maior trabalho em ambientes com iluminação diurna.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
RETINA - FÓVEA
	Há duas regiões especiais na retina:
1- Fovea centralis (fóvea ou mancha amarela): 
	 encontra-se no eixo óptico do olho, onde se projeta a imagem do objeto focalizado:
visão de alta resolução;
grande nitidez da imagem.
	 só contém cones  imagem rica em detalhes.
	 permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas  maximiza a acuidade visual.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
RETINA - PONTO CEGO
2- Ponto cego (papila óptica): 
	 ausência de fotorreceptores  insensível à luz.
	 ponto onde as fibras do nervo óptico deixam a retina e onde se originam os grandes vasos sangüíneos.
Aparência da retina no oftalmoscópio.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
FORMAÇÃO DE IMAGEM NA RETINA
Mecanismo da visão  funcionamento de uma máquina fotográfica.
Raios luminosos  córnea  humor aquoso  pupila  cristalino  humor vítreo  retina (imagem invertida).
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
O MECANISMO DA VISÃO
Córnea: maior parte da refração do olho  os raios luminosos que atingem a superfície curvada da córnea mudam de direção e convergem para a parte posterior do olho. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
O MECANISMO DA VISÃO
Cristalino: acomodação visual:
	 focalização de objetos próximos: músculos ciliares contraem  diminui tensão nos ligamentos suspensores  cristalino torna-se arredondado  aumento do poder de refração.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
O MECANISMO DA VISÃO
Cristalino: 
	 focalização de objetos distantes: músculos ciliares relaxam  aumenta tensão nos ligamentos suspensores  cristalino torna-se achatado  redução do poder de refração.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
O MECANISMO DA VISÃO
Reflexo pupilar: 
 pupila dilatada  luz  pupila contraída.
 constrição da pupila: aumenta a profundidade do foco  semelhante à diminuição da abertura da lente de uma câmera. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
Diâmetro da Pupilar
A principal função da íris?
É aumentar a quantidade de luz que entra no olho na escuridão;
E diminuir a quantidade de luz que entra no olho à luz do dia;
 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
Sistema do Cristalino 
Abertura da pupila é pequena;
A luz de cada uma atravessa a abertura pupilar e é focalizada na retina duas manchas de luz e o tamanho diminuirá
Onde o foco é perfeito. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
Sistema do Cristalino
Abertura da pupila é maior
A luz de cada uma atravessa a abertura pupilar e é focalizada na retina duas manchas de luz e o tamanho aumentará bastante 
Onde o foco fica embaçado
 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
Formação da imagem na retina 
 Da mesma maneira que uma lente de vidro pode focalizar uma imagem um papel;
O sistema de lente do olho pode focalizar uma imagem na retina 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
A imagem é invertida e reversa com respeito ao objeto;
 No entanto, a mente percebe os objetosna posição em pé apesar da orientação de cabeça para baixo na retina.
Porque o cérebro é treinado para considerar uma imagem invertida como normal. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
VISÃO- DA RETINA AO ENCÉFALO
Axônios das células ganglionares  nervo óptico  quiasma óptico  tracto óptico  corpo geniculado lateral – NGL (tálamo dorsal)  córtex visual  interpreta e permite ver os objetos nas posições em que realmente se encontram.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
Neurofisiologia Central da Visão
Estrutura em formato de X formada pelo encontro de dois nervos ópticos. No quiasma óptico as fibras da parte medial de cada retina cruzam para projetarem para o outro lado do cérebro, enquanto que as fibras da parte lateral da retina continuam no mesmo lado. Como resultado temos que cada hemisfério cerebral recebe informações sobre o campo visual contralateral de ambos os olhos. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
Fibras visuais 
Região do quiasma óptico: função de controlar os ritmos circadianos 
Sincronizam as várias funções fisiologicas do organismo com dia e noite;
Desencadear movimentos reflexos dos olhos para localizar objeto de importância e para ativar o reflexo fotomotor;
Controlar movimentos direcionais rápidos dos dois olhos;
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PROBLEMAS DE VISÃO
Sempre que as imagens se formam corretamente na fóvea, a visão é nítida  olho considerado emétrope.
Hipermetropia: olho curto demais  a formação da imagem ocorre, teoricamente, atrás da retina. 
	 Correção: lentes convergentes.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PROBLEMAS DE VISÃO
Miopia: olho anormalmente longo  formação da imagem antes da retina.
	 Correção: lentes divergentes.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PROBLEMAS DE VISÃO
Astigmatismo: defeito na curvatura da córnea e mais raramente no cristalino  o olho não é capaz de distinguir ao mesmo tempo e com a mesma nitidez, linhas verticais e horizontais.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PROBLEMAS DE VISÃO
Estrabismo: defeito que se manifesta quando os olhos se movimentam em direções diferentes e não conseguem focalizar juntos o mesmo objeto.
Pode ser causado por: 
	 diferenças acentuadas nos graus de miopia ou hipermetropia dos dois olhos, 
	 desenvolvimento insuficiente ou desigual dos músculos que movem os olhos, 
	 algum problema do sistema nervoso central. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PROBLEMAS DE VISÃO
Presbiopia ou vista cansada: comum nas pessoas após os 45 anos  ocorre devido à impossibilidade do cristalino se acomodar para a visão de objetos próximos. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PROBLEMAS DE VISÃO
Ceratocone: afinamento progressivo da porção central da córnea que provoca deformação em forma de cone  percepção de imagens distorcidas e redução da acuidade visual. 
Pode ser moderada ou severa, dependendo da quantidade do tecido afetado. 
Inicia-se geralmente na adolescência como um astigmatismo irregular, levando o paciente a trocar o grau com muita freqüência.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PROBLEMAS DE VISÃO
Glaucoma: conjunto de enfermidades que têm em comum o aumento da pressão ocular, a perda do campo visual e a atrofia do nervo óptico.
Forma mais comum: glaucoma primário de ângulo aberto  o nervo óptico é danificado lentamente e o paciente perde a visão de forma gradual. 
Juntamente com a catarata, é uma das razões mais comuns de cegueira. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PROBLEMAS DE VISÃO
Catarata: deficiência da passagem da luz através do olho, devido à opacidade do cristalino. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PROBLEMAS DE VISÃO
Daltonismo: deficiência para a visão das cores (de origem genética)  cegueira para algumas cores, principalmente para o vermelho e para o verde  os daltônicos vêem o mundo em tonalidades de amarelo, cinza-azulado e azul.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
AS ORELHAS E OS SENTIDOS DE AUDIÇÃO
E EQUILÍBRIO
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
ANATOMIA DA ORELHA
Também chamada órgão vestíbulo-coclear ou estato-acústico. 
A maior parte fica no osso temporal, que se localiza na caixa craniana. 
Está dividida em três partes: orelhas externa, média e interna (antigamente denominadas ouvidos externo, médio e interno).
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
ORELHA EXTERNA
É formada pelo pavilhão auditivo e pelo canal auditivo externo (conduto ou meato auditivo).
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PAVILHÃO AUDITIVO
Todo o pavilhão auditivo (exceto o lobo ou lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso recoberto por pele  capta e canaliza os sons para a orelha média.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
CANAL AUDITIVO EXTERNO
Estabelece a comunicação entre a orelha média e o meio externo.
Tem cerca de três centímetros de comprimento e está escavado no osso temporal. 
É revestido internamente por pêlos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada  cerume ou cera  retêm poeira e micróbios que eventualmente entram nas orelhas.
Termina numa delicada membrana - tímpano ou membrana timpânica  fixada ao conduto auditivo externo por um anel de tecido fibroso: o anel timpânico. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
ORELHA MÉDIA
Consiste de:
	 membrana timpânica  levemente cônica  ponta do cone estendendo-se para dentro da cavidade da orelha média.
	 cavidade timpânica  um espaço aéreo no osso temporal. 	
	 três ossículos articulados suspensos por ligamentos  martelo, bigorna e estribo. 
	 tuba auditiva ou trompa de Eustáquio  coloca a orelha média em continuidade com o ar das fossas nasais  normalmente fechada por uma válvula.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
ORELHA MÉDIA - COMUNICAÇÕES
Cabo do martelo  comunicação com o tímpano; 
Bigorna  comunicação com o martelo e com o estribo.
Estribo  apóia-se na janela oval  comunicação com a orelha interna; 
Tuba auditiva (trompa de Eustáquio)  comunicação com a faringe  permite que o ar penetre na orelha média  pressão do ar atmosférico igual de um lado e de outro do tímpano. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
ORELHA INTERNA
Também chamada labirinto.
Formada por escavações no osso temporal  revestida por membrana e preenchidas por líquido.
Limita-se com a orelha média pelas janelas oval e a redonda.
Parte anterior: cóclea ou caracol  relacionada com a audição.
Parte posterior: vestíbulo e canais semicirculares  relacionada com o equilíbrio.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
www.bioloja.com
CÓCLEA OU CARACOL
Membranosa  formada por tubos espiralados.
Composta por três tubos individuais, colados um ao lado do outro  escalas (rampas) timpânica, escala média (coclear) e escala vestibular  separadas uma da outra por membranas.
www.bioloja.com
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
CÓCLEA OU CARACOL
Entre escala vestibular e escala média  membrana muito fina:
	 não oferece obstáculo para a passagem das ondas sonoras.
	 Função: separa os líquidos das escalas média e vestibular  têm origem e composição química diferentes  importantes para o adequado funcionamento das células receptoras de som. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
CÓCLEA OU CARACOL
Entre a escala média e a escala timpânica  membrana basilar  bastante resistente (sustentada por fibras basilares)  bloqueia as ondas sonoras: 
	 na superfície da membrana basilar  órgão de Corti  contêm células nervosas ciliares (células sensoriais). 
	 sobre o órgão de Corti  membrana tectórica  se apóia sobre os cílios das células sensoriais.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
CANAIS SEMICIRCULARES
Três tubos em forma de semicírculo que contêm líquido  um horizontal e dois verticais em cada lado da cabeça. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
CANAIS SEMICIRCULARES
No término de cada canal semicircular  crista ampular ou ampola  válvula com forma de uma folha  contém cílios que se projetam de células ciliares sensoriais agrupadas. 
Não têm função auditiva  importantes na manutenção do equilíbrio do corpo.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
VESTÍBULO
Cavidade cheia de um líquido (perilinfa) entre os canais semicirculares e a cóclea. 
Contém em seu interior duas bolsas membranosas contendo outro líquido – a endolinfa: 
	 utrículo  póstero-superior, 
	 sáculo  ântero-inferior.
Não tem função auditiva  importante na manutenção do equilíbrio do corpo.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
UTRÍCULO E SÁCULO
Comunicam-se através dos ductos utricular e sacular.
Contêm epitélio sensorial  mácula  orientada verticalmente dentro do sáculo e horizontalmente dentro do utrículo.
Mácula: contém células ciliadas dispostas em uma camada constituída por células de sustentação  cílios projetam-se dentro de um capuz gelatinoso.
Sobre o capuz gelatinoso e próximos às extremidades dos cílios existem pequenos cristais de carbonato de cálcio incrustados  otólitos  densidade superior à da endolinfa.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
MECANISMO DA AUDIÇÃO
O som é produzido por ondas de compressão e descompressão alternadas do ar. 
As ondas sonoras propagam-se através do ar exatamente da mesma forma que as ondas propagam-se na superfície da água. 
A orelha humana nos capacita a perceber e interpretar ondas sonoras em uma gama muito ampla de freqüências  20 a 20.000 Hz - Hertz ou ciclos por segundo.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
AUDIÇÃO
A captação do som até sua percepção e interpretação é uma seqüência de transformações de energia, iniciando pela sonora, passando pela mecânica, hidráulica e finalizando com a energia elétrica dos impulsos nervosos que chegam ao cérebro.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
AUDIÇÃO: ORELHA EXTERNA
Pavilhão auditivo: saliências e sulcos coletam as ondas sonoras e canalizam para o canal auditivo  membrana timpânica. 
Canal auditivo: proteção e amplificação de pressão.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
AUDIÇÃO: ORELHA MÉDIA
Membrana timpânica: a pressão e a descompressão alternadas do ar adjacente à membrana provocam o deslocamento do tímpano para trás e para frente. 
Membrana timpânica transforma as vibrações sonoras em vibrações mecânicas  move os ossículos (martelo, bigorna e estribo)  funcionam como alavancas, aumentando a força das vibrações mecânicas  amplificadores das vibrações. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
AUDIÇÃO: ORELHA INTERNA
Ossículos movem a janela oval.
A vibração da janela oval move a endolinfa e os cílios das células sensoriais do órgão de Corti.
A flexão dos cílios excita as células sensoriais, gerando um potencial de ação que é transmitido aos centros auditivos do tronco encefálico e do córtex cerebral. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
AUDIÇÃO: ORELHA INTERNA
As orelhas humanas podem distinguir entre diferentes freqüências de som  membrana basilar não é homogênea ao longo se seu comprimento.
Fibras basilares: são curtas na região próxima à janela oval, mas tornam-se progressivamente mais longas à medida que se aproximam da porção superior da cóclea. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
AUDIÇÃO: ORELHA INTERNA
Conseqüências: cada região da membrana basilar é mais ou menos afetada por determinada freqüência de vibrações do líquido coclear:
	 regiões que vibram mais intensamente em determinado instante enviam mais impulsos nervosos;
 quando células ciliares próximas à base da cóclea são estimuladas, o cérebro interpreta o som como sendo de alta freqüência (som agudo);
 quando células da porção média da cóclea são estimuladas, o cérebro interpreta o som como de altura intermediária;
 a estimulação da porção superior da cóclea é interpretada como som grave (de baixa freqüência).
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
EQUILÍBRIO
O aparelho vestibular detecta:
	 posição da cabeça no espaço, 
	 mudanças bruscas de movimento. 
Para a execução dessas funções, o aparelho vestibular divide-se em duas secções fisiologicamente distintas: 
 mácula do utrículo e do sáculo,
 crista ampular (ampola) dos canais semicirculares.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
EQUILÍBRIO: MÁCULA
Quando se inclina a cabeça para um lado, o peso dos otólitos desloca os cílios para esse lado, estimulando as fibras nervosas  impulsos nervosos permitem ao SNC calcular a orientação da força gravitacional  percebemos se estamos de cabeça para cima ou para baixo e a velocidade de nosso deslocamento.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
EQUILÍBRIO: CANAIS SEMICIRCULARES
Voltando-se subitamente a cabeça em qualquer direção, o líquido presente nos canais semicirculares desloca-se para trás  inércia. 
Com o movimento do fluido dos canais semicirculares ocorre um fluxo contra a crista ampular (ampola)  cílios se deslocam de um lado para o outro  sensação de que a cabeça está começando a rodar  transmissão ao sistema nervoso  correção de qualquer desequilíbrio, antes mesmo que ocorra.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
EQUILÍBRIO
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
LABIRINTITE
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
A PELE E O SENTIDO DO TATO
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
PELE
É o maior órgão do ser humano  chega a ter 2 m2 e pesar 4 Kg em um adulto.
É constituída por duas camadas:
	 epiderme: mais externa  tecido epitelial;
	 derme: mais interna  tecido conjuntivo.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
TIPOS DE PELE
Principais tipos de pele:
	 com pêlos;
	 pele glabra (sem pêlos).
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PELE: FUNÇÃO
Desempenha uma função essencialmente protetora e atua na regulação da temperatura corporal.
	 pêlos: ação protetora contra a perda de calor  pouco significativa em humanos;
	 glândulas sudoríparas: produzem suor  a evaporação da água do suor resfria a superfície da pele;
	 glândulas sebáceas: produzem o sebo  secreção oleosa que impermeabiliza e lubrifica os pêlos e a pele.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
A PELE E OS RECEPTORES SENSORIAIS
A pele é o maior órgão sensorial que possuímos  suficientemente sensível para discriminar um ponto em relevo com apenas 0,006 mm de altura e 0,04 mm de largura quando tateado com a ponta do dedo.
A pele possui uma variedade de receptores sensoriais nas camadas da derme e da epiderme. 
Cada receptor tem um axônio e, com exceção das terminações nervosas livres, todos eles estão associados a tecidos não-neurais.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PELE: RECEPTORES SENSORIAIS
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
PELE: TIPOS DE RECEPTORES
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
MEDIADORES QUÍMICOS DA DOR
	 prostaglandinas: gerados pela quebra enzimática de lipídeos de membrana  não desencadeiam diretamente a dor  aumentam muito a sensibilidade dos nociceptores a outros estímulos.
	 substância P: peptídeo sintetizado pelos próprios nociceptores  causa vasodilatação e liberação de histamina a partir dos mastócitos e também pode provocar a sensibilização de outros nociceptores ao redor do local da lesão. 
	Vários produtos químicos modulam a excitabilidade dos nociceptores, tornando-os mais sensíveis aos estímulos térmicos ou mecânicos que provocam dor:
	 bradicinina: despolariza diretamente os nociceptores e estimula mudanças celulares que deixam mais sensíveis os canais iônicos ativados pela temperatura.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)*
DOS RECEPTORES ATÉ O ENCÉFALO
A informação de nociceptores e termorreceptores segue uma via até o encéfalo que é muito distinta da via seguida pelos mecanorreceptores  experiência subjetiva desencadeada pela ativação dessas duas vias é diferente.
No entanto, o caminho seguido através dos órgãos do SNC pode ser assim resumido:
	axônio da raiz dorsal do receptor  medula espinhal  bulbo (medula oblonga)  tálamo  córtex cerebral.
As sensações que se originam de receptores da pele dependem do neocórtex para serem apreciadas conscientemente.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
AS FOSSAS NASAIS E O SENTIDO DO OLFATO
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
FOSSAS NASAIS
Duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe  separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa  septo nasal. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
Constitui a mucosa vermelha  rica em vasos sangüíneos. 
Contém células produtoras de muco e células ciliadas. 
Funções: filtrar, umidecer e aquecer o ar.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
INTERIOR DAS FOSSAS NASAIS
Conchas ou cornetos nasais  forçam o ar a turbilhonar. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
EPITÉLIO OLFATIVO
Forra o teto das fossas nasais  mucosa olfativa ou amarela  rica em terminações nervosas do nervo olfativo. 
Células olfativas são neurônios genuínos, com receptores próprios que penetram no sistema nervoso central  sentido do olfato.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
RECEPTORES OLFATIVOS
Possuem um único dendrito que termina com uma pequena dilatação na superfície do epitélio.
A partir da dilatação  vários cílios longos que ficam na camada de muco.
Possuem um fino axônio não-mielinizado  lado oposto ao do dendrito.
Os axônios olfativos constituem o nervo olfativo  I nervo craniano. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
www.bioloja.com
OLFATO
Substâncias odoríferas dissolvem-se na camada de muco e contatam os cílios das células olfativas  potencial de ação  corpo celular das células olfativas  axônios. 
Axônios agrupam-se (10-100)  penetram no osso etmóide (placa cribiforme)  chegam ao bulbo olfatório  convergem para formar estruturas sinápticas chamadas glomérulos. 
Os axônios de saída dos bulbos olfatórios estendem-se pelos tratos olfativos  córtex cerebral  tálamo  neocórtex  interpretação e decodificação do processo de sinalização. 
www.bioloja.com
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
GLOMÉRULOS
Cada glomérulo recebe sinais de apenas um tipo determinado de célula receptora  arranjo dos glomérulos no bulbo é um mapa de informação odorífera.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
	Odores podem ter influência sobre as emoções e evocar memórias, mas quão importantes são eles para o comportamento humano?
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
SISTEMA OLFATIVO ACESSÓRIO
	Há cerca de 30 anos, a pesquisadora Martha McClintock relatou: mulheres que passavam muito tempo juntas freqüentemente tinham ciclos menstruais sincronizados.
 Efeito mediado por ferormônios.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
O QUE SÃO FERORMÔNIOS?
Sinais químicos envolvidos no comportamento sexual (acasalamento, maternidade), de alimentação e de demarcação de território.
 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
SISTEMA OLFATIVO
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
A LÍNGUA E O SENTIDO DO PALADAR (GUSTAÇÃO)
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
A LÍNGUA
Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários  amargo, azedo ou ácido, salgado e doce. 
De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. 
A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
LÍNGUA: PAPILAS GUSTATIVAS
Espalhadas sobre a língua estão pequenas projeções  papilas gustativas  classificadas quanto à forma em valadas, filiformes e fungiformes.
São os receptores sensoriais do paladar.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
LÍNGUA: PAPILAS GUSTATIVAS
Cada papila tem de um a vários botões gustativos.
Cada botão tem de 50 a 150 células receptoras gustativas  arranjadas como os gomos de uma laranja.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
LÍNGUA: BOTÕES GUSTATIVOS
São constituídos por células gustativas localizadas em torno de um poro central na membrana mucosa basal da língua.
Na superfície de cada uma das células gustativas observam-se prolongamentos finos projetando-se em direção da cavidade bucal  microvilosidades  fornecem a superfície receptora para o paladar.
Células basais envolvem as células gustativas e um conjunto de axônios aferentes gustativos.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
FIBRAS NERVOSAS GUSTATIVAS
Observa-se entre as células gustativas de uma papila uma rede com duas ou três fibras nervosas gustativas  estimuladas pelas próprias células gustativas.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
FLUXO DA INFORMAÇÃO GUSTATIVA
A informação gustativa de diferentes regiões da língua e da cavidade da boca é conduzida por 3 nervos cranianos – VII, IX e X – para o bulbo no tronco encefálico:
	 2/3 anteriores da língua e do palato  VII nervo craniano (nervo facial);
	 1/3 posterior da língua  IX nervo craniano (nervo glossofaríngeo);
	 regiões em volta da garganta (incluindo glote, epiglote e faringe)  X nervo craniano (nervo Vago).
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
FLUXO DA INFORMAÇÃO GUSTATIVA
Axônios gustativos atingem o pequeno núcleo gustativo dentro do bulbo.
Axônios do núcleo gustativo fazem sinapse com neurônios do tálamo e estes se projetam para regiões do córtex cerebral  integração de todas as sensações.
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
INFORMAÇÃO GUSTATIVA: VISÃO GERAL
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
REFLEXOS GUSTATIVOS
Uma das funções do aparelho gustativo é fornecer reflexos às glândulas salivares da boca. 
Estímulos  bulbo  núcleos que controlam a secreção das glândulas salivares  salivação.
Quando o alimento é ingerido, o tipo de sensação gustativa ajuda a determinar se a secreção salivar deverá ser grande ou pequena. 
Ana Luisa Miranda Vilela (www.afh.bio.br)
*
IMPORTÂNCIA DO OLFATO NO PALADAR
Muito do que chamamos gosto é, na verdade, olfato  alimentos, ao penetrarem na boca, liberam odores que se espalham pelo nariz. 
As sensações olfativas funcionam ao lado das sensações gustativas, auxiliando no controle do apetite e da quantidade de alimentos que são ingeridos.
O centro do olfato e do gosto no encéfalo combina a informação sensorial da língua e do nariz.
*
As informações provenientes do meio são chamadas de estímulos sensoriais. Os receptores sensoriais transmitem os estímulos ao encéfalo através de impulso nervoso.
*
As informações acerca do ambiente, como calor (fogo no slide), som (música no slide), luz (lâmpada no slide), frio (“Deus” do gelo no slide), cheiro e gosto (comida no slide), equilíbrio (homem e mulher equilibrando no slide) etc – são captadas pelos receptores sensoriais e transmitidas através de impulso nervoso (raio no slide) para o encéfalo que percebe, interpreta e gera respostas (controle do movimento, regulação das funções internas, manutenção da consciência).
*
Quando choramos o excesso de lágrima desce pelo canal lacrimal e é despejado nas fossas nasais, em direção ao exterior do nariz.
*
A úvea é formada por íris, coróide e corpo ciliar.
*
*
*
A córnea não possui vasos sangüíneos e é nutrida pelo fluido que existe por trás dela – o humor aquoso.
*
Os pigmentos da coróide absorvem a luz que chega até a retina, evitando sua reflexão.
*
Células ganglionares constituem a única saída de informações visuaisda retina, uma vez que seus axônios se unem e formam o nervo óptico;
Células Bipolares: têm uma gama dinâmica muito mais baixa - só precisam de responder a um sinal proporcional à razão entre a intensidade local e a iluminação de fundo. Deste mecanismo sensorial resulta um efeito de adaptação enorme 
Células Horizontais: têm uma resposta relativamente lenta, quando um fotoreceptor detecta um objeto em movimento;
Células Amácrinas: informação útil para a detecção de movimento.
*
O segmento externo dos fotorreceptores contém uma pilha de discos membranosos em cujas membranas estão localizados os fotopigmentos sensíveis à luz. 
*
A acuidade visual é a capacidade do olho de distinguir entre dois pontos próximos. Depende de diversos fatores, em especial do espaçamento dos fotorreceptores na retina e da precisão da refração do olho.
*
A parte da retina que se situa mais próxima do nariz com relação à fóvea é chamada de nasal, enquanto a parte que se situa mais próxima às têmporas, denomina-se temporal. A parte da retina acima da fóvea é chamada de superior, e a localizada abaixo, de inferior.
*
*
O cristalino é sustentado por ligamentos que se unem aos músculos ciliares, os quais se conectam à esclera e formam um anel dentro do olho. Quando eles se contraem, a parte central do anel torna-se menor e a tensão nos ligamentos suspensores diminui. Com isto o cristalino tende a assumir uma forma mais arredondada devido à sua elasticidade natural. O relaxamento dos músculos ciliares faz com que o anel torne-se maior e, conseqüentemente, a tensão nos ligamentos suspensores aumenta. Isto tem efeito de distender o cristalino, que assume uma forma mais achatada. Tais mudanças no formato do cristalino permitem que nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais (acomodação visual).
*
*
Considere dois pontos no espaço: um mais próximo e o outro mais distante. Quando o olho se acomoda ao ponto mais próximo, a imagem do ponto mais distante na retina não é um ponto e sim, um círculo borrado. A diminuição (constrição) da pupila reduz o tamanho desse círculo borrado, de forma que sua imagem se aproxima mais de um ponto. Assim, objetos distantes parecem menos fora de foco.
*
*
No quiasma óptico os axônios originários da retina cruzam de um lado do cérebro para o outro. Os neurônios do corpo geniculado lateral (NGL) projetam seus axônios para o córtex visual primário. Esta projeção é chamada radiação óptica. 
*
*
*
O cristalino cresce 0.02mm por ano, do nascimento até a senilidade. Este crescimento progressivo faz com que ele ocupe mais espaço dentro do olho, o que impede a ação dos músculos ciliares sobre os ligamentos suspensores. Desta forma, a acomodação visual para perto fica comprometida. 
*
Pode estar associado a fatores genéticos, mas é possível que seja o resultado final de diferentes condições clínicas. É muito mais freqüente em determinadas pessoas, como as portadoras de síndromes genéticas como a síndrome de Down, de Turner, de Ehlers-Danlos, de Marfan, pessoas com alérgicas e portadoras de doenças como a osteogenesis imperfecta e prolapso da válvula mitral.
Em um estágio precoce a perda de visão pode ser corrigida pelo uso de óculos; mais tarde o astigmatismo irregular requer correção óptica com o uso de lentes de contato rígidas, que promovem uma superfície de refração uniforme e melhoram a visão.
Alguns pacientes não evoluem bem ou não se adaptam às lentes de contato e requerem procedimentos cirúrgicos para deter o avanço do ceratocone. Nestes casos realiza-se a ceratoplastia (modificação do formato da córnea) e em casos mais avançados até o transplante de cónea.
*
*
*
*
Tuba auditiva: quando você está em um avião ascendendo ou em um carro seguindo para o alto de uma montanha, a pressão do ar circundante diminui. Enquanto a válvula da tuba auditiva estiver fechada, o ar na orelha média permanece na pressão do ar de antes de você começar a subir. Pelo fato da pressão do ar no interior da orelha média estar mais alta do que a pressão do ar no exterior, a membrana timpânica protrai e você sente uma pressão desagradável ou dor na orelha. A dor pode ser aliviada por bocejo ou deglutição, que abrem a válvula da tuba auditiva, igualando a pressão do ar na orelha média com a pressão do ar no ambiente.
*
Com a vibração do diapasão, a compressão do ar adjacente cria uma pressão extra nessa região, e isso, por sua vez, faz com que o ar um pouco mais afastado se torne pressionado também. A pressão nessa segunda região comprime o ar ainda mais distante, e esse processo repete-se continuamente até que a onda finalmente alcança a orelha. 
*
*
A vibração da membrana basilar faz com que as células ciliares do órgão de Corti se agitem para frente e para trás; isso flexiona os cílios nos pontos de contato com a membrana tectórica (tectorial). A flexão dos cílios excita as células sensoriais e gera impulsos nas pequenas terminações nervosas filamentares da cóclea que enlaçam essas células. Esses impulsos são então transmitidos através do nervo coclear até os centros auditivos do tronco encefálico e córtex cerebral. Dessa forma, a energia hidráulica é convertida em energia elétrica. 
*
*
*
O aparelho vestibular detecta a posição da cabeça no espaço; isto é, determina se ela está ereta com relação à força gravitacional da Terra, se está jogada para trás, se está voltada para baixo, ou em outra posição.
*
As máculas também auxiliam na manutenção do equilíbrio quando se começa a andar subitamente para a frente, para o lado, ou em qualquer outra direção linear. Isto é, quando se inicia um movimento para a frente, a inércia faz com que os otólitos sejam deslocados para trás, inclinando os cílios nessa direção. Esse fenômeno dá uma sensação de desequilíbrio para trás. Como resposta, o indivíduo inclina-se para a frente, a fim de não cair. Por outro lado, quando se quer frear um movimento, deve-se inclinar o corpo para trás. Outra  vez, são os otólitos das máculas que iniciam automaticamente esse movimento; dessa forma, quando se pára, os otólitos se conservam em movimento para frente  enquanto todo o corpo está parando. Isso desloca os cílios das células maculares para a frente, fazendo com que a pessoa tenha a sensação de estar caindo com a cabeça em direção ao chão. Como resposta, o mecanismo de equilíbrio inclina o corpo para trás, automaticamente.
*
Além de transmitir estímulos nervosos à formação bulborreticular da porção inferior do tronco cerebral, os canais semicirculares e as máculas enviam informações ao cerebelo, que prevê quando vai ocorrer um estado de desequilíbrio. Isso permite que estímulos corretivos apropriados sejam enviados à formação bulborreticular antes do desequilíbrio acontecer, de forma a evitá-lo ao invés de corrigi-lo depois de ocorrido. Como os demais sistemas sensoriais, o sistema vestibular faz conexões com o tálamo e neocórtex: integração cortical das informações sobre os movimentos corporais, dos olhos e do cenário visual. Por isto, se rodopiarmos a uma velocidade constante, o líquido no interior dos canais semicirculares vai passando a se mover em consonância com os canais. Se pararmos bruscamente de rodopiar, o líquido dos canais semicirculares continuará a se mover devido à inércia, estimulando as células sensoriais. A sensação de tontura que sentimos resulta do conflito de duas percepções: os olhos informam ao sistema nervoso que paramos de rodopiar, mas o movimento do líquido dos canais semicirculares da orelha interna informa que nossa cabeça ainda está em movimento. 
*
A epiderme é avascular e apresenta uma camada mais externa queratinizada e morta – a camada córnea (proteção e impermeabilização). Seu epitélio é estratificado pavimentoso (formado por várias camadas de células achatadas). Nas camadas inferiores da epiderme estão os melanócitos, células que produzem melanina, pigmento que determina a coloração da pele. As glândulas sudorípara e sebácea são de origem epidérmica e se encontram mergulhadas na derme, que contém a maiorparte das estruturas da pele. Abriga vasos sangüíneos, terminações nervosas, fibras musculares, além das glândulas já mencionadas.
O tecido subcutâneo não faz parte da pele. É constituído por tecido adiposo e exerce 3 funções básicas: regulação térmica, reserva energética e proteção contra choques mecânicos.
*
Presentes em todo o corpo, os mecanorreceptores monitoram o contato com a pele, assim como a pressão no coração e nos vasos sangüíneos, estiramento dos órgãos digestivos e da bexiga urinária, além da força aplicada sobre os dentes. No centro de cada mecanorreceptor encontram-se ramificações não-mielinizadas de axônios, os quais possuem canais iônicos mecanossensíveis, sendo que sua abertura depende do estiramento ou das mudanças na tensão da membrana circundante. 
Os termorreceptores são neurônios sensíveis à temperatura. Os receptores para calor começam a disparar um potencial de ação acima de 30° C e seus disparos aumentam até aproximadamente 45° C. Os receptores de frio não respondem a temperaturas da pele superiores a 35° C, mas disparam rapidamente em um amplo intervalo até cerca de 10° C. Abaixo dessa temperatura, cessam os disparos e o frio torna-se um anestésico efetivo.
Além dos mecanorreceptores e termorreceptores, a sensação somática depende fortemente de nociceptores: terminações nervosas livres não-mielinizadas que sinalizam que o tecido corporal está sendo lesionado ou sofre risco de lesão.
*
Nociceptores: é um receptor sensorial que sinal que causa a percepção da dor em resposta a um estímulo que possui potencial de dano. 
A ativação de um ramo do axônio de um nociceptor pode levar à secreção de substância P por outros ramos daquele axônio nas vizinhanças. 
As informações sensoriais, após chegarem à medula espinhal, são transmitidas ao bulbo, tálamo e finalmente córtex somatossensorial.
*
O muco consiste de mucopolissacarídeos, uma variedade de proteínas, incluindo anticorpos e enzimas, além de sais dissolvidos em água. Os anticorpos são cruciais porque as células olfativas podem ser uma rota direta para alguns vírus (como o da raiva) e bactérias entrarem no encéfalo.
*
Os receptores olfativos crescem continuamente, morrem e se regeneram em um ciclo que dura cerca de quatro a oito semanas. São dos raros neurônios regularmente substituídos ao longo da vida.
*
As células de suporte são similares à da glia e auxiliam na produção de muco. As células basais são a fonte de novos receptores. 
*
Todos os sistemas sensoriais passam primeiro pelo tálamo antes de se projetarem ao córtex cerebral. Entre outras coisas, o arranjo olfativo tem uma influência direta e distribuída sobre partes do prosencéfalo que têm algum papel na emoção, na motivação e em certos tipos de memória. 
*
A informação olfativa é modificada por interações inibitórias e excitatórias dentro e entre os glomérulos, assim como entre os dois bulbos. Neurônios nos bulbos também estão sujeitos à modulação por axônios que descem de áreas superiores do encéfalo.
*
Em 1998, outro trabalho de McClintock, agora com Kathleen Stern na Universidade de Chicago evidenciou que humanos podem se comunicar através de ferormônios. As pesquisadoras observaram que compostos inodoros de um grupo de mulheres (doadoras) podiam influenciar os períodos dos ciclos menstruais de outras mulheres (receptoras). Substâncias químicas corporais foram coletadas colocando-se compressas de algodão sob os braços das doadoras por pelo menos oito horas. As compressas eram passadas sob as narinas das receptoras, que haviam concordado em não lavar o rosto por seis horas. As receptoras não eram informadas sobre a origem das substâncias químicas nas compressas e não percebiam conscientemente qualquer odor. Contudo, dependendo do tempo do ciclo menstrual da doadora, a receptora encurtava ou prolongava seu ciclo menstrual. 
*
*
O sistema olfativo acessório consiste de uma região quimicamente sensível separada dentro da cavidade nasal – o órgão vômero-nasal – a qual se projeta para o bulbo olfatório acessório, de onde partem sinais para o hipotálamo.
*
A gustação é primariamente uma função da língua, embora regiões da faringe, palato e epiglote tenham alguma sensibilidade. Os aromas da comida passam pela faringe, onde podem ser detectados pelos receptores olfativos. A ponta da língua é mais sensível para o sabor doce, o fundo para o amargo e as bordas laterais para o salgado e o azedo. Entretanto, isto não significa que sentimos “doce” apenas na ponta da língua. A maior parte da língua é sensível a todos os tipos básicos. O mapa da língua significa apenas que algumas regiões são mais sensíveis aos sabores básicos do que outras.
*
*
Normalmente, a pessoa que está resfriada afirma não sentir gosto, mas, ao testar suas quatro sensações gustativas primárias, verifica-se que estão normais.

Continue navegando